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quinta-feira, março 18, 2010

Futebol com glamour

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Óculos escuros, meiões coloridos, maquiagem, uniforme de cores luminosas e muita música eletrônica. Esse é cenário do futebol das drags queens, que acontece na Barra Funda em São Paulo. O assunto é matéria no site da Carta Capital e rende boas risadas, como o episódio protagonizado pelo time das meninas coloridas, que pede para que a juíza não invalide um gol feito de forma pouco usual (mas que até craque de Copa do Mundo já fez parecido...):

O primeiro gol das meninas vem mais tarde, e é feito com a mão. A juíza tenta invalidar, mas quando as garotas percebem que podem usar a vantagem de seus 1,80 metro de altura para vencer os opositores, o jogo se torna mais um misto de vôlei e handebol do que futebol. Até os rapazes acabam aderindo a essa nova modalidade. Os gritos estridentes da juíza: “bola no chão, gente, bola não chão”, são completamente ignorados e as garotas marcam diversos gols com arremessos e cortadas.



Fátima Fast Food, o reforço que a seleção brasileira precisa! E Salete Campari, paraibana de Araruna,matemática, drag queen e hostess da noite paulistana. Salete também foi candidata a deputada estadual e vereadora em SP. Foto: Luana Lina

Também vale dar uma olhada no vídeo da inusitada e colorida partida das drag queens.


O assunto me lembrou uma matéria que o companheiro Glauco e eu fizemos para a revista Fórum, "Elas são mais Corajosas", publicada logo após o Ronaldo, o "Fenômeno", dar explicações confusas sobre o fato de ter ido a um motel com três travestis e a mídia discutir a questão do atleta ter supostamente tido relações homossexuais, o que seria um absurdo, uma vez que o país do futebol é também o país da homofobia.

Aliás, uma das travestis que estavam com Ronaldo no motel, Andréa Albertini, faleceu ano passado. Tive a oportunidade de conversar com ela durante um desfile da Daspu, que também virou matéria para a Fórum e, claro, ela vestia um shortinho (curtíssimo) no melhor estilo jogador de futebol da década de 70 e fazia embaixadinhas, enquanto cuidava para que seu cabelo não desarrumasse, um luxo na "passarela-protesto" na luta contra os preconceitos.

6 comentários:

fredi disse...

A Brunna, só porque é palmeirense, fica lembrando essa história do Ronalducho, que não sabia a diferença entre mulher e travesti nem dentro do quarto (rs).

Brunna disse...

Pois é Fredi. Vou dizer que o gorducho usou foi bom....(rs)

Anselmo disse...

excelente.

Marcão disse...

Faleceu? Quantos anos tinha? O que aconteceu?

Brunna disse...

complicações de pneumonia... quantos anos tinha, aí já nao sei. acho que nao passava dos 35

Marcos disse...

Buenas, então só nos resta beber o morto/morta. Na dúvida, bebemos duas vezes.