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quinta-feira, julho 17, 2008

6 em 9

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Como escrevi por aqui, o São Paulo teria uma seqüência importante de jogos no Brasileiro, contra adversário do topo da tabela. Dos 9 pontos em disputa, levou 6. E perdeu justamente do time que mais se afastou dos líderes, o Náutico. Não que isso seja refresco, porque se tivesse ganho, o time estaria no G-4.

O jogo de ontem, tardiamente comentado, eu sei, foi tranqüilo. Isso foi uma surpresa, já que o Vitória estava invicto em seu estádio. Tudo bem que logo no início do jogo o Vitória teve um gol anulado, pois o bandeirinha achou que a bola tinha saído antes do cruzamento de Dinei. Não teve tira-teima desse lance não...

Mas em seguida o São Paulo marcou com Hugo (sozinho na área. Ê defesa!), e daí em diante mostrou uma tranqüilidade que me deu até nos nervos. O Vitória teve chances em contra-ataques, mas nenhum lance claro de gol. Quando o rubro-negro tinha a bola dominada, tentava pela direita, pela esquerda, pelo meio, pelo alto, e nada de a bola passar pela defesa tricolor.

Os dois gols seguintes, já no segundo tempo, saíram em lindos lances de contra-ataque, pelos pés de Dagoberto e Éder Luis, dois jogadores que ainda não se firmaram. O lance de Éder Luis foi sensacional. Arrancou de antes do meio de campo, passou por um marcador, deu uma meia-lua em outro e mandou pra rede. Bonito.

Pena que estejam exaltando a "grande atuação" do São Paulo. Assim o time vai acreditar que joga mais do que de fato pode. A equipe continua perdendo gols, finalizando mal demais. Os dois gols seguintes contra o Vitória saíram em lindos lances de contra-ataque, arma que o São Paulo não terá em jogos que sair perdendo, por exemplo.

Falta muito para o time passar segurança para o torcedor. Não que o Muricy não possa fazer isso aos poucos. Vai depender de quem o time perder nesse meio de ano. Mas esse time ainda é uma baita incógnita pra mim.

Lusa heróica



Eu estava relutante em escrever sobre a Portuguesa. Perdi o bom momento do time, há algumas rodadas. Depois foi derrota atrás de derrota. Até a pequena - e exigente - torcida lusa começou a pedir a cabeça do Benazzi. Menos, pessoal.

A vida da Portuguesa estava nessa toada até o fim do primeiro tempo do jogo contra o Náutico, no Canindé. Os cerca de 2 mil torcedores presentes protestavam a valer enquanto presenciavam uma derrota de 2 x 0. No segundo tempo, no entanto, a Lusa conseguiu um feito - para seu limitado elenco. Fez três gols e não tomou mais nenhum, e venceu o então quinto colocado do Brasileiro. Os jogadores fizeram questão de apoiar o técnico Benazzi na saída do gramado.

4 comentários:

Glauco disse...

Legal ver a cena da torcida chamando o Bennazzi de "burro" quando ele colocou o Jonas em campo. E foi ele que marcou o gol da virada. Na coeltiva do pós-jogo, ele, sincero e engraçado como sempre, falou que "o anjo da guarda" era muito forte. Ao que parece, é mesmo...

Nicolau disse...

Quer dizer que sãopaulina não escreve nem sobre a Lusa quando tá mal? (pronto, provoquei) Mas o São Paulo tem um time bom, que por algum motivo ainda não tinha engrenado esse ano. Faltam laterais, mas tem um agalera boa ali. A culpa, na verdade, é do Palmeiras, que tirou o Tricolor do limbo em que 3se enconjtrava, meio sem confiança, coisa e tal. Agora, aguenta...

Thalita disse...

pô Nicolau... sobre a portuguesa eu posso falar só na boa, vai?

Marcão disse...

Engraçado é que no intervalo o Benazzi diz à repórter:

"-O que interessa é fazer o time jogar no segundo tempo e conseguir o empate."

Nem ele acreditava na vitória!