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sábado, junho 23, 2007

Sonhos em campo

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A companheira Bia, do blog parceiro do Futepoca que leva seu nome, acaba de lançar o livro Sonhos em Campo, uma série de entrevistas feitas por ela e por Silvia Kuntz, falando dos sonhos estimulados pelo mundo da bola sob os mais diversos prismas. Abaixo, o release das moças:

Quando a bola rola nas ruas, quadras ou campos de futebol ao redor domundo, inicia-se, além da corrida lúdica do esporte em questão, uma corrida ideológica, onde sonhos estão em jogo. Seja o de ascensão social ou o de suceder no esporte mais popular do mundo.

No Brasil, por questões óbvias, a primeira opção é a mais recorrente:é em busca de uma profissão, que milhares de meninos participam depeneiras em clubes de futebol espalhados pelo país. Além do talento (ou mais do que o talento), é preciso sorte, estrela... Estar no local certo, na hora certa.E isso não faltou a Neymar, jovem promessa do Santos F.C., com 14 anos, mas salário e empresário de gente grande.

No Palmeiras desde os 13 anos, o goleiro Bruno Cardoso ainda vive as incertezas da profissão. Incertezas que mudam do dia para a noite. Hábem pouco tempo, era a quinta opção para o gol do clube. Hoje, é a segunda. Amanhã, só o futuro dirá! Afinal, uma carreira como Rogério Ceni constrói há 16 anos no São Paulo F.C. é exceção. Uma raridade nofutebol atual, em que os atletas colecionam camisas.

E a mais desejada delas é a de um clube europeu. Edu, por exemplo,saiu do "terrão" do Corinthians para vestir a do Arsenal (Inglaterra),desfrutar os benefícios de viver em um país de primeiro mundo e atuarem um futebol organizado. O mesmo fez Diego, campeão pelo Santos comapenas 17 anos. Assim como a ascensão na carreira, sua ida à Europa foi precoce.

Europa? O Dr. Sócrates Brasileiro até acha válido. Pela experiência devida, o intercâmbio cultural apenas. Sonha com o dia em que o Brasil passe a exportar o "produto final"-campeonatos de qualidade para o mundo assistir. Aquilo que os europeus fazem hoje, com a nossa matéria-prima.


Já as mulheres no futebol configuram um capítulo à parte. Para elas, o fator "sorte", "estrela", pouco conta. Hora e lugar certo, será queisso existe? Para a maioria, de fato, não. Mas Roseli, medalha de prata com a seleção na Olimpíada de Atenas, em vez de aceitar o fardo, optou por traçar seu próprio caminho.

Seja lá qual for o apito inicial, quando ele soa, é hora dos sonhos entrarem em campo!

Em tempo: para adquirir o livro, é só escrever para sonhosemcampo@gmail.com e falar com Renata. São 20 reais + frete (ou menos de cinco Originais em qualquer bar por aí).

1 comentários:

Anselmo disse...

excelente... só não entendi a parte das originais em qqr bar. será que a ambev vai patrocinar o livro dela?