Destaques

sábado, junho 12, 2010

Inglaterra leva empate em falha do goleiro

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Os Estados Unidos podem agradecer ao goleirão Robert Green pelo empate em 1 a 1 frente à Inglaterra, na tarde desse sábado, no Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo.



Depois de tomar o primeiro gol logo aos 3 minutos, com Gerrard, após belo passe do centroavante Heskey, o time da terra de Marilyn Monroe empatou no final da primeira etapa com ajuda do arqueiro. Dempsey chutou meio sem pretensão de fora da área e o Green engoliu o primeiro frango da Copa da África.


A Inglaterra dominou os espaços, num 4-4-2 bem armado. As famosas duas linhas de quatro eram totalmente visíveis quando o time se defendia. Impressiona a velocidade do time para alternar entre as posturas ofensiva e defensiva. O time estadunidense mostrou ser muito bem treinado e levou perigo, principalmente com os cruzamentos de Donovan. Mas a qualidade dos jogadores britânicos fez a diferença.

O que fez Rooney e o resto do jogo é só no Copa na Rede.

Coreia do Sul e Argentina vencem

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Saíram as primeiras vitórias da Copa. Coreia do Sul bateu a Grécia e a Argentina venceu a Nigéria.


Se os argentinos desperdiçarem a mesma quantidade de gols contra a Coreia do Sul e facilitarem tanto a vida dos atacantes adversários, podem até perder.

Foi a melhor partida de Lionel Messi pela seleção. Mas tem que pôr o pé na forma. Pra secar a seleção de Maradona, tomara que ele não faça isso pelo menos por mais um jogo.

Abre da Rodada – Argentina e Inglaterra testam favoritismo

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Se você é daqueles que não gostou nada dos jogos do primeiro dia da competição, calma. Primeira vez é assim mesmo, tem o peso da estreia, a responsabilidade, coisa e tal. E o segundo dia já tem jogos que prometem, com dois favoritos ao título entrando em campo.

Às 8h30, Coréia do Sul e Grécia estarão no estádio Nelson Mandela Bay (chamado por alguns jornalistas brasileiros de "Mandelão"), em Porto Elizabeth, para o primeiro – e provavelmente mais fraco – jogo da rodada. Também pelo grupo B, nuestros hermanos argentinos enfrentam a Nigéria no Estádio Ellis Park, em Joanesburgo, numa partida já bem mais interessante – no mínimo para secar os vizinhos. Por fim, às 15h30, confronto entre ex-colônia e ex-metrópole no Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo: Inglaterra e Estados Unidos.

Os prognósticos estão no Copa na Rede

sexta-feira, junho 11, 2010

Em jogo fraco, Uruguai e França não saem do zero

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Uruguai e França ficaram em um 0 a 0 que mostra bem o que as duas equipes vieram fazer na Copa do Mundo. Ambos iniciaram a partida com dois esquemas táticos distintos que, no jargão dos entendidos, se “encaixavam”. A França com três atacantes, Govou pela direita, Anelka pelo meio e Ribery pela esquerda. Já o Uruguai entrou com três zagueiros e somente Suarez à frente, com seu companheiro de ataque, Diego Forlán, recuando para compor o meio.

Foto: Mike Hutchings/Reuters
Com constantes trocas de passes no meio de campo, os franceses chegaram com mais perigo durante toda a primeira etapa. A maior oportunidade veio logo aos 6, quando Ribery cruzou pela esquerda uma bola rasteira que Govou jogou pra fora. Aos 18, Gourcuff cobrou falta direto para o gol, mesmo quase em ângulo. Muslera espalmou e cedeu escanteio para os franceses.

Tentado ligações diretas da intermediária para a frente quase o tempo todo, o Uruguai teve sua a única chance com Diego Forlán, aos 16, em um corte seco em Abidal que o goleiro Lloris espalmou. E a partida, fraca em termos técnicos, seguiu com os uruguaios em busca de contra-ataques e os franceses com dificuldade para romper o bloqueio hermano. O jogo pedia mais movimentação e inteligência, artigos raros na partida.


