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sexta-feira, julho 17, 2009

Festival Mundial da Cachaça reúne 44 alambiques em Salinas

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Salinas (MG) se proclama a capital mundial da cachaça. Assim como mais três dúzias de municípios, a cidade a 600 quilômetros de Belo Horizonte, se considera local privilegiado para produzir a marvada. Para divulgar ainda mais a grife da cidade, a VIII Feira Mundial da Cachaça acontece de ontem, 16, a domingo, 19. A história começou com palestras, prossegue com estandes e degustação de 44 expositores – 34 anos do que em 2007 – e shows.

Foto: Blogue do governo de Minas Gerais

Rótulos de cachaças de várias cidades mineiras

É a terra da legendária Havana, atualmente Anísio Santiago, e de mais 50 marcas registradas junto à Associação de Produtores de Cachaça de Salinas (Apacs). São 2 milhões de litros daquela que matou o guarda para uma população de 37,3 mil, o que equivale a 53,6 litros de branquinhas e amarelinhas por habitante. A principal produtora é a Fazenda Olaria, responsável pela Seleta, Saliboa e pela Boazinha, que respondem por 1 milhão de garrafas (de 600 mL, 700 mL e 1L) anuais.

Assim como fez Anísio Santiago, a imagem da cidade aproveita para reforçar o mito. "Pesquisas mostram que algumas leveduras [fungos responsáveis pela fermentação] diferenciam nosso produto", jura o presidente da Apacs, Nivaldo Gonçalves, à Agência Brasil. "Também tem a questão do Sol, devido à altitude das nossas terras, onde estão os canaviais, e até mesmo a composição do solo”, avalia.

Aliás, o atual dono da Havana, Oswaldo, adota a técnica aparentemente inversa à do fundador, ao resumir o segredo como "asseio, asseio, asseio, cuidado com os depósitos, com o canavial, com o envasamento e o armazenamento, de mais de dez anos". Depois, diz que a qualidade do solo e da cana java influem. "Na verdade, tudo aqui influi", desdiz.

As exportações da cachaça mineira somaram R$ 16 milhões em 2008, crescimento de 18% em relação ao ano anterior. O problema, segundo o Instituto Brasileiro de Cachaça (Ibrac), é que a maior parte disso vira caipirinha. Imaginar garrafas e garrafas de Havana e Andorinha sendo despejadas em copos de limão espremido com açúcar provoca arrepios.

5 comentários:

Maurício Ayer disse...

Eu duvido que eu alguém nesse mundo gaste 200 reais numa garrafa de Anísio Santiago para fazer caipirinha. Duvido, duvido, duvido!

Andrew Magalhães M. Santiago disse...

A Havana é uma bebida singular e só deve ser degustada em momentos especiais. Escrevo isso com segurança pois sou neto de Osvaldo Mendes Santiago ― atual produtor da melhor e mais cara aguardente do Brasil.

Maurício Ayer disse...

Salve Andrew, totalmente de acordo. Me diga uma coisa, com que idade os Santiagos começam a degustar esse nectar? Você, desde cedo, já tomava a sua dosezinha de Anísio Santiago?

Andrew Magalhães M. Santiago disse...

Meu avô provou da "marvada" ainda menino. Eu tomei o meu pequeno e primeiríssimo gole no último festival da cachaça que aconteceu nos dias 17,18 e 19 de julho em Salinas, MG. Aproveitando a oportunidade gostaria de fazer uma correção. A cachaça Havana continua sendo comercializada por esse nome. O que ocorre atualmente é a venda da aguardente pelos dois nomes: Havana e Anísio Santiago. Quem quiser comprar uma garrafa poderá optar por Havana ou Anísio Santiago (vale frisar que o conteúdo é o mesmo em ambas as marcas). Entretanto quem optar por uma garrafa com o nome Havana indubitavelmente pagará mais, muito mais devido o prestígio do nome no cenário nacional e internacional.Abraço.

Unknown disse...

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