Destaques

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Ana Paula Oliveira volta aos gramados (vestida)

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A assistente de arbitragem comunista Ana Paula Oliveira, pré-candidata a vereadora de São Paulo pelo PCdoB, vai bandeirar o "Jogo da Estrelas". Lembrando os bons (?) tempos da seleção de mastes – comandada por Rivellino e Luciano do Valle (!) – Zico e seus amigos se reúnem para jogar uma pelada.

Diferentemente de todos as outras peladas da história da República, a do Zico acontece no Maracanã. Neste ano, o adjutório acontece no dia 27 de dezembro. Mas calma aos que se animaram com as fotos da morena: a presença da bandeirinha, aquela que posou nua na revista masculina Playboy em julho, está confirmada, mas ela estará ali atuando profissionalmente como assistente de arbitragem.

Com o evento, ela derruba metade da imprensa que havia divulgado a informação de que a moça só voltaria aos gramados em 2008, depois de ter sido reprovada no teste físico da CBF, em virtude de contusão.

Ana Paula também traz ao Brasil uma tradição européia de ter "celebridades" de preto (ou amarelo, ou vermelho). O careca Pierluigi Collina, árbitro italiano, uma atração à parte. Não posso ser condenado por preterir o italiano: dá-lhe Ana Paula (ainda acredito numa entrevista exclusiva pro Futepoca).

Montagem Futepoca

Pierluigi Collina e Ana Paula Oliveira: celebridades do apito

Além de Zico, o Flamengo de 1987 estará em campo contra uma legião" de craques do momento e do passado. Hidetoshi Nakata (meia japonês aposentado desde a Copa de 2006), Arce (ex-Palmeiras, ex-Grêmio, ex-seleção do Paraguai), Júnior (São Paulo), Amoroso (ex-São Paulo, Corinthians, Guarani), Carlos Alberto (...), Emerson, Seedorf (?!) e Serginho (Milan), entre outros.

Para ver a musa da arbitragem, o preço é R$ 10 (arquibancada) e R$ 6 (cadeiras). A renda será revertida para instituições de caridade do Rio de Janeiro.

Aulas de Direito com o professor José Serra

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Impressionante como os tucanos são letrados. FHC, que indiretamente (mas nem tanto) chamou Lula de analfabeto, deve estar orgulhoso de seu pupilo José Serra. Vejam só como o governador de São Paulo ficou maravilhado ao aprender algo que qualquer primeiroanista de Direito (e muitas outras pessoas que nem chegaram perto da faculdade de Direito) sabe:

“Aprendi hoje qual é a diferença entre roubo e furto. Até agora, eu achava que os dois crimes eram iguais”, disse o pessedebista, orgulhoso de seu feito tal qual uma criança que aprende a andar de bicicleta. A frase está em uma matéria do Jornal da Tarde.

Mas a matéria continua, já que o jurisconsulto quis prosseguir e passar seu conhecimento aos presentes:

"O Secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, me contou que o roubo é quando acontece uma violência ou grave ameaça. E o furto, nesse caso, é quando o carro desaparece", disse."

Entenderam? Quando tem violência, é roubo. Já quando o carro desaparece - provavelmente por obra de abdução alienígena, mágica ou qualquer outro tipo de evento sobrenatural -, é furto.

Em tempo 1: se é o presidente da República que dá uma declaração destas, que tipo de destaque isso teria na grande imprensa?

Em tempo 2: com toda essa bagagem, o cidadão tem alguma autoridade para falar de segurança pública?

Começa Mundial de Clubes no Japão

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Com a vitória por 3 a 1 do Sepahan (Irã), clube convidado, sobre o Waitakere United (Nova Zelândia), campeão da Oceania, começou nesta sexta-feira o Mundial de Clubes da Fifa, disputado mais uma vez no Japão. Pelo formato disputado em 2005 e 2006, o Sepahan já estaria garantido na semifinal contra o Milan, campeão europeu, no dia 13. Mas a Fifa decidiu ampliar este ano de seis para sete clubes os participantes do torneio, incluindo o campeão do país-sede, no caso, o Japão. O critério - esdrúxulo, injusto, sem sentido e estopim de polêmicas eternas - é quase o mesmo adotado no "mundial"-teste de 2000, no Brasil, que enfiou o Corinthians no balaio.

