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terça-feira, outubro 19, 2010

Espetada em Serra sobrou até para Boris Casoy

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No Rio de Janeiro, durante o ato de apoio de artistas e intelectuais à campanha de Dilma Rousseff para a presidência da República, o cantor/compositor/escritor Chico Buarque resumiu o motivo de sua opção (o grifo é nosso):

‎- Eu vim aqui reiterar meu apoio entusiasmado à Dilma, essa mulher de fibra, essa mulher que já passou por tudo, que não tem medo de nada, e que, sobretudo, vai herdar o senso de justiça social, que é a marca do governo Lula, governo que não corteja os poderosos de sempre. Porque não é de sua índole desprezar os sem-terra, os professores, os garis. Temos hoje um país que é ouvido em toda parte porque faz de igual pra igual com todos - não fala fino com Washington nem fala grosso com a Bolívia e o Paraguai. E que, por isso mesmo, é ouvido e respeitado no mundo inteiro, como nunca antes na História desse país (risos).

Ou seja, além de botar a carapuça em José Serra, que, em vez de dialogar, criminaliza os movimentos sociais, e que costuma botar a polícia para bater nos professores (além de representar a linha política de submissão a Washington e de prepotência com os países sul-americanos mais pobres), Chico ainda deixou uma espetada sutil no apresentador de telejornal Boris Casoy, que este ano classificou dois garis como "o mais baixo da escala do trabalho" (reveja o vídeo aqui). Abaixo, a íntegra do discurso de Chico Buarque e de Leonardo Boff:

3 comentários:

Glauco disse...

"Temos hoje um país que é ouvido em toda parte porque faz de igual pra igual com todos - não fala fino com Washington nem fala grosso com a Bolívia e o Paraguai."

Perfeito. Isso não é pouco. Vale ver o vídeo todo, a fala do Boff é muito boa. Emocionante.

Marcão disse...

E faz referências às torcidas do Corinthians e do Flamengo, quando lembra as dezenas de milhões que saíram da miséria e que ascenderam à classe média. Levando em conta que fala de futebol, de eleições e do Lula, nada mais apropriado do que reproduzir seu discurso aqui no FUTEPOCA...

Maurício Ayer disse...

ainda mais falando depois do chico, manguaça da mais alta dignidade.