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segunda-feira, novembro 22, 2010

A cachaça na gênese do Brasil independente

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Lendo "1822" (editora Nova Fronteira, 2010), desdobramento de "1808" (já comentado aqui), de Laurentino Gomes, pincei a recuperação de um detalhe muito interessante sobre nosso imperador Dom Pedro I: além de ávido consumidor, ele também era produtor de cachaça (!). O livro cita outra obra, "D.Pedro I", de Isabel Lustosa, que, por sua vez, recupera relatos do reverendo e diplomata inglês Robert Walsh (imagem à direita), enviado ao Brasil em 1828. O estrangeiro teria escrito que, além de comprar cavalos para marcá-los com o selo da Fazenda Real de Santa Cruz e os revendê-los a preços muito maiores, "D.Pedro se dedicava a várias outras atividades lucrativas: fabricava cachaça, comercializada nos botequins cariocas". Confesso que tal curiosidade me despertou alguma simpatia por um governante que nunca me pareceu muito patriota. E repito o desabafo: ainda vem um Larry Rohter criticar a cachaça do presidente Lula! Imaginem se ele também produzisse a chimbirra...

2 comentários:

Anselmo disse...

o aécio neves, futuro candidato à Presidência, é de família produtora. Como ele é parente do Tancredo, é fato que o país já teve um presidente eleito que produzia, em suas propriedades rurais, a marvada.


o que acho importante é lembrar, só pra ser chato, que o D. Pedro não marcava cavalos nem produzia nada, mas tinha trabalhadores (provavelmente escravizados) que o faziam. Mas a construção da frase é perfeitamente clara, é só maletice da minha pessoa (perder do atlético mg é fogo).

agora, D. Pedro I proclamou a independência, mas depois foi ser D. Pedro IV como rei de portugal.

Glauco disse...

O vice José Alencar também não é produtor?

Qautno ao Palmeiras B perder pro Atlético-MG, Anselmo, o atendente do Roxão já sabia.