Como o Urawa, campeão asiático, é japonês, resolveram convidar outro clube no lugar (!), no caso, o Sepahan (!). E esse "corpo estranho" terá de fazer um jogo extra no dia 10, contra o Urawa, para referendar sua vaga na semifinal. Enquanto isso, o vencedor do confronto entre Etoile (Tunísia), campeão africano, e Pachuca (México), campeão das Américas Central e do Norte, no dia 9, já estará automaticamente classificado para a semifinal contra o Boca Juniors, campeão sul-americano, no dia 12. Ou seja: a insensatez da Fifa decreta que uns jogarão mais e outros menos e também que um time que não é campeão continental pode levantar o troféu mundial. Lamentável.

Mas o que interessa, além da possível revanche entre Milan e Boca na decisão (os argentinos derrotaram os italianos no Mundial de 2003, ainda no antigo formato), é que vários brasileiros participarão do torneio. Entre eles, o zagueiro Nenê e os atacantes Washington (foto) e Robson Ponte, do Urawa Red Diamonds, e Dida, Cafu, Emerson, Serginho, Kaká e Ronaldo, do Milan. Uma espécie de consolo para o país que conquistou as duas últimas edições da competição, com São Paulo e Inter-RS, e que não levou a Libertadores de 2007.

15 copos de caipirinha (e não passou mal)

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A ex-miss Brasil e atriz Vera Fischer, 56 anos, está lançando pela editora Globo sua biografia, "Vera, a pequena Moisi" (o título faz referência a um apelido de infância). Como não poderia deixar de ser, o livro aborda sua relação freqüente - e nem sempre bem-sucedida - com bebidas alcoólicas. Pelo que consta, Vera tomou sua primeira cuba libre (rum e coca-cola) aos 13 anos. Mas mostrou ao que veio, realmente, aos 15 anos, quando entornou 15 copos de caipirinha - e, segundo ela, não passou mal. Falando sobre a biografia, a atriz comentou o assunto e disse que não tem muito problema com o álcool. "Lido bem e sou resistente. Gosto de tomar vinho e champanhe, mas não gosto de uísque", observou. Na foto, de agosto deste ano, Vera sai carregada por amigos da festa de aniversário de Preta Gil, numa boate do Rio de Janeiro. De fato, ela lida muito bem...

quinta-feira, dezembro 06, 2007

A Venezuela de Raúl Isaías Baduel e Hugo Chávez

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Independentemente de se concordar ou não, com o todo ou as partes, o texto do Bob Fernandes Porque Chávez perdeu e Baduel ganhou, no Terra Magazine, merece ser lido.

Tudo muda

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Como se sabe, o pessoal que torce pro Timão e que gosta de beber terá um novo motivo para encher a cara e, de quebra, sair da monotonia de só o fazer no domingão.

André L. de Vasconcelos/ globoesporte.com/bolanascostas



E, segundo apurou o Futepoca, o Corinthians deve ter os espaços de seu uniforme bastante democratizados e popularizados para a disputa da Série B do Brasileiro em 2008 (abaixo). Algumas fontes dizem, em off, que provavelmente muitos potenciais patrocinadores vão ficar de fora, por evidente falta de espaço.

Maurício Ribeiro/globoesporte.com/bolanascostas

As imagens são do blogue Bolanascostas

"O meio é o loco da indecisão"

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Mesmo sem concordar com a maior parte dos argumentos e/ou pontos de vista, tenho lido muita coisa interessante em "Tropicalismo, decadância bonita do samba", de Pedro Alexandre Sanches. Produzido inicialmente como trabalho de conclusão do curso de jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da USP, em 1998, foi reescrito e publicado pela Boitempo no ano seguinte. Trata-se de uma análise do fenômeno estético/político/musical tropicalismo e de suas conseqüências na dita "pasmaceira" que teria se instaurado a partir de 1968 no cenário artístico brasileiro, tendo Gilberto Gil e - principalmente - Caetano Veloso como gurus e "orientadores".
Como bom "crítico" cultural da (execrável) Folha de S.Paulo, Sanches desfere sarrafos para todos os lados. Mas, entre mortos e feridos, é possível captar algumas observações pertinentes sobre pós-modernismo, retropicalismo, fragmentação, neutralidade e presente-perpétuo. Caetano, o "guru-mor", é dissecado disco a disco, música a música, entre 1967 e 1999.
Vejam, por exemplo, o que Sanches diz sobre "Vamo comer", faixa de Caetano, de 1987 (mais especificamente sobre o trecho "E quem vai equacionar as pressões/ Do PT, da UDR/ E fazer dessa vergonha uma nação?"): "Esta última (a faixa "Vamo comer") é a morada por excelência das preocupações burguesas. (...) Expressa ideologia centrista - por que jamais Caetano denunciou as pressões do PFL de Antônio Carlos Magalhães como partícipes da nação-vergonha? - que agora avança sobre radicalismos de ponta. O caminho do meio o atrai, e ele ataca as pontas para lançar fumaça sobre que o meio é o loco da indecisão."
De fato, em 2001, Caetano meio que apontaria o "recomendável" para "equacionar as pressões do PT, da UDR", ao dizer o seguinte sobre Fernando Henrique Cardoso: "Acho-o um presidente respeitabilíssimo sob muitos aspectos. A chegada dele à Presidência é algo importante na nossa história". Ou seja, "o caminho do meio o atrai", mesmo.

