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segunda-feira, abril 05, 2010

Goleada dá esperança, mas Ceni vacila de novo

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Por Moriti Neto



Não vi o jogo todo. Só acompanhei lances de São Paulo e Botafogo de Ribeirão Preto, disputado ontem, no Morumbi, pelo Paulista. Porém, pude reparar em alguns detalhes que merecem destaque.

São cinco os itens que me permito ressaltar. O espírito mais coletivo, em comparação à média mostrada em 2010, dos jogadores são-paulinos, especialmente no segundo tempo. A maior agressividade de Hernanes, que chegou à frente com mais constância e fez dois belos gols, aliás, coisa que o meio campista ainda não havia conseguido com a camisa do Tricolor. Leveza e bom toque de bola no setor de criação, com a entrada de Marlos, que realizou ótima partida, marcando o tento de abertura, puxando contra-ataques e dando ótimas assistências. E, finalmente, uma goleada, o melhor placar conquistado pela equipe no ano. Cinco chances anotadas e outras tantas criadas (lembrando que o Botinha deu trabalho para a maioria dos adversários na competição, empatando com Corinthians e Palmeiras e ganhando da Lusa, por exemplo).

Dá pra sair comemorando e dizendo que o time encontrou o caminho, que o bom futebol deu o ar da graça no Morumbi? Não. Contudo, considerando a escassez de gols e o baixo nível nas apresentações recentes, é possível respirar um pouco de esperança que, quem sabe, se torne confiança. Isso, a depender do desempenho nos próximos jogos. Bem, mas e o quinto item? Situação à parte. Tratamento idem.

Sequência de vacilos

Não dá pra deixar passar mais uma vacilada recente de Rogério Ceni. E, desta vez, não foi embaixo das traves. Aos 13 minutos, Dagoberto sofreu pênalti. Como de costume, o goleiro se apresentou para cobrar. Ele chutou e perdeu a décima primeira penalidade da carreira. Até aí, normal para alguém que é titular do São Paulo há 14 anos e marcou 89 vezes. O problema é que o arqueiro utilizou a paradinha, expediente que tanto criticou quando tomou o gol de Neymar, no clássico entre São Paulo e Santos. Enfim, Capitão, cadê a coerência?

3 comentários:

Marcão disse...

A diferença é que Neymar fez a paradinha e marcou o gol. Logo, ficou ainda mais feio para o arqueiro reclamão. Por mim, o Rogério só deve bater pênalti quando o time estiver ganhando por três ou quatro gols de diferença, depois dos 30 do segundo tempo. Se quiser bater falta, tudo bem. Mas pênalti pode deixar pra outro.

Sobre o São Paulo, não vi o jogo e nem os lances, só alguns dos gols. Todos estão elogiando muito o Hernanes e o Marlos. Ressalte-se que o primeiro sempre rende melhor quando joga na posição de origem, volante. Rodrigo Souto também parece melhor encaixado à frente da defesa. Porém, esse time ainda não me convence. Dagoberto e Fernandinho são bons, mas não fazem gols. Washington é inconstante, Marcelinho sumiu.

Não acredito em títulos este ano.

Fabricio disse...

Na boa, é muito bom ver o RC passando por esses vexames.

Nicolau disse...

Pois é, o Rogério Ceni é, para mim, considerando as óbvias implicações de rivalidade clubísticas, a figura mais antipática entre os jogadores de futebol hoje em dia. Não acho nada mal quando ele passa um carão desses, rs.