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quinta-feira, julho 08, 2010

Próximo técnico da seleção mantém hegemonia de ex-defensores

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Além da virtual hegemonia gaúcha no comando da seleção brasileira, a predominância de ex-jogadores de defesa e marcação deve ser mantida na escolha do novo treinador. Entre os cotados, apenas Muricy Ramalho, atualmente no Fluminense, foi meia ofensivo. Depois de contar com Dunga como treinador por quatro longos e futebolisticamente opacos anos, a hegemonia, três ex-zagueiros e dois ex-laterais-esquerdos participam da “lista oficial de especulações”.

Foto: Divulgação/CBF


Dunga participa de treino durante a Copa (Foto: Divulgação/CBF)
Desde Mario Jorge Lobo Zagallo, ex-ponta-esquerda (recuado, segundo muitos), nenhum dos técnicos da seleção que tiveram trajetória como jogadores profissionais haviam atuado sequer como meias ofensivos. Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, veio ao mundo em Ijuí (RS), mas nasceu para o futebol profissional em Porto Alegre, pelo Internacional. Sempre foi volante.


Luiz Felipe Scolari, também gaúcho, foi zagueiro do Aimoré, Caxias e Juventude, todos clubes riograndenses. Ele foi precedido por dois ex-jogadores também de retaguarda. Primeiro, pela gestão praticamente tampão de Émerson Leão (ex-goleiro). Antes, por Vanderlei Luxemburgo (ex-lateral-esquerdo). Isso sem contar com Candinho, ex-auxiliar de Luxa e ex-lateral direito, que comandou interinamente a seleção na goleada de 6 a 0 sobre a Venezuela, pelas eliminatórias da Copa de 2002. O único intervalo em que não houve um atleta aposentado no comando foi de 2002 a 2006, com Carlos Alberto Parreira, que não pisou em gramados como jogador.

Mais sobre a disputa, no Copa na Rede.

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