Destaques

sábado, maio 17, 2008

Kléber: de pretenso Kaká a futuro Sandro Goiano

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Há exatamente uma semana, eu conversava com três palmeirenses sobre o comportamento do atacante Kléber, emprestado por seis meses pelo Dínamo de Kiev, da Ucrânia, para o Palmeiras. Campeão paulista, com três gols marcados (inclusive o que garantiu a vitória contra a Ponte Preta em Campinas, na primeira partida decisiva), o atleta protagoniza jogadas explicitamente desleais e, calado e sério, parece manter totalmente a calma após as agressões, de forma fria e calculista. Não estou falando apenas da cotovelada em André Dias, do São Paulo (acima), na primeira fase do Paulistão. São muitos lances parecidos, como na decisão contra a Ponte Preta no Parque Antártica, quando, na queda após uma dividida, virou o pé e acertou propositadamente a sola e as travas da chuteira na cara do adversário. Maldade pura.

Pois então, falando sobre isso, todos os palmeirenses concordaram comigo. Dito e feito: hoje, Vanderlei Luxemburgo afastou Kléber do elenco e ele não enfrenta o Internacional de Porto Alegre amanhã, pelo Brasileirão. O motivo? Num simples treino, ontem à tarde, o atacante quase aleijou o zagueiro reserva Maurício, que saiu carregado de campo. É surpreendente esse tipo de comportamento, principalmente para quem, como eu, se lembra do início da carreira do atacante. Revelado pelo São Paulo, Kléber Giacomance de Souza Freitas era um cara franzino (à direita), que se destacava pela rapidez e oportunismo nas categorias de base e na seleção brasileira sub-20. Em 2003, aos 20 anos, assumiu a posição de Kaká, vendido para o Milan, e marcou 10 gols em seis meses de temporada profissional pelo tricolor paulista.

Pelo bom desempenho na Copa Sul-Americana, chamou a atenção e mereceu elogios de José Mourinho, que treinava o Porto - time que levaria para Portugal, no ano seguinte, o artilheiro Luís Fabiano. Com a lebre levantada, o ucraniano Dínamo se adiantou e comprou Kléber por US$ 2,2 milhões. Não sei o que fizeram com ele lá, se foi turbinado em salas de musculação (à esquerda), mas, de franzino, virou um tanque. Porém, o problema nem é esse. Não sei como é o futebol na Ucrânia, mas deve ser de forte marcação e muito contato físico, para não dizer violento, e com arbitragem complacente. Só pode ser, pois, de habilidoso e técnico, Kléber voltou para o Brasil com um estilo bem agressivo e "mau caráter", para ser mais preciso. Como disse, apesar dos gols e do bom futebol, tem até palmeirense que não gosta do cara. Merecidamente.

sexta-feira, maio 16, 2008

Para não esquecer o extermínio de maio de 2006, com indícios de participação da polícia

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Hoje, a partir das 19h, entidades sociais e de direitos humanos, familiares de vítimas da violência e jovens que moram na periferia de São Paulo vão se reunir em frente ao prédio da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, para lembrar as 493 mortes ocorridas no estado entre os dia 12 e 20 de maio de 2006. Na época, a Comissão Especial do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) analisou que, dos mortos, 109 teriam se envolvido em supostas "resistências seguidas de morte". Outras 87 pessoas teriam sido vítimas de grupos de extermínio, com indícios de participação de policiais. "Pela quantidade de tiros, pela localização, fica evidente que houve execução. Não foi uma reação a uma ameaça, não se caracteriza uma legítima defesa. É tamanho o exagero, que só se pode explicar por execução", comentou, na época, o jurista Dalmo Dallari.

Entre as vítimas, 96% eram do sexo masculino e 45% tinham entre 21 e 31 anos. A grande maioria dos casos jamais foi esclarecida pelas investigações da própria polícia e das corregedorias. Durante o ato em defesa da Vida, ocorrerá um velório público no Viaduto do Chá. Será simulado um cemitério com 493 caixões. O ato é organizado pela entidade "Comunidade Cidadã", com apoio do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Governo do Estado, do Movimento Nacional de Direitos Humanos, da seção brasileira da Ação dos Cristãos para a Abolição da Tortura (ACAT), do Grupo Tortura Nunca Mais, da Pastoral Carcerária, do Centro Santo Dias, da Justiça Global, do Conectas Direitos Humanos, do Centro de Direitos Humanos do Sapopemba, entre outras entidades.

Ainda dá, Santos...

