Destaques

quinta-feira, agosto 19, 2010

Inter leva a Libertadores por 3 a 2

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

E deu Inter de Porto Alegre na final da Libertadores, de virada, sobre o Chivas Guadalajara. O segundo título continental do Colorado coloca o time ao lado de Santos, Cruzeiro e Grêmio. Gols de Rafael Sóbis, Leandro Damião e Giuliano garantiram o 3 a 2 para o time da casa. O gol marcado no fim do primeiro tempo por Fabián deu mais dramaticidade ao Beira-Rio, mas nada que matasse torcedor do coração – talvez porque eu não tivesse nenhum colorado por perto.

Dez em cada dez secadores de plantão alimentavam poucas e vãs esperanças de sucesso no intento de querer bem aos mexicanos. Muitos paulistas já consideravam que o caneco havia sido conquistado na semifinal, contra o São Paulo, mas ter saído atrás no marcador nas duas partidas indicam que as coisas não foram tão simples. O começo cheio de nervosismo e o gol sofrido pelos gaúchos na noite de quarta-feira permitiriam levar a partida para a prorrogação, já que a diferença de gols marcados fora de casa não conta na final do torneio. Mas logo as coisas se resolveram.



Ao final, o capitão Bolívar, autor do segundo gol vermelho na partida de ida, em Guadalajara, levantou a taça da Libertadores da América. Com o general Símon Bolívar entre os homenageados pelo nome da competição, a menção trocadilhesca é praticamente inevitável. Quando Pelé apareceu de paletó vermelho, alimentei uma esperança de ver Hugo Chávez – ou outro representante da República Bolivariana da Venezuela – entre os celebrantes da conquista.

Sóbis foi heróico ao empatar. Seu substituto, Leandro Damião, ainda fez o segundo, numa arrancada de meio campo. O último gol do Inter, também em contra-ataque, e o segundo do Chivas foram coadjuvantes.

Ficou feia a confusão que se deu entre jogadores de ambas as equipes, mas só para quem não estava envolvido emocionalmente com a conquista. O mundo ainda é mais bonito para piás, gurias e guascas adeptos do Internacional porque o Grêmio está a um ponto da zona de rebaixamento no Brasileirão.

Para a nação colorada, é hora de ir para o bar. Ou, como entoava a paródia de "Pelados em Santos" cantarolada nas arquibancadas, com "minha camisa vermelha, com a cachaça na mão", o Inter é campeão.

2 comentários:

Marcão disse...

Parabéns ao Inter, costumo torcer para os brasileiros (menos Palmeiras e Corinthians) nas decisões de Libertadores, gostaria que São Caetano (2002), Santos (2003), Fluminense (2008) e Cruzeiro (2009), entre outros, também tivessem levantado a taça. O Inter é um timaço, Celso Roth está de parabéns. E no desfecho desse parto, 9 meses após os boatos de que o São Paulo tiraria Guiñazú do Inter, vemos onde está um clube e onde está outro. Espero não ouvir mais as palavras "planejamento" e "modelo" relacionadas à infeliz diretoria do meu time.

Moriti disse...

No que diz respeito à administração, planejamento etc, concordo plenamente, Marcão.
Tenho receio de apontar "modelos de gsstão" no futebol. No entanto, hoje, o Inter, que há sete, oito anos, era clube considerado decadente, pensou estrategicamente e conseguiu ser o time mais vitorioso da década em conquistas internacionais (e só não foi campeão brasileiro por conta da palhaçada de 2005).

Sobre torcer para brasileiros, só pelo São Caetano. De resto, enquanto a bola rolava, sequei todos! rs