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sexta-feira, julho 30, 2010

O que resta é a fé. Muita fé!

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Que o Inter ia ganhar, me parecia certeza. Mas podia ter sido por 2 a 1 ou 3 a 2, que fosse. Fazer gols na casa do adversário é crucial na Libertadores. Porém, o São Paulo jogou 90 minutos acuado no Beira Rio, quarta-feira, e tem que dar graças a Deus (e ao Rogério Ceni) por ter levado só um golzinho - em mais uma das milhares de bobeiras da defesa nesta temporada. Quem observa só o placar considera perfeitamente possível reverter a situação no Morumbi, semana que vem. Mas quem viu o jogo sabe que o Inter de Celso Roth, embalado por cinco vitóras consecutivas no período pós-Copa do Mundo, é franco favorito. Jogando no contra-ataque, ainda por cima, deve ser até mais eficiente.

Não tenho muito o que falar sobre meu time. Culpar Ricardo Gomes é chover no molhado. Não existe um time titular, mas ele não me parece o principal responsável pelo futebol horroroso. Os jogadores do São Paulo estão mais apáticos nesta reta final da Libertadores do que já estavam acostumados a ser no Paulistão e nas primeiras rodadas do Brasileiro. O time não tem jogadas pelas laterais, o meio de campo é confuso, não marca e nem municia o ataque. Rodrigo Souto está mal, Cleber Santana é pouco efetivo. A defesa bate cabeça toda hora. Dagoberto e Marlos são anulados com muita facilidade. E Fernandão simplesmente parou de jogar. Talvez o Ricardo Oliveira (foto: Rubens Chiri/SPFC) movimente alguma coisa, o futebol tem dessas surpresas. Mas o raio não costuma cair duas vezes - e já temos que agradecer muito pelos "milagres" de Fernandão contra o Cruzeiro. Pois é, tá difícil. Dizem que o São Paulo é o "clube da fé". Talvez seja. Vou ver se tomo alguma fé lá no bar da esquina...

2 comentários:

Anselmo disse...

quanta retranca!

Ouvi "volta, Washington"?

Thalita disse...

tô nessa de achar uma fé lá no bar