Mas aí... aí só no Copa na Rede.

Leão sem dente: Copa 3D e Eduardo Galeano

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Na coluna de notas do Copa na Rede tem também o espírito irlandês de Joe Biden, vice-presidente dos EUA, as rusgas entre brasileiros e argentinos e uma defesa improvável (mas necessária) do Plano Nacional de Banda Larga


Cine 3D na CopaSe dependesse das lojas de departamento, todo brasileiro teria trocado de aparelho televisor. Mas na segunda Copa com TV de tela plana, tem gente querendo mais. A rede de cinemas Cinemark fechou, apenas para pacotes contratados por empresas, sessões em salas com projeção 3D. É possível assistir ao jogo da seleção brasileira saltando da tela. Já tem gente lamentando a distância do bar do seu Manolo. Porque no cinema não tem cervejinha nem frango a passarinho.


Pano para manga

A rivalidade entre Brasil e Argentina tem um braço no Twitter. O AlentemosBrasil.com.ar veio para secar o time de Dunga. A piada, segundo o R7, é que "alentar" é o termo deles para secar. Com o lema "Façamos o Brasil jogar mais lento", conclamam os patrícios de Astor Piazzola a entoar canções, fazer ioga e infiltrar homens-bomba entre os comandados de Dunga.

Ainda Shakira

Os fãs do futebol não tiram Shakira da mente. Dá-lhe Waka Waka.

O resto das notas está no Copa na Rede.

África do Sul empata com México em 1 a 1

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Foi da África do Sul o primeiro gol da Copa. Com direito a dancinha na comemoração, Tshabalala acertou um tiro no ângulo aos 10 minutos do segundo tempo. O México empatou aos 35, com Rafa Márquez. Como outras estreias de Copa, não foi um jogo de muita técnica, mas teve momentos altos, com muito contra-ataque e dois gols.

Foto: Shine2010/Flickr


África do Sul e México empatam na abertura do mundial (Foto:  Shine2010/Flickr)

Foi bom para aquecer.

As vuvuzelas não pararam por um instante sequer. E genial ver os jogadores da África do Sul dançando não só na comemoração, mas na descida do ônibus, no túnel de acesso do vestiário ao gramado e até no intervalo, mas restrito aos reservas. Divertido.

Os melhores momentos e mais detalhes, no Copa na Rede.

Blog do Secador: primeiro alvo é o México

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O Blog do Secador é uma coluna enviada por Abinadauto, comunista das antigas e perseguido político da ditadura. De tão clandestino, preferiu não abrir mão do codinome usado nos tempos duros. Ele jura que não guarda mágoas do futebol, descarrega todas ali, durante a transmissão dos jogos.

O primeiro esforço de secagem tem destino certo: a representação mexicana. Ele que se explique.

"Copa do Mundo é um evento único". Você já deve ter ouvido essa ladainha e outras sobre o Mundial da Fifa nos botecos, na imprensa, em festas de aniversário ou velórios. Olha, tá aí uma grande bobagem, já que esse torneio tem jogos de fazer bocejar o mais ardoroso fã de futebol. Quem não lembra na Alemanha do "clássico" Trinidad e Tobago contra Suécia? Ah, você não lembra? Sorte sua porque até hoje tenho pesadelos com aquele 0 a 0 medonho e acordo suado rezando pra São Garrincha me afastar os maus pensamentos. E, se Copa fosse um "evento único" não tinha de quatro em quatro anos...


Mas tudo bem, quem mandou gostar de futebol? Ainda que futebol seja o que menos se vê nesses torneios. Podem me chamar de saudosista, mas sou do tempo que boleiro comemorava gol com os companheiros, com a torcida, e não se preocupava com a câmera de TV (até porque não tinha) ou em fazer algum gesto pra agradar o patrocinador. Que conversa!


Os caras eram talhados na várzea, no barro, na areia, e não tinham empresário que se metesse na vida deles mais do que vizinha futriqueira.


