Destaques

quinta-feira, março 27, 2008

Clássico mostra deficiências dos Alvinegros

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Pouco antes da segunda partida da final do Brasileiro de 2002, lembro de ter escutado no rádio um repórter dizendo que o treinador do Corinthians, Carlos Alberto Parreira, usaria o jogo aéreo para tentar derrotar o Santos e reverter a vantagem do primeiro jogo. O comentarista desdenhou, lembrando que o Santos tinha na dupla de zaga "as torres gêmeas" Alex e André Luiz.

O que o comentarista esqueceu é que um time não ataca só com dois na área. E os outros defensores do Santos, como Paulo Almeida e o lateral esquerdo Léo, eram baixinhos; Maurinho e Renato também não são atletas altos. Coube ao Santos matar a jogada antes do cruzamento. Qaundo a bola chegou na área, sempre perigosamente, o Timão marcou dois gols.

Ontem, Mano Menezes usou tática similar, abusando das bolas alçadas na área. E elas foram o terror da defesa santista. Willian (1,89), Fabinho (1,86), Diogo Rincon (1,85) e depois Acosta (1,88) são mais altos que qualquer jogador da zaga peixeira, Betão e Domingos têm 1,81. O mais alto jogador santista de linha, Sebástian Pinto, tem 1,85 e marcou Fabinho nas bolas paradas. Não é à toa que foi da cabeça do volante corintiano que surgiu o gol do time da capital. Qaundo Leão colocou Marcelo, a pressão diminuiu. Com a entrada de Fabão, mesmo com um a menos, a pressão foi estéril.

Aí entra a deficiência da equipe de Mano Menezes. O meio campo é pouco criativo e, tirando as jogadas aéreas, nem mesmo os chutes de longe levaram perigo a Fábio Costa. Dentinho jogou isolado e precisa de alguém que encoste pra jogar com ele, um atacante, um meia ou o lateral. Herrera é brigador, sabe se movimentar, mas jogou distante do companheiro de frente.

O Santos tem um ataque móvel, com o inconstante Molina que, quando faz uma jogada interessante, não é daquelas mais comuns. No futebol brasileiro, isso é um diferencial. Mas o time carece de uma saída de bola mais qualificada e é aí que Rodrigo Souto fez falta ontem. Quando pressionado, o Santos isolava a bola e, tirando Kléber e Kléber Pereira, os garotos como Adriano - nervoso e afoito demais - e Wesley não tinham tranqüilidade e rifavam a bola a todo momento, assim como Marcinho Guerreiro e Adoniran (nesses casos, pesava mais a falta de técnica).

Lances polêmicos

De novo, caímos na questão da interpretação no lance do Kléber Pereira. Ele vira e olha bola à direita, mas fica a impressão de que empurra Carlão, que o marca logo atrás. Conforme o ângulo da jogada, o lance parece uma ou outra coisa. Na Globo, o comentarista de arbitragem (que função!) José Roberto Wright defendeu que foi falta, enquanto o ex-jogador Caio achou que não foi. Achei que não foi, mas minha interpretação é enviesada.

Quanto ao "gol anulado", a jogada já tinha sido parada por falta antes do cabeceio, como mostra o replay, tanto que os jogadores do Santos nem se mexem para marcar. Já na expulsão de Betão, poderia até ser justa em função de um segundo amarelo, e não por um vermelho direto, já que não houve agressão propriamente dita. Herrera, no lance, não só "montou" em cima do zagueiro peixeiro como ainda, de forma pouco sutil, colocou o pé entre suas pernas, próximo a "partes sensíveis", quando levanta. Isso ocorreu do lado do bandeira. O corintiano também merecia o vermelho.

17 comentários:

Marcão disse...

Não tenho opinião sobre o gol do Kléber Pereira. Mas também pouco importa, deixa o Curintias sofrer na pele um pouco de seu histórico veneno. Só acho que esse juiz não teria invalidado o gol do Adriano no clássico entre SP x clube da marginal sem nº.

Bruno disse...

Clássico sempre serão cheios de lances polêmicos...o que não tira o brilho da merecida vitória do santos na vila,o time do corinthians é muito ruim...

Anônimo disse...

Corintiano em alta é isso aí, segundo divulgou a Agência Estado: Pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje mostra que a avaliação positiva (ótimo/bom) da população sobre o Governo Lula é a mais alta desde o início do primeiro mandato: subiu de 51% em dezembro de 2007, para 58% em março deste ano. Em março de 2003, o total de pessoas que consideravam o governo ótimo/bom era o mesmo de dezembro do ano passado.

Anselmo disse...

achei falta no lance do kléber pereira e concordo com a análise do marcão.

herrera deve ir ao TJD e pegar uns jogos por agressão e descaramento.

sobre o jogo, na minha visão, um problemão do corinthians é que um jogador como o perdigão tem mais responsabilidade do que deveria no meio de campo. Isso tem tudo a ver com o isolamento do dentinho no ataque.

Não deixa de ser parecido com a situação do Marcinho Guerreiro. Só que o Santos tem mais peças de armação, apesar da inconstância do time.

Faltou falar da dividida que contundiu o Dentinho. se ele desfalcar o time, vai ser bem ruim para o mano menezes.

Coletivo disse...