Postura machista do Richarlyson?

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A ex-namorada do jogador Richarlyson, Letícia Carlos (foto), que será capa da Playboy em janeiro, declarou ao jornal Diário de S.Paulo que o atleta teria terminado o namoro por conta do ensaio para a publicação. "Ele disse que não queria a mãe dos filhos dele nua, para todo mundo ver, numa revista", contou Letícia ao jornal.

Em entrevista exclusiva ao portal G1, o atleta não negou seu desconforto e confirmou parcialmente o depoimento de Letícia. "Não estamos mais juntos, e a insistência dela em assinar com a revista foi um dos motivos para a gente terminar", explicou o jogador.

Curiosa a posição do jogador. Em texto desse mesmo Futepoca, Richarlyson se postou de outra forma quando a capa da revista onanista era Ana Paula Oliveira. "Quero ver como ela é", entusiasmou-se. "A Ana Paula tem a beleza brasileira que eu admiro", completou.

Quer dizer que a namorada não pode, mas ficar babando na bandeirinha publicamente tudo bem, seu Richarlyson? Pra quem foi alvo de acusações de cunho preconceituoso, se saiu um terrível machistinha.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Alô, alô Andres Sanchez: Mustafá ensina a sair da Série B

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Austeridade, trabalho em equipe, fazer o regulamento e assumir: estou na série B. A receita tem outros ingredientes, mas é o começo do molho de Mustafá Contursi, ex-presidente do Palmeiras, para tirar um time da Segundona. O cartola foi o presidente do alviverde em 2003, ano da volta do clube à série A. Mas também era ele o dono da caneta quando o Verdão caiu, em 2002.

Na oposição e de olho nas disputas internas do Palestra, ele jura que as finanças do clube estavam em ordem quando tudo mais dava errado. Em mais esse aspecto, o Corinthians não pode se orgulhar. Vale dizer que Alberto Dualib, em entrevista ao jornal Agora (só para assinantes UOL) assegura ter deixado R$ 51 milhões no caixa do clube antes de se licenciar da presidência (R$ 30 milhões líquidos do Willian, R$ 3 milhões do Marcelo Mattos, R$ 18 milhões do Carlos Alberto).

O Palmeiras tinha a companhia de outro membro do Clube dos 13, o Botafogo. Assim, conseguiu manter a cota de transmissão. A Record transmitiu as partidas, o que ajudou a mobilizar a torcida. Ele ainda recomenda que não se deixe transformar as regras em um empecilho para a volta. Uma das "conquistas" da diretoria da época na Série B foi a garantir a realização de uma fase final com os quatro mais bem classificados em dois turnos que disputaram semi-finais para definir duas vagas de ascensão. Detalhe: o Palmeiras fez a melhor campanha e só adiou a subida por causa da "fórmula mágica".

Antes de apresentar a síntese dos 10 mandamentos, a pérola: "Tenho orgulho desse título", avisa Mustafá. "Levamos o clube a retomar seu lugar de grandeza com honra, no campo." Antes disso, os membros do Clube dos 13 só voltavam na base da virada de mesa.

Os 10 mandamentos de Mustafá na Série B
1 - Austeridade na administração
2 - Fazer valer o direito a uma melhor cota de direito de transmissão
3 - Lutar pela manutenção dos patrocinadores do time
4 - Cuidar para manter a exposição de patrocinadores na mídia
5 - Apostar nas categoria de base
6 - Manutenção da equipe de trabalho
7 - Não mudar o projeto traçado a cada percalço
8 - Contratar atletas que se adaptem ao perfil da Série B
9 - Buscar um técnico que dê tranqüilidade aos jogadores
10 - Cuidar para que as regras não transformem a competição numa loteria
(A tabela dos mandamentos está no Estadão.)

