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quinta-feira, abril 01, 2010

O cerco é por etapas. Mas constante

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Depois da proibição do cigarro no bar e da possibilidade de sermos obrigados a desembolsar 20% do valor da conta para o garçom, mais uma medida anti-manguaça na cidade de São Paulo: a Câmara Municipal começou a debater um projeto que reduz de 1h para meia-noite o limite para o fechamento dos bares sem isolamento acústico. "Quero fechar os botecos que ficam com mesas nas calçadas e atrapalham os moradores vizinhos", brada o autor do projeto, vereador Jooji Hato (PMDB). "A noite foi feita para dormir", acrescenta o político. Pô, se é assim, proibam os caminhões de lixo e as britadeiras da Comgás de me atrapalharem o sono de madrugada!

Pelo menos, dessa vez, alguém levantou a voz contra mais esse ataque moralista. Percival Maricato, diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), resumiu bem o cenário: "A sociedade está em um momento conservador (...) E alguns políticos aproveitam esse filão conservador, no embalo do anti-tabagismo e da lei seca, para tentar ganhar atenção com projetos contra os bares". Falou e disse. Quanto a nós, manguaças (ou "inconvenientes"), só nos resta a desobediência civil. Ou o anarquismo, como sugere o colega jornalista Paulo Gilani (na foto, à direita). "Temos que ter ações consistentes", comanda, sem revelar o que tem em mente. Alguém tem alguma outra estrategia para a resistência manguaça?

4 comentários:

Anônimo disse...

Beber, beber, beber até cair!!!

Marcio disse...

Errado Anônimo!

É Beber, cair e levantar!
beber cair levantar!

Anselmo disse...

ações consistentes? ao contrário, ações líquidas.

curiosa avaliação de que o brasil vive um momento conservador. ainda mais quando o governo federal é encabeçado por um expoente de um partido que apresenta, em seu programa, uma pretensão socialista.

Fernando Augusto disse...

O Brasil não vive um momento conservador. O estado de São Paulo vive um momento conservador....que não termina nunca!