Destaques

sexta-feira, dezembro 29, 2006

O caso Luiz Alberto

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Depois de passar alguns dias na gloriosa São Vicente (e pronto pra voltar para lá) vi que foi escrito aqui sobre o caso Luiz Alberto, zagueiro que saiu do Santos e foi para o Fluminense. Eleito um dos dois melhores defensores do Brasileirão deste ano, a diretoria da Vila Belmiro não fez muito esforço para manter o atleta.

O primeiro impasse era o salário. Quando as partes chegaram a um valor comum, veio o tempo de contrato. O Santos oferecia apenas seis meses e o jogador queria pelo menso um ano. Vários dias se passaram sem qualquer contraproposta do time da Vila Belmiro, até que o atleta cansou e negociou com o Fluminense. No mesmo dia, foi procurado por um diretor do Santos que ofereceu dois anos de contrato. Mas o zagueiro já tinha fechado um acordo e manteve a palavra.

Existe uma certa recorrência em renovações de contrato na era Marcelo Teixeira. Muitas vezes, utiliza-se a tática da "canseira". Ou seja, o jogador é tratado como um idiota, não é procurado pela diretoria que tenta pressioná-lo a aceitar qualquer coisa depois. Desta forma, o Santos perdeu Ricardinho - que recebeu somente uma proposta por parte do Peixe - e outros atletas como Deivid, que confessou a uma emissora da Baixada que o time não lhe fez qualquer proposta de renovação, sendo que ele desejava permanecer na Vila (tanto que agora até abriu uma rede de locadoras na cidade).

O episódio mais patético dos trapalhões do Santos foi a saída de Fábio Costa. Com salário de 80 mil reais, ele não recebeu qualquer contato dos santistas e, indignado, acabou indo para o Corinthians ganhar... a mesma remuneração. Dois anos depois, foi recontratado ganhando o dobro do que recebia no Parque São Jorge, mesmo tendo passado boa parte do Brasileirão na reserva da equipe.

Mas, no episódio Luiz Alberto, há um elemento a mais para justificar a patetice da diretoria. Vanderlei Luxemburgo, como se sabe, não gosta de jogadores que façam sombra a seu comando. Ao contrário, gosta daqueles típicos pelegos que são sua voz, alma e sombra nos gramados. Luiz Alberto era respeitado no elenco e os demais o chamavam de "presidente", por conta de seu comando. ao que parece, isso não agradou o treinador ególatra que preferiu trazer seu amigo Antônio Carlos - contrariando parte da diretoria - a ficar com Luiz Alberto. O zagueiro oriundo do Juventude pode até ser útil de acordo com o esquema tático, mas o médico do Santos já disse que ele não tem condições de jogar duas partidas por semana. Valeu a troca? Depois ainda põem a culpa na Lei Pelé...

Tyson é preso bêbado e com cocaína

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Não tem jeito: o ex-boxeador Mike Tyson foi detido na madrugada de hoje dirigindo alcoolizado e portando cocaína. Eram duas da matina e o manguaça tinha acabado de sair de uma casa noturna na cidade de Scottsdale (Arizona). Tyson foi detido quando seu carro estava quase batendo em uma viatura policial. O pé-de-cana recebeu voz de prisão assim que o policial confirmou o grau alcoólico acima do permitido. Para piorar a situação, os agentes ainda descobriram que Tyson portava cocaína em seus bolsos e no carro. (com informações do site Terra)

'Maldição' tricolor: Richarlyson sofre acidente

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Quem joga pelo São Paulo realmente deve ter medo de andar de automóvel: na madrugada de hoje, o meia Richarlyson (foto), 24 anos, sofreu um acidente de caminhonete na rodovia Castello Branco, na região de Osasco, Grande São Paulo. O jogador quebrou o braço direito e teve escoriações nas pernas. Dois amigos o acompanhavam: um feriu o abdomen e o outro está em observação. A caminhonete bateu em uma proteção lateral e foi parar dentro de um posto de gasolina. Ainda não foi confirmado se era Richarlyson quem estava dirigindo. A "maldição" de acidentes de trânsito com atletas do São Paulo impressiona: em agosto desse ano, um desastre na rodovia Régis Bittencourt, perto de Juquitiba (SP), matou o goleiro Weverson, de 19 anos (a jogadora de vôlei Natália Lane, do Finasa/Osasco, também morreu na ocasião). O motorista era outro jogador do São Paulo, o goleiro Bruno, 20 anos, que ficou tetraplégico. Em julho de 1992, o goleiro Alexandre, também com 20 anos, reserva imediato de Zetti na Libertadores da América, faleceu em acidente de carro na capital paulista. Dois anos antes, em junho de 1990, o zagueiro Mazinho, jovem promessa de 18 anos que assinaria seu primeiro contrato profissional junto com Cafu dali a uma semana, ficou tetraplégico depois de uma batida de automóvel em São Carlos (SP). O motorista era o atacante Anílton, que ficou hospitalizado por meses mas sobreviveu sem seqüelas graves. O meia/ lateral-direito Belletti foi outro que escapou: em setembro de 1999, quando ainda pertencia ao São Paulo e estava emprestado ao Atlético-MG, bateu o carro que dirigia em Belo Horizonte. Sua noiva teve fratura exposta em uma das pernas. O jogador, então com 23 anos, não teve muitos ferimentos e recuperou-se a tempo de disputar a final do Brasileirão pelo Galo, em dezembro daquele ano. Mas alguns anos antes, em janeiro de 1993, outro ex-são-paulino e ex-atleticano morreu em acidente de automóvel em Boituva (SP): o ponta-esquerda Edivaldo, 30 anos.

Bebum dá tapa em policial dentro de avião

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Muitas pessoas viajam no final do ano e ainda existem companhias aéreas que continuam servindo bebida alcoólica. E como geralmente, nessa época, todo mundo quer mais é encher a cara até cair, o perigo de vexame público é consideravelmente maior. Durante um vôo que ia de Washington até a Flórida, nos Estados Unidos, um manguaça que estava bebendo licor começou a ficar descontrolado depois que uma comissária de bordo se recusou a servi-lo mais álcool. Nervoso, o bebum deu um tapa no passageiro ao seu lado que, por acaso, era um policial encarregado de cuidar do vôo. O agente federal deteve o homem e o prendeu assim que o avião pousou. "Ele teve uma péssima noite", disse outro policial, que preferiu se manter anônimo. (com informações da CNN)

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Chamado de gay, jogador processa jornalistas

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O meio-campista paraguaio Roberto Acuña (foto), do Rosario Central, processou por calúnia e difamação dois jornalistas que afirmaram que ele é homossexual. De acordo com a agência Ansa, os jornalistas são Richard Ferreira, das rádios RGS e Assunção, e Pablo Fontirroig, do Canal 4 Telefuturo. Eles afirmaram que o recente seqüestro da filha do jogador seria uma vingança de um amante dele.
A menina, nascida há 45 dias, foi seqüestrada da casa de Acuña sem que as fechaduras das portas fossem forçadas. Enquanto o jogador dormia, sua esposa era rendida e amarrada. O bebê foi abandonado horas depois em frente a outra casa, a 20 quadras da residência do atleta.
No programa de televisão Tale Show, apresentado por Fontirroig, Ferreira afirmou que, segundo investigações da polícia, o seqüestro tinha sido cometido "por um amante de Acuña quando ele jogava na Espanha". Posteriormente, esteve no mesmo programa o conhecido stripper Derlis Duarte, que disse ter ganhado um carro de um amigo jogador de futebol, sem revelar o nome do benfeitor.
Rafael Fernández, advogado de Acuña, disse que as afirmações feitas no programa Tale Show atingiram a reputação do jogador paraguaio. Acuña, que fez parte da seleção paraguaia nas últimas três Copas, jogava no Deportivo La Coruña antes de ser vendido ao Rosario Central.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

"Jogadores de seleção"

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A desculpa do diretor de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, pelo clube não demonstrar interesse em contratar o ex-zagueiro santista Luiz Alberto foi, no mínimo, "otimista": "É um grande jogador, mas não faz parte dos nosso planos. Temos uma defesa boa, com jogadores de seleção brasileira", afirmou, à rádio Jovem Pan. Será que Miranda, André Dias, Alex, Edcarlos, Alex Silva ou Carlinhos já foram convocados pelo Dunga e eu não fiquei sabendo?

Em Rio Branco, um dos melhores estádios do Brasil

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Acabou de ser inaugurada na capital do Acre a "Arena da Floresta", um dos mais modernos e belos estádios do Brasil, e que pleiteia a condição de sede caso o Brasil receba a Copa de 2014. E é sério! Não se trata de boato, brincadeira ou ironia.

A Arena foi inaugurada num amistoso entre o Rio Branco FC e a seleção brasileira sub-20. A capacidade, inicialmente, é pra 25 mil pessoas; concluído, o local poderá receber 40 mil. Pode se dizer que é um exagero - e uma certa megalomania - inaugurar um estádio desse porte em uma cidade com pouco mais de 300 mil habitantes e zero de tradição no futebol nacional, mas quem sabe? Vai que a Arena serve de incentivo para dinamizar o futebol local?

Outras fotos do estádio em seu jogo de inauguração estão aqui.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Zico esculacha Ricardo Teixeira

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Sem dar pelota para os resmungos do presidente da Federação Japonesa sobre o trabalho que desenvolveu na seleção daquele país, Zico, atual técnico do Fenerbahçe, concentrou seu poder de fogo sobre o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O ex-craque do Flamengo confessou que guarda mágoas de Teixeira há anos. Para Zico, o dirigente não foi honesto com ele e outros jogadores que participavam da campanha do Brasil para ser sede da Copa do Mundo de 2006: "O senhor Ricardo Teixeira não teve dignidade ao não comunicar às pessoas envolvidas que tinham desistido da candidatura um dia antes do prazo final.".

Japonês esculacha trabalho de Zico

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Tudo bem que dinheiro não é problema para os japoneses, mas parece que o custo-benefício da curta passagem de Zico pelo comando da seleção deles não compensou. Sem motivo aparente, o presidente da Associação Japonesa de Futebol, Saburo Kawabushi (foto), desandou a esculachar o trabalho feito pelo brasileiro. "Quando ele estava no Kashima Antlers, cobrava tudo dos jogadores, desde o controle de bola até a dieta. Achei que ele fosse fazer o mesmo como técnico do Japão. Mas, desde o início, o Zico não fez isso", reclamou o dirigente. "Fiquei um pouco surpreso. Achei que pelo menos ele fosse dar algumas dicas aos jogadores, mas ele não fez isso. Não sei por que", emendou. Kawabushi revelou que quase demitiu Zico antes mesmo da Copa da Alemanha. "Durante as Eliminatórias, eu pensei em substituí-lo. Mas, depois que nos classificamos, achei que não tinha mais motivo." É, parece que o bom desempenho da Coréia na Copa de 2002 ainda está entalado na garganta dos vizinhos japoneses...