Reprodução

Mustafá e as dicas para o Corinthians: na foto, estará
ele contendo o riso?

Alerta aos calvos do mundo: Romário pego no antidoping

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O centroavante Romário foi pego no antidopping. A substância: finasterida. Aos calvos do mundo fica o alerta, o medicamento é usado contra a queda de cabelo, mas é proibida pelo Controle de Dopagem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Aliás, esta é a alegação do veterano de 41 anos. As amostras do exame foram coletadas no dia 28 de outubro, depois do empate entre Palmeiras e Vasco.

Originalmente incorporada pela indústria farmacêutica no tratamento de problemas na próstata, o princípio ativo mostrou-se eficiente no combate ao mal que aflige calvos e carecas. Ao que consta, há um efeito colateral em 1% da população, uma redução significativa na libido.

No livro de controle de dopagem (em PDF) da CBF, a finasterida está listada entre os diuréticos que funcionam como "agentes mascarantes", por serem "inibidores de alfa-redutase". Há uma ressalva. Uma Autorização para Uso Terapêutico (AUT) pode até livrar o atleta, desde que nenhuma outra substância proibida seja encontrada. Se houver qualquer resquício de outro tipo de doping, mesmo que em dosagem igual ou inferior à permitida, adeus AUT.

Romário diz que consome o medicamento de nome fantasia Propécia, da Merck Sharp, mas tem um monte de genéricos com a mesma dosagem de 1 mg. Uma caixa dessas de 30 comprimidos sai, em uma pesquisa rápida na farmácia, por R$ 112. Os genéricos custam 15% disso. O problema é que, pelo mesmo motivo, o zagueiro Marcão, do Inter, foi suspenso durante o Brasileiro por 120 dias.

Estaria encerrada a carreira do último (ou o primeiro?) abstêmio-boêmio do futebol brasileiro?

Pelo menos para a auto-crítica o caso serviu. Concluiu o Baixinho:

– Isso não é doping – alegou – É só olhar a minha performance: eu corro menos e faço menos gols.

Mano Menezes é o novo técnico do Corinthians

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A diretoria do Timão queimou minha língua, pelo menos em parte, e se movimentou rapidamente para resolver a questão do comando do time. Nelsinho foi demitido e, poucas horas depois, Mano Menezes, ex-Grêmio, acertou com o Corinthians.

Mano se apresenta nesta quarta-feira, às 18h, no Parque São Jorge. O blog do PVC diz que o salário dele será de R$ 360 mil mais bônus de R$ 1,5 mi pela volta à Série A. Os valores são especulação, mas chamam a atenção primeiro porque são altos. Segundo, porque para ganhar o tal bônus, Mano precisa ficar no clube até o final de 2008, um ano inteiro, o que faz muito tempo que não acontece no Corinthians.

Mano, no mínimo não é Nelsinho, e isso muito me alegra. Está acostumado à Série B e a trabalhar com pouco material humano. Teve bons resultados no Grêmio com um time limitado, ainda que jogando um futebol, digamos, de limitados atributos estéticos. Na conjuntura, pode cair bem. A notícia me alegra também porque, nessas circunstâncias de fim de campeonato, o Corinthians costuma levar uma eternidade para contratar técnicos e jogadores, perdendo tempo importante de preparação.

Enfim, boa sorte Mano Menezes e vamos ver no que dá.

terça-feira, dezembro 04, 2007

Mesmo sem Libertadores, Valdívia e Caio Jr. ficam no Palmeiras

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Segundo relatos, depois da pífia atuação do Palmeiras na derrota para o Atlético-MG, o mais inconformado era o meia chileno Valdívia. Ele declarou que não conseguiu dormir, depois de ter sido visto aos prantos na área social do clube. A Libertadores seria um vitrine e tanto para o atleta. Prever uma transferência para a Europa seria excesso de pretenção mediúnica. Mas o fato é que mesmo desclassificado, o melhor jogador do Palestra deve permanecer em 2008.

Caio Jr., o treinador sósia de Milhouse, Harry Potter e do Homem-Aquático, também quer seguir. Criticado por tantos (me incluo aqui) devido a seu comportamento de técnico de time pequeno, Caio Jr. tem seus méritos pela campanha. E também suas responsabilidades por só ter a Sul-Americana.

