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terça-feira, março 09, 2010

O que é uno em essência a política não separa

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Outro dia, comentando num post sobre os DEMOcratas, sugeri que o melhor caminho para eles seria se unir de vez ao P-Sol. Pois agora leio duas notinhas que comprovam minha intuição: o DEM pretende lançar Kiko (à esquerda), da bandinha mela-cueca KLB, a deputado federal por São Paulo. E o P-Sol tem planos eleitorais para seu novo filiado, Jean Wyllys (à direita), professor baiano que venceu uma das edições do vomitável programa Big Brother Brasil. Como se vê, os direcionamentos políticos dos dois partidos são gêmeos siameses. E ainda poderemos ver um possível D-Mol (Democratas Libertários). Não é um nome apropriado?

7 comentários:

Glauco disse...

Não querendo ser advogado do diabo (ou do Demo), mas não entendi bem a relação entre um e outro. Até porque o Jean Wyllys tem até uma militância na questão dos direitos LGBT.

Mas se a questão for lançar candidatos midiáticos, devemos lembrar que Frank Aguiar é vice de uma prefeitura petista. Netinho deve ser candidato ao senado pelo PCdoB e o "gênio" Vanderlei Luxemburgo, conhecido por suas qualidades profissionais, pessoais, e pela extensa militância na esquerda, é filiado ao PT e tentou ser candidato ao senado por Tocantins.

Anselmo disse...

infelizmente não há privilégios no uso de personalidades midiáticas como puxadores de votos.
eu acho q seria útil pra democracia se os partidos que podem, os que não precisam (tanto) desse tipo de puxador de votos, incluíssem em seus estatutos uma cláusula de tempo mínimo de filiação para se candidatar. Tipassim: 5 anos (mais de um período) de carteirinha e obrigações partidárias em dia pra começar a conversar.

O problema é saber qual seria esse partido.

Nixon Marques disse...

Embora seja um personagem midiático, o Jean é (ou era... sei lá!) professor universitário, e como disseram, militante da causa GLBT.
O cara do KLB sim, é uma tremenda piada de mau gosto!

Sartorato disse...

A anarquia capitalista, ou anarco-liberalismo, ganharia representantes de peso.

Olavo Soares disse...

Tenho uma opinião que costuma ser divergente da maioria. Acho que um "famoso" tem, sim, "direito" de entrar pra política. E se o Kiko for interessado, estudou, militou e etc? Não faço ideia da carreira do cara, não o conheço, talvez seja realmente um banana, mas acho que execrá-lo só por ser "artista" é errado.

Quanto ao Jean, endosso os outros comentários: ele é um cara com certa cultura, não é um simples zé-ruela.

Marcão disse...

Bom, os comentários (todos procedentes) acabaram tomando um rumo diverso de minha intenção ao escrever o post, que era pura e simples tirar sarro do DEM e do P-Sol pela coincidência de estarem assediando, simultaneamente, um KLB e um ex-BBB (que pode ser professor, "consciente" e o escambau, mas que o partido não procuraria se não fosse ex-BBB). Porque eu acho que DEM e P-Sol são duas faces da mesma moeda.

Quanto ao debate que se estendeu, sobre os "famosos" de outros partidos e da validade e/ou direito disso, também acho que tudo é permitido e que o eleitor é que tem que ter consciência para separar as coisas. Mas que eles saem na frente de outros candidatos melhores e/ou mais preparados, por causa da enorme exposição que tem na mídia, é inegável. E, de certa forma, injusto.

Mas se formos falar sobre o que é justo ou não na seara de política, eleições, campanhas, candidatos, filiações, partidos e propagandas...

Maurício Ayer disse...

Eu de minha parte acho que não tem nada a ver o cu com as calças. A história do DEM e do PSOL são tão diferentes, mas tão absolutamente diferentes... tentar igualá-los, no meu entendimento, é incorrer em mistificação, jogar na vala comum os que se opõem a certas ideias ou partidos. Em resumo, desconcordo, como diria o Maussadi (ou como disse alguma vez, sei lá).