"O juiz foi consciente. Acho que ele não viu"

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Vi ontem na SporTV duas edições da série Jogos Para Sempre, já comentada aqui neste blog pelo companheiro Frédi, que assistiu a reprise da final do Brasileirão de 1980 entre Flamengo e Atlético-MG. Eu vi São Paulo x Botafogo-RJ, pela semifinal do Brasileiro de 1981, e Botafogo-RJ x Flamengo, decisão do Carioca de 1989. A primeira partida foi uma virada histórica: com 15 minutos de jogo, os cariocas venciam os paulistas por 2 a 0 no Morumbi lotado. Serginho Chulapa diminuiu de pênalti ainda no primeiro tempo e, no segundo, o meia Éverton fez mais dois (um deles antológico) e garantiu a vitória - e a vaga na final - do tricolor. No terceiro gol, Éverton tirou a bola dos pés de Serginho, já na pequena área. O meia lembrou na SporTV que, após o jogo, o Chulapa chegou pra ele e falou: "-Se você não tivesse marcado, eu te matava!". O goleiro Paulo Sérgio, do Botafogo, confessou que, após o empate (um sem-pulo fantástico de Éverton, de fora da área, no ângulo), o time carioca desmontou. "-Ali acabou. O time morreu psicologicamente." Já no programa sobre a decisão do Carioca de 89, que marcou o fim de 21 anos de jejum do Botafogo, o goleiro flamenguista Zé Carlos acusou Maurício de ter empurrado o rubro-negro Leonardo no lance do gol do título (foto). "-Ele vai falar que não, mas foi falta." Engraçada foi a justificativa do atacante: "-O Leonardo ia cair em cima de mim, então eu pus a mão. O juiz foi consciente no lance. Acho que ele não viu nada", confundiu-se Maurício. Em seguida, lascou mais essa: "-Nosso mérito foi manter as posições, todos bem fixos. Mas a gente se movimentava bastante".

S.Paulo proíbe 3-5-2 nas categorias de base

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Vendo que só falar não adiantava, o técnico Muricy Ramalho decidiu radicalizar: instruiu pessoalmente os treinadores das categorias inferiores do São Paulo a adotarem o 4-4-2 como esquema tático, abolindo o 3-5-2 nos times infantil, juvenil e júnior. Muricy quer recuperar a cultura de formação de meias armadores e laterais, que considera em perigo de extinção. Para isso, foi ao Centro de Treinamento de Cotia conversar com os técnicos das divisões de base. "Depois da Copa de 2002, com a vitória da seleção, o 3-5-2 virou a tendência. Agora, deve mudar para o 4-4-2, também por causa da Copa (a Itália foi campeã nesse sistema)", afirmou Muricy. Na base, só o time júnior recebe instruções táticas. As categorias juvenil e júnior priorizam os fundamentos técnicos. "Começamos a jogar com três jogadores pelo profissional, que atua assim há três ou quatro anos", disse o técnico dos juniores, Vizzolli. "O Muricy não impôs, mas mostrou uma dificuldade no Brasil, que é a falta de lateral e meia", acrescentou. (com informações da FolhaOnline)

Zagueiro é preso ao dirigir embriagado

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Ex-zagueiro do Zaragoza, o peruano Miguel Rebosio (foto), que joga agora no PAOK, da Grécia, foi preso ontem ao dirigir embriagado em Lima. O atleta foi acusado de atropelar uma ciclista e de agredir policiais, versão que foi confirmada pela rádio CPN. Apesar de assumir que estava alcoolizado ao volante, o jogador negou que tenha atropelado Sofia Lorena Tuesta, 24 anos. Ela confirmou que não foi atropelada por ele.
Após o incidente, Rebosio foi levado a uma delegacia de Costa Verde, que fica no distrito de Miraflores. O manguaça afirmou que seu pescoço e seu peito estavam com marcas causadas por agressões das autoridades locais. (do site Terra)

"O Corinthians está uma bagunça"

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Como se alguém estivesse interessado desesperadamente em seu futebol, o atacante Gil (foto), revelado pelo Corinthians, afirmou que a "bagunça" no time do Parque São Jorge impede um eventual retorno. Depois de fazer neste ano 14 jogos e apenas 3 gols pelo Cruzeiro, Gil amarga a última colocação no Campeonato Espanhol jogando pelo Gimnástic de Terragona (seja lá o que for isso). Mas não perde a oportunidade de se fazer "lembrado" pelo ex-clube: "Infelizmente, não dá (pra voltar). O Corinthians está uma bagunça. Ninguém sabe quem manda, quais são os parceiros de verdade...Por isso, nem penso em voltar. Ainda mais que estou bem na Espanha, apesar de o time ocupar a lanterna, e sei que alguns clubes mais fortes já estão de olho no meu futebol", disse o atacante, ao jornal O Estado de S.Paulo. Está "bem" na Espanha? Imagine se não estivesse...

sexta-feira, dezembro 22, 2006

O destino de cada um

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Vira e mexe algum time "pequeno" forma uma boa equipe e sofre um desmanche logo em seguida. Não raro, um clube "grande" chega e leva dois ou três de uma vez. Um caso clássico foi o Mogi Mirim de 1993, batizado de "Carrossel Caipira", que revelou Válber, Rivaldo e Leto. Os três foram parar no Corinthians naquele mesmo ano. Na época, diziam que o craque era o Válber. Mas, como sabemos, o único que virou alguma coisa ali foi Rivaldo.

O São Paulo tem uma história parecida. No Paulistão de 2003, a gloriosa Portuguesa Santista fez uma boa campanha: na primeira fase, terminou em primeiro lugar no Grupo 2, à frente de São Paulo e Santo André. Nas quartas-de-final, despachou o Guarani. Porém, na fase seguinte, foi eliminada com duas derrotas para o São Paulo, que seria vice-campeão (perdeu a decisão para o Corinthians). Encerrado o campeonato, o tricolor do Morumbi trouxe como reforços três dos destaques da Briosa: o volante Adriano (foto), o meia Souza e o atacante Rico.

Na apresentação dos atletas, o então diretor de futebol são-paulino, Carlos Alberto Barros e Silva, garantiu que "eles devem ficar por pelo menos três anos aqui". Não foi o que aconteceu, pelo menos, para dois deles. Rico quase não aproveitou as chances que teve e em 2004 foi cedido ao Grêmio, onde participou da vexaminosa campanha do time gaúcho no Brasileirão daquele ano, tornando-se um dos vilões da queda para a série B. Pelo o que consta, está jogando atualmente no Bahrein.

O volante Adriano chegou a ser titular em 2003, mas queimou seu filme na fracassada campanha do tricolor na Libertadores do ano seguinte. Com a queda de Cuca e a chegada de Emerson Leão, Adriano foi preterido pelas revelações Renan e Alê, fez um acordo e foi dispensado em dezembro de 2004. Ultimamente, estava no Juventus, onde disputou a série C do Brasileiro e a Copa FPF. Agora, acertou com o Bragantino para a disputa do próximo Paulistão.

Dos três, portanto, o único que "vingou" no São Paulo foi Souza. Reserva consumado desde os primeiros tempos, conseguiu sobreviver a Rojas, Cuca e Leão. A chance veio nas semifinais da Libertadores de 2005, contra o River Plate, com o técnico Paulo Autuori. Souza jogou muito na primeira partida e entrou bem como titular na segunda. Porém, após o título, não conseguiu dar seqüência e voltou pro banco. A nova oportunidade veio com a venda de Cicinho: Muricy Ramalho efetivou Souza na lateral-direita e, nesta função, o jogador ganhou até prêmio.

Na reta final do Brasileirão deste ano, Souza voltou a ser titular como meia no esquema 4-4-2. Óbvio que nunca foi e nem será um Rivaldo - muito longe disso. Mas teve um destino melhor que Rico e Adriano e segue firme para completar, em março, quatro anos seguidos no São Paulo. É o mais "antigo" no tricolor, depois de Rogério Ceni. Temos que admitir que atualmente, em qualquer time "grande", isso é coisa muito rara.

Santistas dizem 'ufa!' – Elano garante que fica na Europa

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Se a torcida do Santos esperava terminar o ano com novos reforços para a Libertadores e se, pelo menos, contava com a confirmação oficial das renovações de atletas importantes do atual elenco (principalmente Cléber Santana e Luiz Alberto), ela termina o ano frustrada.
Até agora, nenhuma contratação e ainda a ameaça da perda de figuras valiosas ao atual elenco, como Maldonado, que, dizem, é sondado pela Inter de Milão. E, para a coisa ficar ainda mais estranha, surge a informação de que o brutamontes Antonio Carlos (um dos mais desleais e violentos que já vi jogar) quer voltar à Vila Belmiro.
Mas, pelo menos, uma coisa os santistas podem comemorar: a declaração do meia Elano, campeão brasileiro em 2002 e 2004, hoje no Shaktar Donetsk, da Ucrânia, que negou o interesse em jogar no Corinthians. "Eu agradeço muito o Leão, pelo trabalho no Santos. Espero ainda trabalhar com ele novamente. Mas pela situação que estou, valorizado pelo bom trabalho, ficará difícil de voltar ao Brasil", disse ele, segundo li no site do Terra.

Chilavert quer ser presidente do Paraguai

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O ex-goleiro e capitão da seleção paraguaia de futebol, José Luis Chilavert, admitiu nesta sexta-feira que pensa em se candidatar à eleição presidencial de 2008, em declarações à rede local Canal 13. Quando ele estava em Ciudad del Este para o lançamento de sua sidra Chila, "cerca de 6 mil pessoas me pediram para ser candidato", afirmou Chilavert, que não descartou a hipótese. O goleiro marcou 62 gols durante a carreira, sendo 46 de pênalti. (do site Terra)

O grande ditador

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Sem grande destaque na mídia, morreu ontem em decorrência de uma parada cardíaca Saparmurat Atayevich Niyazov, o primeiro presidente da República do Turcomenistão. Membro do Partido Comunista da União Soviética desde 1962, ele ocupou vários cargos nos governos de Brejnev, Andropov e Chernenko. Em 1991, se envolveu no frustrado golpe contra o então líder soviético Mikhail Gorbatchev. Em 27 de outubro do mesmo ano, o país se tornou independente da União Soviética e deu ao mundo um dos mandatários mais excêntricos do planeta.

Dentre as obras de Niyazov, que se utilizou dos recursos advindos das grandes reservas de gás natural do país, estão um lago artificial no deserto de Kara Kum e um palácio de gelo e uma estância de esqui. O detalhe é que no deserto as temperaturas chegam a 50 graus Celsius. Além disso, ordenou a construção de uma pirâmide com cerca de 40 metros de altura. Mas sua obra-prima é uma estátua em ouro erguida em homenagem a si próprio, auto-intitulado do "turkmenbashi", ou "o pai de todos os turcomanos", ao gosto dos ditadores que gostavam de ser chamados pela alcunha paterna. O monumento tem uma base rotativa que permite que a “obra” esteja sempre virado para o sol.

Niyazov também tinha muito, muito apreço à democracia. Tanto que era adorado pela população. Tamanha popularidade fez com que fosse reeleito em 1994 com 90% dos votos, sendo que 98% da população habilitada participou do pleito. Isso, claro, por conta do tribunal eleitoral ter imprimido duas vezes o número de cédulas, sob a alegação de que, no país falam-se três línguas. A contagem só ocorreu dois dias mais tarde, depois de as urnas passarem a noite inteira no palácio presidencial, sob a feroz vigilância da guarda pessoal do dileto presidente.

Os meses do ano foram “rebatizados” com nomes de parentes do ditador. Mas sua megalomania atingiu o auge quando escreveu o livro “Roukhnama”, traduzido para 32 línguas e enviado para 1.222 bibliotecas de 160 países para “iniciar a comunidade mundial nos valores pregados pela obra de “turkmenbachi”.