Até Edmundo, a despeito de seus 36 anos, se bobear, é capaz que fique. Quando um jogador faz história num time, a torcida se divide entre os que consideram o que ele representa para o retrospecto e os que só pensam no momento do atleta (para uns é a temporada, o campeonato, uma partida, ou os 10 minutos que acabaram de se passar "nesta partida"). Quando um momento ruim se prolonga, os "historicistas" vão perdendo o discurso. Eu perdi o meu.

Diante dos rumores de que um monte de outros cabras ficam, este ébrio alviverde quer ver respondida outra pergunta: quem é que vem?

Teve balão de ensaio de que a diretoria só quer jogador que atue sob pressão, o que permite imaginar uma dinâmica de grupo nos moldes criados pelos departamentos de RH. A mesma matéria cita Alex Mineiro pela enésima vez. A novela Thiago Neves vai a julgamento, e na melhor das hipóteses, traz o dinheiro de volta.

A melhor notícia foi saber que os salários foram pagos. Quando chegarem reforços, poderemos dizer se as medidas promovidas pelo economista Luiz Gonzaga Belluzzo e sua turma – que mereceram elogios até do corintiano ministro da Fazenda Guido Mantega no Roda Viva de segunda-feira, 3 – estão no caminho certo.

Mas antes que isso soe como um ultimato ou algo que o valha, termino dizendo que, com a queda do Corinthians, depois de tirado (quase) todo o sarro que eu poderia, me veio uma sensação inesperada. A de que a melhor parte da queda do Timão (sic) é que Mustafá Contoursi não é mais presidente do Verdão.

O canto da fiel torcida em 2008

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O diário Lance! costuma publicar coluninhas de torcedores imaginários dos quatro "grandes" paulistas, geralmente reproduzindo provocações e estereótipos apelativos. Eu nunca achei graça, mas devo admitir que na edição de hoje os caras se superaram. Os torcedores imaginários do Palmeiras, Massimo Divino, e do São Paulo, Pedro Henrique Bueno de Toledo, teriam se encontrado no domingo, após a queda do Corinthians, para tomar vinho e sugerir novos "cantos" para a fiel torcida, na Série B de 2008. Confira alguns deles:

Doutor, eu não me engano: a gente vai golear o São Caetano!

P.Q.P.! A Série A o Vila Nova nunca viu! E nem vai ver!

Olha que legal: ninguém ganha do Corinthians em Natal!

O Zelão é nosso! A-HÁ, U-HÚ!

Au, au, au! Bragantino é filial!

Ah, tenho certeza: o Timão vai golear o Fortaleza!

Não é mole, não! A Gaviões vai invadir o Castelão!

Ei, Marília, vai tomar no c.!

Ô Criciúma, pode esperar, a sua hora vai chegar!

Um, dois, três, Brasiliense é freguês!

Ei, você aí! Cadê o Avaí? Cadê o Avaí?

Bahiiiaaaaaaaaaa, Bahia sem história, Bahia sem estádio, freguês do meu Timão! Ôôôôô.....

Chora, Gama imundo! O meu Timão é campeão do mundo!

Boas notícias para os adversários do Corinthians

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O Corinthians está cheio de boas notícias hoje, uma beleza. O time anunciou a contratação do atacante Lima, ex-reserva do São Paulo, e Rafinha, meia que foi bem na Copa São Paulo pelo São Bernardo e estava encostado no Cruzeiro. Jornais noticiam ainda a vinda de Bóvio, aquele do Santos, que estava no Málaga ninguém sabe bem fazendo o que. Aparentemente, a política de contratações continuará a mesma, ou seja, nenhuma.

Além disso, Andrés Sanches disse estar negociando a permanência de Nelsinho. Afinal, um treinador com tantas qualidades e que fez tão boa campanha pelo clube nesse final de campeonato merece ser valorizado... com demissão.

O cartola confirmou também que convidou Antonio Carlos para ser diretor técnico. Realmente, é disso que o Corinthians precisa: um cara inexperiente que ninguém sabe como trabalha em termos administrativos e que tem pouca ou nenhuma identificação com o time. É Andrés Sanches a todo vapor pela alegria dos adversários.

Enquanto isso, a Gaviões da Fiel presionou o presidente do clube exigindo a canbeça de alguns jogadores. Betão, Zelão, Gustavo Nery e Vampeta estão na lista. Esqueceram de um monte de gente, como Aílton e Iran. E pegunto: por que o Betão? Vai mandar ele embora e jogar com quem? Kadu ou Fábio Braz? Pelo menos, o Betão é corintiano.

