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quarta-feira, novembro 17, 2010

O verdadeiro mapa das eleições 2010

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Este mapa foi divulgado no Blog do Escrevinhador. Achei oportuno, por toda a discussão que houve em torno da "divisão" do Brasil entre eleitores de Dilma e Serra e que ainda precisa ser melhor compreendida. Foi elaborado pelo ilustrador Bruno Barros.

Nele as cores dos estados são nuançadas conforme o percentual de vermelho (votos em Dilma) e azul (votos em Serra). É interessante notar que praticamente não há diferença de tonalidade entre Mato Grosso e Pará, por exemplo. Ao mesmo tempo que as regiões onde o azul realmente predomina não são em estados tidos como emblemas do "desenvolvimento" e do Brasil "rico e educado", mas sim dois estados amazônicos e majoritariamente rurais, que são Acre e Roraima.


3 comentários:

Glauco disse...

Essa divisão por cores que foi divulgada inicialmente, sem contar as nuances como está nesse mapa, é claramente inspirada nos mapas feitos nos EUA. A diferença é que lá o partido que vence no estado leva todos os delegados e aqui o processo eleitoral é totalmente diferentes.

Anselmo disse...

bem observada a semelhança aos mapas eleitorais dos EUA. Até nos tons de azul e vermelho.

eu ainda prefiro os mapas q consideram os votos de unidades censitárias. dá pra ver que o sul do pará puxa para um lado e o norte para outro, por exemplo. O Acre tbem tem divisões, e por aí vai.

Considerando-se que Futepoca: Dilma venceria mesmo sem o Nordeste e que PR e SC não votam com o estômago, acho que cabe uma observação...

A Mayara (e todos os outros internautas que aderiram à onda antinordestina – sem sofrer consequências) e os setores reacionários e nazistas da sociedade brasileira parecem ter sido mesmo despertados pelo processo eleitoral. Se vão permanecer assim, provavelmente também depende da reação do resto da sociedade...

Marcão disse...

Curioso, na minha opinião, é que antigamente o Nordeste votava com seus coronéis, ACM, Tasso Jereissati, Mão Santa, entre outros, ou em quem eles mandavam. E agora é no Sul/Sudeste/Centro Oeste onde isso mais acontece, com os caciques Marconi Perillo, Alckmin, Beto Richa etc. Privado do cabresto, o conservadorismo fixou-se de vez onde a miséria é menor, ou melhor, onde a percepção de que a miséria está diminuindo é menor.

Aliás, isso me remete a uma percepção que tive percorrendo o interior de São Paulo durante a campanha: a de que, tanto no Nordeste quanto no Sudeste, o eleitor optou por manutenção. No caso dos Nordestinos, pela certeza de que os governos sintonizados com o governo Lula foram melhores que os anteriores. E em São Paulo, por exemplo, porque reconhecer que o estado está uma merda, ainda que seja verdade, ofende o orgulho dos paulistas. Logo, por querer passar a imagem de que está "tudo bem", acharam melhor deixar como está. Que façam bom proveito...