Destaques

sexta-feira, agosto 22, 2008

"Não sei o que aconteceu..."

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

É interessante ver o quanto os jogos Olímpicos de Pequim deixaram muitos perplexos. Decepções, frustrações e dá-lhe pedidos de desculpa padrão: “Queria pedir desculpas a todos por...”. Ah, pelamordedeus. Perder faz parte do esporte, da vida, e do mundo mágico das canetas, aquele lugar de uma dimensão desconhecida que armazena todas aquelas que você perdeu durante a vida.

Mas uma pergunta tem saído com relativa freqüência no mundo esportivo durante os últimos dias. “O que aconteceu?”, que poderia ser substituído por “Como assim?” e similares. Vários personagens nos brindaram com essa pergunta, como se alguém pudesse de fato respondê-la. Abaixo, alguns dos “enduvidados” cartesianos.

“Não sei o que acontece com a gente nas finais”, Marta, sobre a final olímpica, mais um vice pro Brasil. Também não sei, mas já está virando um hábito pouco saudável.

“Não saio, não bebo, não fumo, me dedico 100% a isso, então não sei o que aconteceu”, Jadel Gregório, após o sexto lugar. Não sai, não bebe... e não sabe o que aconteceu? Ah, faça-me o favor...

“A mão estava lá, ela estava lá. Eu não sei o que aconteceu”, Lauryn Williams, do revezamento 4 por 100 m masculino, justificando a queda do bastão que tirou a equipe estadunidense da final. A constatação de que nem ele nem o companheiro Tyson Gay tinham ficado manetas no meio da prova é de uma racionalidade a toda prova.

"Eu confesso que não sei o que aconteceu aqui hoje", Pradeeban Peter-Paul, mesatenista canadense, sobre a derrota pra o brasileiro Gustavo Tsuboi no tênis de mesa individual. E ainda completou: "ser eliminado por um cara como o Gustavo é algo terrível". Quanta humildade...

“"Não sei o que aconteceu. Tudo estava indo bem”, Diego Hipólito, após a queda, no melhor estilo “Meu Mundo Caiu”.

“Se eu estivesse machucado ou não tivesse treinado direito, tudo bem. Mas me preparei muito para estar aqui, não tem explicação o que aconteceu”, César Castro, dos Saltos Ornamentais, ao explicar o medonho desempenho no trampolim. Tudo bem, Castro, todo mundo estava dormindo quando você competiu mesmo.

“Não sei o que acontece no time”, Márcio Fernandes, treinador do Santos, depois do empate com o Ipatinga. Se me pagarem o salário dele, tento descobrir.

4 comentários:

Marcão disse...

"A mão estava lá" me lembrou um comentário do Galvão Bueno, que me disseram aqui no trabalho que ele soltou no último GP da F-1: "Depois dessa reta, tem uma curva". Como diria o Nim Flari, figura da região em que nasci: "-MA VÁ!!!".

Anônimo disse...

Sabe o que é? É que os adversários destes atletas não estavam querendo ganhar. Também não estavam se preparando para as Olimpíadas da mesma forma que eles. Por isso eles não entendem como pode ter acontecido.

Thalita disse...

hahahaha... muito bom
Mas queria dizer que eu nunca acreditei no Jadel. Pq ele repetiria na Olimpíada o melhor salto da vida que aconteceu há dois anos? Fala sério...

Anônimo disse...

oq acontece no SANTOS F.C. é q falta....falta vergonha na cara de alguns dirigentes...trazer jogador de seleção paraguaia e vem me falar num sabe oq acontece com o time...?!haaa fala serio