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segunda-feira, julho 28, 2008

Empate com o líder em campo encharcado

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O Palmeiras foi ao Olímpico e empatou com o líder Grêmio. O empate foi ruim do ponto de vista da classificação, porque o São Paulo venceu a Lusa e o Cruzeiro passou pelo Fluminense, sempre por por 3 a 1, sempre de virada.

Mas empatar com o líder na casa do adversário, nunca foi resultado ruim. Ainda mais em um campo encharcado como estava o Olímpico.

O que me deixou um pouco amuado foi ver o Grêmio só partindo para o jogo só no início de cada tempo e depois depois de tomar o gol palmeirense.

Esboçou pressão nos 10 primeiros minutos de jogo, com direito a cabeçada na trave do lateral Felipe, mas depois se apequenou. Ainda teve outra cabeçada de Perrea na trave, como bem lembraram os insistentes comentaristas, apesar da teimosia do autor. No segundo tempo, aí sim houve pressão, com outra bola na trave e duas defesas de Marcos antes dos 15 minutos.

O gol do Palmeiras só saiu num erro da defesa, "desarmada" pela poça d'água. Kléber avançou e sofreu pênalti, batido sem paradinha pelo artilheiro Alexi Mineiro. Aliás, no primeiro tempo, no primeiro minuto de jogo, com Kléber, e depois com camisa 9, perdeu chances criadas de modo bem parecido.

Lado bom
O melhor da história foi ver a zaga de três zagueiros fazer sua primeira partida quase boa. É que além da bola na trave já citada e do gol, a defesa formada por Jeci, Maurício de Gladstone foi muito bem. O careca, aliás, surpreendeu ao jogar adiantando a marcação.

Talvez tenha sido resultado da campanha Volta, Tonhão.

Mas resistir a 45 bolas alçadas à área, segundo o Datafolha, não é fácil.

Para a próxima partida, Maurício não joga, então a defesa ficará com dois zagueiros novamente.

Kléber
Com dois minutos de bola rolando, o camisa 30 subiu para dividir uma bola. Pareceu completamente desajeitado, mas com os braços para cima demais para considerar só isso. E sempre que fizer qualquer coisa parecida, vai tomar amarelo.

Advertência de alguém que fez por merecer os estigmas que carrega, ao liderar o ranking de expulsões do campeonato. E que foi reforçada pela reação da comissão técnica e da diretoria. Depois de dois carrinhos desnecessários, uma cotovelada e um lance não registrado pelas filmagens, mas que parece ter sido um chute sem bola no tornozelo alheio, é previsível que ele já entre em campo com cartão amarelo.

Nem acho de todo errado, mas tem outros jogadores que merecem essa, digamos, propriedade. Quem é visado pela arbitragem só pode entrar em dividida com o pé baixo e braços recolhidos. Embora não tenha reincidido nos carrinhos, ele joga o tempo todo balançando os braços. Mesmo se estiver fazendo isso para se livrar de um marcador, é só o adversário querer para forçar o cartão pra Kléber.

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Alterada às 17h50 de terça-feira, 29

7 comentários:

Glauco disse...

Como rival, endosso a campanha: volta, Tonhão!!!

Anônimo disse...

o tonhão era mais habilidoso que o gladstone?

Glauco disse...

É pra fazer dupla com o Gladstone. Cria do Luxemburgo no Cruzeiro.

Guilherme disse...

Caso seríssimo de polícia. A tv paulista editou o jogo e inventou uma história que não aconteceu.

Esse só pode ser o motivo para alguém falar que o Grêmio se apequenou no Monumental e não mencionar a segunda bola na trave.

Seria interessante o Perea ter feito aquele gol. Hoje as tvs de SP estariam comentando que o Palmeiras teria perdido o jogo em um lance que não ocorreu e ninguém tem o registro do lance. Isso mesmo: a TV Globo conseguiu a façanha de excluir este lance da sua edição de melhores momentos tanto no noticiário de ontem à noite quanto hoje no Globo Esporte. Primeiro fazem aquela presepada na final da Copa do Brasil, aumentando virtualmente a torcida corinthiana no estádio e agora sonegam descaradamente um lance importantíssimo do jogo, qual será a próxima "arte" deles?

Isso NÃO é jornalismo sério.

O pior é que você disso, pois está hoje comemorando o empate com o líder sendo que o seu time se retrancou do PRIMEIRO ao ÚLTIMO minuto de jogo.

DÁ-LHE GRÊMIO!!!

Anselmo disse...

Guillermo,

o grêmio se apequenou depois dos dez do primeiro tempo, porque parou de pressionar. depois, voltou a crescer no início da segunda etapa. é isto que está escrito no post e é minha opinião. o motivo pra isso pode ser vários: campo encharcado, o toque de bola do adversário ou um lapso do time. realmente vimos jogos diferentes.

Minwer disse...

Anselmo, não houve bola na trave no 2º tempo. Ambas foram no 1º. A do Felipe no início e a do Perea no fim da primeira metade (essa é a que não entrou no compacto da Globo).

Apesar de incompleto, o compacto da Globo mostra que o Palmeiras foi ao Olímpico em busca do empate.

Eu tive a mesma impressão que o Guilhermo ao ler o "se apequenou". Se "apequenar-se" é parar de pressionar, o que dizer do Palmeiras?

Anselmo disse...

é fato, correção feita.

o grêmio, líder, jogando em casa, começou forte o jogo. Nisso, todo mundo concorda. depois, reduziu o ritmo. nisso, só eu concordo. eu chamei isso de se apequenar. porque o time é líder e porque jogava em casa. E porque deu muito espaço para o palmeiras tocar a bola, de uma forma que o grêmio não costuma fazer.

O palmeiras foi para não perder e seu gol "só saiu num erro da defesa", apesar de o time ter criado mais algumas (poucas) chances de gol.

quando o grêmio deixou de pressionar no primeiro tempo, achei que o Palmeiras poderia ter ido pra cima. Tocou bola e criou menos do que poderia. Disso é que eu não gostei. É por isso que fiquei irritado.