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quarta-feira, agosto 19, 2009

Sete alambiques abertos à visitação no Festival da Pinga de Paraty

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A partir desta quinta-feira, 20, até domingo, 23, a cidade de Paraty (RJ) coloca no centro das atenções a cachaça. Aliás, a pinga. O 27º Festival da Pinga e Produtos Típicos Caiçaras aposta em apresentações musicais, comidas de tropeiro e frutos do mar além, é claro, na marvada. Sete alambiques da cidade de portas abertas à visitação.

Ao que consta, a turma considera que o que eles fazem por lá sempre foi pinga, e não cachaça. Na prática, o destilado da cana (do mosto ou da garapa) é classificado como cachaça até por uma questão de comércio internacional, para se diferenciar do rum e outros tipos de aguardente da cana-de-açúcar. Vale registrar que há outras exigências, como o teor alcoólico compatível (de 38º a 54º G.L.) e níveis de impureza. Mas isso é detalhe.

A chambirra é, segundo os organizadores do festival, o primeiro produto de exportação no Brasil a desbancar os similares europeus. Claro que o açúcar não entra na conta. No final do século XVII, a cidade no litoral sul do Rio de Janeiro contava 160 engenhos da que matou o guarda.

Foto: Divulgação/Prefeitura Paraty
O evento promete esquentar a cidade, mas esquentar por dentro. Os sete alambiques que comercializam a bebida com rótulo próprio participam do evento. São Maria Izabel, Coqueiro, Corisco, Vamos Nessa, Itatinga, Maré Alta, Murycana e Fim de Século. Outros estabelecimentos têm seus produtos sem marca própria (aqui a lista da prefeitura).

Faz tempo que tomei a Coqueiro e a Corisco, de modo que não me lembro de muitos detalhes para um momento do mé como seria de direito.

3 comentários:

Brunna disse...

Alguns anos atrás fui a Paraty e passei horas provando pingas (ou cachaças)nos a lambiques da cidade.
O de banana até que era bom...

Nicolau disse...

Bomfim de semana para se conhecer Paraty! Farei um esforço.

Maurício Ayer disse...

Olha, Nivaldo, não é exatamente a melhor oportunidade de conhecer Paraty. O melhor é ir fora de temporada, sem aquela muvuca toda.

Sobre a cana, não sou muito fã das cachaças de lá não, ainda prefiro as mineiras. Mas há que respeitar a sua enorme tradição.