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Vendo a partida de ontem entre América (MEX) e Santos, lembrei de um outro jogo que assisti na Vila Belmiro em 2003. Já (mal) acostumado com Diego, Robinho e companhia, minhas atenções naquela peleja contra o Fluminense se voltavam para um atacante baixinho do Tricolor. Romário já não estava no auge da sua forma, mas ainda assim era muito interessante vê-lo jogar.

Marcado pelo ótimo zagueiro Alex, quando o Fluminense atacava e o santista olhava pra bola, Romário se deslocava pro lado, sempre tentando se colocar próximo à segunda trave. Volta e meia estava sozinho para receber a pelota.

O que me trouxe essa lembrança ontem foi o atacante Cabañas, do América. Não que ele seja um Romário, longe disso, mas o estilo desse anti-atleta, gordinho e atarracado, lembra um pouco o Baixinho. Precisou de pouco para decidir o jogo. Duas maravilhosas matadas no peito e dois chutes certeiros. Não é à toa que diário El Grafico publicou, na matéria intitulada Santificado seja o seu nome: "Cabañas segue sua sina de ‘Salvador’. Resgatou o orgulho dos torcedores do América e seu nome já é santificado pelos fanáticos".

O América é um time organizado, mas o diferencial é o paraguaio. E o Santos, na Vila Belmiro, pode vencer por dois gols de diferença, como fez com a LDU em 2004. O difícil vai ser não tomar nenhum, enfrentando um furtivo jogador que se desmarca num piscar de olhos. A tarefa poderia ser mais fácil se o bandeira não tivesse anulado um gol legítimo de Kléber Pereira no final do jogo. Curiosamente (ou não), o mesmo auxiliar já havia validado um lance ilegal dos mexicanos em que Fábio Costa foi obrigado a fazer um milagre na primeira etapa.

Por coincidência, nos jogos de volta das quartas-de-final da Libertadores 2008, Santos e São Paulo estão na mesma situação de seus confrontos contra o Grêmio em 2007. Ali, o Tricolor venceu por 1 a 0 a primeira partida e perdeu por 2 a 0 na volta. Já o Alvinegro foi derrotado por 2 a 0 no Olímpico e venceu por 3 a 1 na Vila Belmiro. Maus presságios?

Pais incentivam crianças de até 10 anos a beber

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O ditado "é de pequeno que se torce o pepino" poderia muito bem ter o final mudado para "que se torce o fígado". Uma pesquisa recente sobre consumo de drogas entre adolescentes nas capitais brasileiras confirmou que são os pais que incentivam as crianças a começarem a beber. Em Belém (PA), por exemplo, o estudo ouviu crianças que usavam álcool antes dos 10 anos. O estudo foi elaborado em 2004 pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), com estudantes das redes de ensino pública e privada. Na capital paraense, a amostra foi composta por 1.558 alunos, a maioria com idade entre 13 e 15 anos.

De acordo com o Cebrid, mais da metade dos entrevistados (57,5%) já consumiu álcool pelo menos uma vez na vida. Apesar de ser proibida a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos, muitas vezes crianças e adolescentes têm acesso a esse tipo de droga dentro da própria casa. Muitos deles vão às festas acompanhados de amigos mais velhos e acabam bebendo. "Os pais bebem na frente dos filhos e ainda mandam os meninos comprarem cerveja. A criança vai crescendo achando que beber é normal", diz Luiz Veiga, coordenador do Centro Nova Vida, entidade filantrópica referência no tratamento de dependentes químicos no Pará.

O psicólogo do Centro Nova Vida, Elton Fonseca, alerta que, na maioria dos casos, quando as famílias decidem procurar ajuda, a dependência dos filhos já está avançada. "Primeiro a família tenta negar que o filho é dependente e que precisa de tratamento. Depois, acha que só a internação resolve. Mas a família tem que ser tratada também, pois precisa saber como lidar com o usuário durante e depois do tratamento", observa Fonseca. Ele reforça que problemas de comunicação, dificuldades financeiras e falta de estrutura familiar são fatores que contribuem para o uso de álcool e outras drogas.

Eu sou um exemplo de consumo de álcool antes dos 10 anos. Meu primeiro porre, de chope, foi aos 6, num churrasco em que os adultos não estavam prestando atenção. Depois, passou a haver incentivo direto: entre os 9 e 11 anos, nos finais de semana, me permitiam beber um copinho de cerveja. Quando fiz 12, consumir bebida alcoólica já era a coisa mais normal do mundo para mim. Aos 14, os porres tornaram-se "profissionais". Mas isso cobrou seu preço: tive problemas com depressão, vontade compulsiva de beber, agressividade e, de uns anos para cá, as ressacas passaram a ser terríveis e não agüento beber dois dias seguidos, nem misturar bebidas. E acho que sou relativamente jovem para ter chegado a esse estágio...

quinta-feira, maio 15, 2008

Victoria Beckham: só atraio homens gays

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Foto: Darkness Blackheart/Wikipedia
A esposa do jogador inglês David Beckham declarou, no Hotel Dorchester de Londres, na terça-feira que ela só chama atenção de um tipo muito particular de admirador. "Todos os homens que gostam de mim são gays", vaticinou. "É verdade! Eu atraio gays, gosto deles."

