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Não sei quem do blog viu o jogo Blooming 0 x 1 Santos, na quarta-feira, decidido com um gol do lateral Pedro (foto), que vai superando a insegurança inicial no Peixe e fez uma boa partida, como tem feito. Mas o jogo me fez pensar em algo que sempre me vem à cabeça em relação à Libertadores. É um torneio que incorpora um vale-tudo que deveria ser hoje inadmissível no futebol. Não sei a quem interessa que a violência prevaleça nos jogos desse torneio. Sempre foi assim, e continua sendo. Um vale-tudo lamentável.
Quase todo mundo já ouviu falar do célebre Cobreloa e Flamengo, em 1981, quando o zagueiro Mario Soto jogou com uma pedra na mão diante da complacência do árbitro (na Santiago do Chile então governado por Pinochet).
Poucas vezes vi jogo tão lamentavelmente violento quanto o do Santos contra esse timinho pior do que de várzea, como chegaram a dizer membros do alvinegro. "Eu assisti do banco de reservas nossos jogadores sendo caçados em campo. Nem na várzea acontece isso”, disse Marcos Aurélio, segundo o Uol.
No mínimo quatro carrinhos criminosos (fora outra jogadas grotescas) por trás foram aplicados pelos horríveis jogadores do tal Blooming. Um deles, na hora, deu a impresão de que tinha quebrado a perna do Zé Roberto. Tudo sob o cândido olhar do juiz uruguaio sintomaticamente chamado Líber Prudente, que só dava cartões amarelos. É triste.
2 comentários:
Vale tudo na Libertadores não é novidade. Na final com o Boca Juniors, na Vila Belmiro, um atleta da equipe argentina jogou areia nos olhos do gilmar na cobrança de escanteio e eles fizeram o gol de empate. Perderam lá, não adiantou nada. Mas os caras do Blooming bateram demais, carrinho por trás era lance normal. Lamentável pro futebol.
Conheci bem - e de perto - esse clima de vale tudo no épico Santos 2x2 Nacional de 2003, jogo de volta, qusndo o Peixe passou nos pênaltis. Impressionante como os uruguaios catimbaram aquele dia.
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