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segunda-feira, agosto 09, 2010

Palmeiras empata e Felipão já põe o bode na sala

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Foi 1 a 1 em Goiânia. Em confronto de alviverdes, o empate foi um castigo para o time visitante que abandonou pretensões ofensivas na segunda etapa. Sem Lincoln para armar, o time já teve ainda mais dificuldades de criação, mas quando pensou que poderia assegurar a primeira vitória da era Luiz Felipe Scolari, no último minuto do tempo regulamentar, o marcador foi igualado.

Felipão achou ruim que os jornalistas perguntassem sobre o jejum de vitórias, já que desde que o treinador chegou, há cinco partidas, não vieram três pontos de uma só vez. O técnico já fala em dar mais importância à Sul-Americana.

Pior foi a frase inteira do técnico: "Do jeito que estamos no Brasileiro, somando um ponto por jogo, vamos somar uns 30 e poucos no final, que é uma situação de brigar para não cair". A sequência da fala dele era justamente explicando que pelo Brasileirão dificilmente a vaga da Libertadores vem.

O que ele fez foi pôr o bode na sala (numa versão relâmpago e despida de qualquer graça: aquela história do manguaça que vivia cheio de problemas em casa, com a mulher e os filhos. No bar, o dono do boteco cansou-se das lamúrias e sugeriu a instalação de um caprino no meio da sala por uma semana. Passado o período, e superada a tentativa de homicídio ao dono do bar pelo manguaça, o sábio proprietário da cultura etílica autorizou o cliente a retirar o bode de sua residência, o que representou o fim das queixas da mulher e dos filhos).

Jogou lá no chão as expectativas do torcedor. Se o time render mais do que isso, já pode soar como lucro. Alinhou seu diagnóstico ao dos pessimistas e, agora, pode capitalizar melhor as boas notícias.



O Palmeiras voltou a apresentar melhoras, só no primeiro tempo. Voltou também a mostrar limitações. O gol de Ewerthon aos 12 minutos, depois de Kléber roubar a bola do zagueiro Amaral, encheu a nação verde-limão siciliano de esperanças. O camisa 30 quase quebrou seu jejum de gols cinco minutos depois, mas mandou errado. Harlei, arqueiro goiano, ainda defendeu um chute de Patric no primeiro tempo.

Depois, o time recuou. O Goiás perdeu dois gols na cara, um no fim da primeira etapa, outro no segundo tempo. Antes dos 20 da etapa final, o Palmeiras já recuava bastante. As alterações promovidas por Émerson Leão surtiram efeito. As de Felipão, só geraram recuos. Marcos Assunção no lugar do lateral-direito Vitor e o estreante Luan (atacante) na vaga de Ewerthon foram as substituições à espera de um contra-ataque que não veio.

O empate veio aos 45 minutos, em gol contra de Marcos Assunção. Acidente.

Quando Valdívia entrar em campo novamente, haverá mais uma opção de criação de jogadas. Quando Lincoln se recuperar de contusão, também. Em teoria, a formação com Marcos Assunção como volante e Márcio Araújo improvisado na lateral, é boa, mas precisa passar por mais testes.

4 comentários:

olavo disse...

Vi quase o jogo inteiro ontem. Partidinha sofrível. O Palmeiras não tem mobilidade, não tem alternativa de jogo. E o Goiás é fraco demais.

Nicolau disse...

Vi só o segundo tempo, ou seja, vi Felipão, recentemente promovido a "último dos ofensivos", trocar todos os atacantes do time por volantes. O Palmeiras terminou o jogo com 6 (SEIS!!!) volantes em campo - não conhecia esse Luan, mas o Anselmo diz que também ocupa a posição. Mereceu levar o gol.

Anselmo disse...

Opa!
eu me enganei. O Luan é atacante. eu troquei as bolas.

ainda assim, foram 5 atacantes.

quem mesmo promoveu felipão a técnico ofensivo?

o q é fato é q ele põe o time pra marcar, mas qdo precisa vencer, é capaz de pôr até 4 atacantes sem pestanejar. Isso não é ser "técnico ofensivo", é ser ofensivo dentro de uma conjuntura pra buscar resultado.

aiaiai disse...

Eu me diverti muito com a rispidez com que ele tratou o jornalista que perguntou se a situação o incomodava!!!!! KKKKKKK, não era ele que era um docinho com a imprensa, em contraposição ao dunga, aquele mal criado ????
kkkkkkkkkkkkkkkk