E eu vou além: jogador hoje é alienado. Mal sabe quem é o presidente da República, não tem ideia de quem é candidato, e se você falar em câmara, pode até de achar que seu carro importado está com problema no pneu. Ver entrevista desses ídolos na TV é pior que ver reprise de novela da Globo, você sabe o que vai acontecer e tem certeza que não vai prestar.

Tem que ler o resto no Copa na Rede.

O pecado mora ao lado, no computador, no celular...

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Na concentração da Argentina, Maradona liberou totalmente. O também argentino comandante do Paraguai, Gerardo Martino, não está nem aí, vale tudo. Até Dunga deixa rolar, mas com moderação. El loco Bielsa, no comando do chilenos, só topa se for à luz do dia, enquanto o espanhol Vicente del Bosque não quer saber em hora nenhuma.

Antes que alguém entenda mal, o debate aqui é se os capos das seleções deixam ou não os jogadores publicar e interagir nas redes sociais durante a Copa. O Twitter e o Facebook são os principais, mas tem jogador com blogue e outras formas de navegar pela web.

Foto: Divulgação/CBF

Videogame pode. Só assim para Felipe Melo comemorar um gol dele.

A íntegra está no Copa na Rede

Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou

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A seleção brasileira é cheia de bons moços, repetem os comentaristas em bares e mesas redondas de TV e rádio. Com Kaká e Lúcio na posição de líderes corretos, avessos a rebeldias e espasmos de bom humor excessivo – talvez por temer a repressão de Dunga –, há quem não enxergue no selecionado auri-verde um jogador sequer capaz de uma estripulia, de uma farra, de uma piada inesperada para mandar o protocolo e as cartilhas de bons hábitos às favas.

Ninguém capaz de uma cambalhota na rampa do Palácio do Planalto, como fez Vampeta em 2002, na volta da conquista do pentacampeonato mundial.

É bem verdade que, antes de sentir falta da cambalhota, vai ter muito torcedor dizendo que tem saudade é de futebol e de vitórias. Mas isso é rancor.

O fato é que se o Brasil trouxer o hexa, quem vai ter que cambalhotear é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi ele próprio quem disse, em entrevista à rede Bandeirantes de TV. Para quem não acreditar, que assista com os próprios olhos.

Para ver os vídeos e entender por que a Luciana Salazar Ortega merecia um ângulo menos comportado, é só ler a continuação no Copa na Rede.

quinta-feira, junho 10, 2010

Como meio mundo, o Futepoca vai à Copa

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A Copa do Mundo deste ano, na África do Sul, começa dia 11 de junho. Cada amante do futebol só quer que o torneio comece logo e, pelo menos os setores manguaças desses fãs, querem que tenha um bar por perto com a TV ligada na transmissão.

São 736 jogadores de 32 seleções dos cinco continentes disputando 64 partidas, um monte de treinadores, muito mais cartolas e 3 bilhões de espectadores. Meio mundo de olho na redonda.

O Futepoca também vai. Assistir, acompanhar, discutir... Ninguém daqui conseguiu decolar para visitar Nelson Mandela (que não é presidente do Brasil) e Desmond Tutu, mas o tempo todo só se respira Copa do Mundo daqui até dia 11 de julho, dia da final.

A cobertura acontece em parceria com a Rede Brasil Atual, em um portal específico, o Copa na Rede. Para o leitor do Futepoca, um alento: tudo continua como está, em perfeita normalidade de operação. O conteúdo publicado por lá também será compartilhado aqui.

Mais ou menos confiantes no Brasil, com disposição para secar os rivais, cachaça no copo e piada na ponta da língua. Bora lá.

Vexamão, por Pelé e Elis

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Em tempo de Copa, nada como lembrar o melhor jogador de futebol de todos os tempos, o tricampeão Pelé.


Mas aqui vai numa outra jogada sua, a música. Até hoje o Edson tem como ambição tocar e cantar. Para nossos ouvidos e mentes, é melhor que não prospere tal ambição.

