Destaques

sexta-feira, agosto 18, 2006

Dança com porco morto e enfurece ativistas

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Ativistas de direitos dos animais descreveram como "doentia" a performance artística envolvendo uma mulher nua embalando um porco morto durante quatro horas, em Londres, Inglaterra. O show de Kira O'Reilly, chamada "Inthewrongplaceness", será apresentado na galeria de arte Newlyn, em Penzance, na sexta-feira.

Uma porta-voz da organização Palmeirenses em Defesa do Tratamento Ético dos Animais (Peta, na sigla em inglês) chamou a performance de "doentia". "Como a senhorita O'Reilly parece depender do choque de usar um porco assassinado como acessório, talvez a falta de talento para atuar como uma artista respeitável possa sugerir que ela deveria arrumar um emprego diário em vez disso, para pagar as contas", declarou a porta-voz. "Crueldade não é entretenimento".

No website da galeria (www.newlynartgallery.co.uk), O'Reilly chama a performance de "uma dança lenta e esmagadora com um porco, para um pessoa por vez". "O trabalho me deixou com uma tendência à porquice, fantasias inesperadas de fusão e metamorfose entre espécies começaram a bruxulear em minha consciência".

Faxina - Parte 2

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O Besiktas anunciou nesta sexta-feira a contratação do meia Ricardinho, ex-Corinthians. O jogador, de 30 anos, acertou vínculo de três temporadas com o clube turco. Contratado para reforçar o meio-campo do Corinthians neste ano, o meia teve atuação tímida e acabou congestionando o setor, que já contava com Roger e Carlos Alberto. Depois de retornar da Copa do Mundo da Alemanha, o jogador acabou afastado do elenco pelo técnico Geninho. Na Turquia, o jogador deve protagonizar um duelo brasileiro com o amigo Alex, meia ex-Palmeiras e Cruzeiro, hoje ídolo do Fenerbahçe. Outro corintiano que pode rumar para o mesmo Besiktas, equipe dirigida pelo francês Jean Tiganá e atual campeã da Copa da Turquia, é o lateral-esquerdo Gustavo Nery, que confirmou ter uma proposta em mãos.

Si, se puede

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook













O Santos passou a maior parte do Campeonato Brasileiro sem mostrar a que viria. O time alternou bons momentos, como as vitórias nos três clássicos locais, com outros de dar asco - derrotas para Grêmio, Fluminense e a que mais me irritou, contra o São Caetano, quando eu estava no estádio.

Depois desse jogo contra o Azulão, o desânimo tomou conta de todos os santistas. Em uma lista de discussões que participo até se falava em rebaixamento. Um cara do grupo, mais otimista, rebateu - "o Santos vai ser campeão brasileiro com esse time".

Na hora, parecia uma brincadeira, aquelas coisas para gerar polêmica. Mas o cara manteve o discurso.

E olha que eu estou começando a achar que ele pode ter razão.

Ontem, contra o Cruzeiro, o Santos alcançou sua terceira vitória em quatro partidas. E não foram adversários quaisquer - os oponentes são os times que ocupam ao lado do Peixe a ponta de cima da tabela, a saber: Internacional, São Paulo e o próprio Cruzeiro. Houve também o empate fora de casa contra o Paraná.

Pode ser precipitado dizer, mas agora o Santos é oficialmente um dos candidatos ao título. O time titular peixeiro, aquele que se escala de 1 a 11, é bom. Faltam peças de reposição à altura, mas no banco de reservas está Vanderlei Luxemburgo, que pode compensar essas deficiências.

Tudo isso somado ao baixo nível dos concorrentes, considerando-se que o campeão da Libertadores está se desfazendo de bons nomes e deve tirar o pé para se concentrar em Tóquio, fazem com que um título do Santos não seja uma possibilidade tão distante assim.

P.S.: amigos jornalistas, vejam porque precisamos ter critério ao darmos veracidade às imagens que encontramos por aí. Olhem essa foto! Parece que a Vila está completamente lotada.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Sobre homens e meninos

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Os torcedores rivais pulavam de alegria. Não continham sua felicidade em ver tal cena. Um atleta que tinha total identidade com o clube, odiado pelos fãs de outros times, acabava de enterrar o sonho do título da Libertadores, frustrando uma imensa nação.

