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segunda-feira, setembro 13, 2010

É a cabeça, irmão

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Não imaginava de nenhuma maneira que este ano meu Galo estivesse disputando uma das gloriosas vagas do rebaixamento.


O investimento foi alto, jogadores como Fábio Costa, Réver, Diego Souza, Ricardinho, Daniel Carvalho, Obina, Tardelli fazem do Atlético um das cinco maiores folhas salariais deste campeonato.

E ainda vem a cara comissão técnica do gênio Luxemburgo.

Nada disso deu certo até agora.

Talvez por um motivo simples, o desmonte do time que foi campeão mineiro e a montagem de outro em pleno começo do Brasileirão.

Por melhor que sejam os jogadores, isso não costuma dar certo. Mas foi a opção.

Com os maus resultados, outro problema.

Jogava-se bem mas, invariavelmente, no primeiro turno, o resultado acabava sendo a derrota. Bolas na trave, chances perdidas na cara do gol, para tudo ser resolvido num chute de fora da área acertado pelo adversário.

Mais ansiedade, mais falta de confiança e mais resultados negativos, ciclo porque já passaram diversos times.

A esperança de torcedor vem de um fato diferente neste segundo turno, que ainda está em sua segunda rodada.

Contra o Vasco, o time jogava bem, tomou gol e se perdeu mais uma vez, mas conseguiu o empate no final do segundo tempo.

Ontem, contra o Prudente, várias chances desperdiçadas no primeiro tempo, bola na trave etc. Quando tudo caminhava para um empate desastroso em casa, novo gol no final do segundo tempo de Obina. O quinto gol em três jogos.

E isso num momento em que o time jogava mal e era fácil prever que o Prudente faria um gol no contra-ataque a qualquer momento.

Pelo menos nesses primeiros dois jogos, a história mudou.

Que isso volte a dar confiança aos jogadores e que continuem a pelo menos fazer pontos e tirar o Galo do rebaixamento.

É pouco, muito pouco, mas é o que se tem.

5 comentários:

Anselmo disse...

Foi um golaaaaaaaaaço o do Obina. Impressionante.

Paulo Morais disse...

Assino embaixo.

Tenho uma teoria para o fracasso do Atlético. Tanto a torcida, quanto a diretoria e o gênio Luxa desprezaram os carregadores de piano do time durante a temporada.

Falo de jogadores como Coelho, Welton Felipe, Jonílson, Correa e Júnior.

Ninguém discute que, na teoria, são piores que Diego Souza, Daniel Carvalho, Mendez e Obina. Mas, na prática, esses jogadores foram trocados por alguns "filhos" do Luxemburgo: Fabiano, Diego Macedo, Leandro, Zé Luis.

A contratação das estrelas esconde o desprezo pelos carregadores de piano e a troca pelos afilhados do gênio.

Um abraço.

olavo disse...

O Atlético não cai.

fredi disse...

Quem dera tivesse essa certeza, Olavo...

Paulo, esse é o ponto, não discuto a qualidade dos jogadores, mas o fato de terem sido trocados de um campeonato para outro.

Vitor disse...

Fredi,

Não desanime, camarada. Para vocês, há de brilhar um céu bem azul...