É importante registrar que a ex-cantora, que atualmente se dedica ao desenho de moda é casada com David Beckham desde 1999, atualmente no futebol dos Estados Unidos, mais precisamente no Los Angeles Galaxy. Juntos, eles têm três filhos. O jogador declarou, em 1999, ter usado, algumas vezes, a calcinha da esposa.


Para não dizerem que o Futepoca é machista...

Mesmo já tendo sido flagrada fazendo topless e de ter feito cirurgia plástica como mostra a foto abaixo, a ex-Spice Girl de 34 anos tem que segurar a onda do marido. Em 2007, ele foi eleito como o "mais masculino do ano" pelo site Askmen.com, na frente do ator Matt Damon, do produtor Timbaland e do tenista Roger Federer.

Foto: reprodução

Depois e antes, pra ser mais preciso

Para a Desenciclopédia, uma fonte nada politicamente correta e "cheia de engodos e boatarias" na própria definição, o atleta sempre foi "David Boyola Beckham". Em 2002, o jogador foi identificado com o perfil de metrossexual, como afirma reportagem da o site britânico Salon. No ano passado, ele foi eleito ícone gay.

Os sites de fã clubes de Victoria Beckham buscados não se manifestaram a respeito.

Mais quatro jogos com Dunga

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A seleção brasileira foi convocada nesta quinta-feita sem muitas novidades, a não ser a volta do imperador-trombador Adriano, o melhor jogador de futebol americano aqui no Brasil (veja a relação abaixo).

Mas o interessante é que a convocação é para quatro jogos, os dois das eliminatórias contra o Paraguai (em Assunção, 15/06) e Argentina (Mineirão, 18/06) e dois amistosos nos Estados Unidos, contra Canadá (31/05, em Seattle) e Venezuela (6/6, em Boston).

Confesso que ainda não entendi porque jogar nos EUA com times tão fortes e que acrescentarão tanto à seleção Brasileira... Como os adversários têm muita tradição e os Estados Unidos são o país do "soccer", minha ingenuidade não permite acreditar que seja só uma questão de dinheiro para alguns...

GOLEIROS
Júlio César (Inter de Milão-ITA)
Diego Alves (Almería-ESP)
Doni (Roma-ITA)

LATERAIS
Maicon (Inter de Milão-ITA)
Gilberto (Tottenham-ING)
Marcelo* (Real Madrid-ESP)
Kléber** (Santos)

ZAGUEIROS
Lúcio (Bayern de Munique-ALE)
Luisão (Benfica-POR)
Alex Costa (Chelsea-ING)
Juan (Roma-ITA)

MEIO-CAMPISTAS
Gilberto Silva (Arsenal-ING)
Mineiro (Hertha Berlim-ALE)
Josué (Wolfsburg-ALE)
Anderson (Man. United-ING)
Diego (Werder Bremen-ALE)
Elano (Manchester City-ING)
Kaká (Milan-ITA)
Júlio Baptista (Real Madrid-ESP)

ATACANTES
Robinho (Real Madrid-ESP)
Luís Fabiano (Sevilla-ESP)
Alexandre Pato (Milan-ITA)
Adriano** (São Paulo)
Rafael Sobis* (Betis-ESP)

*só para os jogos nos EUA
**só para as eliminatórias

Sem latinha no estádio

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O texto abaixo foi enviado pelo Ivan Moraes Filho, do blogue Bodega. O drama relatado já foi debatido aqui e também pelo Marcão no Papo de Homem, mas continua a polêmica. Proibir bebidas alcóolicas no estádio serve pra que mesmo?

Era uma noite de quarta-feira como muitas outras. Mais uma vez, vestia a camisa rubro-negra do Sport. Mais uma vez, chegava à Ilha do Retiro várias horas antes do início da partida. A gente fica sempre por ali, na sede do clube, tomando uns goles de cerveja e fazendo a resenha pré-jogo. Quem vai jogar, quem não vai. Como será o esquema tático, quanto será o jogo. Quem é o juiz?

Ontem, porém, o assunto era outro.

“Vai vender cerveja lá dentro?” era pergunta constante. Afinal de contas, poucos dias antes a Confederação Brasileira de Futebol determinou que em partidas de campeonatos nacionais seria proibida a venda de bebidas alcoólicas dentro dos estádios. Mesmo sabendo dessa tragédia, a gente fazia que não acreditava. Que isso devia ser coisa lá de São Paulo, Rio de Janeiro. Enfim, a gente acha que só pode acontecer com os outros.