São Paulo domina a Seleção do Brasileirão

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A festa da CBF consagrou ontem a defesa sãopaulina como a melhor do Campeonato Brasileiro, como era esperado. Rogério Ceni, Breno e Miranda foram eleitos os melhores de suas posições no torneio. Os volantes Richarlyson e Hernanes também estão na seleção dos melhores do ano. O melhor técnico foi Muricy Ramalho, pela terceira vez consecutiva.

Ceni levou ainda os prêmios de Craque do Brasileirão e Craque da Torcida e Breno foi a revelação.

Alguma injustiça na lista abaixo? Eu só acho que o Felipe do Corinthians podia ter ganho um premiozinho pelo menos.

Goleiro
Rogério Ceni (São Paulo)

Lateral-direito
Leonardo Moura (Flamengo)

Zagueiro pela direita
Breno (São Paulo)

Zagueiro pela esquerda
Miranda (São Paulo)

Lateral-esquerdo
Kléber (Santos)

Volante pela direita
Hernanes (São Paulo)

Volante pela esquerda
Richarlyson (São Paulo)

Meia-direita
Ibson (Flamengo)

Meia-esquerda
Valdívia (Palmeiras)

Atacante
Acosta (Náutico)

Centroavante
Josiel (Paraná)

Técnico
Muricy Ramalho (São Paulo)

Craque do Brasileiro
Rogério Ceni (São Paulo)

Craque da Torcida
Rogério Ceni (São Paulo)

Revelação
Breno (São Paulo)

Árbitro
Leonardo Gaciba (Fifa-RS)

Melhor Torcida
Flamengo

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Como ganhar e nem comemorar

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Ontem, o Galo fez o que tinha de fazer. Entrou em campo disputando uma vaga na sul-americana e ganhou merecidamente do Palmeiras no Parque Antarctica. Com essa vitória, classificou aquele outro time de Minas para a Libertadores.

Durante toda semana achei que podia até entregar, mas quando começou o jogo, como sempre torci pelo Galo, de radinho no ouvido, sem nem importar com os outros. Ao mesmo tempo via os lances pela TV durante a transmissão da agonia corinthiana. (Parêntese, não sei quem falou, acho que o Falcão, mas o problema do time do Parque São Jorge ontem foi que ele dependia dele mesmo).

Mas voltando ao Galo e Parmera, vou dar uma de Nicolau, comentar sem ter assistido.

Pelos lances que vi, o Galo jogou muito melhor. Teve um pênalti a favor logo no começo, que o juiz não deu quando o Diego Cavalieri saiu, o meia Géson tocou a bola e o goleiro puxou seu pé de apoio dentro da área. Era para pênalti e expulsão ou pelo menos amarelo no Diego.

Nada disso aconteceu.

Mesmo assim o Galo foi lá e, numa linda jogada do Éder Luiz, abriu o placar.

Pouco depois, o juiz inventou um pênalti para o Palmeiras. Se aquele encontrão é pênalti, sei lá...

Começo do segundo tempo e o goleiro Juninho fez um milagre, em duas defesas sensacionais no mesmo lance e livrou o Galo.

Mas, sem se encolher, o Atlético fez mais dois e ganhou o jogo, dominando quase todo o segundo tempo.

O Galo fez sua parte, entrou em campo para ganhar e ganhou.

Não vou comemorar a classificação daquele outro time das Gerais, mas sim a reação no campeonato.

Nas últimas dez rodada, foram seis vitórias e quatro empates, 22 pontos em 30 possíveis. Não é nada, não é nada, mas mostra que este é o caminho. Manter o máximo que puder desse time e, se puder, o técnico Leão. Que é ranzinza, autoritário, mas não tem nada muito melhor por aí.

E abra o olho, Dunga, dos 11 titulares do Galo ontem, seis têm idade olímpica. Além do Eduardo, que entrou depois e fez o terceiro gol.

Quanto ao Palmeiras, fica para os palmeirenses escreverem, mas bobeou demais em casa. E nas últimas dez rodadas fez apenas 14 pontos. Não sei se Caio Júnior continua (acho até que merece e não há muitas opções no mercado), mas precisa parar de tremer na hora decisiva.

Acabou, mas ano que vem tem mais

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Difícil escrever sobre isso agora, mas é preciso. Não vou falar de dor, isso é coisa que a gente sofre sozinho, além do que, não teria palavras para tratar do assunto. Todo mundo sabe porque o Corinthians caiu. Os erros e absurdos de Dualib e seus comparsas estão registrados. Dado trágico trazido por André Rizek em seu blog: a folha de pagamento do elenco corintiano é de R$ 1,8 milhões, o mesmo valor gasto pelo Grêmio. Comparem os dois times para ver onde começa um rebaixamento.

