Destaques

quinta-feira, setembro 18, 2008

Poderia valer pelos dois campeonatos

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Essa já era minha proposta durante o dia. Como tanto o jogo pela Sul-Americana quanto o pelo Brasileirão entre Palmeiras e Vasco têm o Palestra Itália como palco, poderiam simplificar, fazer um jogo só e ter folga no domingo.

Mas eu nem achava que seria uma vitória com placar tão dilatado. É que havia o trauma dos reservas e não tinha avaliado o peso dos suplentes na partida de ontem. Fui fazer o dever de apuração pra saber quantos reservas entraram no Vasco ontem, e me surpreendi ao checar as escalações nos dois últimos jogos do Brasileirão e o número de variações é grande. No fim, parece o Vasco entrou em campo com uns cinco titulares. Melhor assim.



Thiago Cunha fez dois, o primeiro e o terceiro, e Denilson fez o segundo. O placar de 3 a 0 garantiu a vaga depois da derrota por 3 a 1 em São Januário. Mesmo assim, o resultado não mostra as – nas minhas contas quatro – defesas espetaculares de Marcos, o Goleiro. A última foi em um escanteio cheio de efeito batido por Madson, aos 45 minutos do segundo tempo. Perceba: um gol cruzmaltino àquela altura levaria a partida para os pênaltis.

Vale lembrar que o golaço de Thiago Cunha aos 32, num voleio que lembrou os que o Bebeto tentava, foi a primeira grande chance de gol. A objetividade e o oportunismo também são virtudes, claro. Senão, o Verdão não teria vencido o Cruzeiro no último domingo.

Kléber, o desgovernado, entrou muito bem na partida. Deu velocidade e acordou o lado ofensivo alviverde. No lance do segundo gol, a sensação é bem clara de que o atacante empurra o lateral Marquinhos. Mas na repetição fica claro que Kleber já está com os braços levantados (no procedimento "não fiz nada" que só quem os que acabaram de fazer besteira adotam) quando o defensor começa a cair. No replay não vi o braço empurrando, vi uma bela de uma ombrada. Como arbitro, eu marcaria, mas "futebol é jogo de contato" e o levantar de braços serviu para o árbitro Carlos Eugênio Simon concordar com a tese do atacante. Melhor assim.

E porque eu falei que Evandro tinha uma atuação às vezes mais para segundo (ou terceiro) volante, o jogador atuou bem mais avançado e foi bem quando entrou no lugar de Maicosuel.

Agora é encontrar o Vasco de novo no domingo. Que o placar se repita.

Na Sul-Americana, o adversário é xará de um clube que tem significado bicho-papão para o Palmeiras: Sport Ancash, da cidade de Huaraz, a menor cidade entre as representadas na primeira divisão peruana. Pelo retrospecto recente, ainda bem que não é o time de Nelsinho Baptista.

2 comentários:

Marcão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcão disse...

Vi o jogo e me surpreendi com a facilidade do Palmeiras, que não fez esforço algum para vencer. Foi um legítimo jogo-treino, só no totó. O Frédi já tinha me alertado há uns dois meses, mas pude comprovar com meus próprios olhos: o Vasco é um time de várzea e sério candidato à Série B do Brasileiro - para desespero daqueles que, como nós, não vão suportar o riso de escárnio do Eurico Miranda.