Dito e feito. Subindo as escadas que dão acesso às cadeiras, o bar vazio denunciava a norma em vigor.

Mas a gente não quer acreditar no que vê.

Para ler o restante do texto, clique aqui.

O sofrimento continua...

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Deu São Paulo. Inquestionavelmente, é verdade. Mas por um mísero golzinho. O time fez uma das suas melhores partidas do ano (mesmo contando o segundo tempo ruim). O único momento em que o time jogou bem assim na temporada foi no primeiro jogo da semi-final do Paulista, contra o Palmeiras. Merecia mais. Agora, o sofrimento continua. Taí. Se o São Paulo tem uma marca nesse ano é o sofrimento. Nenhuma partida foi vencida de forma confortável.

O time começou o jogo contra o Fluminense botando fogo. Mesmo. Do meio da torcida pipocavam comentários do tipo: "que time é esse?", "o que fizeram com o São Paulo?", "de onde eles tiraram esse futebol?". Porque não dava para acreditar. O ataque envolvia com tabelas, toques rápidos e uma ótima atuação de Dagoberto (aleluia!). Adriano fazia a diferença. Sem Jorge Wagner, o chuveirinho na área foi pouco usado. E eu me perguntava onde estava o Fluminense, aquele time que, dizem os cronistas, jogou muito mais que o São Paulo na temporada. No Morumbi, esse futebol não apareceu. (Aliás, como erra fundamento esse time do Fluminense. Dois tiros de meta pra lateral e uma infinidade de cruzamentos errados e passes que morriam fora de campo)

Logo no comecinho do jogo, um gol anulado, de Miranda. Dizem que corretamente, mas não faço idéia, porque estava atrás do gol. Serviu para animar. Cerca de dez minutos depois, o gol de Adriano, numa ótima jogada dele e de Dagoberto. Pelo chão. Não foi de cabeça, não foi por falha da zaga. Naquele momento, eu fui feliz.

Por mais alguns minutos, o São Paulo foi soberano no jogo. O Fluminense até teve algumas chances em contra-ataques, mas nada que assustasse. O goleiro Fernando Henrique ainda fez duas ótimas defesas para impedir que o placar fosse ampliado. No final do primeiro tempo o time caiu um pouco de produção, o jogo ficou chato.

O segundo tempo foi ruim. Virou jogo típico do São Paulo, uma briga sem fim pela bola no meio de campo e poucas chances de gol de parte a parte. Uma delas, no entanto, foi clara, de frente para o gol e Dagoberto desperdiçou. Logo em seguida foi substituído por Aloísio, de volta depois de 9 jogos de afastamento por contusão. Não produziu nada de destaque.

No fim do jogo, o Fluminense nem atacava mais. Parecia conformado com o resultado. Que, no final das contas, não é de todo ruim, mesmo. Um a zero não é um placar assim tão difícil de reverter. E se o time é tão bom assim, não deverá jogar mal duas vezes seguidas.

Só que se o São Paulo jogar como ontem, me desculpem, não tem pra ninguém.

Embriaguês e desordem

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Fotos de arquivos policiais de alguns famosos, na maioria dos casos, detidos por embriaguês, desordem, agressão ou desacato. Vemos aqui o jovem mafioso Frank Sinatra, o beberrão Johnny Cash, o violento Elvis Presley, o porra-louca Jimi Hendrix e o único vivo da lista, Mick Jagger, que tomou todas e embolachou um fotógrafo em 1972. Mas a melhor imagem é a de Jim Morrison, aos 19 anos, em 1963 (dois anos antes de fundar os Doors). De tão bêbado, quase não consegue abrir os olhos.


Frank Sinatra, Johnny Cash e Elvis Presley


Jim Morrison, Jimi Hendrix e Mick Jagger

quarta-feira, maio 14, 2008

Tipos de cerveja 9 - As English Pale Ale

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O termo Pale foi inicialmente usado para distinguir as cervejas deste tipo das Porter de Londres, que eram mais fortes e escuras. De fato, as English Pale Ale clássicas não são muito claras, tendo uma cor que varia entre o dourado e tom de cobre. A grande diferença deste estilo para as American Pale Ale é a maior presença de malte, apesar do teor amargo e seco do lúpulo também estar presente.
"São, por isso, excelentes para acompanhar qualquer tipo de prato de carne, desde bifes a pato, frango ou cabrito", sugere Bruno Aquino, do Cervejas do Mundo. Curiosamente, esse tipo de cerveja é, para os ingleses, praticamente inexistente. Para eles, uma English Pale Ale não passa de uma Bitter engarrafada. A origem remete aos Estados Unidos, onde esse tipo tem muita procura e, de certa forma, presta homenagem às Bitter britânicas. Exemplos de English Pale Ale: Jamtlands Pilgrim (à direita), Smuttynose Shoals Pale Ale e Herslev Bryghus Pale Ale.