Além disso, Niyazov prometeu que todo aquele que ler três vezes sua gloriosa obra “irá diretamente ao paraíso”. O livro é estudado nas escolas e os funcionários públicos têm que fazer testes anuais para medir o conhecimento sobre a obra. Obviamente que, para conseguir um emprego, é preciso saber seu conteúdo.

Antes de mais nada, é bom lembrar que Niyazov não faz parte do “eixo do mal” e costumava ser muito bem tratado por George W. Bush. Questão de coerência...

"Ele voltou, o boêmio voltou novamente..."

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Depois de acenar com uma transferência para o Cruzeiro, o atacante Dodô (foto), que estava no Al-Ain, dos Emirados Árabes, acertou seu retorno ao Botafogo carioca. Será sua terceira passagem pelo alvinegro. Dodô foi o herói da conquista do Campeonato Carioca deste ano ao marcar duas vezes na partida final contra o Madureira. E terminou a competição como artilheiro, com 9 gols - o mesmo tanto que marcaria pelo clube no Brasileirão, até ir para o Al-Ain, em julho (era o artilheiro isolado do campeonato na ocasião - e continuou sendo por um tempo). Revelado pelo Nacional e com passagens marcantes por São Paulo e Santos, Dodô jogou ainda no Palmeiras, Fluminense, Paraná, Ulsan Hyundai (Coréia), Oita Trinita (Japão) e Goiás. Aos 32 anos, pretende conquistar mais algum título antes de encerrar a carreira: até hoje, só venceu o referido Carioca de 2006, pelo Botafogo, e o Paulista de 98, pelo São Paulo - quando perdeu a vaga de titular para Raí, na segunda partida decisiva.

À meia-noite encarnarei na tua urna

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José Mojica Marins, o Zé do Caixão, já tentou se eleger duas vezes para cargos públicos representativos. Sua primeira tentativa foi em 1982, quando saiu candidato à deputado federal pelo PTB de Jânio Quadros e Faria Lima (veja santinho da campanha ao lado). Derrotado, reclamou que muitos votos seus haviam sido anulados porque os ficais liam "Zé do Caixão" escrito nas cédulas (não havia votação eletrônica) e anulavam, pensando que era brincadeira dos eleitores. Em 2004, Mojica tentou encarnar na Câmara de Vereadores de São Paulo. Foi o candidato mais votado do PTC (isso mesmo: Partido Trabalhista Cristão), com 6.500 votos, mas não se elegeu.

Os heróis da Bolívia

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Muitos torcedores desavisados e/ou preconceituosos não reconhecem (ou conhecem) o valor de times grandiosos da América do Sul. Um deles é o Blooming, da Bolívia, que vai jogar com o Santos na fase classificatória da Libertadores.

O clube, sediado em Santa Cruz de la Sierra - não conta com a ajuda da altitude -, completou 60 anos em 2006 e já foi quatro vezes campeão nacional. Também é autor de uma das maiores façanhas do futebol local: ter chegado a uma semifinal de Libertadores em 1985, feito ainda não alcançado por qualquer outro escrete local. Está certo que, esse campeontao em especial, merece algumas considerações.

Eram seis grupos com quatro times cada um e só o primeiro se classificaria para a fase semifinal. Ali, eram formados dois grupos de três times cada. O vencedor do grupo ia para a final.

O detalhe é que o grupo do Blooming deve ter sido um dos mais fracos da história do torneio., com Oriente Petrolero (BOL), Union Tachira (VEN) e Deportivo Italia (VEN). O Blooming ficou em primeiro com resultados expressivos, como um 8 a 0 no Deportivo Italia e um 6 a 3 no Tachira.

Na hora de diferenciar os homens dos meninos, o Blooming enfrentou Argentino Juniors (que seria campeão) e Independente, outra equipe argentina. empatou com os dois em casa e perdeu fora. Acabava assim a mais gloriosa campanha de uma equipe boliviana na Libertadores.

Curioso é saber qual era o critério de formação de grupos. O do Argentino Juniors, por exemplo, tinha o argentino Ferro Carril (que terminou em segundo no grupo após partida de desempate com o Argentino), Fluminense e Vasco. Um grupinho um pouco mais forte do que o do Blooming...

Jogador romeno pode ser trocado por gasoduto

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Essa notícia bizarra foi dada no portal Terra. O Minerul, time da segunda divisão da Romênia, pretende negociar uma das estrelas da equipe, o goleiro Cristian Belgradean, em troca de um gasoduto para a cidade-sede do clube, Lupeni, a oeste do país.

A troca é compreensível, já que o prefeito Cornel Rasmerita também é dirigente do Minerul. O atleta iria para o Jiul, da primeira divisão, de propriedade de um rico homem de negócios e, pela transferência, o proprietário pagaria a construção do gasoduto.

O bizarro é que o futebol romeno tem por hábito fazer permutas por jogadores. Não é a primeira vez que jogadores do país são trocados por algum tipo de produto. Negociações anteriores registram acordos envolvendo um par de traves, um engradado de vinho e meio porco.

Dá pra imaginar o cara que foi trocado por meio porco? O pessoal subiu pra segunda divisão, queria comemorar, mas não tinha comida. Aí algum manguaça falou: "Por que a gente não troca algum dos campeões por um porco?". Claro que algum açougueiro sensato só aceitou o negócio por meio animal... E lá foi o pobre atleta jogar no time dos funcionários do açougue Pantanal...

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Nova lei proíbe jogos após as 21h em S.Paulo

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A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na noite de quarta-feira um projeto de lei, de autoria do vereador Tião Farias (foto), do PSDB, que proíbe o início da realização de jogos de futebol profissional na capital paulista após as 21 horas. Para entrar em vigor, a medida ainda depende da sanção do prefeito Gilberto Kassab - ele tem prazo de 60 dias para fazer isso.

O projeto prevê que o descumprimento da lei implicará na cassação do alvará de autorização e na interrupção imediata do evento pelo órgão público competente. Mas, caso o prefeito Gilberto Kassab sancione a lei após o início dos campeonatos de 2007, essas competições poderão manter o horário previamente estabelecido - a primeira rodada do Paulistão será no dia 17 de janeiro.

Ainda segundo o projeto, as partidas poderão ter seu início autorizado para depois das 21 horas caso o "interesse público, devidamente justificado, assim o exigir" e desde que solicitado ao órgão responsável com a devida antecedência.

Normalmente, jogos disputados nas quartas-feiras em São Paulo começam depois das 21 horas, por causa dos contratos de transmissão na televisão. Isso acontece no Campeonato Paulista, no Brasileirão, na Copa do Brasil e até na Copa Libertadores da América. (do site Estadão)

Então é Natal

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Neste momento do ano, em que a paz e a alegria invadem os corações dos brasileiros, fico imaginando como a Radiobras disponibilizou essa foto. E ainda dizem que eles não são independentes...

Sobre um "aliado" do PSB

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Nas conversações sobre a coalizão política que sustentará o segundo mandato de Lula, o PSB sempre aparece como um forte aliado do Planalto. São destacadas figuras como Ciro Gomes, Eduardo Campos e outros que fortalecem a aliança desse partido, de médio-grande porte, com o governo federal.

Tratar o PSB como aliado é algo que sempre causou estranheza a mim e a outros humildes cidadãos de São Bernardo do Campo. Afinal, na minha terra, a legenda praticamente se consolidou como o centro máximo de oposição ao PT. Na última eleição municipal, o atual mandatário, William Dib, do PSB, foi reconduzido ao cargo com a maior votação proporcional do país nas cidades em que poderia haver segundo turno. Apoiado em uma coligação que reunia praticamente todos os partidos, isolando PT e parcos co-irmãos do outro lado. E um dos deputados federais do município é ninguém menos que o famigerado Edinho Montemor (foto), pessebista (existe isso?) já há um bom tempo e que, também há um bom tempo, é histórico opositor de tudo que seja relacionado ao PT.

Edinho disputou as eleições de 2006 fazendo dobradinha com Orlando Morando, do PSDB. Morando é nome fortíssimo para disputar a prefeitura de São Bernardo em 2008. No material de campanha da dupla, havia a menção dos nomes dos dois e sempre uma referência às candidaturas de José Serra e Geraldo Alckmin. Edinho até era citado no horário político do PSB como apoiador de Mário Luiz Guide (candidato ao governo) e Marcelo Lobo (senado), mas todo mundo sabe que seu desejo mesmo era ver uma vitória tucana nos cargos majoritários.

E uma simples visita ao site de Edinho mostra que ele pode ser tudo, menos aliado de Lula na Câmara dos Deputados. A chamada principal da página mostra um artigo de Edinho "indignado" com as ações do líder do MST, João Pedro Stédile. Diz o texto do deputado: "(Stédile) defende e incita TOTAL SUBVERSÃO DA ORDEM INSTITUCIONAL, NOS PLANOS POLÍTICO, ECONÔMICO E SOCIAL". (inclusive com essas letras maiúsculas que aí estão) Seguem-se no mesmo artigo outros ataques já conhecidos, acusações de que o Brasil caminha para ser um país "que faça inveja a Cuba, Venezuela, Bolívia e até mesmo Coréia do Norte" e por aí vai.

Em outro campo do site, há a reprodução de uma notícia do Diário do Grande ABC relativa ao deputado que diz: "Edinho torce pela eleição de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência".

Defendo a fidelidade partidária, mas cá entre nós, o que esse parlamentar (e outros, claro) está fazendo em uma legenda que, já há tempos, sinaliza o apoio a um governo ao qual Edinho rejeita? Será que ele ia morrer se deixar o PSB? Ou sua ligação ideológica com o partido é tão grande que supera essa diferença? Difícil de entender.

E pra concluir: esse não será meu primeiro post em que falarei integralmente só do "po", da sigla que dá nome ao site. Tem que ter "fute" também, claro. Edinho é presidente - ou melhor, dono - do São Bernardo Futebol Clube, time fundado em 2004 e que hoje disputa a Série A3 do Campeonato Paulista.

Jogador brasileiro morre na Macedônia

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O jogador Rogério Oliveira da Costa, nascido no Brasil e que atuava pela seleção da Macedônia, morreu de infarto aos 30 anos de idade, informaram hoje à Efe fontes da Federação Macedônia de Futebol. Oliveira morreu na terça-feira em seu apartamento em Skopje e hoje, após ser concluída a autópsia, o centro clínico da capital macedônia informou oficialmente que a causa da morte foi um infarto. O jogador, que atualmente defendia o Shkendija, da cidade de Tetovo, chegou a ser artilheiro da primeira divisão macedônia na temporada 1998/99. O brasileiro atuou em várias equipes da primeira divisão da Macedônia desde que chegou ao país, em 1997, e também recebeu a cidadania macedônia, podendo assim ser convocado para a seleção nacional. (do site IG)

Obama rima com Osama

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O senador de Illinois Barack Hussein Obama é um dos presidenciáveis da oposição com mais força no momento. Um em cada sete correligionários querem o negro, católico e democrata como o anti-Bush em 2008, na disputa para sucessão da Casa Branca.

O comentarista Jeff Greenfield, no The Situation Show, programa da rede CNN, no dia 12 de dezembro, disse que acha complicado o fato de que o sobrenome Obama rima com o primeiro nome do líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden. Em sua visão, isso pode ser ruim para a disputa eleitoral. Sem falar no nome do meio, Hussein, que ele nem quis discutir.

