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quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Em casa, Palmeiras toma sova de 4 a 1 do São Caetano

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O Palmeiras tomou uma lavada em casa diante do São Caetano. Foi por 4 a 1, sendo que o Azulão abriu quatro de vantagem ainda no primeiro tempo. Nem o mais pessimista dos torcedores veria no alagamento da rua Turiassu com a avenida Antártica um presságio para isso. E teve até "olé" no fim.

No empate do fim de semana diante do Botafogo em Ribeirão Preto, parecia só mais um resultado longe do ideal. A sova desta quarta-feira de cinzas, 17, é de atordoar.

O gramado encharcado fez o jogo demorar a render. O São Caetano começou com domínio e, quando o time da casa crescia com uma sequência de três chances razoáveis, vieram os dois primeiros, ambos de Eduardo aos 27 e aos 35. Um por cobertura enquanto a defesa pedia impedimento, e outro de fora da área sem ninguém se preocupar com a sobra. Mais sete minutos e sai o terceiro, de Marcelo Batatais.

No intervalo, Muricy Ramalho adotou uma medida à lá Vanderlei Luxemburgo: tirou o lateral Figueroa para colocar Deyvid Sacconi, além de trocar Robert por Lenny, por mais velocidade. Resultado? Não deu tempo, porque aos 4 do segundo tempo já saiu o quarto dos visitantes.

Luciano Mandí fez o que quis na zaga alviverde, driblou pelo menos três para marcar. Parecia que ninguém queria pará-lo. Isso não é bom.

Depois disso, foi pouca a disposição do Palmeiras para transpor a marcação eficiente do São Caetano. Diego Souza como centroavante conseguiu aproveitar uma sobra de bola para marcar o de honra aos 19. E só.

Nem todo dia o Palmeiras vai deixar o adversário abrir tanta vantagem. Mas uma pane dessas durante uma fase bem mais ou menos dá ideia de que tem bem mais coisa errada do que falta de jogadores. Até vem a impressão de um certo corpo mole daqueles de derrubar técnico.

Com 13 pontos, o Palmeiras tem quatro a menos que os primeiros e cinco a mais que os últimos. Muito, muito pouco para a disputa do Paulista. Ainda tem campeonato pela frente, só não tem futebol apresentado. O fim de semana tem jogo contra o São Paulo, em bem melhor fase. Jogando essa bola, é melhor eu esperar sentado no bar.

6 comentários:

Eduardo Maretti disse...

Se eu fosse jogador do Palmeiras talvez quisesse tb derrubar o tal Muricy, o homem das duchas Corona. Limitado com sua tática do chuveiro, ignorante, tosco, mal-educado, mal-humorado e ainda por cima são-paulino. Não se pode esperar nada de um cara como esse. A curto prazo, a melhor coisa que pode acontecer no Palestra é demitir o valente "treinador", que diz não ter medo de "p... nenhuma". A médio e longo (fim do ano e começo de 2011) é mais complicado, e anuncia nuvens negras: a oposição se chama Mustafá.

fredi disse...

Não vou falar nada, porque sei como dói essas coisas.

Só uma informação, o Eduardo que fez dois gols e é um dos artilheiros do campeonato é cria dos juniores do Galo. Parece que foi dispensado, mas o Atlético mantém parte do passe.

Sobre a tese do Edu, de que querem derrubar o Muricy, sei lá. Pode ser e pode não ser (como diria Acácio)...

P.S
Sei que ninguém sente falta, mas prometo escrever sobre o campeonato mineiro a partir de sábado, quando acontece o clássico Galo e Cruzeiro, independentemente do resultado. É que esse é o verdadeiro início do campeonato.

Nicolau disse...

Pelos gols e melhores momentos, se o Palmeiras tivesse enfrentado um time com mais poder de fogo com a defesa nessas condições, teria levado uma sabonete histórico. E sigo estranhando a mudança de atitude com o elenco do Palmeiras. Lembro de ouvir ano passado que era um dos melhores do Brasil. Agora, é uma draga. Estranho.

Marcão disse...

Ontem à tarde eu tava fazendo a barba lá no Alemão Barbeiro, notório palmeirense da hiper-palmeirense cidade de Taquaritinga (o salão é decorado com pôsters de todos os títulos alviverdes desde o Paulistão de 93) e ele me disse que o Palmeiras de hoje era um time medíocre e que ia levar um chocolate do S.Caetano dentro do Palestra. Não deu outra. E o Alemão acrescentou que a equipe só vai reagir no dia que mandarem o Diego Souza embora. Será?

Ps.: No Lance! de hoje tem uma retranquinha dizendo que, após o terceiro gol do Azulão, a torcida palestrina passou a xingar forte, primeiro a diretoria, depois os jogadores e, por fim, o Muricy. E parece que o ápice das ofensas foi quando, assim como frisa o Maretti, o técnico foi chamado em altos berros de "sãopaulino". Não se sabe se ele rebateu ou não.

Glauco disse...

Resultado espantoso, difícil até comentar. Por isso, não o farei.

fredi disse...

Sobrou para o Muricy, que acabou de ser demitido.

Nunca acho que troca de técnicos é solução, mas os palmeirenses que deem opinião.