Preconceito racial encontra a intolerância religiosa na final da Copa da Uefa

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A partida que define o campeão da Copa da Uefa entre o russo Zenit e o escocês Rangers hoje à tarde, em Manchester, será também um duelo entre dois clubes que têm episódios nada gloriosos em sua história. Ambos alcançaram manchetes muitas vezes menos pelo futebol praticado do que por atos de intolerância e preconceito.

Chamou a atençã
o recentemente a declaração do treinador holandês Dick Advocaat, do Zenit, à imprensa russa. Ele teria dito, fato que negou ontem, que não pedia contratação de jogadores negros porque os torcedores do time são racistas. Essa é a justificativa para não contratar, por exemplo, atletas brasileiros, já que a primeira pergunta feita pelos fãs do Zenit quando se está na iminência de contratar alguém seria: "Ele é negro?". "Eu ficaria feliz em contratar qualquer um, mas os torcedores não gostam de jogadores negros", disse Advocaat segundo o diário britânico Daily Telegraph. "Francamente, os únicos jogadores que poderiam fazer o Zenit mais forte são negros. Mas para nós seria impossível".

O clube de São
Petesburgo é hoje o mais rico do país, graças ao suporte financeiro da Gazprom, empresa de gás do presidente russo Dmitriy Medvedev. Ameaçada de eliminação da Copa da Uefa por ofensas racistas de seus torcedores contra atletas negros do Olimpique de Marselha, a equipe já recebeu o alerta do ministro dos esportes britânico Gerry Sutcliffe, que advertiu os dez mil torcedores russos que devem assistir à final. "Se o torcedor vier para cá e ofender jogadores negros, ele terá que sentir o poder da lei", ameaçou.

Em face da d
eclaração do ministro britânico, Advocaat voltou a negar sua fala sobre os torcedores do Zenit e disse que Sutcliffe “devia ter problemas mais importantes que esse”. Embora o treinador agora faça vista grossa, em novembro de 2007, o meia camaronês Serge Branco, que jogou na Liga Russa pelo Krylia Sovetov Samara, confirmou os atos criminosos da torcida. "Toda vez que joguei em São Petersburgo tive que ouvir insultos racistas da arquibancada”, acusou. "Os diretores do Zenit não fazem nada a respeito, o que me faz pensar que são racistas também.”

Os anti-católicos


Talvez a maior rivalidade futebolística do mundo esteja na Escócia. O protestante Ran
gers e o católico Celtic por muitas vezes protagonizaram nas arquibancadas e em campo episódios que refletem uma intolerância religiosa que marca parte da sociedade escocesa. Uma história que foi reforçada com a entrada no país de católicos irlandeses, que migraram para lá nos séculos 19 e 20 em busca de empregos nas indústrias locais. Em Glasgow, cidade-sede dos dois clubes, o preconceito se intensifica.

Ambos são clubes fundados no século XIX. O
Celtic surgiu em 1888 para dar assistência aos católicos pobres e rapidamente se tornou motivo de orgulho dos irlandeses, enquanto o Rangers, fundado em 1873, desenvolveu uma forte cultura protestante e anti-católica. Somente em 1989 passaram a aceitar em suas fileiras jogadores católicos, com a contratação do ex-Celtic Mo Johnston. Isso provocou a fúria de parte da torcida, que queimou
ingressos e artefatos do time em sinal de protesto. O Celtic, mesmo com a rivalidade, nunca proibiu atletas de outras religiões.

Além da restrição a católicos no clube e de diversos episódios de violência entre as torcidas, os fãs do Rangers gostam de entoar cantos que lembram o massacre promovido contra os seguidores do Papa durante a Reforma Protestante do século XVI, com hinos de bom gosto que dizem coisas como "estamos mergulhados até o joelho em seu sangue".


Embora
várias medidas tenham sido tomadas no país para diminuir a intolerância, um episódio no mínimo curioso ocorreu em agosto de 2006, quando o goleiro polonês do Celtic, Artur Boruc (foto), foi advertido pelas autoridades do país por "atentar contra a ordem pública". Tudo porque, durante o clássico contra o Ranges no estádio de Ibrox, em Glasgow, em fevereiro daquele ano, o goleiro fez o sinal da cruz. A promotoria da Coroa considerou o gesto "provocativo", mas preferiu advertir o jogador, sem abrir um processo contra ele.