O cretinismo foi além. Disse que o modo casual de se vestir também pode ser complicado, porque pode ser comparado ao estilo do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que questiona a existência do Holocausto, desafia as Nações Unidas e, principalmente, os Estados Unidos com o desenvolvimento de tecnologia nuclear – que ele jura ser para fins pacíficos. É que eles são, pelo que parece acreditar o postulante à vaga do Arnaldo Jabor, os únicos do mundo a usar paletó sem gravata para cobrir a camisa social branca. O vídeo da reportagem está na página da Foreign Policy.

Greensfield escreveu no Cnn.com que tudo não passou de uma brincadeira. Citando uma máxima da análise política norte-americana, "o humor é a nitroglicerina da política", disse lamentar não ter explicitado a piada, já que queria era criticar a histeria em torno da agenda de pré-campanha de Obama.

Apesar de não conseguir levar a sério o que ele diz no vídeo do link anterior, achei que a ironia ficou, no mínimo, obscura.

Alguém aí ficou com saudades do Paulo Francis?

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Libertadores: Santos pega um tal de Blooming

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Depois de certa apreensão, o torcedor do Santos respirou aliviado com a definição do adversário do time na preliminar da Libertadores 2007.
Trata-se do Blooming (escudo ao lado), da Bolívia, um time tão importante que a única coisa que posso dizer é que, em inglês, diz o Michaelis, blooming quer dizer “florido, florescente, cheio de flores. 2 viçoso, exuberante. 3 sl maldito, irritante”. O primeiro jogo será na Bolívia.
Supõe-se que será melhor para o time da Baixada se o tal Blooming tiver mais a ver com a primeira e segunda acepções. Quem quiser saber mais (eu não tenho paciência), o site do fabuloso clube é http://www.clubblooming.com.bo/.

Passando por essa potência do futebol mundial, o Peixe entraria no grupo 8, na companhia de Gimnasia y Esgrima de La Plata (Arg), Defensor Sporting (Uru), Dep.Pasto-COL. Já o Paraná, outro que disputa a pré-Libertadores, vai pegar o Cobreloa, do Chile, time que, pelo menos, é conhecido. Não tanto pelo futebol, e sim pela pancadaria no jogo da final com o Flamengo, no Uruguai (se eu estiver errado me corrijam), em 1981, quando o rubro-negro foi campeão. A fase preliminar começa no dia 24 de janeiro. A fase de grupos, em 14 de fevereiro.
De resto, curiosamente, o Internacional, campeão do mundo, é o time brasileiro que pegou o grupo aparentemente mais difícil, ou menos fácil, com Nacional (URU), Emelec (EQU), Vélez Sarsfield (ARG) ou Danubio (URU).

DUELOS DA FASE PRELIMINAR:

1 - Blooming-BOL x Santos
2 - Vélez Sarsfield x Danubio-URU
3 - Dep. Táchira-VEN x Colômbia 3
4 - Tacuary-PAR x LDU-EQU
5 - Cobreloa-CHI x Paraná
6 - México 3 x Sporting Cristal-PER

Grupos

Grupo 1
Banfield (ARG)
Libertad (PAR)
El Nacional (EQU)
México 3 ou Sporting Cristal (PER)

Grupo 2
São Paulo
Audax Italiano (CHI)
Alianza Lima (PER)
México 2

Grupo 3
Grêmio
Cerro Porteño (URU)
Colômbia 2
Deportivo Táchira (VEN) ou Colômbia 3

Grupo 4
Inter
Nacional (URU)
Emelec (EQU)
Vélez Sarsfield (ARG) ou Danubio (URU)

Grupo 5
Flamengo
Real Potosi (BOL)
Maracaibo (VEN)
Cobreloa (CHI) ou Paraná

Grupo 6
River Plate (ARG)
Colo-Colo (CHI)
Caracas (VEN)
Tacuary (PAR) x LDU (EQU)

Grupo 7
Boca Juniors (ARG)
Bolivar (BOL)
Peru 2
Toluca (MEX)

Grupo 8
Gimnasia y Esgrima de La Plata (ARG)
Defensor Sporting (URU)
Deportivo Pasto (COL)
Santos ou Blooming (BOL)

Como deixamos de ser bicampeões

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Todos que já leram uma linha deste escrivinhador sabe da paixão do blogueiro aqui pelo Atlético Mineiro, portanto não há isenção nenhuma aqui. Mas dois fatos reavivam a memória do glorioso campeão da segundona neste ano (título que, espero, nunca se repita).

Completados no dia 19 de dezembo, faz 35 anos que o CAM tornou-se o primeiro campeão brasileiro. Mas isso é história, que, infelizmente, não vi.

Mas, por coincidência, no mesmo dia o SporTV passou a final do campeonato de 1980, em que o Galo precisava de um empate no Maracanã para se tornar bi. Como todos sabem, perdeu por 3 a 2. Mas o importante foi relembrar alguns lances em que a memória já falhava.

Ficou claro que se hoje reclama-se de arbitragem, antes era bem pior. O árbitro (?) José de Assis Aragão e seus bandeirinhas falharam em pelo menos dois lances capitais. Machucado (estava jogando com estiramento no segundo tempo), Reinaldo cometeu a ousadia de emapatar o jogo. Pouco depois foi expulso por atrasar a cobrança de uma falta no campo de defesa do adversário. Lembre-se que não tinha amarelo e, nessa época, não existia a regra em que por dois amarelos seguidos aplica-se o vermelho.

Vale o comentário do goleiro Raul, que estava comentando os lances, citado de memória. "Quando o Reinaldo se machucou no começo do segundo tempo pensei 'que bom, um jogador a menos', depois lembrei que era o Reinaldo e mesmo com só uma perna fazia a diferença. Quuando ele foi expulso, aí ficamos aliviados. ' "

Entre outros lances, outro capital: Palhinha foi lançado sozinho na frente do goleiro e o bandeirinha marcou um impedimento absurdo (erro recoonhecido pelo repórter do SporTV) quando o jogo estava empatado (lembre-se, mais uma vez, que com o empate o Galo seria campeão).

Sei que choro depois de derrota não adianta, ainda mais depois de tanto tempo. Mas é bom lembrar também a final de 1977, em que Chicão do São Paulo pisa no joelho de Ângelo caído e não recebe nem cartão amarelo do hoje comentarista Arnaldo César Coelho (pelo jeito, a regra não era clara).

Fica a constatação que se hoje os juízes não melhoraram tanto, a existência de câmaras por todo o campo inibe roubos tão descarados.

O repórter que disse o óbvio

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O jornalista Rodrigo Vianna foi funcionário por doze anos dentro da Rede Globo de Televisão e agora está de saída. Aproveitou a ocsião para encaminhar uma carta de desabafo para colegas de trabalho acusando a emisssora de realizar uma cobertura tendenciosa das últimas eleições, colcoando vários "pingos nos is" e detalhando práticas tristemente corriqueiras na emissora.

Ele estava "na geladeira" desde a eleição e, segundo o site Conversa Afiada, não apresentou a carta antes porque tem um contrato em vigência com a Rede Globo até janeiro de 2007 e teria que pagar uma multa de mais de R$ 800 mil. Só depois de avisado, tornou pública a carta que já estava pronta. Segue abaixo alguns trechos do texto de Vianna, agora, ex-repórter da Globo e que dize respeito a um valor muito decantado e pouco considerado no Brasil: a democracia.


"Aquele episódio lamentável do abaixo-assinado, depois das matérias da "CartaCapital". Respeito os colegas que assinaram. Alguns assinaram por medo, outros por convicção. Mas, o fato é que foi um abaixo-assinado em defesa da Globo, apresentado por chefes!

Pensem bem. Imaginem a seguinte hipótese: a revista "Quatro Rodas" dá matéria falando mal da suspensão de um carro da Volkswagen, acusando a empresa de deliberadamente não tomar conhecimento dos problemas. Aí, como resposta, os diretores da Volks têm a brilhante idéia de pedir aos metalúrgicos pra assinar um manifesto em defesa da empresa! O que vocês acham? Os metalúrgicos mandariam a direção da fábrica catar coquinho em Berlim!

Aqui, na Globo, muitos preferiram assinar. Por isso, talvez, tenhamos um metalúrgico na Presidência da República, enquanto os jornalistas ficaram falando sozinhos nessa eleição...

De resto, está difícil continuar fazendo jornalismo numa emissora que obriga repórteres a chamarem negros de "pretos e pardos". Vocês já viram isso no ar? Sinto vergonha...

A justificativa: IBGE (e, portanto, o Estado brasileiro) usa essa nomenclatura. Problema do IBGE. Eu me recuso a entrar nessa. Delegados de policia (representantes do Estado) costumavam (até bem pouco tempo) tratar companheiras (mesmo em relações estáveis) como "concubinas" ou "amásias". Nunca usamos esses termos!

Árabes que chegaram ao Brasil no início do século passado eram chamados de "turcos" pelas autoridades (o passaporte era do Império Turco Otomano, por isso a nomenclatura). Por causa disso, jornalistas deviam chamar libaneses de turcos?

Daqui a pouco, a Globo vai pedir para que chamemos a Parada Gay de "Parada dos Pederastas". Francamente, não tenho mais estômago.

Mas, também, o que esperar de uma Redação que é dirigida por alguém que defende a cobertura feita pela Globo na época das Diretas?

Respeito a imensa maioria dos colegas que ficam aqui. Tenho certeza que vão continuar se esforçando pra fazer bom Jornalismo. Não será fácil a tarefa de vocês.

Olhem no ar. Ouçam os comentaristas. As poucas vozes dissonantes sumiram. Franklin Martins foi afastado. Do Bom dia Brasil ao JG, temos um desfile de gente que está do mesmo lado.

Mas sabem o que me deixou preocupado mesmo? O texto do João Roberto Marinho depois das eleições.

Ele comemorou a reação (dando a entender que foi absolutamente espontânea; será que disseram isso pra ele? Será que não contaram a ele do mal-estar na Redação de São Paulo?) de jornalistas em defesa da cobertura da Globo:

"(...)diante de calúnias e infâmias, reagem, não com dúvidas ou incertezas, mas com repúdio e indignação. Chamo isso de lealdade e confiança".

Entendi. Ele comemora que não haja dúvidas e incertezas... Faz sentido. Incerteza atrapalha fechamento de jornal. Incerteza e dúvida são palavras terríveis. Devem ser banidas. Como qualquer um que diga que há racismo - sim - no Brasil.

E vejam o vocabulário: "lealdade e confiança". Organizações ainda hoje bem populares na Itália costumam usar esse jargão da "lealdade".

Caro João, você talvez nem saiba direito quem eu sou.

Mas, gostaria de dizer a você que lealdade devemos ter com princípios, e com a sociedade. A Globo, infelizmente, não foi "leal" com o público. Nem com os jornalistas.Vai pagar o preço por isso. É saudável que pague. Em nome da democracia!

João, da família Marinho, disse mais no brilhante comunicado interno:

"Pude ter certeza absoluta de que os colaboradores da Rede Globo sabem que podem e devem discordar das decisões editoriais no trabalho cotidiano que levam à feitura de nossos telejornais, porque o bom jornalismo é sempre resultado de muitas cabeças pensando".

Caro João, em que planeta você vive? Várias cabeças? Nunca, nem na ditadura (dizem-me os companheiros mais antigos) tivemos na Globo um jornalismo tão centralizado, a tal ponto que os repórteres trabalham mais como bonecos de ventríloquos, especialmente na cobertura política!