Aqui, numa "antológica" gravação de Vexamão, com Elis Regina. Sem comentários.



quarta-feira, junho 09, 2010

Quarta-feira de escassez e balanço semestral

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Por Moriti Neto

Não tenho grandes expectativas na Copa. Já gostei mais do mundial de seleções. Óbvio, a paixão ludopédica me levará a assistir o maior número de jogos, embora hoje extraia apenas algum prazer do que resta de glamour em ver craques de diferentes origens na mesma competição – o que, na verdade, não é nada que os campeonatos de clubes, como a Champions League, não permitam, contando, inclusive, com a maioria dos selecionáveis brasileiros.

E, nesta quarta-feira, pequeno hiato sem partidas oficiais importantes, entre o Brasileiro e a Copa, penso na Libertadores e nos destinos do São Paulo na competição. O Tricolor começou o ano mal. Não somente em resultados, mas também no nível do que apresentava.

Uma bacia de medalhões contratados, time sem cara, técnico ameaçado e insatisfações à mostra. Derrotas em todos os clássicos no Paulista e desempenho sofrível no torneio continental. Eis que duas partidas e um jogador mudam as coisas pelos lados do Morumbi. As duas vitórias contra o Cruzeiro, nas quartas de final da Libertadores, contam com a estreia de Fernandão. Aliás, ocorrem em muito por causa dele. O São Paulo, quatro anos depois, está na semifinal da competição de clubes mais importante da América. Também passados quatro anos, enfrenta o algoz da decisão de 2006, o Internacional de Porto Alegre, com outra coincidência: após uma parada pra Copa.   

Empolgação justificável?
Vi e ouvi muitos são-paulinos empolgados com as vitórias sobre a Raposa, na Libertadores, e contra Inter, Palmeiras e Grêmio, no Brasileiro. Já enalteci algumas melhoras do São Paulo aqui, mas é preciso cautela. A equipe ainda é bem instável durante os 90 minutos e aposta numa fórmula sem muitas variações. Atua baseada no sistema defensivo, jogando atrás da linha da bola e à espreita de uma chance de contragolpe puxado por Marlos ou Dagoberto que, invariavelmente, buscam Fernandão para arredondar a situação. Das poucas alternativas, destaca-se Hernanes, o ambidestro habilidoso e de arremates potentes. Nas alas, Cicinho tem se posicionado razoavelmente na defesa, mas não consegue apoiar por receio de deixar espaços. Junior César, com melhor preparo físico, ataca mais, porém, no esquema atual, raramente tem com quem trabalhar pela linha de fundo. Boas notícias são a recuperação de Rogério Ceni, que voltou a defender bem, e a ótima fase de Alex Silva.

No final das contas, claro, o São Paulo conseguiu atingir metas importantes no primeiro semestre. A principal foi classificar-se entre os quatro melhores da Libertadores. De quebra, chegará a julho na sexta colocação do campeonato nacional nem tão longe dos líderes. Para quem começou 2010 tão mal, dá pra dizer que o balanço semestral aponta superávit, mas ter empolgação com o time só se os treinamentos da inter-temporada forem produtivos no quesito ousadia.

Miss Simpatia

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É isso o que vocês querem para presidente do Brasil? Tem certeza?

terça-feira, junho 08, 2010

Vale a pena ver (beber) de novo

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O Luizão já tinha escancarado o motivo numa hilária entrevista para o Lance!, há três anos, mas agora o próprio protagonista, Vampeta, confirma que estava manguaçado ao dar as famosas cambalhotas em plena rampa do Palácio do Planalto, na recepção à equipe que conquistou o pentacampeonato mundial para o Brasil, em 2002. "Tava bêbado, né, velho. Eu vim do Japão até o Brasil, campeão do mundo. A gente já bebe sem ganhar nada, imagina sendo campeão mundial. Vim tomando meu famoso Tang, que eu falo", entrega Vampeta, sem pudor (nem quero imaginar o que seja esse 'famoso Tang'...). Vale a pena dar um pause e congelar a imagem no 0:23, para ver a cara de bêbado do jogador quando levanta a mão e avisa que vai fazer merda, ou então no 0:31, quando ele dá com a testa no chão e desmaia. Não sou corintiano, mas sou fã desse cara. Figuraça. Confiram:

Setes fora, nada...