Só faltou o Botafogo. Será?

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Em sua carreira, Pelé disputou algumas partidas por times cariocas. A primeira vez ocorreu em junho de 1957, no chamado Torneio Internacional do Morumbi, uma competição amistosa para celebrar a construção do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, com jogos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Vasco e Santos decidiram atuar como um combinado, jogando com a camisa dos cariocas no Rio e dos alvinegros praianos na capital paulista (na foto acima, em treino com o uniforme vascaíno, Álvaro, Pelé e Jair Rosa Pinto). Pelé fez três jogos com a camisa do Vasco (dois deles, os primeiros confrontos internacionais de sua carreira), nos dias 19, 22 e 26, contra o português Belenenses, o iuguslavo Dínamo Zagreb e o Flamengo. Marcou simplesmente cinco gols. E ainda faria mais um, com a camisa do Santos, contra o São Paulo.

Mais de duas décadas depois, em abril de 1978, o Fluminense fazia uma excursão pela Nigéria. Por coincidência, Pelé também estava naquele país, trabalhando na promoção de uma marca de eletrodomésticos. No dia 26, o tricolor carioca enfrentaria o Racca Rovers, em Kaduna. As autoridades nigerianas convidaram e Pelé aceitou dar o chute inicial da partida. Seria apenas isso, mas as rádios nigerianas, por confusão, ou tentando forçar uma situação, passaram a divulgar que o Rei jogaria. Sem saída, Pelé jogou (à direita, perfilado com o time carioca) . O Fluminense venceu por 2 a 1, com gols de Marinho Chagas e Gilson Gênio.

Um ano mais tarde, em 6 de abril de 1979, Pelé vestiu a camisa do Flamengo no Maracanã (abaixo, nos vestiários, o Rei com Nelson e Cláudio Adão). O Flamengo enfrentou o Atlético Mineiro, em jogo beneficente às vitimas das enchentes de Minas Gerais. Compareceram 139.953 pagantes. Os cariocas golearam por 5 a 1, com três gols de Zico e outros de Luizinho e Cláudio Adão (Marcelo diminuiu). Um dos gols do Galinho de Quintino foi de pênalti. A torcida pediu para que Pelé batesse, mas ele declinou.

Portanto, dos grandes clubes do Rio, Pelé só não jogou pelo Botafogo. Porém, no período entre as Copas de 1958 e 1962, o santista jogou diversas vezes com vários botafoguenses na seleção brasileira. Um exemplo é a linha de ataque da foto abaixo: Garrincha, Pelé, Paulo Valentim, Didi e Zagallo. Só o Rei não jogava pelo time da estrela solitária.

Churrasco, cerveja e vitória do Corinthians

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Noite de terça, Timão e São Caetano jogando, eu fui numa churrascaria rodízio com minha namorada. Por sorte, o local tinha TV sintonizada na partida.

Chegamos com o pessoal perfilado, o hino tocando. Sentamos na mesa, peço uma cerveja e pegamos as saladinhas de praxe. Começa o jogo e o São Caetano, precisando da vitória, tenta ir pra cima. Percebo o Corinthians tranqüilo e me dedico a jogar conversa fora e decidir pelos variados tipos de carne que vão passando. Entre uma picanha e um pedaço de alcatra, o Corinthians vai tomando conta do jogo. Não deixa o São Caetano chegar e ataca com rapidez. Diogo Rincón perde boa chance em bola roubada por Herrera, que deve tido alguma experiência mística (será o efeito da torcida do Corinthians?) para ter melhorado tanto seu futebol.

Então, aos 27 minutos do primeiro tempo, logo após a primeira e extasiante mordida em um pedaço de maminha na manteiga, Chicão aproveita escanteio e abre o placar. Corinthians 1 a 0 (3 a 1 no agregado), e comemoro com um belo gole de Cerpa.

A peleja prossegue, o Corinthians com menos ímpeto mas sem sustos, até o intervalo. Fazemos também a primeira pausa na chegada de carnes para diminuir o estoque já acumulado.

O segundo tempo chega junto com um interessante javali, que fica uma beleza com um molhinho de salsinha e alho que achamos por lá. E André Santos, aos cinco minutos, em bela cobrança de falta, praticamente elimina as chances do Azulão. Comemoro com nova cerveja e mais um pedaço do tal parente do porco, adequado.

O jogo segue sem sustos, o São Caetano pressionando mas sem conseguir ameaçar. O Corinthians recua de modo perigoso, mas consegue aguentar a pressão e encaixa uns bons contrataques. Num deles, Herrera arranca pela direita e cruza para Acosta, que havia acabado de entrar, empurrar para as redes. Ele comemora com raiva, chutando a zica na placa de publicidade, enquanto eu, já satisfeito, saboreio pedaços de lingüiça apimentada com goles de cerveja.

