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quinta-feira, setembro 15, 2011

No 0 a 0 de Brasil e Argentina, Galvão Bueno merece uma nota

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Durante a Copa do Mundo de 2010, todo mundo se divertia com o Galvão Bueno nas transmissões da competição. Mas era um se divertir ruim, sarcástico, cheio de críticas, do Cala boca Galvão no Twitter. Nenhum problema com essa modalidade de humor mal humorado.

Mas nesta quarta-feira, 14, minha diversão na transmissão foi diferente. Achei o tantas vezes odioso Galvão Bueno divertido mesmo. Teve momentos em que me ocorreu a ideia de que Galvão tivesse tomado um vinho de Mendoza durante a cena em Córdoba, antes de ir ao Estádio Mário Alberto Kempes. Ou um Fernet Bianco, para descontrair.

O cidadão me soou mais leve e bem menos pretensioso do que o normal. Admitiu que não sabia o número do Casemiro porque "na lista não tem", mandou o comentarista de arbitragem Arnaldo César Coelho pastar (por duas vezes), tomou uns pedalas de volta, reclamou dos bons tempos em que os jogadores eram revelados na várzea, lamentou a atuação do árbitro, disse que Neymar "apanhou da bola"...

Como não assisto nem acompanho Fórmula 1, em cujas transmissões, consta, abundarem asneiras, nem  sei se foi exceção ou se anda sendo nova regra.

Claro que pintaram bobagens, elogios desnecessários ao Mano Menezes, comentários sobre o futuro de Neymar (incluinco "bronca" do técnico Mourinho e as pretensas necessidades de driblar menos e de ganhar mais massa muscular). E menção a um suposto medo dos argentinos durante o jogo. Mas foi bem mais agradável do que eu imaginaria.

Jogo chato

Apesar de o Brasil ter colocado duas bolas na trave, com Leandro Damião, o jogo foi chato. Claro, se não fosse assim, o Galvão Bueno nunca teria ido parar no topo deste post. O melhor teria sido se a bola tivesse entrado na chance com direito a carretilha do atacante do Inter. Mas a defesa mostrou fragilidades, mesmo com três volantes. Enquanto o meio e o ataque tiveram dificuldade de fazer jogadas e permitir que se chegasse com qualidade no campo de ataque.

A Argentina jogou pouca bola e teve pouca vontade e disposição para ganhar. Com um pouco mais de qualidade, e o marcador teria sido alterado para o lado dos hermanos.

A ideia de ressuscitar a Copa Roca é legal, apesar de a partida só com jogadores que atuam nos respectivos países ter uma terrível aparência de vitrine para vender jogador. Ainda mais num período de crise econômica nos países ricos com falta de grana para contratações.

Dá o que pensar a história de que o troféu foi criado com nome de cartola paraguaio, Nicolás Leoz, e desenhado por um artista uruguaio, Carlos Páez Vilaró. Seria Mercosul demais?

E a rivalidade entre Brasil e Argentina já foi bem mais nervosa do que hoje. Muita cordialidade para um confronto de tanta história e tanta rusga.

11 comentários:

Nicolau disse...

Jogo maleta memso. Um certo clima de pelada: ninguém corre e uns moleques fazem umas jogadas bonitas. Neymar jogou bem, Gaúcho sumiu, Damião ficou isolado - mas o lance da carretilha foi animal.
Eu acho a ideia de esquema tático até que não muito tosca: dois caras que armam e marcam, deixando os três atacantes mais livres e perto da área. O problema éque Paulinho e Renato estão muito abaixo das necessidades da função. O último não acertou nada que tentou - Paulinho acertou uns dois passes de lado e uma tabela com Neymar. Para completar, os laterais também não jogaram nada. O time ficou sem meio campo. No segundo tempo, quando Oscar entrou noluigar de Renato, achei que a coisa ia melhorar, mas o jogador do Inter sentiu a camisa e tropeçou na bola. Gaúcho voltou pra buscar o jogo, por decisão prpória ou orientação técnica, e a coisa ficou meio num 4-1-3-2, com Oscar aberto na meia esquerda, Gaúcho pelo meio, Paulinho e depois Casemiro pela direita. Esquisito.

Karin disse...

tenho achado jogos de futebol uma chatice em geral... campeonatos e amistosos... tenho visto poucos jogos, mas parece que nada de interessante tem acontecido! é essa coisa mesmo, uns moleques fazendo umas jogadas bonitas, mas de resto um clima morninho, preguiçoso e sem nenhuma ousadia...

Glauco disse...

Mano Menezes faz muita gente sentir saudades do Dunga... Difícil ver esse que foi o mais genuíno caça-níqueis da CBF no século 21, só exposição pra transferência para o exterior.

Moriti disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Moriti disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Moriti disse...

Coisa horrenda o jogo. Tinha jogadores, de ambos os lados, que não deviam saber o que faziam vestindo camisas tão pesadas, pois provavelmente nem eles se imaginavam na situação.

Sobre a Copa Roca, o cara que inspirou o nome não era assim tão legal: http://www.notaderodape.com.br/2011/08/cbf-e-afa-mantem-homenagem-ao.html

Thalita disse...

deixa os caras marcarem amistoso. Acho bacana. Com esse nível de futebol, nem dá pra falar q é vitrine...
Mas concordo com a Karin. Tenho achado o futebol cada vez mais chato. Sou mais acompanhar tênis. Pra que seleção qdo tem Nadal, Federer e Djokovic jogando?

Marcos disse...

Só vi metade do segundo tempo, e pela SporTV. Diante de jogo tão medíocre, o Milton Leite também abusou das ironias, soltando várias vezes o tradicional "Que beleeeezaaaa...".

Vivi disse...

Confesso que dormi no final do primeiro tempo... tava chato demais!!!

Leandro disse...

Ao lado de nomes como Rogério Ceni e Mario Gobbi, Galvão é umas dessas figuras nauseabundas do mundo do futebol, mas pelo relato consegui me arrepender de não ter assistido o jogo.
Deve ter sido legal ele pegando no pé do Arnaldo, outra figura detestável e totalmente desnecessária em qualquer transmissão que se possa imaginar.

Maurício Ayer disse...

eu que não vi o jogo e só o vt da jogada do Leandro Damião achei que o jogo foi maravilhoso.