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quinta-feira, setembro 25, 2008

Um 0 a 0 em grama sintética

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Nem para pasto serviria o gramado do estádio Nacional onde foi realizada a partida entre Palmeiras e Sport Ancash. O uso de piso sintético faz o campo adquirir coloração semelhante à que tinham os jogos do Desafio ao Galo. E é uma ótima desculpa para não apresentar futebol.

Da próxima vez em que eu me apresentar com a bola nos pés, vou exigir o gramado sintético pra dizer que a bola corre mais, que não estou habituado. Capaz que vão acreditar que não se trata de limitações do meu futebol.

Pelo menos a representação de verde limão siciliano não teve de colocar seu mistão para jogar nos 3.050 metros de altitude de Huaraz, à beira dos Andes.

A partida poucas chances claras de gol e Regalado, do Ancash, terminou expulso. "Jogão" pela Sétima edição da Sul-Americana, patrocinada por uma multinacional de automóveis.

Melhor empatar fora do que perder, como aconteceu com o Botafogo que trouxe uma derrota simples diante do América de Cali, dono do melhor ataque da competição, justamente ao lado da Estrela Solitária. Grave foi para o time de Quito, já que o Boca Juniors ensacou a LDU, campeã da Libertadores, por 4 a 0 em Buenos Aires. Já o atual dono do caneco da Sul-Americana, o argentino Arsenal, perdeu de 2 a 1 em La Plata, contra o Estudiantes.

A volta acontece na quarta-feira, dia 1º.

A premiação da Sul-Americana é estimada é de R$ 3 milhões, divididos entre campeão e vice. Foi assim em 2007. A Copa Mercosul, ao que consta, dava US$ 3 milhões para o campeão e outro milhão para o vice.

Para quem está disputando o título brasileiro, a viagem a Lima seguida de embarque para Recife, para enfrentar o Náutico, é um teste de resistência para parte do elenco. Depois de ver o jogo, me veio a dúvida com mais força: precisava?

8 comentários:

Anônimo disse...

30500 de altitude é foda hein?

Anselmo disse...

é praticamente uma partida no avião. inda bem que não precisou.

corrigido o pastel.

Filipe Araújo disse...

Não precisava era colocar tanto jogo ruim num dia só. Credo! Ô quarta-feira horrorosa!

Abrazo!

http://gambetas.blogspot.com

Olavo Soares disse...

Eu sou um dos poucos brasileiros que valoriza a Sul-Americana. Claro, sei que ela é menos importante que o Brasileirão, mas não é esse lixo todo que todo mundo pinta não.

No caso dos brasileiros que ainda sobrevivem na competição, acredito que o Internacional é quem mais deva centrar esforços para o título.

O Palmeiras luta diretamente pelo título maior do Brasileiro, o Botafogo corre por fora e tem tudo para beliscar uma vaga na Libertadores/09, e o Atlético-PR tá com a corda no pescoço. Já o Colorado até pode ir à Libertadores, mas eu defendo que seria mais negócio centrar esforços e ganhar outro título continental.

Glauco disse...

Acho que a Sul-Americana, do jeito que está configurada hoje, vale muito pouco mesmo. Se fosse disputada simultaneamente à Libertadores, jogando-se por aqui a Copa do Brasil ao mesmo tempo que o Brasileiro, a competição poderia ser mais valorizada. Teria mais valor também o próprio torneio nacional, que poderia reunir todos os principais times brasileiros, o que não acontece hoje.

Nicolau disse...

É, isso aí que o Glauco falou ficaria bem legal. Mais pela Copa do Brasil, torneio de que eu gosto, mas fica muito escanteado, mas a Sulamericana ganharia também.

Anselmo disse...

acho que a sul-americana poderia ser valorizada com reforço de caixa e adicional por jogo disputado. os clubes agem com o bolso e a faca das contas a pagar no pescoço.

O problema da solução de tornar simultâneas as competições continentais é que você as desvaloriza do ponto de vista da transmissão televisiva. Todos vão disputar espaço às quartas-feiras... Ou ficar condenados à tv paga. isso, imagino, não interessa muito pros clubes.

Se a copa passar de uma década sem problemas com patrocínio, será que não engrossa o caldo "automaticamente"? Como já teve a Conmebol, a Mercosul, acho que pra muita gente a Sul-Americana soa como mais uma copa de segunda que vai sumir daqui a pouco. Será que não?

Marcão disse...

Essas copinhas caça-níqueis nunca deixarão de ser o que são: copinhas caça-níqueis. Os campeões da Conmebol, Supercopa, Mercosul ou Sul-Americana não são, nunca foram e nunca serão considerados campeões da América. Esse título é única e exclusivamente do vencedor da Libertadores - que, por isso mesmo, disputa o Mundial. Assim, por maior que seja sua perenidade, qualidade ou competitividade, a Sul-Americana continuará fadada a ser o que é. Uma copinha caça-níqueis. Não vale nada (além de uns trocados) e não leva a lugar algum. Pronto, esculhambei.