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terça-feira, abril 07, 2009

Movimento Jornalístico-Sapatista Mundial

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A coisa já tá virando uma tendência (ou movimento) mundial entre os jornalistas: depois do iraquiano Muntazer al-Zaidi, que atirou seus dois pés de sapato no ex-presidente estadunidense George Bush, sucedido pelo repórter ucraniano Igor Dimitriev, do canal ATV, que jogou uma bota contra Oleg Soskin, diretor do Instituto de Transformação da Sociedade da Otan, outro pisante foi disparado hoje por um profissional de comunicação, na Índia. Jarnail Singh, do diário Dainik Jagran, lançou um de seus tênis contra o ministro indiano do Interior, P. Chidambaram (foto), durante uma coletiva de imprensa. Singh ficou furioso com a resposta sobre o relatório do Escritório Central de Investigação (CBI) que pede à Justiça a retirada das acusações contra Jagdish Tytler, membro do Partido do Congresso, de situação. "Queria protestar. Minha intenção não era ferir os sentimentos de ninguém. Por que deveria pedir perdão?", disse o jornalista, que faz parte da comunidade sique, ao canal local NDTV, depois do incidente. "Meu método pode ter sido incorreto, mas minhas razões não são", reforçou. Pois é, o "Movimento Sapatista" está ganhando força, ainda que, até o momento, só tenha atuado na editoria de política. Será que vão diversificar? Estou pra ver, por exemplo, o primeiro jornalista esportivo que terá a coragem de atirar chuteiras em algum cartola, técnico ou atleta merecedor de tal manifestação...

4 comentários:

Anselmo disse...

movimento sapatista merece cartão amarelo pelo trocadalho.

Mas me lembro dos confeiteiros sem fronteiras que cuja articulação batumou.

Guilherme disse...

Gostei da idéia, o primeiro que poderia levar umas sapatadas é chato do Muricy e o seu mal humor dos infernos!

Glauco disse...

Guilherme, mau humor é uma coisa, e era até divertido ver o Muricy nas coletivas... O problema é que ele se tornou mal educado mesmo e tem sido muito grosseiro com os jornalistas.

Marcão disse...

Concordo. Desse jeito, o Muricy, que tem o sonho dourado de treinar a seleção brasileira, vai se queimar bem antes de chegar lá. Lembremos o exemplo de Vanderlei Luxemburo, que destratava jornalistas quando era "o rei da cocada preta" como técnico da seleção, entre 1998 e 2000. Uma amiga e outro colega, que participaram das coletivas com ele na época, contavam horrores de sua empáfia, arrogância e intimidação. E o que ele ganhou com isso? Quando começaram a estourar denúncias contra ele, na imprensa, ninguém moveu uma caneta para defender. Pelo contrário: quem teve oportunidade, empurrou mais um pouco em direção ao abismo.