O ano era 2000 e Marcelinho Carioca perdia o pênalti que decretava a eliminação do seu time diante do Palmeiras. Marcos – sem se adiantar- fez uma defesa monumental em um chute no canto direito. Naquele momento, são-paulinos e santistas em geral se tornaram um pouco palmeirenses e vibraram com a derrota corintiana.

Ontem, fenômeno semelhante. Em um cruzamento, o que seria uma defesa fácil cede lugar a uma falha grotesca. Rogério Ceni, que representa para os torcedores de outros clubes o mesmo que Marcelinho simbolizava, entrega o gol em um momento do jogo em que predominava o equilíbrio. A partir daí, mesmo com um jogador a mais durante a maior parte do segundo tempo, o São Paulo não conseguiu furar o bloqueio gaúcho. Um lance fatal. Um motivo a mais para os rivais comemorarem.

Arrogância

Já foi discutido nesse post a respeito de uma suposta prepotência do São Paulo. O fato é que, quando a torcida de um time se torna muito numerosa, torna-se inevitável que eles comecem a reproduzir um padrão de comportamento que mais tarde irá estigmatizar a todos os fãs do clube.

No caso do São Paulo, é só perguntar, até mesmo para aqueles que não gostam de futebol, a respeito de seus torcedores. “Metidos” é uma das primeiras palavras que vem à cabeça. Mas o fato é que não apenas o comportamento da torcida, mas também de jogadores e diretoria, ajudam a reforçar um estigma que pode ser cruel e injusto com muitos.

O lateral Júnior, por exemplo, em um devaneio à época do duelo com o Palmeiras pela Libertadores deste ano, declarou impávido: “Quando todo mundo entra em campo bem concentrado, para ganhar, é muito difícil o São Paulo ser batido. Hoje, no mundo, só tenho medo do Barcelona. Pelo jeito que o São Paulo se comporta em decisões e pelo que conheço do elenco, apenas a equipe da Espanha pode nos vencer.”

Metido? O que dizer do apelido dado ao esforçado - mas limitado - Danilo, corroborado pela imprensa esportiva, de “Zidanilo”? Questionado a respeito, o meia comentou: “Realmente, temos algumas qualidades semelhantes, a de prender a bola e aparecer muito no ataque. Mas no salário, não tem comparação. Estou correndo para chegar perto dele. Por enquanto, estou bem longe.” Ou seja, a grande diferença é o salário... Mas nunca vi o Zidane tentar um chute a gol e mandar a bola pra lateral, como fez o atleta no primeiro jogo contra o Inter.

Injustiça

Alguns jogadores do São Paulo disseram ontem que o resultado havia sido injusto. Para o zagueiro Lugano, o resultado “não foi justo, em dois jogos o Inter não demonstrou ser melhor que o São Paulo, mas foi decidido nos detalhes. Eles acabaram tendo competência e sorte de serem campeões – declarou”. Provavelmente o mesmo padece do “Mal de Carminha”, doença ainda em estudo por especialistas de todo o mundo que afeta a memória das pessoas. O defensor acha que, pelo fato de ter um jogador a mais e, com isso, ter dado uma bela pressão no Inter, o Tricolor merecia melhor sorte. Mas se esquece da final com o Liverpool, onde o São Paulo foi pressionado o tempo todo e também de outras partidas da Libertadores, como as contra o Estudiantes, em que o desempenho da equipe não foi dos melhores. Memória pra lá de seletiva...

Derrubando mitos

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A derrota do São Paulo serve como uma baita lição para a imprensa. Não por causa da tradicional falta de atenção da mídia a clubes de fora do eixo Rio-São Paulo - o despreparo de muitos comentaristas ao falar do Colorado beirou o rídiculo - mas porque o bom desempenho do São Paulo no ano passado e nesse ano (sim, vice é um bom desempenho) mais uma vez levantou o irritante mito da "organização e planejamento".

Os comentaristas adoram falar sobre isso. Segundo eles, os times brasileiros só não são grandes porque não querem. O mantra "falta planejamento e organização" é repetido à exaustão. Claro que não discordo de que, sim, falta organização e planejamento aos clubes brasileiros. Meu Santos é um grande exemplo disso.