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Na sétima rodada do brasileiro, cinco derrotas e zona do rebaixamento para o Galo, completadas no 1 a 0 para o Ceará em pleno Mineirão.


Que o fantasma de 2005, espero, seja apenas uma farsa da história. Mas a era Luxemburgo, com sua melhor comissão técnica do Brasil, como sempre repete o presidente Kalil, tem de se penitenciar de pelo menos por um equívoco.

Dispensou jogadores que, bem ou mal, formavam a base do time campeão mineiro. Saíram porque Luxemburgo não quis os volantes Jonilson, Carlos Alberto e Correa. Com exceção do último, os outros não farão falta. Mas, com a contusão do Zé Luís, o Galo ficou praticamente sem nenhum volante e teve de escalar juniores na fogueira nas últimas partidas.

Isso, em parte, explica a má fase da defesa, a mais vazada do campeonato até agora. Além das más partidas dos zagueiros e dos goleiros (estes em revezamento eterno, ninguém se firma, seja Aranha, Marcelo ou Carini).

A promessa é que depois da parada da Copa do mundo tudo será diferente com a estreia de jogadores como o meia equatoriano Jorge Mendez, o meia atacante Daniel Carvalho, a volta do volante Serginho e do atacante Obina. Além da possível contratação do goleiro Fábio Costa e da promessa de novos jogadores.

Espero que melhore, claro. Mas do alegado projeto de dois anos da dupla Kalil/Luxemburgo, pelo menos seis meses já foram perdidos. Claro que gosto de ganhar campeonato mineiro, mas isso é pouco, muito pouco ainda.

Atléticos na zona - Piada sem graça olhar a tabela e ver os três atléticos na zona de rebaixamento acompanhados do Vasco. Puxando sardinha para meu lado, acho que o Galo sai logo dessa zona indesejada, mas Vasco e Atlético Goianiense terão muita dificuldade para subir. Do Atlético Paranaense não falo nada em respeito à dona Simone.

segunda-feira, junho 07, 2010

Som na caixa, manguaça! - Volume 55

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CACHAÇA MECÂNICA
(Erasmo Carlos/ Roberto Carlos)

Erasmo Carlos

Vendeu seu terno, seu relógio e sua alma
E até o santo ele vendeu com muita fé
Comprou fiado pra fazer sua mortalha
Tomou um gole de cachaça e deu no pé

Mariazinha ainda viu João no mato
Matando um gato pra vestir seu tamborim
E aquela tarde, já bem tarde, comentava
Lá vai um homem se acabar até o fim...

João bebeu toda cachaça da cidade
Bateu com força em todo bumbo que ele via
Gastou seu bolso mas sambou desesperado
Comeu confete, serpentina e a fantasia...

Levou um tombo bem no meio da avenida
Desconfiado que outro gole não bebia
Dormiu no tombo e foi pisado pela escola
Morreu de samba, de cachaça e de folia...

Tanto ele investiu na brincadeira
Prá tudo, tudo se acabar na terça-feira...

Vendeu seu terno
E até o santo
Comprou fiado
Tomou um gole
João no mato
Matando um gato
Naquela tarde
Lá vai o homem...

João bebeu toda cachaça da cidade
Bateu com força em todo bumbo que ele via
Gastou seu bolso mas sambou desesperado
Comeu confete, serpentina e a fantasia...

Levou um tombo bem no meio da avenida
Desconfiado que outro gole não bebia
Dormiu no tombo e foi pisado pela escola
Morreu de samba, de cachaça e de folia...

Tanto ele investiu na brincadeira
Prá tudo, tudo se acabar na terça-feira...

