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quinta-feira, junho 12, 2008

Uísque feito com leite fermentado de camelo

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Depois de seis posts queimados com defunto ruim, vamos ao que realmente interessa: cachaça. Estou lendo "Confesso que vivi", autobiografia do poeta chileno Pablo Neruda (foto), e em determinado trecho ele narra uma visita à Mongólia no início dos anos 1950:

É certo que provei em taças de prata, incrivelmente lavradas, o uísque dos mongóis. Cada povo faz seu álcool do que pode. Este era de leite fermentado de camelo. No entanto sinto calafrios quando recordo seu sabor.


Depois, o poeta foi conhecer a China:

Cada um de nós tinha à sua disposição uma pequena garrafa de cristal cheia de vodca. Os 'gambé' estouravam com profusão. Este brinde chinês obriga a emborcar a taça de um golpe, sem deixar uma gota. O velho marechal Chu Teh, defronte a mim, enchia seu copinho com freqüência e com seu grande sorriso camponês me incitava a cada momento a um novo brinde. No final do almoço aproveitei um momento de distração do antigo estrategista para provar um trago de sua garrafa de vodca. Minhas suspeitas se confirmaram ao comprovar que o marechal tinha tomado água pura durante o almoço enquanto eu lançava às entranhas grandes quantidades de fogo líquido.


Ao que não se sujeita um diplomata...

5 comentários:

Anônimo disse...

Caro Marcão, como esse seu post estava com "zero comentários" e você anda meio carente ultimamente, louco para aparecer, resolvi deixar aqui um abraço. Por trás...

Marcão disse...

Chorô parô, Benedito. Você é o estereótipo do curintiano-mala (o que não deixa de ser um pleonasmo): não suporta gozação e apela facinho, facinho. Continue com seus comentários "inteligentes" sobre bambis, "posição sexual heterodoxa" e sei lá que outras baixarias de seu repertório curintiano padrão. De FUTEBOL, mesmo, melhor não falar nada, né?

Abraço! Até o próximo vexame do teu time!

Anselmo disse...

Quanta mágoa, quanto ódio no coração.

E justamente num post que celebra Pablo Neruda e a manguaça que cada povo faz.

de um lado, o poeta da revolução e do amor, das massas e da sedução. De outro, o mé.

E vem essa turma se apegar a questões menores, como bem explora o Maurício?

Ora, façam-nos o favor...

Fosse no primário, a professora viria e exigiria que os dois dessem as mãos pra fazer as pazes. Como aqui é tudo barbado, já pro bar!

Anônimo disse...

Repito: parabéns ao Futepoca por adotar o sistema de cotas e aceitar, em seus quadros, pessoa com opção sexual heterodoxa e nítido desequilíbrio mental e emocional. Tentei, aqui, atender ao apelo de "bandeira branca" solicitado pelo sempre elegante Glauco. Tentei fazê-lo de forma bem humorada. Mas me parece que fui infeliz nesse intento. Já a resposta do Marcão só comprova que os seus seguidos e idênticos "comentários" monocórdicos de "ha ha ha ha", distribuídos infantilmente pelos posts, expressam não uma alegria da galhofa, mas sim, um descontrole que talvez a psicologia um dia explique. Chamar sãopaulino de bambi tem o mesmo perfil estereotipado de chamar corintiano de bandido, marginal e favelado. As duas coisas fazem parte da nossa cultura futebolística, goste-se ou não. O sistema de cotas cabe-lhe muito bem no Futepoca, Marcão, por ser você o único autoritário entre aqueles que aqui postam seus comentários. Sobre futebol, o Corinthians tem o segundo melhor desempenho em 2008 entre os times paulistas. Em primeiro, está o campeão paulista Palmeiras, verdadeiro rival corintiano porque é o único time grande no Estado de SP que supera o Timão em vitórias no confronto direto. Nesse quesito, os outros são fregueses, embora mereçam o devido respeito. Em segundo, está o Corinthians, que é vice-campeão da Copa do Brasil. Até agora, a maior conquista sãopaulina este ano foi conseguir reunir 3 milhões de atletas na Parada Gay. Sobre ser mala, Narciso acha mesmo feio aquilo que não é espelho. Normal. Sobre a gente se ver no próximo vexame do meu time, se ele acontecer, certamente nos encontraremos porque não sou do tipo que gosta de esconder nem de se esconder. Já no próximo vexame do seu time, terei o prazer de só encontrar a Thalita. Porque você dirá que não viu o jogo, que não tinha TV no boteco, que não gosta de futebol, que foi ao velório da cachorra do vizinho...

Marcão disse...

Exatamente, Benedito. Mas nunca vou deixar de rir! Abraço.