A apuração jornalística do Futepoca conseguiu duas informações importantes sobre o futuro do Santos. A primeira, e já esperada, é que evoluíram bem as negociações para o retorno de Pelé à Vila Belmiro, com sua imagem utilizada principalmente para a promoção de ações de marketing. O Rei estava afastado do clube que o revelou por conta das estremecidas relações com a gestão anterior. A volta, no entanto, será pautada pelo profissionalismo. Pelé não vai ser um mero patrono e a negociação também pode envolver uma parceria com o Litoral F.C. nas categorias de base.
A outra informação diz respeito ao futebol feminino. A diretoria santista conversa com dois grandes patrocinadores que podem viabilizar uma ação espetacular: a participação do Santos no mais importante campeonato profissional do planeta, a Liga dos EUA. A partir de 2011, o clube contaria com Marta e Cristiane, concretizando o projeto Santos Mermaids (sereias, em inglês) e passaria a jogar na meca do futebol feminino.
Sobre o jogo
Se a goleada do Santos, mesmo com seus contornos simbólicos, não era para fazer com que o santista acreditasse que o time já estava formado e engrenado, o empate com a Ponte na Vila também não é nenhum sinal para se desesperar. Se o torcedor não tiver em mente que esse é um time em formação (com alguns jogadores também em formação), corre o risco de cobrar em excesso os atletas e queimar jovens promissores, como já aconteceu em épocas recentes.
Analisando o contexto do resultado, o time conseguiu fazer uma movimentação ofensiva semelhante à da partida de domingo. A diferença é que a Ponte fechou a entrada da área e dificultou as finalizações peixeiras. Ainda que tenha tido mais volume de jogo, com mais oportunidades de gol, a equipe foi castigada também por não ter achado o ritmo certo no decorrer da partida. Os garotos ainda não sabem a hora certa de cadenciar ou acelerar o jogo e isso pode ser crucial em algumas ocasiões, como foi ontem.
Outra característica da falta de entrosamento foi o incrível “gol de costas” tomado pelo time. A falha de comunicação entre o goleiro Felipe e a zaga evidencia a necessidade de se treinar mais as jogadas de bola parada, lembrando que essa é somente a segunda partida em que essa defesa joga junto. Aliás, não apenas defensivamente o Santos precisa treinar o posicionamento em faltas e escanteios. Como o ataque santista se movimenta com muita velocidade e troca de posições, as faltas próximas à área foram uma constante ontem e também contra o Rio Branco e as oportunidades acabaram desperdiçadas. Nada que não se corrija com treinamento, mas erros assim ainda podem acontecer nas próximas rodadas. Paciência, torcedor, paciência...
Boa. Simbora ganhar dinheiro, Luís Álvaro!
ResponderExcluirSe os EUA são a Meca do futebol feminino, qual é a Meca do futebol masculino?
ResponderExcluiraproveitar o pelé deveria ser um item do estatuto do do Santos. Antes que os santistas se revoltem, não quero com isso dizer que Pelé é maior do que o clube. Mas é a maior referência como garoto propaganda e atrator de holofotes. Por mais que o cabra tenha suas controvérsias. Tô exagerando?
o que acho uma pena é que, como o clube precisa fechar patrocínios e parcerias, precisa evitar de fazer parecer que a situação é ruim. O efeito é que não se divulga o estado das contas do clube, por exemplo. Nem eventuais "barbeiragens" em contratos em vigor -- alguns tbem protegidos por cláusulas de sigilo.
A importancia de se publicar esses dados seria saber o tamanho do estrago que um dirigente continuísta é capaz de produzir. Senão fica a impressãode que não foi tão grave.
Ou não foi tão grave?
Duas perguntas "fora-de-campo" do jogo de ontem:
ResponderExcluir1) Por que a Torcida Jovem estava sem bateria e sem faixas? Ouvi alguns gritos de "repressão" e "ditadura", mas acabei não descobrindo o motivo
2) A Vila ontem cheia e o público pagante anunciado foi de 10.000 pessoas? Em tempos de MT isso dava chiadeira...
Jay, a TJ estava com faixas tanto no jogo da Copinha como no Pacaembu no domingo. Pode ser que tenha sido alguma restrição da própria Polícia Militar, vamos apurar.
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