A questão é que uma análise mais rigorosa sobre o São Paulo mostra que o clube do Morumbi também tem as suas falhas.

Se fosse o Corinthians que não pudesse escalar seu centroavante-referência na decisão, veríamos por aí inúmeras críticas contra a "falta de planejamento e a diretoria dividida com a MSI".

Caso o Santos entrasse na Libertadores com um jogador improvisado na ala direita por toda a competição, choveriam os ataques contra a administração do clube.

Se o Flamengo contratasse um zagueiro do Goiás e na hora H não pudesse colocá-lo em campo... "só podia ser o futebol carioca mesmo".

Mas como é o São Paulo...

Na necessidade de se justificar o bom São Paulo, até mentiras foram ditas. Vi uns três comentaristas elogiando até o fato de que "o São Paulo não demite técnicos, eles saem porque querem dos times". Bem, digam isso pra Oswaldo de Oliveira, Cuca e principalmente pro Roberto Rojas.

Assusta mais ainda essa ode à organização do São Paulo se pensarmos que outros exemplos já deveriam ter alertado a imprensa. Por exemplo, o Cruzeiro. Em 2003, o time azul de MG ganhou tudo. Ergueram-se estátuas virtuais à família Perrela e a Vanderlei Luxemburgo, os comandantes do "profissionalismo" ímpar que Minas Gerais ensinava a todo o país. Bem, acabado o ano, o castelo de areia azul ruiu em cerca de dois meses, após a furada contratação de Rivaldo e a demissão de Luxa. Hoje o Cruzeiro ainda briga pelas primeiras posições, mas aquele superprofissionalismo a longo prazo dá seguidas mostras que era fogo de palha - é só ver que o técnico deles hoje é o Oswaldo...

Outro exemplo? Vamos mais ao sul do país, ao Paraná. Em 2004, o Atlético-PR brigou cabeça-a-cabeça com o Santos pelo título brasileiro. Ficou com o vice, um ótimo resultado para um clube mediano e que três anos antes havia conquistado o primeiro brasileirão da sua história. Mais uma vez encheu-se a bola de mais um clube "organizado e com planejamento", citando o estádio do clube como maior bastião disso.

Pois bem, o que virou o Atlético depois disso? A despeito do vice da Libertadores do ano passado, um time como todos os outros do Brasil, com as sucessivas trocas de técnicos (quem tá no comando hoje é o Vadão), contratações estranhas de jogadores e outros episódios não recomendáveis - sem contar o furacão Lothar Mattaus. Arrisco a dizer que o Atlético deve figurar entre os rebaixados desse ano.

Pode ser que o São Paulo conquiste o Brasileirão desse ano. É o maior favorito, ainda mais com a inevitável "tirada de pé" que o Internacional deve dar. Mas também pode ser que o clube do Morumbi acabe o ano sem títulos e até mesmo sem a vaga na Libertadores. Se isso acontecer, quero ver o que vai ser dito sobre o super exemplo de "organização e planejamento".

Nova convocação de Dunga inclui Gaúcho e Kaká

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

GOLEIROS
Gomes (PSV Eindhoven-HOL)
Fábio (Cruzeiro)

ZAGUEIROS
Juan (Bayer Leverkusen-ALE)
Lúcio (Bayern de Munique-ALE)
Luisão (Benfica-POR)
Alex (PSV Eindhoven-HOL)

LATERAIS
Cicinho (Real Madrid-ESP)
Maicon (Internazionale-ITA)
Gilberto (Hertha Berlim-ALE)
Marcelo (Fluminense)

MEIO-CAMPISTAS
Gilberto Silva (Arsenal-ING)
Edmílson (Barcelona-ESP)
Dudu Cearense (CSKA-RUS)
Elano (Shakahtar Donetsk-UCR)
Julio Baptista (Real Madrid-ESP)
Ronaldinho (Barcelona-ESP)
Kaká (Milan-ITA)

ATACANTES
Daniel Carvalho (CSKA-RUS)
Robinho (Real Madrid-ESP)
Fred (Lyon-FRA)
Vagner Love (CSKA-RUS)
Rafael Sobis (Internacional)

Curiosidade televisiva

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Ontem, enquanto aconteciam a final da Libertadores e alguns jogos do Brasileirão, os três canais de esporte da DirecTV, ESPN Internacional, ESPN Brasil e BandSports, exibiam, respectivamente: Campeonato Mundial de Poquer, um campeoato qualquer de Surfe e, o mais emocionante, um programa sobre Golfe, a paixão do brasileiro.

