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quarta-feira, março 18, 2009

Senador nos braços do povo

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O vídeo abaixo, que circula pela internet (não sei o autor), é sensacional. Mostra o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e seu filho, o cantor Supla, no meio da Torcida Jovem no Santos 3x0 Mogi Mirim de domingo. E mais: eles não só estão no bolo da galera, como também estão entoando o engraçado "Torcida Jovem lá, laialaiá, laiá", em que a uniformizada do Santos faz uma paródia de canção que ficou célebre no Programa Silvio Santos, e na qual os torcedores pulam abraçados. Vejam:



Essas imagens me fazem lembrar da vez que eu vi o Supla na arquibancada do Morumbi. Foi em 1998, num Santos x Corinthians pela primeira fase do Brasileirão daquele ano (o Peixe venceu por 2x0, com dois gols de Viola). Naquele tempo, Supla era um cantor decadente - tinha perdido sua pecha de "revelação-do-rock-filho-de-político" dos anos 1980 e ainda não havia sido resgatado pela onda "trash" dos 2000 - mas, mesmo assim, estava no estádio com seu visual característico, com cabelo espetadão, roupas diferentes e tudo o mais. Figuraça.

Outra 'celebridade' que já trombei nas minhas andanças de estádio foi Mano Brown, vocalista dos Racionais MC's. O encontrei na entrada/saída do Morumbi umas duas vezes; e, em outra partida, me sentei praticamente ao lado dele - apenas uma pessoa (minha irmã, no caso) estava entre eu e o cantor.

Nesse jogo - Santos 1x1 Portuguesa, primeira fase do Rio-São Paulo de 2002, Canindé - aconteceu um momento bem engraçado. O camisa 11 do Peixe era Esquerdinha, contratado após ótimas exibições no São Caetano (que o levaram à seleção brasileira, acreditem), mas que vinha bem mal no Santos. A torcida peixeira, como é característico, cornetava o sujeito. Eis que Mano Brown se levantou e, com sua voz que se tornou um ícone na cultura marginal brasileira, exclamou a plenos pulmões:

- Vamo incentivar aê, caralho!

Não se ouviu mais nenhuma ofensaa Esquerdinha, por menor que seja, até o final da partida...

E vocês, leitores? Já dividiram arquibancada com "gente famosa"?

9 comentários:

Marcão disse...

Suplicy eterno!

(...e ainda comemorando a separação da Marta e do Favre...)

Glauco disse...

Esse é o senador que o Brasil precisa! Boa, Suplicy!

Anselmo disse...

meu deus.

Unknown disse...

Nesse jogo, Santos x Mogi Mirim, encontrei o Kiko Zambianchi perto do portão 20, onde entravam os sócios para cadeira descobertas. Ah, o Marcelo Tas é outro que é Santista e as vezes dá seu "ar da graça" aos jogos em São Paulo.

Nicolau disse...

Glauco, não teve a manha de peitar o Mano Brown?

Unknown disse...

Já encontrei no Morumbi um raper conhecido por Dexter, da dupla 509-E; o detalhe é que na época os dois eram detentos do Carandiru, então imagino que era uma "condicional" ou algo assim. Afinal, fama ajuda até na cadeia. Também já encontrei o Andreas Kisser, do Sepultura.

Anônimo disse...

O Andreas é figurinha fácil em jogos do SP. Eu já o encontrei num jogo contra o Botafogo-RJ, no Pacaembu.

Anônimo disse...

Eu encontrei o Lúcio Sabiá, zagueiro clássico do Ferroviário do Ceará, do lado de fora, em um jogo do Itapipoca contra o Calouros do Ar.


Imaginem que o cara 'tá na maior dificuldade. Vive de esmola. Assim é que se tratam os ídolos do nosso país.

Marcão disse...

Na final da Copa dos Campeões de 2002 entre Cruzeiro e Paysandu, no estádio Castelão, em Fortaleza, encontramos antes da partida o ex-lateral esquerdo Nonato, da Raposa. Acho que ele é do Rio Grande do Norte e resolveu aparecer para prestigiar o ex-clube. Demonstrou ser um grande pé frio: na decisão por pênaltis, o Cruzeiro não acertou uma única cobrança.