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segunda-feira, janeiro 29, 2007

Momento do mé: Alforria

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Seria passível de punição pela legislação anti-trocadalhos dizer que a Alforria é doce. Também seria um pouco exagerado, porque a Alforria Ouro, que degustei ontem pela milésima oitava vez (segundo o garçom do São Cristovão), não é tão mais doce do que várias outras apaga-tristezas comentadas por aqui.


Os 43% não a colocam entre as mais fortes. Independentemente disso, desce macia. É levemente amarelada pelos tonéis de carvalho e de jequitibá rosa – um cadinho de tempo em cada um, explicaria alguém do sítio Paraíso, em Conselheiro Lafaiete, na região do alto Paraopeba, a 96 quilômetros de Belo Horizonte. Segundo o registro no Ministério da Fazenda, eles também fazem a série Pérola, branquinha, supõe-se, pra se transformar em caipirinha ou economizar o tempo de envelhecimento. Nas lojas virtuais e nas de verdade que vendem cobertores-de-pobre envelhecidos e mineiros, só encontrei a Ouro.

A garrafa de 700 mL varia de 16 a 25 pilas. Tem marcas melhores, na minha opinião, mas se alguém me pagar outra dose, não recuso.

3 comentários:

Glauco disse...

De fato, um nome pra lá de simbólico para uma cachaça... só por isso já vale a degustação.

Sr. Vizzatti disse...

Não tive a oportunidade de molhar meu bico com essa famada alforria.
Seria doce mesmo o gosto da alforria?
Não tenho o hábito de tomar cachaça, mas a pouco tempo tive umas aulas, aprendi ao menos a degustar. Uma pergunta inocente, cachaça se degusta? Meu avô tomava. Acho que degustação é coisa pras bebidas mais "chiqueiras" pinga e cachaça é que nem chifre a gente toma, alguém discorda?
Tomei a Sagatiba ouro, mesmo não sendo uma cachaça artesanal ela é boa, eu recomendo.
Enfim agradeço a indicação, estou gostando das postagens, pensei que vocÊs estivessem esquecido da cachaça pois ultimamente se fala pouco dela por aqui.
Aquele abraço a todos.

Marcão disse...

Chega de escravidão! Vou sair do emprego hoje e comprar uma garrafa dessas!