Foi bonita a festa, pá!

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Fiquei contente. Ao contrário da decepção pela derrota para o Vélez, em 94, não fiquei nem um pouco chateado após a partida de ontem. Pelo contrário: não fui dormir enquanto não vi o Inter levantando a taça. Apesar de o meu time não ter sido o campeão, fiquei contente pelo jogaço que foi essa segunda partida decisiva - movimentada, eletrizante e imprevisível. Contente por ver que, apesar da diáspora dos nossos melhores craques para o exterior, o futebol brasileiro ainda consegue omparecer exuberante numa decisão desse calibre. Contente pelo Muricy Ramalho, que teve a suprema coragem de botar 4 atacantes em campo e mandou o time toda pra cima, coisa rara hoje em dia. Contente pela raça e pela luta do São Paulo, que manteve o fôlego de todos os torcedores em suspenso até o apito final. Contente pela atitude do Rogério Ceni após o jogo, dizendo que, se é pra ter um culpado pelo resultado de ontem, que seja ele (por causa da falha bisonha no primeiro gol do Inter). E contente pelo Abel Braga, que comemorou emocionado o fim da sina de vice; pelo Fernandão, o melhor em campo; pelo Tinga, que saiu como herói mesmo sendo expulso; pelo Clemer, veterano competente que salvou o gol do Alex Dias aos 45 do segundo tempo; e, sobretudo, pelo Rafael Sobis, que agitou um bandeirão do Inter no gramado como um verdadeiro torcedor fanático. Quem dera todas as decisões fossem assim, com esse nível! O Inter é hoje, sem sombra de dúvida, o melhor da América - de fato e de direito. Mereceu o título e merece respeito e todos os aplausos. Se continuar jogando dessa forma, tem condições, sim, de ser campeão brasileiro e de derrotar o Barcelona em Tóquio. Quanto ao São Paulo, acho que está muito bem preparado para buscar o título nacional ou, pelo menos, garantir vaga na Libertadores de 2007. Raça e aplicação é o que não faltam, o Muricy está de parabéns. Por isso, fiquei contente sim. Até a próxima decisão!

quarta-feira, agosto 16, 2006

Começou a faxina do Leão

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A advogada de Marcelinho Carioca, Gislaine Nunes, afirmou que o meia foi demitido do Corinthians nesta quarta-feira. As informações são da TV "ESPN Brasil". A advogada anunciou, porém, que não aceita a demissão de seu cliente e que irá se dirigir ao clube para negociar a permanência do atleta. Com a chegada de Leão nessa terça-feira, Marcelinho nem foi relacionado para a viagem ao Rio de Janeiro, onde o time pega o Fluminense hoje. Na semana passada, o jogador se envolveu em uma confusão com volante Mascherano (foto) depois de uma disputa violenta no treino. Os dois foram punidos e não participaram da derrota por 3 a 1 para o Figueirense, no sábado.

É nóis na Noruega!

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Placar Uol, Jogo do Brasil:

31 min - Torcedor do Corinthians invade o campo em Oslo e partida é paralisada.

32 min - Seguranças do estádio retiram o corintiano do campo e a bola volta a rolar.

terça-feira, agosto 15, 2006

Teria Elvis se tornado o João, irmão do Vavá?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O ator, documentarista e manguaça Adam Muskiewicz quer provar que o cantor Elvis Presley (1935-1977) não morreu. Ele oferece uma recompensa de US$ 3 milhões ao primeiro cachaça que conseguir uma prova confiável de que o rock star está vivo e passa bem. Muskiewicz dirige o documentário "The Truth About Elvis", que está há dois anos em produção, e vem investigando a vida de Presley em depoimentos de escritores, amigos próximos do cantor, pinguços, malucos, jornalistas e até experts em teorias de conspiração. Ou seja: muitos dos que escrevem para ou freqüentam este simpático blog.