Os corintianos estão tão ausentes que precisam de um palmeirense pra advogar? Sinal dos tempos...

Nicolau disse...

O pessoal tem que trabalhar, Coletivo. Sobre o jogo, o Santos desencanou de atacar depois do segundo gol. O Leão trocou atacante por zagueiro, em alteração que membros deste blog já classificaram várias vezes como "pedir pra tomar o empate". O Corinthians, que tem mesmo uma falta de habilidade geral e irrestrita do meio para a frente (exceção do Dentinho), e mesmo assim finalizou mais de 10 vezes contra uma ou duas do Santos no segundo tempo. Mas, de fato, o jogo mostrou as deficiências. O Perdigão não tem condições. O Corinthians precisa de opções ofensivas.

Glauco disse...

Tirou um atacante pra colocar um zagueiro, só que ele entrou com três atacantes... Depois tirou outro quando estava com um a menos.

maurício disse...

seus venenosos invejosos e analfabetos. agora vão posar de vestais.
garfaram o corinthians descaradamente e ainda vêm falar em polêmica. meu deus.

Anônimo disse...

A turma do Futepoca é jovem e provavelmente não sabe. Se sabe, não conheceu. Nos anos 60 e 70, a zona portuária de Santos abrigava as boates de prostituição mais animadas do litoral, quiçá do conservador estado de SP. Sex and drugs, babies. À rodo. E, claro, muito álcool também. Nos anos 80, a Aids ceifou a vida de muitos frequentadores daquela vida loca. Santos teve um dos maiores (senão o maior) índices de infectados por Aids no Brasil. Até que o poder público local resolveu agir. A prefeita que mudou tudo chama-se Telma de Souza. Foi condenada pelos conservadores porque distribuía seringas a drogados e camisinhas a homens felizes. Pois bem. Não sei se ele nasceu lá, naquelas boates da Baixada, mas com certeza o Sálvio Spínola, que assaltou o Timão na Vila, tem algum parentesco feminino naqueles becos do porto de Santos.

Glauco disse...

Benedito, lembrei de Almeida Garret quando li seu comentário: nem ele conseguiu ser tão digressivo. Ainda mais pra xingar alguém!

Só queria destacar, como filho daquela terra dos maiores jardins praianos do planeta, mas não de nenhuma profissional da referida zona portuária, que o secretário de Saúde de Telma de Souza era o grande David Capistrano. Ele sim elaborou todas as políticas públicas de saúde que fizeram de Santos um modelo no combate à Aids no mundo. Telma teve a coragem política, Capistrano era o cérebro. Depois brigaram e o PT nunca mais voltou ao poder na cidade.

Mas, Benedito, deixe-me perguntar: quando o mesmo Sálvio anulou o gol de Adriano no clássico com o São Paulo você havia detectado esse parentesco? Ou então os tricolores teriam descoberto antepassdas do árbitro dentre as moçoilas profissionais de inferninhos da Zona Leste da capital?

Brincadeiras e provocações à parte, se nos permite, seu comentário vai virar um post porque é muito bom. Abração.

Anônimo disse...

Caro Glauco, fique à vontade para postar meu comentário. Se você acha que vale a pena, bola pra frente. Também sou fã dos jardins praianos. E do sorvete do Caramba. Das raspadinhas na praia. Do por-do-sol visto da Ilha Porchat. Da pelada do fim de tarde. Da travessia de balsa pro Guarujá. Dos frutos do mar com cerveja na Balneária. Santos é muito legal, eu digo, a cidade... O time... bem... o time tem uma bela história. A primeira vez em que vi o Santos jogar foi em Araraquara, nos anos 60. Eu morava em outra cidade, mas o meu pai corintiano e fanático por futebol me levou pra ver o Pelé. Três a zero pro Santos, no segundo tempo. No intervalo, a torcida da Ferroviária xingou o Negão. No segundo tempo, ele deu o troco. Sobre o gol anulado do Adriano. Bem... eu sou torcedor, pô!!!! É claro que naquele dia o Spínola era só o filho do pai...

Anônimo disse...

O Benedito esqueceu que a marginal onde seu time tem seu centro de treinamento e mutio conhecida pelos mesmos problemas sociais, ate os dias de hoje, o Salvio Espindola e um excelente arbitro, nao foi falta do Kleber e ele errou somente quando nao expulsou o Herrera tentando dar uma mao para o fraco time dele, pode chorar, o choro e free.

Unknown disse...

kobe basketball shoes
kobe bryant shoes
jordans for cheap
longchamp sale
air jordan shoes
nike polo shirts
nike air zoom
jordan retro
longchamp handbags
hermes belt for sale

zzyytt disse...

yeezy boost 350
nike roshe run
curry 5
lacoste outlet
michael kors
golden goose sneakers
tory burch outlet
air jordans
timberland outlet
off white

zzyytt disse...

hermes bags
authentic jordans
golden goose outlet
off white
lacoste polo shirts
hermes handbags
kate spade handbags
john wall shoes
adidas superstar shoes
cheap mlb jerseys

Unknown disse...

hermes handbags
kobe 11
hogan outlet online
nike flyknit racer
lebron 13
lacoste outlet
ultra boost 3.0
nike air max
kyrie 3
goyard handbags

Unknown disse...

learn the facts here now browse around these guys my review here site here her explanation discover this info here