Cumpro agora um dever de lealdade: informo-lhe que, passadas as eleições, quem discordou da linha editorial da casa foi posto na "geladeira". Foi lamentável, caro João. Você devia saber como anda o ânimo da Redação - especialmente em São Paulo.

Boa parte dos seus "colaboradores" (você, João, aprendeu direitinho o vocabulário ideológico dos consultores e tecnocratas - "colaboradores", essa é boa... Eu não sou colaborador, coisa nenhuma! Sou jornalista!) está triste e ressabiada com o que se passou.

Mas, isso tudo tem pouca importância.
Grave mesmo é a tela da Globo - no Jornalismo, especialmente - não refletir a diversidade social e política brasileira. Nos anos 90, houve um ensaio, um movimento em direção à pluralidade. Já abortado. Será que a opção é consciente?"

A íntegra está no link.

Teste do campeão do mundo

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Me declarei mais de uma vez contra o CTRL + V aqui no blog, mas abro uma exceção para repassar uma sacanagem que os colorados estão fazendo com os rivais gremistas. Guardadas as proporções, me lembra coisas que eu ouvia quando o São Paulo foi bi-mundial na década de 90. O teste foi retirado do site colorado www.nosegunda.com:

1- Como você soube que seu time foi campeão do mundo?
a)vi na TV, li na internet em real time e escutei no rádio, tudo aomesmo tempo.
b)meu pai me contou.
c)vi no programa "grandes momentos do esporte", especial do século passado.
d)vi uma fita de video beta-max, com imagens colorizadas por computador.

2- Contra que time o seu time foi campeão do mundo?
a) contra o Sanduíche Natural Futebol Clube;
b) contra o Sociedade Esportiva e Recreativa Torrada;
c) contra o Clube de Regatas Cachorro Quente;
d) contra o MSI/Hamburguer;
e) contra o Fútbol Club Barcelona.

3- Cite o nome de um jogador do time adversário.
a) essa você me pegou!!
b) peço ajuda aos universitários.
c) vou perguntar pro meu pai.
d) se tu quiser, te dou a escalação completa.

4- Como você comemorou o título?
a) não lembro. tomei um trago absurdo.
b) não lembro. era criança de fralda.
c) lembro. tomei um trago absurdo, estourei foguetes e comemorei muito.
d) lembro. dormi com minha mãe porque estava com medo dos foguetes.

5- Que músicas você vai cantar no estádio ano que vem?
a) As mesmas do ano passado, em português;
b) We are the Champions;
c) Teremos reunião de torcida, porque todas as músicas se tornaramdesatualizadas e em espanhol não dá mais pra cantar, pois vão soar derrotadas demais;
d) Eu não canto. Fico me divertindo na analvalanche.
e) Alguma coisa que demonstre que não nos abatemos com a conquista triunfal do co-irmão. Estou decorando as letras de "Macho-Man" e "I will survive".

terça-feira, dezembro 19, 2006

Adriano exagera na balada e não vai a treino

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O atacante Adriano continua dando motivos para receber duras críticas na Itália. Segundo o jornal Gazzetta Dello Sport, o brasileiro não compareceu ao treino da Internazionale, realizado na manhã de segunda-feira, por ter exagerado em uma "balada" na cidade de Milão. O episódio teria deixado o técnico Roberto Mancini irritado, principalmente porque o jogador não avisou que faltaria ao treinamento. Segundo o jornal, o treinador pretende deixar Adriano de fora da partida desta quarta-feira, contra a Lazio, pelo Campeonato Italiano.
Essa não é a primeira vez que Adriano é flagrado pela imprensa italiana numa "balada noturna", tanto que o atacante chegou a ser liberado pela Inter, no final de outubro, para retornar ao Brasil e "descansar" durante alguns dias. O jornal ainda revelou que a reincidência de Adriano irritou a diretoria, que estuda realizar um empréstimo para "se livrar" do jogador - o destino pode ser o Barcelona. A fase de Adriano na Itália é tão complicada que ele não consegue marcar um gol desde o mês de março - o brasileiro ainda foi eleito pela torcida italiana como o "Perna-de-Pau de Ouro" do ano, prêmio destinado ao pior jogador em atividade no país. (do site Estadão)

Cruijff: "viagem ao Japão atrapalha europeus"

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Desculpa esfarrapada tem limite: ontem, o ex-craque Johan Cruijff (foto) afirmou ao jornal espanhol La Vanguardia que o Mundial de Clubes da Fifa é um torneio feito "para que os times sul-americanos sejam campeões" porque é disputado no longínquo Japão. "A viagem, a aclimatação e o fuso horário são obstáculos tremendos aos europeus", disse Cruijff, na cara larga, ignorando solenemente a maior proximidade da Europa com o Japão, em comparação aos países latino-americanos.
Estranho - e constrangedor - esse raciocínio: por que motivos, então, Porto, Bayern de Munique, Real Madrid, Manchester United, Borussia Dortmund, Juventus e Ajax sagraram-se campeões mundiais no Japão, de dez anos pra cá? Eles deram sorte ou simplesmente foram mais competentes que o Barcelona? Resta alguma dúvida?
Para Cruijff, "a competição só estaria igualada se fosse jogada no velho sistema, de ida e volta na casa de cada um dos times". Defender jogos de ida e volta é muito válido (seria o mais justo), mas dizer que só assim a disputa estaria "igualada" para o lado dos europeus é fugir da responsabilidade. Afinal, com o dinheiro e o poderio que dispõem, os times de lá sempre estão pressionados a vencer os sul-americanos, onde quer que seja.
Para completar, Cruijff tentou amenizar o sofrimento dos catalães argumentando que "surpresa teria sido se o Barcelona vencesse". Eu concordo, mas não porque a competição é no Japão e porque isso "atrapalha" os coitadinhos dos europeus, com "obstáculos tremendos" (que só eles enfrentam, nós não - até parece...). Surpresa teria sido o Barcelona vencer por um simples motivo: o Internacional foi melhor. Difícil admitir isso, né, Cruijff?
Detalhe: o holandês era o técnico do Barcelona na decisão do mundial de clubes de 92, perdida para o São Paulo. Ou seja: essa dor de cotovelo é antiga...

Vamos louvar quem merece

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Chega de falar de Cannavaro, Ronaldinho ou qualquer desses marmanjos que já encheram o rabo de dinheiro e que estão pouco se lixando com os torcedores. Vamos louvar quem merece: a brasileira Marta (foto), eleita a melhor jogadora do Mundo pela Fifa, em festa realizada ontem, na Suíça. A meio-campista tinha perdido o prêmio por duas vezes - terceiro lugar, em 2004, e segundo lugar, em 2005. Agora, superou a norte-americana Kristine Lilly, que ficou com o segundo lugar, e a alemã Renate Lingor, que terminou em terceiro.
Com apenas 20 anos, a brasileira se torna a primeira jogadora do país a conquistar o prêmio. Bastante emocionada, ela recebeu o troféu da mão do presidente da Fifa, Joseph Blatter. Nesta temporada, Marta liderou o clube sueco Umea IK na campanha rumo à quarta final da Copa da Uefa, que será decidida contra o Arsenal, tendo marcado sete gols em sete partidas na competição. "Primeiro, queria agradecer a Deus por tudo que consegui até agora. Aos meus familiares, ao meu clube na Suécia", disse Marta, após a conquista.
"Estar aqui já é uma vitória para mim. No Brasil, falta interesse em apoiar o futebol feminino, não há empresários que queiram criar um campeonato profissional. Talvez a CBF pudesse conversar com os clubes para pedir-lhes que criem uma liga feminina, pois isso seria muito útil para a Seleção", completou. Esperamos que, agora, o público brasileiro passe a valorizar mais nosso competente futebol feminino. E que haja mais verba, mais estrutura, mais organização e pelo menos uma grande competição nacional da modalidade. Valeu, Marta!

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Paradoxo ou avaliação errada?

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Fato: os times brasileiros, hoje, são inferiores aos do passado. Não se trata de romantismo, rabugice ou qualquer coisa por aí; é que com a tal globalização e a influência do poderio econômico crescendo no futebol, os craques, os semi-craques e as boas promessas estão jogando fora do Brasil. Ficamos aqui com veteranos, garotos sonhando em ir pra fora e medianos que não chamaram a atenção de outros mercados - além, é claro, de algumas exceções a essa regra (Zé Roberto, Rogério Ceni, Fernandão, etc.).

Outro fato: pela segunda vez seguida um time brasileiro vence a Libertadores e o Mundial de Clubes. O fato é ainda mais relevante se considerarmos que são dois clubes diferentes - e, nesses dois anos, as finais de Libertadores foram disputadas entre brasileiros. É a primeira vez que o Brasil ganha dois mundiais interclubes seguidos com dois times distintos.

Raciocínio: aí complica. Um fato contradiz o outro. Como podem os times brasileiros, cada vez mais enfraquecidos, conquistarem o mundo dois anos seguidos? Será que os times estão mesmo piorando, será que é romantismo demais achar que os do passado é que eram bons? Mas se os times daqui estão melhores, porque ninguém que atua no Brasil vai pra Copa? Como explicar que desses dois campeões mundiais só tivemos um atleta jogando no Mundial da Alemanha - e ainda assim um goleiro reserva?

Tentativa de explicação: aí que entra a polêmica. Eu explico (ou melhor, tento explicar) esse fenômeno em duas frentes. A primeira diz o seguinte: esse Mundial de Clubes não necessariamente é parâmetro pra dizer que os times brasileiros "são os melhores do mundo". Sabemos que os europeus não dão tanta trela assim a esse Mundial (não quero entrar em polêmica aqui, mas isso é fato); e mesmo que dessem, não é um jogo que define quem é melhor, quem é mais estruturado, etc.. Acho que ninguém aqui define a seleção francesa como melhor que a brasileira. Mas no mata-mata eles passaram. Acontece a mesma coisa com o Mundial de Clubes. Palmas pro Inter e pro São Paulo que o conquistaram, mas também não é o caso de deitar nos louros da vitória e achar que tudo é uma maravilha.

Já na segunda tentativa, sugiro o seguinte raciocínio: futebol é competição, e o Brasil não é o único país da América do Sul que perde talentos para fora. Acontece a mesma coisa com Argentina, Uruguai, Paraguai e etc.. Então, como o Internacional do Fernandão não compete com o Internacional do Falcão, e sim com o São Paulo do Mineiro, o Libertad do Bobadilla e por aí vai, fica mais fácil ser campeão da Libertadores. Até porque o futebol brasileiro revela mais talentos que os supracitados. Daí pra ser campeão do mundo, não é tão complicado assim.

Falei besteira ou vocês acham que faz sentido?

Obras do Museu do Futebol começam em 2007

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O projeto do Museu do Futebol, uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo e com realização da Fundação Roberto Marinho, será apresentado na próxima quarta-feira, às 11h, no salão nobre do estádio do Pacaembu, em São Paulo. O projeto está orçado em R$ 25 milhões. As obras de restauração do prédio e da instalação do museu no próprio Pacaembu devem começar no mês que vem. A inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2008. Uma equipe trabalha há cerca de um ano no projeto. Ficou definido que o Museu do Futebol ocupará área de 5.600m2, em três andares, espaço que em boa parte era utilizado pelo setor administrativo. (da FolhaOnline)

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A bizarra narração da Radio Gaucha AM

Ontem, o locutor Pedro Ernesto, da Rádio Gaúcha AM, comemorou até cansar a vitória colorada sobre o Barcelona. Mas sua narração mais polêmica, sem dúvida, é a do segundo gol de Rafael Sobis na primeira partida da equipe gaúcha contra o Tricolor do Morumbi. Um clássico do nonsense em que ele berra que o "Inter rasgou a camisa do São Paulo e pisou em cima dela", entre outras coisas. Vale a pena escutar.

