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quinta-feira, fevereiro 11, 2010

O patriarca também era manguaça

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Por Moriti Neto

Acabo de ler “Projetos para o Brasil”, uma coletânea de escritos de José Bonifácio de Andrada e Silva, elaborada pela historiadora Miriam Dolhnikoff. No livro, é possível conhecer alguns aspectos pouco (ou nada) lembrados nas aulas de história sobre aquele que foi considerado o patriarca da independência nacional, decretada em 1822.

Ali, percebe-se um Bonifácio com ideias avançadas para a época. Abolicionista convicto, condenava a escravidão como algo abjeto, era contra a evangelização dos índios e dizia que as mulheres não deviam ser submetidas a leis que não ajudaram a criar.

Contudo o que mais chama atenção, pelo menos em se tratando de cultura manguaça, são algumas citações avulsas. Na página 171, está escrito: “bom vinho, bom café e bons licores são tão úteis para o corpo como a boa filosofia para a alma”. E a mais interessante, que está na página 190, deixa evidente como era pinguço o patriarca: “a embriaguez é o vício geral, porque combate a tristeza e dá energia – quebra as cadeias de opinião e faz esquecer os desprazeres da vida. Mas como ela dura pouco, é preciso continuá-la” (e eu pensava que o imperador Dom Pedro I era o mais chegado na danada!).    

Então, inspirados em Bonifácio, evitemos interromper a embriaguez por muito tempo e recorramos ao bar mais próximo!                                                       

4 comentários:

Marcão disse...

Vamos beber lá na Praça do Patriarca, perto de onde trabalha o companheiro Nivaldo.

Anselmo disse...

Opa! semanalmente eu tento fazer isso sem saber que homenageava josé bonifácio. aliás, na referida praça tem uma estátua do moço. Homenagem da comunidade sírio libanesa à cidade. capaz q seja por causa da maçonaria.

Moriti disse...

Com perdão do trocadilho, pensei em colocar só imperador quando me referi a Dom Pedro I, mas tive receio de que confudissem com o Adriano, jogador do Flamengo.

Marcão disse...

Outro manguaça, diga-se de passagem.