Prá tudo, tudo se acabar na terça-feira...(3x)

(Do compacto "Cachaça mecânica", Polydor, 1976)

domingo, junho 06, 2010

Santos 4 X 0 Vasco - A alegria voltou à Vila

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Sem Neymar e Arouca, e com toda uma pressão da imprensa que insiste em retratar uma dita crise na Baixada, o Santos entrou em campo sabendo que tinha que dar uma resposta à própria torcida, que já começava a desconfiar (e cornetar) o time. Superior tecnicamente ao adversário, o time dominou o Vasco no primeiro tempo, mas não foi um domínio amplo. A equipe cruzmaltina marcou bem, principalmente o cérebro santista Paulo Henrique Ganso, que em poucas ocasiões tinha menos de dois defensores vascaínos em seu encalço. Assim, até a metade do primeiro tempo as chances rarearam e o time carioca conseguia seu intento de suportar a pressão peixeira.

Àquela altura, Madson era mais meia do que atacante, a despeito dos apelos de Dorival para que o substituto de Neymar ficasse mais à frente. Quando esteve mais próximo de André como queria o treinador, levou perigo. Deu uma bela assistência para o nove santista que mostrou a tranquilidade dos grandes centroavantes, mas contou com um capricho do destino que impediu a sua bola de entrar aos 30, tocando a trave e voltando para as mãos de Fernando Prass.

Logo depois, após uma jogada duvidosa em que parecia não poder pegar uma bola recuada, o arqueiro não reparou que Léo estava atrás e jogou a pelota no chão para fazer a reposição. O lateral foi mais rápido, pegou a bola e sofreu o pênalti que poderia ter resultado na expulsão de Prass, que só tomou cartão amarelo. Mas o lance resultou no gol de André, aos 33. Depois disso, o Santos ainda teria mais oportunidades em contra-ataques, mas uma certa falta de solidariedade misturada ao desentrosamento na frente impediram o Santos de ampliar a vantagem.

No início do segundo tempo, em uma disputa de bola, Rodriguinho, que entrou no lugar de Arouca, se contundiu. Maranhão entrou na lateral direita e Pará se tornou volante.  E menos de dois minutos após sua entrada, aos 7, o lateral, que até hoje enfrenta a desconfiança da torcida alvinegra, acertou um belo chute e fez o segundo na Vila.

O Santos passou a envolver o adversário, com a bola de pé em pé, como em seus melhores momentos no ano, quando em determinadas ocasiões espreitava o adversário para marcar. E assim foi que Madson achou sozinho André, que não desperdiçou a chance de fazer o terceiro aos 17. Dancinha, comemoração com Arouca e Neymar que viam a partida, e a alegria parecia estar definitivamente de volta à Vila Belmiro.



Dois minutos após o gol, Fumagalli, que havia entrado há menos de dez minutos, cometeu uma falta violenta em Pará e foi expulso. Os espaços cresceram, o meia Zezinho entrou no lugar de Léo, forçando nova mudança de posição de Pará, que passou para a lateral-esquerda. Na verdade, o menino entrou para jogar como atacante no lado esquerdo, mantendo o esquema tático de Dorival e os ataques pelas laterais. A volúpia por gols - a mexida do treinador mostrava isso - tinha voltado e Wesley quase marcou o quarto aos 26. Mas este veio aos 28, em jogada de persistência de Zezinho, que cruzou para Madson fazer o dele.

Ganso saiu aos 29 para a entrada de outro jovem, Breitner. Depois disso, Fernando Prass ainda fez uma grande defesa em cabeçada de Edu Dracena, André tirou um gol de placa de Maranhão, Zezinho foi fominha e não serviu o centroavante peixeiro, Cesinha tirou uma bola em cima da linha... Como em outras partidas neste ano, o Alvinegro fez muitos e poderia ter feito outros tantos. O goleiro Rafael foi quase um espectador da partida. Com o 4 a 0, o Peixe igualou a maior goleada nos confrontos entre as duas equipes em Brasileiros.

De resto, o Santos mostrou o que já se sabia, que tem elenco do meio pra frente. Atrás, Maranhão, adquirindo mais confiança, também pode ser útil no futuro, enquanto Madson jogou sua melhor partida há tempos, e sua presença no gramado voltou a ser decisiva. Terminar essa fase pré-Copa em alto astral, com goleada, não é pouca coisa pelo tanto que andou se falando a respeito da equipe. A alegria voltou e tomara que permaneça no segundo semestre.