Casagrande é ídolo no...Palmeiras!

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O Corinthians anda mesmo desprestigiado. Dois descendentes da dupla símbolo da Democracia Corintiana de 82/83 preferiram jogar nos maiores rivais. Depois de Sócrates Júnior, filho do Doutor, ter ingressado nas categorias de base do São Paulo, Ugo, filho de Casagrande (foto), é hoje uma das principais promessas da equipe Sub-20 do Palmeiras. "Eu era são-paulino, mas hoje eu não torço para ninguém. Só o Palmeiras. Mas gosto é de ver gol", despista a jovem promessa. Assim como o pai, Ugo Casagrande é centroavante. E as semelhanças entre ambos não são só físicas. "Sou um centroavante alto, aquele para fazer gol mesmo. Chuto bem com a esquerda e com a direita. Além disso, bato forte na bola e tenho um bom cabeceio. Isso é o mais parecido com meu pai. Já vi em alguns vídeos que ele cabeceava bem", adianta o atleta. (com informações do site Gazeta Esportiva)

Túlio marca e dá título ao Itauçuense-GO

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Em noite inspirada do veterano atacante Túlio (foto), que marcou duas vezes, o Itauçuense conquistou o título da Terceira Divisão do Campeonato Goiano. Na final disputada na noite deste domingo diante do Tupy, de Jussara, a equipe venceu por 3 a 0. Rafael abriu o placar e Túlio marcou mais dois para a equipe de Itauçu. A partida marcou a despedida de Túlio da temporada 2006. Após o jogo, o atleta comemorou a boa fase. O atacante atuou 11 vezes, somando os jogos pela Canedense na Divisão de Acesso e pela 3ª Divisão. Nessas partidas ele marcou 16 gols. De acordo com as contas do atacante, falta balançar as redes apenas mais duas vezes para alcançar a marca do tão sonhado gol 700. “Quem sabe não chego logo aos 700 gols na rodada de estréia do Campeonato Goiano 2007? Vontade não vai faltar”, disse Túlio ao site Diário da Manhã, de Goiânia. (do site Gazeta Esportiva)

Lula termina 1º mandato com melhor avaliação

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao final de seu primeiro mandato com a melhor avaliação de todo o período, mostrou nesta segunda-feira pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A avaliação ótima ou boa subiu de 49%, em setembro, para 57% neste mês, enquanto a ruim ou péssima caiu de 16% para 13%. A avaliação regular também caiu, de 33% para 28%. A nota média atribuída ao governo também foi a mais alta de todo o primeiro mandato de Lula: 7,0. O Ibope entrevistou 2.002 pessoas, entre os dias 7 e 10 deste mês, em 140 municípios do País. (do site Estadão)

Da série "Trocadalhos"

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O diário esportivo espanhol As deu em manchete um trocadilho com o nome da cidade de origem do Internacional, para noticiar o resultado do Mundial de Clubes: "Porto Alegre, Barça Triste".

Corinthians reedita ataque são-paulino

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Com a dupla Amoroso e Christian (foto), o Corinthians reeditará em 2007 o ataque titular utilizado pelo São Paulo no segundo semestre de 2005. Aos 31 anos, Christian foi confirmado como novo reforço do Parque São Jorge na manhã de hoje pelo seu procurador, Tadeu de Oliveira. “Foi tudo acertado no sábado. Ele assina contrato até 30 de junho, com possibilidade de prorrogação até 31 de dezembro”, afirmou o empresário à Gazeta Esportiva.Net. “Nós viajamos hoje (segunda-feira) à noite para São Paulo, ele realiza exames médicos amanhã e assina o contrato em seguida”, adiantou Oliveira. Depois de passagens discretas por São Paulo, Palmeiras, Grêmio e Botafogo, Christian voltou a atuar bem no Campeonato Brasileiro deste ano, quando marcou 11 gols e foi o artilheiro do Juventude. No São Paulo, o atacante fez 7 gols em quatro meses - menos da metade dos 16 gols feitos naquele semestre por Amoroso (que foi poupado em muitas partidas). A dupla entrou como titular na polêmica partida em que o São Paulo venceu o Corinthians por 3 a 2, em 7 de setembro daquele ano. Apitado pelo corrupto confesso Edílson Pereira de Carvalho, o jogo foi anulado e remarcado (a partida substituta terminou empatada em 1 a 1). Nesses dois jogos - o anulado e o que valeu, Amoroso marcou três vezes. Christian passou em branco. Não por acaso, Aloísio foi contratado às pressas e pegou seu lugar no Mundial de 2005. (com informações do site Gazeta Esportiva)

domingo, dezembro 17, 2006

O Mundial em boas mãos

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Nos últimos dias parecia que o "complexo de vira-latas" tinha assaltado de novo o espírito do torcedor brasileiro. O motivo era o deslumbramento frente ao Barcelona, time que fez mágicas contra o América do México, na semifinal do Mundial de Clubes. Curioso é que o tal complexo ressurgiu em parte por conta de dois brasileiros do Barça, Ronaldinho Gaúcho e Deco.

Mas quem decretou a morte antecipada do Inter, alguns até por goleada ou com baile, esqueceu de duas coisas óbvias. Desde que o Mundial passou a ser disputado em uma partida só, as forças em 90 minutos podem se equilibrar, mesmo quando há diferença técnica entre os dois times. E, a bem da verdade, se o Barcelona tem jogadores excepcionais, não é tão melhor assim que o time gaúcho. Arrisco a dizer até que, por essa partida, se o goleiro Valdés e os defensores Puyol e Rafa Márquez fossem trocados por Clemer, Fabiano Eller e Índio, o resultado seria outro.

Outro detalhe bastante simples: o Inter não é o América, que sequer conseguiu o terceiro lugar, sendo derrotado pelo Al-Ahly. O Internacional, além de superior tecnicamente a um time cujas principais estrelas são dois veteranos, tem um esquema sólido, voltado para dificultar a partida do adversário.

No jogo, embora o Barcelona tenha conseguido chegar de forma mais objetiva ao gol em algumas ocasiões, não foi claramente superior ao Inter em nenhum momento do jogo, e não conseguiu dar a blitz que o Liverpool deu no São Paulo no ano passado. Seus momentos de maior perigo vieram justamente após o gol colorado, com um chute de Deco de fora da área e outra chegada perigosa, ambas as oportunidades barradas pelo experiente Clemer.

E se o foco estava em Pato e Fernandão, quem brilhou foi o incansável cearense de Quixeramobim Iarley. Criado no Ferroviário, brilhou na única campanha do Paysandu na Libertadores na histórica vitória contra o Boca em plena La Bombonera. Impressionou tanto que foi para lá mais tarde. Vítima de contusões seguidas, voltou ao Brasil e conquistou seu espaço no Inter. Hoje, brigou o tempo todo, fazendo tanto a função de meia como de atacante, e foi o responsável pela assistência para o gol decisivo.

Vale ressalatar também a estrela de Abel Braga. Ele, que colocou o menino Luis Adriano no primeiro jogo, atleta que acabou decretando a vitória gaúcha, agora colocou Adriano Gabiru no lugar de Fernandão, e o gol da vitória acabou sendo dele. Mas a vitória do Inter também é importante para os mais novos, que, em função do êxodo de craques do Brasil, vem se acostumando a torcer para times estrangeiros, sendo o Barcelona um dos preferidos. O Mundial ficou em boas mãos.

sábado, dezembro 16, 2006

Goleiro Felipe é pego em antidoping

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O goleiro do Santos Felipe, de 18 anos, foi pego em um exame antidopping realizado após o jogo Santos 1 X 0 Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro. A partida foi realizada na Vila Belmiro no dia 08 de outubro de 2006 e a susbstância encontrada foi a hidrocloratiazida, proibida pelo Regulamento de Controle de Dopagem da CBF. Trata-se de um diurético utilizado em tratamentos de edema ligado à cardiopatia, hepatopatia, doença renal, terapia de corticosteróides e hipertensão arterial. Os nomes comerciais dos remédios em que ela é encontrada são Clorana, Diurezin, Neo-Hidroclor, Diurix, Clorizin, C-renitec, Hyzaar e Aldazida.

O Santos, por meio do médico Carlos Braga, esclareceu que a substância não faz parte dos medicamentos adotados pelo clube. "Existe a possibilidade do atleta ter usado um medicamento fora do clube, sem orientação, e ingerido a substância dopadora. Agora, iniciaremos a investigação para saber de que forma isto aconteceu", disse à imprensa. Ele ainda esclareceu que substância não favorece o desempenho atlético, tendo como função dificultar a identificação de quantidade de outras drogas eventualmente usadas, diminuindo a quantidade delas. Mas nanhuma outra substância foi identificada no exame do atleta. Em função do exame, Felipe foi cortado da seleção sub-20.

Não é a primeira vez que um goleiro se complica por conta do antidoping. Zetti viveu um momento dramático de sua carreira em 1993 quando, na volta do jogo da seleção contra a Bolívia, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 1994, seu teste antidoping apontou o uso de cocaína. O goleiro ficou suspenso pela Fifa durante quatro dias, até a CBF provar que o jogador havia ingerido chá de coca, uma bebida comum na Bolívia utlizada para amenizar os efeitos da altitude, e que não teve a intenção de potencializar seu desempenho atlético.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

"O Obina é craque, o Eto'o eu não sei"

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A "Obinamania" já chegou à classe artística. Vejam o trecho de uma entrevista publicada no blog de André Kfouri:

BLOGOL - Como você é um grande rubro-negro, a primeira pergunta não poderia ser outra: o Obina é melhor do que o Eto'o?

LÉO JAIME - Se o povo fala que a vaca é malhada, ao menos uma pinta ela tem. O Obina é craque, o Eto'o eu não sei, nunca prestei muita atenção.

Barcelona provoca e Fernandão responde

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Classificados para a decisão do Mundial de Clubes, muitos jogadores do Barcelona afirmaram não ter nenhum conhecimento sobre os jogadores do Internacional. O zagueiro Puyol chegou a dizer que nunca ouviu falar no nome do capitão colorado Fernandão. Hoje, o meia-atacante do time gaúcho afirmou que é compreensível os jogadores espanhóis não conhecerem a equipe colorada, mas declarou que os espanhóis conhecerão dentro de campo a qualidade dos atletas do futebol brasileiro. "Eu não vou obrigar os caras do Barcelona a me conhecerem, nem a acompanharem o futebol brasileiro. É normal. Não passava jogo do Egito no Brasil e eu também não conhecia alguns jogadores do Al Ahly. Eles vão ver que dentro de campo tem jogadores de qualidade, que são bons e que têm capacidade de jogar nos grandes clubes do futebol mundial". (do site Terra)

Portuários quer porcentagem sobre Robinho

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Primeiro clube da carreira de Robinho, a Associação Atlética Portuários juntou uma série de documentos para entrar na Fifa em busca de uma compensação financeira pela negociação que levou o atacante do Santos para o Real Madrid. O time amador da cidade de Santos se baseia em uma lei da própria Fifa, que garante de 3% a 5% do valor da transferência ao time formador do atleta. Robinho defendeu o Portuários dos seis aos 12 anos e custou US$ 30 milhões à equipe espanhola. A princípio, é o Real Madrid que deve desembolsar o valor reivindicado pelo Portuários. O Santos precisaria pagar apenas caso a compensação ao clube formador esteja prevista no contrato de venda do jogador ao time europeu. (do site Terra)

EXCLUSIVO: Vem aí a nova copa americana

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A vitória do mexicano Pachuca sobre o chileno Colo-Colo na final da Copa Sul-Americana por 2 a 1 mostra o quanto o campeonato continental é mais um que não pegou. Da mesma forma que a Mercosul e a Commenbol antes dela, qualquer taça das Américas paralelas à Libertadores não embala.

