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sexta-feira, julho 23, 2010

Mais um quase de Felipão: Palmeiras 2 a 2 com Botafogo

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O Palmeiras empatou em 2 a 2 com o Botafogo no Pacaembu. Uma partida de meio tempo, quer dizer, apenas saiu gol na etapa final. O Verdão abriu dois de vantagem, mas cedeu a igualdade. Não foi desta vez que a equipe comandada por Luiz Felipe Scolari conseguiu uma vitória.

Na volta de Armero à lateral-esquerda, o time mostrou menos futebool do que nos jogos anteriores. Teve novamente três volantes em campo na formação inicial, com Lincoln como único meia de criação. Diante da ineficiência do camisa 99, Tadeu foi a campo, mas não resolveu.

O time rendeu melhor com o terceiro uniforme, usado no segundo tempo, do que com o primeiro. De qualquer forma, empatou. Dá-lhe paciência da torcida.



Eita, joguinho

O primeiro tempo foi chato de doer. O time de preto não conseguia se diferenciar do de verde escuro e vice-versa. A Estrela Solitária teve uma quase chance de gol, enquanto a representação de Palestra Itália quase chegou em três quase oportunidades. Mas foi só quase-chance, nada muito concreto. Joguinho safado.

Quando as equipes voltaram do intervalo, mudou muito mais do que o uniforme do time da casa. De camisa verde limão siciliano, Marcos Assunção abriu o placar logo a um minuto de jogo, de falta. Com 12, Kleber recebeu de Ewerthon um presente, e ampliou. Parecia que seria fácil, tamanha a bronca que receberam os jogadores do Palmeiras.

Mas a partir daí, o alviverde foi pouco imponente, criou pouco e deu espaço para o Botafogo crescer. Marcelo Cordeiro cruzou aos 24, e Jobson acertou uma cabeçada daquelas para diminuir, sem que Maurício Ramos o acompanhasse. Mais dez minutos e novo gol de cabeça, desta vez do zagueiro Antônio Carlos. Que saudades do Galeano (!).

Jéfferson aos 35 e Marcos, o Goleiro, aos 39, evitaram que suas metas fossem novamente vazadas. Marcos Assunção arriscou de longe, enquanto Jobson chutou da entrada da área. Os mesmos atletas, por coincidência, terminaram expulsos por um imbróglio meio sem sentido no finzinho. Pura bobagem. Parece que, se não conseguiram se destacar com mais um gol, resolveram ir para o chuveiro mais cedo.

Não foi dessa vez.

A torcida palestrina pediu "Ô, ô, ô, queremos jogador". Total complacência com Scolari, cobrança junto à diretoria. Desde a volta, o Palmeiras marca sempre dois gols por jogo. Foi assim na vitória contra o Santos e na derrota contra o Avaí. E repetiu-se no empate com o Botafogo.

Agora já podemos voltar a marcar mais gols do que sofremos. Né?

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