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segunda-feira, fevereiro 16, 2009

De olho na redonda: Santos empurra bêbado ladeira abaixo

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O Santos bateu o fraquíssimo Guarani na Vila Belmiro por 3 a 1. Chulapa comandou a equipe e Vágner Mancini acompanhou a partida, que poderia ter o Santos goleando já no primeiro tempo, mas Róbson não queria marcar gols ontem. Roni e Kléber Pereira também perderam tentos incríveis.

Resultado: com um a zero no início do segundo tempo, o Guarani voltou pressionando. Tomou o segundo gol, mas soube aproveitar os contra-ataques e marcou o seu. Jogo fácil, que só não se complicou porque o garoto Paulo Henrique marcou o terceiro, em um lance que lembrou as finalizações de Marcelo Passos, só que do lado invertido da área. Nada comovente a vitória, mas os três pontos agora são fundamentais para garantir uma vaguinha entre os quatro.



A saber: o goleiro Douglas, que não é digno de confiança do torcedor, fez quatro defesas difíceis e espalmou duas bolas... pra fora, e não para o meio da área como vinha fazendo o titular. Melhorou o nível, resta saber como Mancini e a diretoria vão lidar com os brigões Fábio Costa e Fabiano Eller. Ao que parece, uma reconciliação beira o impossível.

O "descritério" de Mano

Enquanto Mano Menezes enfrentou os times da Série B, parecia até outro treinador. Comedido, moderado, não lembrava o descontrolado comandante da entrevista coletiva pós-final da Copa do Brasil. Mas foi só passar por um perrenguezinho que voltou à forma.

A argumentação de que há “ajuda externa” na marcação que resultou no cartão vermelho de Túlio seria patética só pelo fato de não se ter nenhum elemento mínimo de comprovação. Mas, se alguém acompanhar o vídeo, vai perceber que, após a agressão, o zagueiro Rodrigo já aponta para o auxiliar, e o sósia do Mauro Naves, José Henrique de Carvalho, olha para o bandeira quando dá o cartão no meio de campo para Moraes. Só depois disso que o lance é reprisado na televisão. Ou seja, a Federação ou a Comissão de Arbitragem teriam que ter um sistema mais moderno do que a Globo para detectar e avisar o auxiliar do lance. E, se qualquer um dos três tem comunicador, porque a “ajuda externa” não seria realizada diretamente para o árbitro, tendo que haver uma ponte com o bandeirinha?

Mas o melhor (sic) da entrevista é que Mano Menezes de fato quer introduzir um novo vocábulo no nosso cotidiano. Assim como fez após aquela partida contra o Sport , disse que o problema do árbitro foi o “descritério”. Ah, se fosse o Lula...

Impotência futebolística e as humilhações santistas

Volta e meia os autores do Futepoca também colaboram com outros veículos. Assim, quem quiser ler o texto do Marcão sobre a “impotência futebolística”, pode acessar o Papo de Homem . E quem tiver interesse em saber quais são as dez maiores humilhações da história do Santos na opinião deste escriba e do Olavo, acesse o Impedimento .

Cadê os boleiros barbudos?

Imperdível o texto do Fabricio Carpinejar  sobre a ausência de jogadores de futebol barbudos nos dias de hoje. Já que tive como ídolo de infância Rodolfo Rodríguez e também sou às vezes adepto do barbeador à distância, me identifiquei facilmente com o post.

9 comentários:

Marcão disse...

Gostei do Olavo dizendo, no post que fez para o blogue Impedimento, que nos 7 a 1 de 2005 o Santos foi goleado pelo "mais odioso rival". Eu pensava que ele odiava mais o São Paulo.

Glauco disse...

Marcão, esse texto é meu e do Olavo e quem falou desse jogo foi eu, como está no pé do texto. Acho que o Olavo detesta mais o São Paulo mesmo, rs.

Anselmo disse...

pela barba de náufrago!

Maurício Ayer disse...

Bom, eu que mencionei num comentário de uns posts abaixo a tal teoria da conspiração do Mano Menezes devo dar a mão à palmatória. Me precipitei.

Mas é minha obrigação apontar que o vocábulo descritério existe há muito tempo, Mano talvez o tenha "introduzido em nosso cotidiano", mas que fique claro que não foi ele que o inventou.

Anônimo disse...

Quer dizer que o Futepoca vai lançar uma nova campanha?
Depois do pés fora do coletivo vem o "pelo retorno da barba e do cabelo arte"

Anônimo disse...

Glauco,
essa do Mano, mesmo que ele tivesse razão, eu não levaria à sério.

É um dos meus pontos de honra lá no Blá blá Gol.
Eu sou um dos que defenderam a presença de Bebeto de Freitas no futebol do Rio, do bem que ela fez e dos novos ares que trouxe.
Mas nem assim, consegui me compadecer com os seus chororôs. Mesmo com argumentos alvinegros (do RJ) de que era pela dificuldade de lutar contra fatores que transcediam as quatro linhas e blá blá blá, pois nunca vi, alguém se levantar com a mesma indignação na hora de "defender a moral e a ética desportiva" quando esta é contrária a seu clube.

Bebeto e cia protagonizaram chororô quando derrotados em finais. Entraram na justiça para poder jogar contra o Flamengo no Engenhão, mas deixaram para lá uma Taça GB que ganharam do América com erro de arbitragem, e apenas se mostrou contrário, mas sem grandes comoção, quando os pequenos não puderam jogar contra os grandes em suas casas.

Em suma: de nada vale o alerta do Mano dos problemas de desrespeito à regra, enquanto ele não fizer o mesmo escândalo quando algo for feito em relação ao time dele.

Anônimo disse...

Pelo que me conste a memória, o último que apareceu com uma barba foi Roger Chinelinho

Fabricio disse...

Que porra de bandeira do São Paulo é mostrada no vídeo da final de 73 no post do Impedimento? Logo no comecinho, uma senhora balança tal bandeira na arquibancada.
Será que desde aquela época a torcida dos demais grandes daqui já se solidarizava com a Portuguesa?

Glauco disse...

Victor, você tem razão. As reclamações dos treinadores em geral são sempre casuísticas e não tem a ver com qualquer questão ética. Costumam ser chororôs pra desviar o foco mesmo.

Mauricio, pode até ser que o vocábulo exista, mas não é um verbete que consta nem no Houaiss aqui da editora e nem no Aurélio, nem é relacionado ao verbete "critério".