A imensa torcida anti-corintiana comemora e zomba. Faz parte. O Corinthians não acaba aqui, como não acabaram o Palmeiras, o Atlético Mineiro, o Grêmio e outros. Mas é preciso fazer como esses times e trabalhar sério e duro para dar a volta por cima. Não tenho muita fé em Andrés Sanches, mas acredito que a situação e a pressão da torcida criaram um clima no clube de pressão por um trabalho decente. Vamos ver o que acontece.

O elenco tem alguns jogadores que podem ajudar e outros que podem vir a ser alguma coisa, como Dentinho, Lulinha, Everton (o lateral-esquerdo), Carlos Alberto, Finazzi, Betão, Fábio Ferreira, até Zelão. Tem o Nilton, volante das categorias de base que começou jogando muito bem e se machucou, e Marcelo Oliveira, outro volante que começou o ano de ala esquerdo, cara inteligente, também machucado. E Felipe, claro. O primeiro passo acho que é segurar o goleiro.

Agora, ter caras como Gustavo Nery, Vampeta, Ailton, Iran, todos provavelmente com salários de alguns milhares de reais, não dá. E Nelsinho, claro, pode pegar o chapéu. Ele, justo ele, ter sido contratado para recuperar o time mostra o quanto a diretoria corintiana entende do riscado. Espero que o baque faça os caras procurarem alguém do ramo para fazer as contratações. Um técnico seria um bom começo (quem vai querer assumir o time nessa situação é outra história...).

Bom, de qualquer jeito, acabou, fazer o que? Pelo menos este ano. Ano que vem começa de novo, outra história, que eu nunca vivi, que o Corinthians nunca viveu. Vai ser difícil, mas sempre é difícil. É assim com o Timão.

domingo, dezembro 02, 2007

Palmeirenses matam galinhas brancas

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Dizem que a inveja é um dos sete pecados capitais. E é.

A ira também.

A torcida do Palmeiras que o diga. Matou até galinhas, brancas, para comemorar a queda do arqui-rival Corinthians à Segunda Divisão. Como se pode ler (e ver) no blog do boleiro.

Depois da queda, campanha Fica Nelsinho se fortalece

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A queda do Corinthians para a Série B do Campeonato Brasileiro pode ser vista como o fundo do poço pelos torcedores do alvinegro paulistano, o time de segunda maior torcida do país. Mas a grandeza preconizada e já mencionada no Futepoca nas últimas horas é um alerta aos torcedores adversários: o Timão (sic) pode ir mais fundo.

O Campeonato Paulista de 2008 será a única competição do semestre. As dificuldades impostas ao combalido caixa-um do clube, impõem um obstáculo do tamanho da crise para montar um time para a disputa. Sem falar na possibilidade de um tenebroso desmonte. É verdade que time que tem "feras" do naipe de Zelão e Moradei nem precisa de desmonte para temer.

Mas para liderar um time com tanto potencial de seguir direto, cada vez mais fundo, mesmo sem Alberto Dualib, só há um nome. Aquele que permitiu que metade dos não-corintianos se sentissem meio mãe dinah, ao prever que sua chegada não resolveria.

É Nelsinho. Ele pode realizar mais de seu brilhante trabalho. Para provar que o poço pode não ter fim.

Ninguém lhe atribui a responsabilidade pela queda deste histórico 2007. Longe disso, ela já estava dada, embora não matematicamente. O treinador apenas fez o que deveria ser feito para manter o prumo do abismo. Seguiu a folclórica recomendação atribuída ao centroavante Nunes, do Flamengo: à beira do abismo, a coisa certa a se fazer é dar um passo a frente.

Fica Nelsinho!

Espalhe esta idéia.

Exemplos de como ir mais fundo existem. Há também casos de volta por cima, mas isso, convenhamos, nenhum dos leitores quer ver estampado nestas linhas do Futepoca. Os alvinegros estão reclamando das dificuldades impostas à cooperação do Paulo Baier ao Corinthians (errar dois pênaltis num jogo, depois de ter perdido a mesma cobrança contra o Corinthians). Reclamam da diretoria, dos jogadores, do técnico. Dos adversários, dos secadores, das cabeças-de-burro e sapos com boca amarrada enterrados na Fazendinha. Choram, porque é preciso.

