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quinta-feira, março 13, 2008

Pesquisa comprova: não beber faz mal

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Agora é fato: ser abstêmio é prejudicial à saúde. Reportagem de Maggie Fox, da Reuters, sentencia que "pessoas que não bebem álcool podem ter uma razão para finalmente começar". Segundo ela, um estudo publicado semana passada no Estados Unidos mostra que quem não bebia e agora o faz, esporadicamente, vive mais e é menos propenso a doenças cardíacas. As pessoas que começaram a beber na meia-idade têm 38% menos chances de problemas cardíacos graves, inclusive enfartes, do que os abstêmios - mesmo quando essas pessoas são obesas, diabéticas, hipertensas e têm outros agravantes, segundo a pesquisa coordenada por Dana King, da Universidade Médica da Carolina do Sul, em Charleston.

Muitos estudos já demonstraram que é mais saudável beber moderadamente do que ser abstêmio, mas sempre os cientistas alertavam que não havia razão para alguém começar a beber. Agora, talvez haja. "Este estudo certamente desequilibra um pouco a balança", disse King. A equipe estudou prontuários médicos de 7.697 pessoas de 45 a 64 anos, que participaram de um estudo maior e inicialmente eram não-alcoólicos. No decorrer de dez anos, 6% dos voluntários começaram a beber, segundo o artigo publicado por King e seus colegas no American Journal of Medicine.

"Nos quatro anos seguintes, monitoramos os novos bebedores e quando os comparamos com os não-bebedores persistentes, havia uma queda de 38% no surgimento de novas doenças cardiovasculares", afirmou King, sem saber explicar por que essas pessoas começaram a beber. Esses resultados se mantinham mesmo quando os pesquisadores levavam em conta fatores como tabagismo, hipertensão, obesidade, raça, educação, sedentarismo e colesterol. Vários voluntários tinham mais de um fator de risco cardíaco e mesmo assim se beneficiavam do consumo de álcool.

Em outras palavras, "ao bar!".

8 comentários:

Anônimo disse...

É preciso tomar muito cuidado quando se faz elogio à bebida alcoólica. Essa mat´[eria da Maggie Fox pode tb atender a interesses de outrem. É sabido que a cerveja reduz o risco de infarto, mas se em excesso debilita o sistema imunológico do corpo e aumenta o risco de avc. Não é bem assim.Vc falla do assunt9aleatoriamente.

Glauco disse...

Anônimo, o post é uma brincadeira com a pesquisa... Claro que encher a cara direto faz mal pra saúde, o corpo diz isso no dia seguinte com a ressaca. Assumir o risco faz parte da decisão de cada um. Mas que muitas pesquisas têm tido como foco os benefícios do álcool (moderado), isso tem. O difícil é moderar...

Anônimo disse...

Quando eu penso em moderar na bebida... eu já tô beudo!!

Anônimo disse...

O Anônimo tem razão ao exigir moderação.

E o detalhe: essa pesquisa de fundo estatístico vale pra quem começa a beber na meia-idade, ou ex-abstêmios.

Segundo O Tempo, de Minas, a idade média em que as meninas de Belo Horizonte começam a beber é aos 12 anos. Há 15 anos, era 17. Nesse ritmo, vai ser difícil encontrar amostragem pra próxima edição da pesquisa gringa sobre os abstêmios de meia-idade.

maurício disse...

Eu já vejo o assunto por outro lado, da eliminação. Acabei de ter uma infecção urinária, que provavelmente está associada a cálculo renal. Aí me disseram que beber cerveja regularmente ajuda a evitar a formação das pedras. Estou (quase) torcendo pra ser cálculo renal, hehe.
Mas é como acontecia com os gregos, que tinham uma mesma palavra para o veneno e o remédio: "pharmakon", que se traduz em português como "droga". É só uma questão de uso e dosagem...

Anônimo disse...

EU BEBO SIM E ESTOU VIVENDO PIOR E QUEM NAO BEBE E ESTA MORRENDO.

Marcão disse...

Reconheço todos os argumentos de repreensão ao post, ninguém aqui tem intenção de fazer apologia ao álcool ou à auto-destruição. Como disse o Glauco, é uma brincadeira. De mais a mais, não recomendo a ninguém que tenha o Futepoca como guia de saúde. Em caso de dúvida, consulte um médico!

Anselmo disse...

Marcão escreveu pouco, mas escreveu bonito.