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quarta-feira, outubro 19, 2011

Santos 2 X 0 Botafogo - porque entregar jogo é coisa do trio de ferro...

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Em 2009, o Corinthians teria entregado um jogo para o Flamengo para prejudicar o rival São Paulo, que disputava o título. No ano seguinte, o São Paulo teria dado o troco ao ser goleado por 4 a 1 pelo Fluminense, que estava na ponta do Brasileiro junto com o Corinthians. O Palmeiras teria feito o mesmo ao ser derrotado pelo Tricolor carioca.

Os verbos acima estão na condicional porque não vi nenhuma das partidas em questão. É o pessoal do trio de ferro que se acusa. Na Vila, não se fala de “entregar” jogo. Em 2008, quando o Santos já não tinha mais nada pra fazer na última rodada do Paulistão e o Corinthians dependia do Peixe para superar a Ponte Preta e ficar entre os quatro classificados, o Alvinegro também não fez corpo mole e empatou com o clube campineiro. Mas o Corinthians perdeu do Noroeste e não se classificou. Hoje, jornais insinuaram que o Peixe poderia fazer o que seus rivais paulistas já teriam feito recentemente. De novo, o Santos fez valer sua história.

Não que tenha sido fácil. Além dos desfalques que se tornaram a tônica da equipe na competição (Léo, Ganso, Elano, Felipe Anderson, Pará...), desta vez nem Muricy, que quase não levantou do banco por conta de dores lombares no jogo contra o Atlético-MG, pôde orientar a equipe na Vila. Mas o Santos tinha a volta de Neymar, quase um mês e meio sem atuar na sua casa.


O garoto jogou pela 59ª vez no ano, mais do que a maioria dos clubes da Série A. Curiosamente, esteve em 12 dos 13 jogos da seleção no ano; em 7 dos 8 da sub-20 no Sul-americano e em 38 das 67 pelejas do time da Vila no ano. Ou seja, proporcionalmente esteve em campo mais pela CBF do que pelo clube que o paga e faz das tripas coração para mantê-lo no país.

Contra o Botafogo, Neymar não teve uma atuação de gala. Mas, mesmo assim, fez um belíssimo gol e provocou cartões para o adversário. É gastar palavra dizer que é craque, em campo dá outra dimensão para qualquer time, tanto para o Santos quanto para a claudicante seleção (se não fosse ele, certamente Mano já estaria na seção de classificados dos periódicos). E, de novo, fez a diferença.

Não foi só a estrela de Neymar que brilhou. Borges igualou a marca de Serginho Chulapa no Brasileiro de 1983 e fez seu 22º gol pelo Santos no certame. Também um bonito gol. Com a vantagem consolidada no primeiro tempo, restou ao Botafogo buscar o empate no segundo tempo não com a volúpia devida, pois se preocupava com o contra-ataque peixeiro que quase encaixou em algumas oportunidades. Quando chegou na meta dos donos da casa, Rafael mostrou que não era a noite da estrela solitária. A estrela era santista e atendia pelo nome de Neymar.

E Camanducaia, se viu, sorriu. 

Camanducaia, que fez o gol do título de 1995 que não veio pra Vila, e Márcio Rezende de Freitas, maior ídolo do Botafogo depois de Garrincha.

16 comentários:

Vinícius Assumpção disse...

Você esquece de dizer que o gol do empate do Santosa foi com a Mão. Segundo em 1999 este mesmo juiz tirou a nossa Copa do Brasil contra o Juventude, anulando dois gols legítimos na primeira partida no sul. Agora não é toa que vcs são a quarta força de São Paulo, não tem rivalidade com vc´s. Se fosse nós contra a mulambada, não teriamos pena..mas vcs tem peninha dos gambás...agora se eles forem campeões na falta destes pontos não chorem depois mas vcs vão entregar para o Vasco colocando time reserva, para com este lenga-lenga...timinho ridiculo

Leandro disse...