Mais fundo
Recomenda-se o estudo de dois casos particulares de como se chegou na lama no futebol brasileiro. As estratégias de retorno são secundárias.

Em 2002, a Portuguesa de Desportos caiu para a Série B do nacional. Dois anos depois, foi para a segundona do paulista, de onde demorou três anos para voltar. E só não disputou a série C do brasileiro este ano, porque o Sport de Recife a salvou em 2006. A volta por cima recente tem glórias em teor excessivo (pelo menos para serem citadas neste texto).

O Fluminense se deu mal em 1996. Virou-se a mesa, mas caiu de novo em 1997. Disputou a segunda divisão e despencou para a terceira, da qual foi campeão em 1999. Quando voltava para a série B, em 2000, veio a excrescência da Copa João Havelange. Só subiu com pizza. Mas eram outros tempos, em que ter o presidente da confederação como torcedor contava mais. Pelo menos espera-se.

Fica Nelsinho: espalhe esta campanha

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A campanha Fica Nelsinho cresce em apoio e mobilização. Todos querem que o treinador permaneça no Timão. Bom, os corintianos não foram consultados ainda. Mas é justamente por isso que você pode aderir e divulgar esta iniciativa. Pegue se banner e faça a festa.


O original: Fica Nelsinho!














Fica Nelsinho:
Corinthians à deriva






















Corinthians
rumo ao fundo
do poço sem fim




















Corinthians
rumo ao fundo
do poço sem fim

Pronto, caiu

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Gerardo Lazzari
O título acima não é mera provocação. Às vezes até parece que energia existe e determina as coisas. Nunca houve na história do Campeonato Brasileiro tanta torcida contra um time como na 38ª rodada de 2007 se torceu contra o Timão. A unanimidade entre os gaúchos (tricolores e colorados) no desejo da queda do time do Parque São Jorge foi algo histórico. Isso não é desprezível.

No boteco em que vi o segundo tempo, quase todo mundo torcendo contra o Corinthians manifestava claramente um sentimento de vingança. As pessoas lembravam 2005, quando não (alguns mais velhos) jogos mais assombrosos. “E aqueles 11 jogos de 2005, brother”, lembrava o Juarez, um santista de quatro costados que freqüenta o bar do Almeida (esquina da rua Prof. João Arruda com Cardoso de Almeida, em Perdizes, São Paulo). Olavo, companheiro de blog, estava na Vila Belmiro, onde o Santos perdeu de 4 a 2 do Fluminense. “Ninguém estava preocupado com o jogo da Vila, tava todo mundo pensando nos outros jogos [do Corinthians e do Goiás, basicamente]”, contou Olavo. “A torcida ainda aplaudiu o Santos, mesmo perdendo de 4 a 2”, disse. “Teve festa nos barzinhos no entorno da Vila”.

Outros (no boteco em que eu estava) falavam de “roubos” um pouco mais distantes do que o (s)de 2005, como contra a Portuguesa em 1998, semifinal do Paulista, uma tristeza triste (desculpem o pleonasmo ridículo), das mais sádicas que já vi no futebol, naquele jogo apitado pelo argentino Castrilli. No mesmo ano, houve aquele famoso Santos 1 x 1 Corinthians pela semifinal do Brasileiro, Leão técnico do Santos, quando o juiz (não me lembro qual) expulsou Viola (então no Peixe) no finzinho do jogo, inexplicavelmente. Os exemplos são muitos.

Bom, mas esse foi um fim justo de campeonato para um clube que se valeu dos expedientes que atendiam pelo nome de Kia Joorabchian com tanta arrogância. Não posso me esquecer da arrogância de pessoas que diziam: “nós podemos comprar, nós compramos”, como ouvi mais de uma vez, inclusive de amigos corintianos.

Digo que o fim foi justo porque foi justo. O fim pode ser um começo para os que crêem – e eu não descreio – no mito da Fênix. O Corinthians é grande, como diz seu hino, e deve voltar forte, não sei se em 2008, em 2009. Mas de alguma maneira os deuses fizeram justiça.

E pro Futepoca será mais uma oportunidade de mostrar como se pode falar de futebol, política e cachaça sem ser óbvio, sem ser apenas lugar-comum. O Futepoca promete que cobrírá melhor a Série B em 2008.

CAIU! CAIU! CAIU! CAIU! CAIU! CAIU!

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P.Q.P!!!

O CURINTIA CAIU!!!
O CURINTIA CAIU!!!
O CURINTIA CAIU!!!

A fé remove montanhas! Obrigado, meu Deus!