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terça-feira, março 18, 2008

Alex, o 10

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É só uma homenagem.

Atualmente no Fenerbahçe, o meia Alex é uma raridade no futebol. Joga muito, passa uma barbaridade e resolve. A função de meia clássico e habilidoso é desenvolvida por muito poucos atletas no futebol.

A identificação com o Palmeiras é inevitável. Dos 753 jogos realizados como profissional, o atleta vestiu a camisa verde em 241 ocasiões, 30% a mais do que no Fenerbahçe e o dobro de Coritiba e Cruzeiro. Fez mais gols pelo time turco (um a cada dois jogos) e, progressivamente, foi se transformando em monstro das assistências. Fico pensando se ter Zico como técnico ajuda para o cidadão se aprimorar. Mais estatísticas aqui.

Mas isso não impediu que Alex fosse apelidado de "Soneca" e "cabeção" (esse mais de outros jogadores do que da imprensa). Foi o principal jogador de dois torneiros em especial: a Libertadores de 1999 pelo Verdão e do Brasileiro pelo Cruzeiro em 2003. Claro que havia times bons, o que só valoriza o melhor.

Confira a seleção de vídeos do Youtube.

Alex de placa, chapelando Rogério Ceni. "Alex, sempre aparecendo na hora difícil, camisa 10", diz o locutor José Silvério, cuja narração é sobreposta às imagens da TV Record.


Semi-final contra o River Plate, na Libertadores de 1999. Jogo de volta precisando vencer por 2 a 0. Foi de 3 com um golaço de Alex.


Seleção de gols principalmente pelo Cruzeiro, Palmeiras e Fenerbahçe. Lá pelos 3min15 tem um voleio genial.


Uma versão alternativa está aqui.

Alex completo, um vídeo de 9 minutos com gols e jogadas. Parece Winning Eleven ou alguma das séries do Fifa.

8 comentários:

Thalita disse...

se não estou enganada, estava no estádio no jogo contra o São Paulo. 4 x 2 pro Palmeiras, jogo que interrompeu uma série invicta do São Paulo e deixou o time em parafuso. Triste...

Marcão disse...

E pensar que muitos o chamavam de Alexotan...

Glauco disse...

Muitos palmeirenses, aliás.

Anônimo disse...

O Alex é sem dúvida um dos maiores injustiçados da história, em termos de seleção brasileira. Ele nunca caiu nas graças de ignorantes boçais como Carlos Alberto Parreira.

Anselmo disse...

azar dos brasileiros, sorte dos turcos.

Marcão disse...

Na seleção, Edu, ele teve o mesmo tratamento que o Ademir da Guia.

Anônimo disse...

É, Marcão, mas na época do Ademir o time tinha Pelé, Tostão, Gerson, Rivelino, Paulo César Caju e outros, tantos craques que, por exemplo, o grande camisa 11 do Santos, Edu, teve de ser sacrificado para entrar o Rivelino (do que eu não discordo, apesar de Edu ser um craque também). Não dá pra comparar. Naquela seleção, nem Alex (hipoteticamente)nem Ademir tinham espaço.

r_evangelista disse...

Genial. Não entendo como não tem um lugar na seleção para ele, nem que seja no banco.

Ou melhor, entendo: meia clássico, tímido, fez carreira no Palmeiras, nunca foi queridinho da imprensinha...