O Futepoca, em cuja equipe estão especialistas em organizações de calendários e regulamentos mirabolantes para o futebol, formulou um modelo de taça americana extremamente dinâmica e, como não poderia deixar de ser, com a inclusão dos fatores política e cachaça.

Um clube de cada nacionalidade colocado em um grupo correspondente à linha política de quem governa o país. Um para os de chefe-de-estado vermelhinho-esquerdistas e outro para os fascistas ou neoconservadores.

Na chave Simon Bolivar (ou Luis Carlos Prestes, como queiram), com mais tradição no esporte bretão, teríamos:
- Argentina de Néstor Kirchner,
- Bolívia de Evo Morales,
- Brasil de Lula,
- Equador de Rafael Correa,
- Uruguai de Tabaré Vásquez e
- Venezuela de Hugo Chávez.

Já no grupo Ronald Reagan, a composição seria:
- Colômbia de Alvaro Uribe,
- Costa Rica de Oscar Arias Sánchez,
- Estados Unidos de George W. Bush,
- México de Felipe Calderón,
- Paraguai de Nicanor Duarte,
- Peru de Alan Garcia.

Como a vida política americana é dinâmica e tem mudanças abruptas, a formação dos grupos tende a mudar com frequência. Na década de 90, por exemplo, não sobraria ninguém do lado esquerdo. Então, o Chile completaria o grupo que, eventualmente, tivesse menos clubes, visto que os socialistas governam por lá desde 1990 com políticas conservadoras, privatização da previdência e até acordos bilaterais de livre comércio com os Estados Unidos. É um país dividido entre adoradores e odiadores do recém-morto Augusto Pinochet – mas quase todos votaram em Michelle Bachelet. Se as chaves Simon Bolivar e Ronald Reagan tiverem o mesmo número de países, a presidente decide.

Países centro-americanos com pouca ou nenhuma tradição no futebol nem precisam participar. No caso de Cuba, no máximo, poderia ser observadora, fazer número etc. O Canadá idem, mas atualmente do lado direito.

Os campeões de cada grupo disputariam uma final. Possivelmente chamada de taça Cristovão Colombo ou Américo Vespuccio. Se nem isso evitar brigas, a alternativa seria chamar de Taça Caravelas ou Novo Mundo.

Como isto é um blog sério e que inclui a cachaça entre seus assuntos, o prêmio não poderia ser outro: fornecimento de mé-local do país perdedor para o outro de graça durante um ano. As quantidades seriam definidas em uma Cúpula das Américas, antes de recomeçar as discussões sobre a Alca – prioridades são prioridades, por favor.

Será que cola?

Romário marca e tem proposta do Cene-MS

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Em sua despedida do Adelaide United e do Campeonato Australiano, o atacante Romário (foto) balançou a rede e contribuiu para a vitória por 3 a 2 sobre o Newcastle Jets. Foi o centroavante brasileiro quem abriu o placar, aos 15min do primeiro tempo, quando Spagnuolo fez boa jogada pela esquerda, livrou-se de três marcadores e bateu cruzado. O camisa 11 demonstrou o oportunismo habitual e tocou para o gol após rebote do goleiro Ivan Necevski.
O ex-atacante da Seleção Brasileira encerrou sua passagem pelo futebol australiano aos 41min do segundo tempo. Substituído por Angelo Costanzo, foi ovacionado pelo público que lotou o estádio. Pelas suas contas, faltam 13 bolas na rede para que a marca dos mil gols seja alcançada.

"Abraçaria os jacarés"
O presidente do Cene (MS), Paulo Telles, quer a todo custo que Romário vista a camisa do clube sul-matogrossense na temporada 2007. A idéia, que surgiu de uma conversa informal entre Telles e o observador do clube no Rio de Janeiro, Aldir Moreira da Silva, é ajudar o atacante a chegar ao gol de número 999. "Isso porque o Romário já demonstrou publicamente o desejo de fazer o gol nº 1.000 com a camisa do Vasco no templo maior do futebol, o Maracanã", explicou Telles.
Paulo Telles pretende viajar para o Rio de Janeiro no dia 28 de dezembro, com o intuito de conversar com um representante de Romário e, se possível, pessoalmente com o jogador. "Meu pensamento é aliar a parte técnica do Romário ao baixo nível técnico dos adversários. Só para se ter uma idéia, o adversário da estréia no Estadual é o Rio Verde, time em que fizemos fáceis 6 a 0 neste ano", afirmou.
Questionado se por acaso o atacante ganhasse carinho pelo clube e quisesse retribuir tanto empenho e esforço em contratá-lo, Paulo Telles não se conteve. "Se o Romário quisesse fazer o milésimo gol aqui pelo Cene, eu me atiraria nas águas do Pantanal e abraçaria os jacarés de tanta alegria. Seria um sonho", vibrou o presidente. Os jogos nos quais Romário atuaria com a camisa do Cene seriam contra Rio Verde, Sete, Corumbaense e Paranaíba. (do site Terra)

Madureira quer Viola e Marcelinho Carioca

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O Madureira vai tentar repetir em 2007 o bom desempenho obtido no estadual deste ano, quando foi campeão da Taça Rio e vice-campeão do torneio. Para isso, mantém a fórmula de montar um time experiente. Talvez experiente até demais. O meia Djair (ex-Botafogo e inúmeros outros times), 34 anos, destaque da equipe, revelou ao programa Esporte Record que a diretoria do clube pode fechar nos próximos dias a contratação de Marcelinho Carioca, 35 anos, e Viola, 39 anos.

O Tricolor Suburbano, como também é conhecido, recorre ao mesmo expediente usado há alguns anos. Em 2005, a equipe contou com Carlos Germano, Naza e o eterno Sorato (todos ex-Vasco). Já em 2006, parecia que o time não ia vingar. Na Taça Guanabara o desempenho foi pífio, mas, no segundo turno, o Madureira, contando com os longos anos de bola de Marquinhos (ex-Flamengo), Odvan (ex-Vasco) e Djair garantiu a vaga na final contra o Botafogo.

Embora venha utilizando a tática de contratar veteranos, comum a muitos times do mesmo porte, o Madureira tem em seu histórico inúmeros jogadores revelados nas categorias de base. Para se ter uma idéia, três dos maiores craques da história do futebol brasileiro surgiram lá: Didi, Jair Rosa Pinto e Evaristo de Macedo. Mais recentemente, e sem o mesmo brilho, o Madura revelou Marcelinho Carioca, Léo Lima, Iranildo e Naza. Ainda hoje, as divisões de garotos mantêm sua força, e o time conquistou os títulos estaduais juvenis de 1997, 1998 (invicto), 2000, 2001 e 2005.

Enquanto muitas equipes pequenas conseguem sobreviver graças a sua sede social ou, mais freqüentemente, com apoio da prefeitura, de federações e com as malfadadas "parcerias", o Tricolor tem uma situação confortável no aspecto financeiro. Tudo porque a renda mensal do clube vem do aluguel de trinta imóveis comerciais no centro do bairro de Madureira, região valorizada, o que garante os salários em dia, ao contrário de muitos co-irmãos bem maiores. Com essa tranquilidade, o Madureira espera ser a zebra do estadual do Rio em 2007.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Diego, Lúcio, Dedê e Zé Roberto são acusados de maracutaia na Alemanha

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Segundo a imprensa alemã, alguns jogadores brasileiros que atuam no futebol local, dentre eles Diego (foto), destaque do Werder Bremen, podem fazer parte de um grupo de aproximadamente 40 estrangeiros que estão envolvidos num escândalo para obter a carteira de motorista com "regalias" no país. Além de Diego, os outros brasileiros citados foram o zagueiro Lúcio (Bayern de Munique), o lateral-esquerdo Dedê, do Borussia Dortmund, e o meia Zé Roberto, que atualmente está no Santos. Os nomes de todos estavam na lista de clientes de uma auto-escola investigada pela promotoria da região de Gotinga.
O "esquema" consistia em registrar temporariamente os jogadores na casa de um professor da auto-escola. Assim, os atletas poderiam realizar os trâmites de renovação da carteira de motorista na Alemanha com um avaliador preparado pelo próprio professor. Fora do Brasil, o outro jogador que teve o nome divulgado pela imprensa foi o argentino D´Alessandro, que está no Wolfsburg. Segundo a promotoria local, pelo menos por enquanto foram feitas acusações apenas contra o professor da auto-escola. (do site Estadão)

Tinha que ter cerveja no meio...

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Muita gente que gosta do som do Creedence Clearwater Revival, grupo estadunidense que existiu (e gravou) com esse nome entre 1967 e 1972, não faz idéia do que significa esse nome. Pela Wikipédia, fiquei sabendo que o primeiro nome da banda foi The Blue Velvets e o penúltimo, The Golliwogs. Em 1967, Saul Zaentez, o novo chefão da gravadora deles, a Fantasy, pediu para que começassem algo totalmente novo - e isso incluia rebatizar o grupo. A primeira inspiração veio do nome de um amigo do guitarrista Tom Fogerty chamado Creedence Nuball. O complemento surgiu a partir de um comercial da cerveja Clearwater (ver ilustração). Em 1968, foi lançado o primeiro álbum, Creedence Clearwater Revival - que acabou sendo o nome definitivo da banda, composta por Tom e seu irmão John (guitarra e vocais), por Stu Cook (baixo) e Doug Clifford (bateria). Alguns sucessos: Suzie Q, Proud Mary, Bad Moon Rising, Fortunate Son, Run Through the Jungle e o maior deles, Have You Ever Seen the Rain. Tom Fogerty morreu em 1990. John seguiu carreira solo. Recentemente, Stu e Doug formaram o genérico Creedence Clearwater Revisited. No Brasil, um casal fã do grupo batizou o filho de Creedence Clearwater Couto, que mais tarde se tornaria jogador de futebol, com passagens recentes por Guarani, Brasiliense e Figueirense.

