Destaques

quinta-feira, agosto 11, 2011

Empate xôxo fora de casa também é vitória?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Corinthians e Santos empataram num jogo chato de ver nesta quarta-feira, na Vila Belmiro. O resultado, um zerazero, recolou o Timão na liderança, agora empatado com o imparável Flamengo, em 33 pontos, mas levando a melhor por ter mais vitórias que o rival. Mas futebol, que é bom, ficou-se devendo.

O primeiro tempo foi mais corintiano, com umas duas ou três boas chances em tabelas com participação de Emerson, Alex, Danilo e William. Nada de magnífico, mas dá um alento saber que o pessoal tem bola pra criar esse tipo de jogada. Faltou, como na partida anterior, pontaria pra colocar pra dentro, o que se explica em parte pela ausência de Liedson – sim, galerinha, não era só o Santos que tinha desfalques para a partida.

Na segunda etapa, o Santos veio melhor e o Corinthians não pareceu se incomodar muito. Recuou e marcou bem o desfalcado ataque peixeiro, que também criou as suas duas ou três chances. Também nada grave, especialmente após a saída de Elano, machucado e substituído por Adriano, num sinal claro de Muricy para Tite, dizendo algo como: “E aí, bora empatar?”. Adenor ouviu, compreendeu e respondeu: “Bah, guri! Não vim aqui fazer outra coisa!”

E mesmo após a troca de Diogo por Allan Kardec, que terminou de matar a movimentação de frente dos donos da casa, Tite foi conservador e trocou William por Elias, garoto habilidoso da base, mas que não ganhou uma de Léo. Outra substituição, anterior, é digna de nota: Fábio Santos caiu de mau jeito ainda no começo da peleja, deslocou a clavícula e fica fora do time por um tempinho. Sem Ramon, que não estava no banco não sei por quê cargas d’água, entrou Welder na esquerda – onde não comprometeu. Mas o que é digno de nota é a ausência do titular da posição para os próximos jogos. Como Dilma, prefiro ver na crise a oportunidade, e esperar por melhoria técnica na posição.

Enfim, empate fora de casa pode até ser vitória, mas dado o desenrolar do jogo, acho que dava pra ter apertado bem mais o Santos, especialmente no final do jogo. Na soma total, pegamos o Ceará em casa domingo, com as voltas de Liedson e Júlio César – ressalte-se que, ao contrário de Renan, o goleiro Danilo não comprometeu, dando razão a Tite e Olavo na discussão sobre queimar ou não queimar jogadores. Bola pra frente.

Reforço? – Carlos Cereto, da Sportv, afirma que Adriano estreia pelo Corinthians no dia 7 de setembro, quarta-feira, contra o seu ex-clube Flamengo. Marketologicamente, o Imperador entrar em campo no Dia da Independência, no Clássico das Multidões, é simpático. Agora, pergunto aos companheiros: o rapaz ajuda ou atrapalha?

5 comentários:

Eduardo Maretti disse...

hahaha - "Elano, machucado e substituído por Adriano, num sinal claro de Muricy para Tite, dizendo algo como: “E aí, bora empatar?”. Adenor ouviu, compreendeu e respondeu: “Bah, guri! Não vim aqui fazer outra coisa!”

Perfeito.

Agora, o conservadorismo de Muricy (ou será insegurança?) já está torrando o saco. O cara não mexe, não muda, não faz nada. Só no fim do jogo e olha lá. Insistiu com Diogo, manteve Henrique e Ibson nulos... Assim fica difícil.

Nicolau disse...

Pois é, Edu, pessoal exagera no conservadorismo, rapaz. O Tite é a mesma coisa (e sem três Brasileiros e uma Libertadores no curriculo), podia ter arriscado um pouco mais no final do jogo.
Aos corintianos, uma coisa que só lembrei depois: volta Liedson e quem sai? A lógica diz que Emerson, e volta ao que estava antes da contusão. Mas, com a queda de produção recente de William, será que não é o caso de tentar (ia usar "experimentar", mas achei melhor não) o Sheik na posição dele, de atacante de movimentação?

Camilo disse...

Quando o Liedson voltar a boa fase do Willian volta tb. A dupla com o Souza, digo, Sheik é que não deu liga.

Sobre o jogo de ontem, o "diálogo" disse (ops!) tudo. Jogaram pra-não-perder-se-empatar-tá-bão.

Leandro disse...

Jogo difícil. Difícil de assistir…
Especialmente o segundo tempo, depois do qual eu tive que tomar um analgésico porque este foi ruim de doer.
Espero que as ausências de Liedson, dos craques selecionáveis e do esforçado Ralf (acho sacanagem colocá-lo no mesmo balaio) tenham contribuído para um jogo tão fraco, e que o jogo do segundo turno mostre coisa melhor. O problema é que o "modus operandi" dos dois técnicos não dá muitas esperanças para isso.
E quanto ao Emerson, mais uma vez ele frustrou minhas expectativas e me irritou ao longo da partida.
Pode ser no futuro um nome interessante no time, mas seu começo, a exemplo do de Renan, não tem sido feliz.
E o que houve com o Elano?
Eu vi errado ou ele entrou p/ quebrar e acabou se quebrando?

Maurício Ayer disse...

Adriano ajuda.