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quarta-feira, janeiro 03, 2007

Pontapé inicial

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Começa nesse sábado a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Como sempre, é um perfeito "aperitivo" para o início do ano esportivo. Enche bem o espaço do noticiário do Esporte e substitui as ladainhas furadas sobre contratações (especialmente depressivas para os santistas, já que a nossa diretoria parece que não tá a fim de comemorar títulos em 2007).

Ao se falar da Copinha, há uma opinião-chavão que se repete sempre: que a Copa São Paulo foi completamente descaracterizada, que hoje não tem mais o sentido de outrora, que serve apenas como balcão de empresários e antigamente revelava os verdadeiros talentos do futebol nacional.

Descontando-se o fato do "balcão de empresários", que é um fato confirmado e indiscutível, pode-se reconsiderar o romantismo ao falar da Copinha de outros tempos. E a opinião não é minha, mas do ótimo Cláudio Carsughi, do Sportv. A análise dele, que eu passei a encampar, é a seguinte: o romansitmo trata a Copa São Paulo de antigamente como se dela saíssem, todo ano, dezenas de craques prontos e acabados. Mentira! As revelações da Copa São Paulo em sua história que realmente se confirmaram são poucas. Falcão, Casagrande e Dener são sempre citados. Não chega a ser uma proporção tão diferente assim dos dias atuais.

Enfim, de qualquer modo a Copa São Paulo é um torneio divertido. Goleadas antológicas, times engraçados e jogos emocionantes. E que o Santos, pelo menos uma vez, faça bonito!

2 comentários:

Marcão disse...

A Copa São Paulo é, praticamente, o último grande "peneirão" do país. Bem ou mal, serve como atestado de "experiência" para centenas de jogadores medianos (ou menos) ingressarem no profissional. Ontem eu vi um golaço marcado do meio-de-campo pelo Fred (ex-Cruzeiro, hoje no Lyon) quando disputou a Copinha pelo América-MG. Muitos confirmam que, se não fosse aquilo ali, o Cruzeiro nunca teria ido atrás dele. Mostraram cenas também do São Paulo ganhando o título de 1993 e o goleiro era o Rogério Ceni. Naquela época, foi decisivo para que subisse para o profissional, onde estrearia no meio do ano. Acho legal que essa competição permaneça, depois de tantos anos. Já cobri uma edição (a de 97), em Americana e Santa Bárbara d´Oeste, onde jogaram Santos e Bahia. Do Santos, me lembro de ter entrevistado Eduardo Marques, que depois jogou no time de cima.

Glauco disse...

Lembro do ano em que o Santos tinha Fumagalli, Gustavo Nery, Eduardo Marques e a maior promessa, Adiel, que não vingou por conta de estresse ósseo seguido de várias contusões. Não digo que é um torneio sensacional ou que encha os olhos, até porque, embora seja chavão, acho que mais importante que ganhar é revelar jogadores (já que o time vai se desfazer no ano ou no semestre seguinte). Mas, na falta de futebol, vale dar uma olhada.