Inter de Alexandre Pato x Barça de Ronaldinho

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Pato e Iarley - foto: J. Bernardes/VIPCOMM
O Internacional de Porto Alegre disputa neste domingo, 17, às 8h20 (horário de Brasília), em Yokohama, no Japão, o jogo mais importante de seus 97 anos de história. Na disputa por seu primeiro título mundial, o Colorado precisa bater o multimilionário Barcelona de Ronaldinho Gaúcho e Deco.
O resultados das quartas de final mostram que a tarefa do Inter não será fácil. Enquanto a equipe do técnico Abel Braga suou para vencer o fraco Al Ahly, do Egito, por 2 a 1, na quarta-feira, o time espanhol jogará embalado por uma goleada de 4 a 0 sobre o América do México, na quinta.
Lembrar do Mundial de Clubes de 2005 pode animar a torcida colorada. A situação foi semelhante: o São Paulo chegou à final após sofrer para derrotar o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, por 3 a 2. Já o “poderoso” Liverpool, da Inglaterra, vinha de goleada por 3 a 0 sobre o Saprissa, da Costa Rica. No confronto, o Tricolor bateu os ingleses por 1 a 0 e ficou com o título.
A maior preocupação de Abel Braga é com Ronaldinho Gaúcho, que no dia 18 pode ser eleito o melhor jogador do mundo pelo terceiro ano consecutivo. O craque ainda pode relembrar os clássicos contra o Inter disputados na época em que despontou no futebol, jogando pelo Grêmio. “Tomara que ele pense como jogador do Barcelona, não relembre a época que estava no Grêmio, porque ele sempre complicava”, afirmou o treinador, segundo o Jornal da Tarde.
Os trunfos dos gaúchos são jogadores jovens, que surgiram nas categorias de base da equipe. O atacante Alexandre Pato, de apenas 17 anos, é considerado a nova revelação do futebol nacional e fez o primeiro gol do Inter contra o Al Ahly. Luiz Adriano, também atacante, 19, marcou o segundo, que classificou o Colorado à final. “'Eles são dois garotos extraordinários”, destacou o atacante Fernandão, segundo a gazetaespotiva.net.
A Fifa distribuirá um total de U$$ 15 milhões entre as seis equipes que participam do Mundial. O campeão embolsa U$ 4,5 milhões. Al Ahly e América disputam o terceiro lugar, também no domingo, às 5h20. (Leandro Conceição, do jornal Visão Oeste)

"Feliz cumple, vieja culiada"

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Um amigo que mora no Chile, Renato Petrulis, me mandou fotos da comemoração do povo pela morte de Augusto Pinochet em Santiago (uma delas ilustra esse post). O ex-ditador morreu bem no dia do aniversário de sua esposa, Lucía Hiriart Rodríguez, e por isso um dos manifestantes gritava: "Feliz cumple, vieja culiada" ("Feliz aniversário, velha enrabada"). Muitos tentaram marchar até La Moneda, o palácio presidencial onde o presidente Salvador Allende foi "suicidado" no dia do golpe militar de 11 de setembro de 1973, que levou Pinochet ao poder. Mas os carabineros dispersaram os manifestantes com gás lacrimogêneo e canhões de água. Pinochet foi acusado de dezenas de crimes contra os direitos humanos e de ter roubado muitos milhões de dólares do país, que depositou secretamente em bancos estrangeiros. Mas nunca foi julgado: seus advogados argumentaram sempre que estava muito doente. Mais de 3.000 pessoas morreram violentamente durante os 17 anos de ditadura de Pinochet e cerca de 28.000 foram torturados. Centenas de milhares de chilenos foram exilados no período.

Dirigente do S.Paulo terá cargo na gestão Serra

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O site da Gazeta Esportiva adianta que o atual diretor de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, deverá deixar as funções no fim deste ano. O dirigente são-paulino assumirá, a partir de janeiro, a função de secretário-adjunto na Secretaria de Transportes Metropolitanos, na gestão do novo governador paulista, José Serra.

Camisa vale chope grátis na festa do Velloso

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Os 455 jogos que disputou com a camisa do Palmeiras vão render ao goleiro Wagner FernandoVelloso (foto), de 38 anos, uma noite de homenagens organizada pela torcida palmeirense em Campo Grande nesta quinta-feira. O atual técnico do Cene defendeu o time palmeirense por dez anos (1989 a 1999). Na noite festiva, quem comparecer vestido com a camisa do Palmeiras terá direito a um chope grátis. Entre os presentes, será sorteado um par de luvas e uma camisa oficial, além de fotos e autógrafos com o ex-goleiro. Velloso estreou sua carreira como técnico do Cene com vitória por 5 a 0 sobre a seleção de Sidrolândia, no último dia 11. (do site Gazeta Esportiva)

As lágrimas de Helena

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Após oito anos de mandato a senadora Heloísa Helena fez ontem seu discurso de despedida no Senado. Durante três horas e 35 apartes elogiosos depois (a maioria de senadores que fizeram ou fazem oposição a Lula), e chorando a maior parte do tempo, HH só coneguiu realizar um depoimento formal no fim do seu tempo. Ali, usou sua surrada retórica para denunciar "os mercenários bárbaros, contra quem lutei durante quase toda minha vida política, enfrentando o ódio e até ameaças de morte".

Muitos outros devem ter chorado por ela. Não exatamente pelo mesmo motivo. Militantes do PSOl, por exemplo. Muitos dos que saíram do PT e ajudaram a fundar o novo partido de fato estavam esperançosos de construir uma alternativa mais à esquerda, o que ainda pode vir a ocorrer. Mas, na prática, a candidatura presidencial de Heloísa Helena prejudicou demais esse processo.

O tom moralista imposto pela senadora não lembrava em nada a esquerda histórica brasileira ou mesmo a "neoesquerda" que alguns dizem representar. Lembrava, de fato, a velha tradição udenista, os discursos inflamados de Carlos Lacerda que ora mostram um ódio desmedido e, em outro momento, mostra-se vítima das atrocidades dos adversários políticos. Desempenhava o papel de "guerreira" ou de "mártir". A lembrança contínua de Deus e de sua "missão" também lhe dava uma aura que em algumas ocasiões se assemelhava à cantilena de Anthony Garotinho.

Uma postura coerente. Desde que foi eleita senadora pelo PT, sua atuação parlamentar se destacava mais pelos discursos transmitidos pela TV Senado do que por ações práticas no Parlamento. Por conta disso, conseguiu ser enquadrada em um debate por Alckmin em em uma questão relacionada - vejam só- à Segurança Pública, seu calcanhar de aquiles. Confrontada pelo ex-governador sobre o que tinha feito na área, ela ficou na defensiva e não atacou o tucano, permitindo que ele cantasse de galo.

Desta forma, ela servia mais aos propósitos da direita, mas não de forma leviana, e sim estratégica. Para muitos próceres de seu partido, seria mais fácil o PSOl crescer durante um governo mais à direita como o de Alckmin, situação em que tentariam ocupar o espaço antes reservado ao PT. Em um governo Lula, sem mandato, resta a HH observar seus novos parceiros, pefelistas e tucanos, tomarem a frente da oposição.

Agora, o futuro da senadora é uma incógnita. Diz que voltará a dar aulas. Mas, quanto a seu espaço no PSOl, pode ser que venha a mandar menos do que gostaria. Além da sua votação anêmica - abaixo de Enéas na campanha de 1994 - boa parte de seu partido desaprovou sua posição no segundo turno, proibindo a manifestação pública de voto dos filiados. Apontada por alguns como candidata com potencial para 2010, pode ser condenada a condição de nanica histriônica. Se seu partido deixar.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

De virada, Estudiantes derruba Boca e é campeão após 23 anos

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“El corazón Pincha fue más que Boca”. Com este título, o site do jornal argentino Olé anunciou no início da noite de quarta-feira a conquista pelo Estudiantes de La Plata do título do Torneio Apertura do Campeonato Argentino, o quarto de sua história.
Depois de abrir o marcador com um gol do atacante Martin Palermo aos 4min do primeiro tempo, o Boca Juniors sofreu a virada com gols de José Sosa, aos 20min, e Mariano Pavone, aos 35min do segundo tempo. O jogo foi no estádio Jose Amalfitani, em Buenos Aires, casa do Vélez Sarsfield.
Conforme me explicou o Gerardo Lazzari, fotógrafo argentino radicado no Brasil e torcedor do Estudiantes, o apelido “pincha” com o qual é conhecida a torcida do time campeão se deve ao fato de que muitos de seus integrantes freqüentavam o “mercadão” de La Plata, onde eram chamados de “espeta ratos”. Em espanhol, o verbo pinchar significa espetar.
Técnico campeão e ex-jogador da seleção argentina, Diego Simeone, El Cholo, estava emocionado: “Depois de perder para o São Paulo na Libertadores, falei com meus jogadores e lhes disse que seríamos campeões”, declarou.
Além dos quatro títulos nacionais (os outros foram em 1967, 1982 e 1983), o Estudiantes ganhou três vezes a Taça Libertadores da América (1968, 1969 e 1970, tornando-se o primeiro time sul-americano a conseguir essa façanha) e uma vez o Mundial Interclubes, em 1968, ao bater na final (em duas partidas) o Manchester United, da Inglaterra. O clube de La Plata revelou jogadores como Martin Palermo (hoje no Boca) e Juan Sebástian Véron (“La Bruja”, que voltou para ser campeão), entre outros.
“Que dizer deste Estudiantes? Um triunfo fantástico o desta tarde, o fecho de ouro para uma temporada inesquecível. Simeone levou seus jogadores a uma merecida volta olímpica, ajudado por um grupo de jogadores que deixou tudo no campo. Esta equipe nunca se deu por vencida. Por isso, converteu esta frase feita em uma formosa realidade”, concluiu o diário Olé.

Comissão de Educação aprova Lei de Incentivo ao Esporte

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Da Agência Senado

Os senadores da Comissão de Educação aprovaram nesta quarta-feira (13) o projeto de lei da Câmara (PLC 118/06), que dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo. Os senadores aprovaram o projeto do deputado Bismarck Maia (PSDB-CE) e as emendas apresentadas pelos senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Ideli Salvatti (PT-SC), que colocaram fim ao impasse entre artistas e desportistas sobre os benefícios fiscais ao esporte, que poderiam diminuir os incentivos à cultura. Foi aprovado também requerimento de urgência para o projeto, sendo ele incluído na pauta de votações do Plenário do Senado já nesta quarta (13).
A matéria aprovada permite um abatimento de até 4% do Imposto de Renda devido das empresas e 6% das pessoas físicas que fizerem doações a projetos desportivos. Mas, segundo a classe artística, a proposta competiria com a Lei Rouanet (Lei 8.313/91), que destina o mesmo percentual de deduções para investimentos feitos em projetos culturais.
Pela emenda de Cristovam, as deduções continuam com os mesmos percentuais, mas a fonte de recursos que beneficia a área esportiva deixa de ser a Lei Rouanet e passa a ser a legislação que prevê incentivos fiscais voltados para programas de alimentação do trabalhador (como o auxílio alimentação) e renovação científica e tecnológica (Leis 6.321/76 e 8.661/93).
Com isso, a Lei do Esporte, como ficou conhecida a proposta, não irá concorrer com a cultura, permitindo que uma empresa possa investir 4% em cada um dos setores. Já a emenda de Ideli estabeleceu a obrigatoriedade de decretos anuais que estabelecerão o volume total dos recursos arrecadados e o percentual que caberá para cada uma das modalidades esportivas: educacional, de participação, e de rendimento (competições). O mesmo já ocorre quanto aos incentivos à cultura.
Estiveram presentes à reunião as atrizes Fernanda Montenegro e Beatriz Segall, o ator Ney Latorraca, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, a ex-jogadora de basquete Hortência e o mais premiado atleta paraolímpico brasileiro, Clodoaldo Francisco da Silva, além de representantes do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB).
Fernanda Montenegro disse que as manifestações dos artistas para a modificação do projeto "não foram contra o esporte", mas a favor da cultura e dos esportes. Ela disse que a cultura é um dos maiores geradores de emprego e renda no mundo. Já Nuzman ressaltou que "esporte é cultura, educação e arte".