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quarta-feira, março 17, 2010

A Manguaça e o Samba: a ressaca de Nelson Cavaquinho

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O post poderia estar na editoria “Som na Caixa, Manguaça”, afinal o assunto é o programa “Samba na Gaboa”, da TV Brasil, apresentado pelo sambista Diogo Nogueira.

O programa que conta com um cenário baseado em um boteco, tem em suas gravações a presença quase que constante da indispensável cervejinha, que acompanha as conversas em busca pela memória e histórias da música brasileira. Já o episódio de terça-feira, 16, o tema foi a relação entre o samba e o botequim. Com os convidados Cristina Buarque e Alfredo Del Penho, o roteiro incluiu clássicos como Eu Bebo Sim (Luiz Antônio e João do Violão) e histórias de ébrios clássicos como Nelson Cavaquinho.


Foto: Fore/Flickr

Samba e manguaça, Futepoca ainda quer discutir a estruturação da gravadora 100% independente "Manguaça Records" 

Boemio "profissional", Cavaquinho encontrava-se, no dia de produção de um álbum de Cristina Buarque profundamente “ressaqueado”. Após sucos, águas e todos os tipos de receitas para trazer vida ao corpo de sambista, alguém teve a idéia de buscar uma “caninha”. Pronto! Lá estava novamente o bom (e manguaça) Nelson Cavaquinho.

A prática para curar a ressaca não é novidade alguma para os ébrios de plantão, mas sempre é bom lembrar as propriedades de cura do mé.

O programa deve ser colocado em breve no site do programa. E depois de assistir dá até para discutir se o Walt Disney estava muito errado ao afirmar que o samba flui a partir da cachaça.

5 comentários:

Anselmo disse...

o bar enquanto cenário é ideal pra programa de bate-papo e samba.

Olavo Soares disse...

Gravadora 100% independente? Duvido. Vai ser uns 50%, no mínimo, dependente... de álcool.

E o clássico "Eu bebo sim" pra mim, até hoje, remete ao não menos clássico reclame "eu bebo Bliss". Quem lembra?

Anselmo disse...

o olavo vai se sentir atacado de novo, mas a apropriação de uma marca de iogurte de um hino manguaça é terrível. uma subversão de sentido desnecessária.

Marcão disse...

Conheci um cara que gostava de misturar pinga, gelo e iogurte, lá no Ceará. Não tive coragem de experimentar.

Glauco disse...

Por associação ébria, a menção do Olavo me fez lembrar o glorioso Flavião, que frequentava o CA da ECA. Uma vez, alguns ébrios estudantes de jornalismo foram perguntar pro cara o que ele achava da proibição da venda de cerveja no recinto e ele soltou: "A gente vai conversar aqui tomando iogurte?". Argumento sensato.