Os absurdos coletados em depoimentos até agora estão no site ElvisWanted.com. Entre os argumentos que o levam a supor que Elvis está vivo está o de que, no dia de seu enterro, muitos de seus fãs (não muito sóbrios) disseram que não reconheceram o astro - nariz e mãos foram considerados diferentes. E mais: para os manguaças, Elvis teria fingido sua morte para proteger Lisa Marie e se livrar das ameaças de morte que sofria na época por conta de dívidas. A estréia do documentário está prevista para agosto de 2007, coincidindo com o aniversário de 30 anos da morte do Rei do Rock.

Como bom pé-de-cana, vou tentar provar que Elvis está vivo sim e trabalha num boteco na rua Fradique Coutinho 390, Pinheiros, São Paulo. Mas se alguém conseguir essa grana antes, por favor, paga uma!

Pra quem fica, aquele abraço!

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Leão ao sair do São Caetano, agosto de 2006:
"O São Caetano é um time que está acertado. Agradeço todo o carinho que recebi aqui e saio com uma dívida física com o clube. Garanto que ainda voltarei para cá para pagar essa dívida.”

Leão ao deixar o São Paulo, abril de 2005:
"Deixo a porta, a janela, o portão, tudo aberto (para voltar). Estou surpreso em sair do São Paulo. Tenho uma gratidão muito forte para os jogadores, os dirigentes, os torcedores."

segunda-feira, agosto 14, 2006

Leão é o novo técnico do Corinthians

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Do blog do Milton Neves: "Neste momento, Paulo Angioni e Edvar Simões estão reunidos com Emerson Leão acertando os números finais de seu contrato com o Corinthians. Autorizados por Kia Joorabchian e Alberto Dualib, finalmente de comum acordo em alguma coisa, Angioni e Simões estão acertando os últimos detalhes para a chegada de Leão ao Timão como seu novo treinador. A MSI se responsabilizará por qualquer indenização ao São Caetano e Leão deve ser anunciado oficialmente a qualquer momento. Mas ele foi a segunda opção. Carlos Alberto Parreira, consultado oficialmente ontem, informou à dupla Angioni e Simões que só voltará a trabalhar em 2007."

(Úl)Timão

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Senhoras e senhores, confesso que pipoquei. Como único corintiano a participar deste fórum, não tive até agora condições de escrever sobre a ridícula situação de meu time. Na verdade, não tenho tido nem ânimo de assistir aos jogos. Mas criei coragem para falar.

O que mais me assusta é a fragilidade do time. Tome-se a palavra em vários sentidos: tática, técnica e, principalmente, emocional. O time não apresenta organização nas jogadas de ataque e vacilava feio na defesa. Só consegue chegar ao gol, em geral, em jogadas individuais ou bolas paradas, não há padrão de jogo.

Talvez com causa, talvez como efeito dessa desorganização, jogadores de nível técnico bom ou ótimo, como Ricardinho, Roger, Carlos Alberto, Gustavo Nery e Silvio Luiz, não jogam o que já jogaram em outros momentos. Fica difícil dizer o que é falta de vontade, máscara, má fase, não conseguir lidar com a pressão ou ruindade pura e simples.

Mas o meu maior medo é o seguinte: esteja o time jogando como fosse, bastava tomar um gol para desmoronar qualquer sombra de organização. Não existia capacidade de reação. Em outros casos, mesmo sem a desvantagem no placar o time se desequilibrava. Assim, perdeu jogando mal, perdeu jogando mais ou menos, e perdeu jogando bem.

Quando o time ganhou no sábado, achei essa pressão diminuiria e que as coisas poderiam começar a andar. Geninho jogou suas cartas, sacando Ricardinho e Gustavo Nery, e achei que poderia, com a vitória, ter força para unir o resto do elenco e impor seu jeito de jogar (não acho o Geninho grande coisa, mas algum padrão tático seria melhor que nenhum). Achei que a mandinga do Pai Jeremias, lá de Mauá, teria algum resultado.

