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domingo, maio 27, 2007

Luxemburgo leu o Futepoca

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Independentemente de qualquer coisa, é lógico que Vanderlei Luxemburgo entende de futebol. Obviamente que, como bom entendedor, é assíduo leitor do Futepoca, um dos únicos espaços plurais da imprensa, pseudo-imprensa e proto-imprensa latino-americana na área esportiva. Assim, lendo post em que sua opção em usar o time B pra C era algo equivocado, resolveu dar o braço a torcer.

Claro que ele não vai admitir isso e nem nós ficaremos chateados. Mas Luxemburgo, ao contrário dos outros dois primeiros jogos do Santos em que usou jogadores que nem no banco sentam, entrou com alguns titulares. E, como falado, aqui, usou a espinha dorsal do time. No primeiro tempo contra o Furacão na Arena, anulou o ataque paranaense, surpreendendo a equipe de Vadão e fazendo a marcação no campo adversário. Eram praticamente três atacantes, Marcos Aurélio e Jonas pelas pontas, com Rodrigo Tabata vindo de trás, fazendo a dupla função de marcação no meio quando o time era acuado e de ponta de lança quando o Peixe ia para o ataque.

Assim, o Santos meteu duas bolas na trave e fez seu gol. O Atlético pouco chegava e, apesar do relativo domínio na posse de bola, não criava oportunidades reais. Na segunda etapa, Luxemburgo optou pelo famoso "cozinhar o galo", recuando mais a equipe e esperando o contra-ataque. Tomou pressão, mas soube segurar o resultado. Três pontos importantes, ainda mais sabendo que serão poucos aqueles que vão tirar pontos do time paranaense na Arena.

*****

Marcos Aurélio foi sacado no intervalo da partida, perdeu dois gols feitos e estava claramente nervoso com a torcida o vaiando o tempo todo, por conta de sua saída conturbada do Atlético. Vaiar ex-jogadores é algo normal, embora alguns sejam reconhecidos mesmo quando atuam em outros times, como ocorreu com Edmundo, quando jogava no Figueirense, no Parque Antarctica, e com Marcelinho Carioca, do Brasiliense, no Pacaembu.

Mas é curioso ver que as vaias contra um atleta, como foi o caso de Marcos Aurélio, servem não para “apoiar” a equipe, mas acobertam trapalhadas – ou coisa pior - de uma diretoria que só pensa em sugar e ganhar em cima de alguém. No clube paranaense, por que a torcida não cobra a eminência parda Mário Celso Petraglia, aquele mesmo envolvido no escândalo Ivens Mendes (1997) - como Alberto, o capo, Dualib – que, se fosse em qualquer outro país do mundo (tá bom, tá bom, qualquer país razoavelmente sério), estariam não somente fora do esporte bretão como teriam levado suas equipes à segunda divisão. Não é por acaso que o furacão perdeu também Aloísio e Dagoberto. Culpa dos “mercenários” que entram em campo ou dos “beneméritos” que dirigem os clubes?

2 comentários:

Anônimo disse...

Mercanários!

quando ao luxemburgo, volte sempre!

Marcão disse...

Vamos xingar ele. Se responder, a gente chama ele lá pro Vavá!