Pedimos ao garçom um carneiro, que chega, mas decepciona. Enquanto tento mastigar o bicho, Tuta faz o gol de honra do São Caetano, em bola que passa no meio das pernas de Felipe. O goleirão tem tomado alguns gols defensáveis e precisa ficar mais esperto.

Faltam poucos minutos, mas ainda há tempo para um último pedaço da bela maminha na manteiga, ponto alto da noite, com um gole final de cerveja fechando a refeição. Sobremesa, cafezinho e rumo às semifinais, contra Atlético Mineiro ou Botafogo, que tem leve vantagem pelo empate fora de casa. Na próxima, vou tentar um rodízio de pizza.

terça-feira, maio 13, 2008

Mal na foto

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No início do mês, quando o Santo André empatou com o União São João de Araras por 1 a 1, e assegurou seu retorno à série A-1 do Campeonato Paulista, um tradicional periódico do ABC Paulista decidiu publicar um pôster do clube. Acontece que, na hora da foto, o goleiro Neneca (à esquerda) estava ausente, disputando o cara-ou-coroa com o capitão do time adversário. Por isso, quando viu o "pôster do acesso" sem a sua presença, o atleta do Ramalhão ficou possesso. Com medo do goleiro, que tem 1,90m, o repórter que cobre o Santo André tenta agora corrigir a gafe, ilustrando seguidas matérias com fotos de Neneca e frisando com freqüência, nos textos, que "o experiente goleiro é essencial para a equipe". Porém, como o Santo André ainda disputará as finais da série A-2 contra o Oeste de Itápolis, Neneca terá mais uma chance de aparecer em um pôster.

Bar: a solução que o Brasil precisa!

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O São Paulo apresentou ontem o projeto para a construção de um bar temático dentro do Morumbi, em parceria com a multinacional britânica Compass Group PLC, que detém as ações do GRSA (Grupo de Soluções em Alimentação). O estabelecimento, batizado de "Santo Paulo", seguirá a linha da loja de artigos esportivos da Reebok, que já funciona no chamado Morumbi Concept Hall (impossível frescura mais fresca!), com promoção do clube e de sua marca. Orçado em R$ 1,9 milhão, o bar terá 900 metros quadrados e capacidade para 350 pessoas. Com inauguração prevista para a segunda quinzena de julho, o São Paulo espera atrair torcedores para o estádio em dias sem jogos. Isso porque, como nem tudo é perfeito neste mundo, o bar obedecerá a (ridícula, odiosa, inútil e estapafúrdia) proibição da venda de bebida alcoólica durante as partidas. Mas bar sempre é bar. Tomara que a iniciativa se prolifere pelos estádios do País.

Cristiano Ronaldo ganha prêmios no Manchester

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Aconteceu domingo a festa de melhores do ano do Manchester United, com direito a premiação aos jogadores. Quer dizer, a Cristiano Ronaldo, que levou os três principais prêmios da festa: o troféu "Sir Matt Busby Player of the Year", de jogador do ano escolhido pelos torcedores, o "Players' Player of the Year", escolhido pelos próprios jogadores e o "Goal of the Season", de gol mais bonito da temporada.

Uma curiosidade é o tento escolhido como o mais bonito: um gol de falta. Realmente foi um golaço, falta na medida. Mas será que o portugês não fez nenhum gol mais impressionante que uma cobrança de falta, ainda que perfeita? Eu não acompanhei o campeonato, por isso peço colaboração dos leitores. O vídeo (que, como as informações do post, veio do blog Thank God for Football, do IG, especializado no campeonato inglês), está aqui.

Agora vai...

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Ike/Gazeta do Sul
Essa eu soube pela Tribuna de Taquaritinga: Letícia Galvão Bueno (foto), da W1 Stock Car, e filha do locutor Galvão Bueno, pode assumir o CAT (Clube Atlético Taquaritinga) a partir de setembro. Ela integra o grupo liderado por Reinaldo Campelo, dono da FC 1 Eventos Esportivos (ex-presidente do Guaratinguetá, ex-diretor de esportes da TV Bandeirantes e ex-piloto de Stock Car), e o piloto de Stock Car Carlos Alves. A direção esportiva seria de Jarbas, irmão do ex-zagueiro palmeirense Luís Pereira. Nivaldo, ex-goleiro do CAT em 1980, seria o intermediário entre empresários e o clube do interior paulista. O grupo está negociando com o presidente do CAT, Bentinho Previdelli.

