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quinta-feira, setembro 09, 2010

Vitória e Palmeiras fazem 1 a 1 de doer

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Depois de sair perdendo no Barradão, o Palmeiras conseguiu empatar o jogo contra o Vitória na abertura do segundo turno. O futebol exibido foi ruim de doer, com lances especialmente toscos a partir dos 40 minutos do segundo tempo, quando os visitantes de camisa cada vez mais verde-limão-siciliano só estavam preocupados em dar chutões para longe.


Foi muito diferente tanto do jogo de ida quanto de volta da Sul-Americana. Foram realmente poucos os momentos de inspiração. Do lado do Vitória, isso ocorreu na quarta-feira, 8, com Ramón em chutes de fora e cobranças de falta. No Palmeiras, ficou só em um lance ou outro nas laterais ou no meio de campo, nada muito produtivo.

Luiz Felipe Scolari escalou mal o Palmeiras. Novamente com cinco volantes no meio de campo, com Rivaldo pela esquerda e Marcio Araújo pela direita, o time era pouca coisa. Dependia apenas de Kléber para trombar e tentar a sorte. Não aconteceu, de fato. Com exceção de um pênalti em Luan e um chute do camisa 11 Rivaldo, o time não criou nada.

O Vitória foi melhor na etapa inicial. Além do gol de Elkeson em uma bobeada da zaga, estava melhor em campo. Ramon e Evandro deram dor de cabeça para a defesa adversária. É que o meio de campo palmeirense era só marcador, defensivo mesmo.

No segundo tempo, Valvívia e Tadeu foram a campo nas vagas de Pierre e de Luan. O time passou a jogar com um meia após muito tempo. Melhorou, mas não chegou a ser um marco de virtuosidade. Com o camisa 30 menos preso na frente, abriram-se outras opções para se jogar. É bastante óbvio, mas contrastante o suficiente para ser digno de nota.

O empate ocorreu no segundo chute em direção ao gol tentado pelo Palmeiras. Ou melhor, no rebote dessa tentativa. Edinho arriscou de fora da área, quando a defesa do Vitória deu brecha. Viáfara bateu roupa e Tadeu marcou no rebote. Depois disso, o alviverde poderia ter rendido mais, criado mais, chutado mais. Como não o fez, não conseguiu virar. Passados os 35 minutos, o time desistiu e recuou, na base de chutões para espantar o perigo de revés.

Além da falta de capacidade ofensiva e do excesso de dependência de Kléber, preocupam os exageros de faltas dos volantes. Assustou ainda Deola em duas falhas, uma de comunicação com Maurício Ramos que quase rendeu o segundo do rubro-negro e outra em um recuo de bola em que o goleiro por pouco não se embananou.

Valdívia foi melhor jogando apenas nos últimos 45 minutos. Mas não se acertou plenamente no time, em meio a tanta limitação. Felipão consertou a equipe depois de ter começado com uma escalação ruim. Arriscou um pouquinho mais ao manter menos volantes em campo, mas nada que produza tantas esperanças de apresentações melhores. Amarga 12ª posição.

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