Mas parece que me enganei. A derrota para o Figueirense e a queda de Geninho muda de novo o cenário do time. Claro que o Figueirense vem bem no campeonato e a derrota não é assim tão estranha, e claro que Geninho não é o técnico dos meus sonhos. Mas acho que o Corinthians precisa de um pouquinho de paz, não de mais bagunça.

Quanto tempo vai levar até aquela maravilhosa diretoria contratar outro treinador? O que acontece num elenco sem estrutura tática ou emocional sem uma referência no banco? Quanto tempo até os bons jogadores desse elenco arrumarem as malas e irem para algum time obscuro da Europa? Respostas nas próximas rodadas.

Se o caso é chorar...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Em sua primeira entrevista após o fiasco na Copa do Mundo, o técnico Carlos Alberto Parreira admitiu, em conversa com o jornal "O Globo", que a condição física e os erros de planejamento prejudicaram a equipe na busca pelo sexto título mundial, na Alemanha. Para o treinador, um dos principais erros da comissão técnica foi não realizar pelo menos uma parte do treinamento para a competição em solo brasileiro. A última passagem pelo país aconteceu ainda nas eliminatórias, no final de 2005.

"Até já conversei com o Ricardo Teixeira (presidente da CBF). Por exemplo: os jogadores têm que vir ao Brasil, a delegação precisa chegar no local da competição uniformizada e necessita voltar junta. E aqueles treinamentos abertos para o público , aquela histeria, aquela festa, não devem ser repetidos. O Dunga terá menos trabalho, porque a pressão será menor", comentou o treinador em entrevista publicada pelo jornal carioca neste domingo.

Sobre o lance polêmico, que gerou o gol da França e decretou a eliminação brasileira no Mundial, Parreira confirmou que Roberto Carlos realmente não deveria estar fora da área no momento da cobrança da falta. No entanto, segundo o técnico tetracampeão do mundo, Kaká ou Cafu seriam os responsáveis pela marcação sobre o francês Henry. "O Henry seria marcado por quem estivesse fora daquele bolo. Kaká ou Cafu. O Roberto Carlos nunca foi encarregado de marcar. Mas claro que houve desatenção dele", comentou Parreira, que disse acreditar na falta de "química" da equipe durante a competição na Alemanha para explicar o baixo rendimento.

A questão secreta sobre o peso do atacante Ronaldo foi analisada com sutileza pelo treinador, que recebeu proposta da seleção da África do Sul para participar da Copa do Mundo de 2010, mas ainda não aceitou oficialmente o convite para dirigir a seleção que também é o país sede do próximo mundial. "Pela primeira vez, desde que eu trabalho em seleção, no momento em que você anunciou os 22 jogadores eles já estavam inscritos na Fifa. Não tem como mudar. Se o cara chega com cinco quilos a mais e fora de forma, não interessa para a entidade, que não reconhece isso. Só se pode cortar e convocar outro jogador por contusão comprovada", declarou.

Para o treinador, o imenso favoritismo depositado na seleção também foi um dos culpados pelo mau desempenho do time, que havia participado das últimas três finais de Copa do Mundo e vencido duas. "Um exemplo figurado que acho ótimo. Se você vai para um banquete saciado, pode ter caviar, faisão, e você vai comer como? Você está de barriga cheia. Agora, quando se vai com fome, você come até pão com manteiga. Então faltaram esse sofrimento, essa pressão, e a gente não teve isso em nenhum momento na Copa", analisou.

Imagem de Cristo aparece em boteco

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Aparentemente resultado de uma infiltração ou de um mofo na parede de um bar em Belo Horizonte, na Rua Rio Negro, uma imagem emblemática chama a atenção dos freqüentadores. O bolor na parede supostamente forma a imagem do rosto de Jesus Cristo.

O bar fica em frente à casa do Cel. Jaime, secretário estadual. Para muitos o fato não passa de um fenômeno natural, um simples acaso. Para outros, o aparecimento da imagem seria resultado das orações que a simplória proprietária, Sra. Maria Rosa, sempre faz às 18h, quando infalivelmente, de radinho ligado, bíblia e terço em punho, celebra a Ave Maria.

Comentário de um manguaça no site IG: "Com todo respeito à imagem de Jesus, mas parece que Ele tá vomitando".