A proposta apresentada pelos empresários é de um contrato de cinco anos de parceria. Nessa história, o CAT entraria com o nome e a Prefeitura cederia o Estádio Taquarão (aquele que foi construído com 3 mil litros de pinga) para jogos do clube e possíveis eventos. A empresa parceira seria a responsável pelos gastos de contratação, alojamento, alimentação e viagens dos departamentos profissional e amador do clube. Na venda de um atleta, o clube ficaria com 30%, cabendo aos empresários os outros 70% da negociação. A proposta dos empresários foi apresentada no dia 7. A diretoria do CAT deve elaborar agora uma minuta de contrato para ser analisada pelo departamento jurídico dos empresários. Agora vai?

segunda-feira, maio 12, 2008

As exigências de um treinador

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Muito se discute sobre o verdadeiro papel dos técnicos na formação de um time. A mim, parece que a importância deles é superestimada, muito por conta da falta de ídolos que tratem bem a pelota nos gramados, o que desvia o foco para o banco. Vídeos circulam por aí com preleções que parecem verdadeiras palestras de neurolingüística de segundo nível, que fariam muita gente segurar o riso pra não deixar o “comandante” chateado. No entanto, às vezes não dá pra deixar de rir com nossos treinadores.

Uma situação dessas é contada por José Macia, o lendário ponta-esquerda santista Pepe. Em 1998, o atacante Luís Muller, revelado pelo São Paulo em 1977 e campeão paulista pelo Tricolor em 1980 e pelo Bragantino em 1990, estava na Ponte Preta, que disputava o acesso para a primeira divisão de São Paulo. No banco, o artilheiro via sua equipe tomar um vareio da União Barbarense no quadrangular final. A Macaca perdia por 3 a 0 e, aos 30 minutos do segundo tempo, o técnico Celso Teixeira, hoje no Sampaio Côrrea, chamou o veterano.

- Muller, vai lá bem na frente, explora a descida dos laterais dele, entra pelo meio com velocidade e em diagonal, ajuda na marcação e arremata sempre de qualquer distância.

Após ouvir as orientações do chefe, Muller, que jogaria 15 minutos, sorriu ironicamente e perguntou:

- Professor, o senhor quer que eu só empate ou tenho autorização para virar esse jogo?

A Ponte ainda tomaria mais um gol, perdendo por 4 a 0. Jogadores com personalidade e senso de humor fazem falta...

domingo, maio 11, 2008

Paulistas começam mal o Brasileirão

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A primeira rodada da Série A não foi boa para as equipes paulistas. O melhor dos representantes do estado foi a Portuguesa, que empatou em casa com o Figueirense no resultado mais “recheado” do fim de semana: 5 a 5. A equipe lusa chegou a estar vencendo a partida por 5 a 2, mas tomou um gol aos 24 e mais dois após os 43 do segundo tempo (confira os gols acima).

No sábado, o mistão do São Paulo acabou perdendo para o Grêmio por 1 a 0 no Morumbi. Uma falta absolutamente desnecessária de Alex Silva originou o gol do zagueiro Pereira, que decretou a derrota do time paulistano. Já o Santos foi ao Maracanã, onde enfrentou o “ressacado” Flamengo, que dessa vez não pecou pela soberba e aplicou um 3 a 1 em uma equipe quase totalmente reserva do Alvinegro Praiano.

Além de São Paulo e Santos, outros cinco times pouparam titulares em menor ou maior grau, focando a Libertadores e a Copa do Brasil. Quatro deles duelaram entre si: o misto do Botafogo derrotou em casa o Sport e o Atlético (MG), sem Danilinho e Marques, empatou sem gols com a equipe reserva do Fluminense no Mineirão. Já o “bem bolado” do Inter derrotou o Vasco com um gol aos 2 minutos de jogo em casa.

O time paulista que poderia se aproveitar da situação dos outros menos focados no Brasileiro não o fez. O Palmeiras foi à Curitiba e saiu com uma derrota de 2 a 0, com destaque – negativo – para mais uma expulsão de Diego Souza, repetindo o feito da final do Paulistão. Luxemburgo, que assim como a seita são-paulina tem fama de “recuperar” jogadores, ainda não conseguiu encaixar a contratação mais cara da Traffic/Palmeiras em sua equipe.

Além do Grêmio, os dois visitantes indesejados da rodada foram o Cruzeiro, que derrotou o Vitória em um movimentado 2 a 0; e o Atlético (PR) que venceu o Ipatinga pela contagem mínima. Já o Goiás, sem Caio Júnior mas com Vadão, segue sua rotina de derrotas, e o algoz da vez foi o Náutico, em Recife: 2 a 1.