O jogo de 2009 não tem nada a ver com isso, conforme já pude comentar aqui.
A verdade é que, em 2010, toda a mídia anticorintiana resgatou o pênalti convertido pelo Flamengo aos 48 do 2º tempo de um jogo em que já vencia por 1x0 (e que teve bola na trave carioca no começo do jogo) para justificar as entregadas do SPFC e do Palmeiras contra o Fluminense, bem como a entregada do Palmeiras para o Cruzeiro no último jogo do ano passado, que a maioria faz questão de ignorar solenemente.
E a diferença entre 2009 e 2010 foi tão absurda que foi o campeonato de 2010 (e só poderia ter sido este) o que provocou a mudança da tabela com os clássicos na última rodada.
Ou seja, mais uma vez, o Corinthians dos operários, do povo e da Democracia foi protagonista de uma revolução dos costumes no futebol e quiçá, na sociedade brasileria, ainda que neste episódio de 2010 tenha figurado como vítima mais que como protagonista.
E foram estes mesmos episódios de 2010 que, penso eu, intimidaram uma entregada do Santos contra o Botafogo agora. A diferença na história não pertence ao time praiano, mas a uma construção história que remonta a quase doze meses antes...
Deixando de lado a rivalidade criada com o polêmico jogo de 95, e que só ficou marcado como polêmico porque envolveu um time como o Santos, pois tivesse envolivido o Corinthians, a própria mídia paulista, (inclusive a do jornal Gazeta Esportiva, que no dia seguinte anunciou "Santos Roubado"), teria certeza do toque de mão de Marquinhos Capixaba no gol de Marcelo Passos, estou certo de que todos no Santos, a começar por seu ponderado presidente, avaliaram as consequências negativas de uma nítida entregada como as de 2010.
Espero que este receio passe a ser presença constante em nosso futebol para garantir a lisura do campeonato.
Quanto ao jogo, o Botafogo segue como protagonista apesar da derrota de hoje, que a bem da verdade devolve os botafoguenses e a mídia festiva ao mundo real depois de uma semana em que faltou ser intitulado o novo Barcelona das Américas, como o Cruzeiro de meses atrás.
A diferença é que o Santos teve Neymar e Borges, que fazem a diferença, mas o Corinthians não teve Ralf, o que deu vida fácil às avançadas do Botafogo, e também não teve Emerson nem Liedson, razão pela qual o time encurralou no segundo tempo mas não conseguiu balançar as redes.
A vitória de quarta passada, analisadas estas circunstâncias, teve algo de mentirosa, e a derrota de hoje devolve o Botafogo à sua realidade. Nem uma perfeita porcaria, nem a oitava maravilha do planeta, como muitos vêm querendo pintá-lo desde a noite de quarta-feira da semana passada.

Glauco disse...

Vinícius, gol de mão quem fazia era o Túlio. No lance, a bola toca na mão do Marquinhos Capixaba quando ele cai no chão, o que poderia ser interpretado sim como falta. Se fosse, era um erro a favor do Santos. Daí, dois detalhes: o gol do Túlio foi em impedimento de quase um metro (ilegal, sem interpretações) e o do Camanducaia, legítimo, mas foi anulado por marcação do árbitro, não do auxiliar (ilegal, sem interpretações). Ou seja, os erros favoreceram o Botafogo. Mas já faz tempo isso e a inteção foi dar uma provocadinha bem-humorada, mas entendo a irritação, já que títulos com asteriscos são sempre complicados, rs.

Leandro, tinha esquecido que o mundo girava em torno do Corinthians, perdão! Só tem uma questão: o Santos não entregou quando podia em 2008, ou seja, antes de todo o imbróglio no qual você elabora sua tese. Mas, falando de 2009, você deve admitir que, quando um órgão oficial do clube estampa em sua manchete Doce Derrota e a torcida comemora (a torcida, essa mesma massa crítica que provocou uma revolução no regulamento em nome da ética, a mesma também que gritava "el, el, el, o Kia é da Fiel", saudando outro bastião da moral e dos bons costumes) acho que fica meio estranho justificar que não entregou... Mas, como disse, não vi a partida e esse assunto você deve discutir com seus companheiros de trio de ferro.

Leandro disse...

Os pronunciamentos do tal órgão oficial do time e de parte minoritária da torcida, quanto ao Kia ou ao jogo de 2009, devem ser encarados como os rompantes de meia dúzia de "aloprados" (expressão cunhada por um famoso corintiano) que, transportando o exemplo para a política, quebraram o sigilo bancário de um caseiro ou puseram no programa eleitoral da Marta ilações relacionadas à homossexualidade do prefeito Kassab num passado recente.
Estes incidentes foram um tiro no pé, mas não tiveram o condão de me converter para o eleitorado mais à direita, e não vejo porque poderiam provocar alguma modificação no "ethos" revolucionário e popular corinthiano, com o perdão da redundância.
Do mesmo modo que o comportamento dos "aloprados" e puxa-sacos que perpetraram estas maldades não exprime o comportamento médio de uma pessoa dita de esquerda (nem estou falando de petistas, em si) a matéria engraçadinha posta por algum publicitário capacho ou jornalista desavisado (que pode nem ser corintiano), ou os gritos em alusão a Kia, que sejam, não podem ser encarados como atos do torcedor médio.
Mas discutir entregadas que incluam o jogo de 2009 exige um exercício de paciência por parte do analista e do expositor, simplesmente porque o jogo de 2009 passou muito longe daquilo que se viu em 2010.
Trata-se de discutir o óbvio, embora exista um grande esforço argumentativo no sentido de jogá-lo no mesmo balaio até mesmo por parte de quem diz não ter visto o jogo, no que ganha ainda mais liberdade para fazer suposições que têm uma linha muito tênue que as separa das afirmações.
Na verdade, e este aspecto vale sempre frisar, a imprensalona anticorintiana usou e segue usando a balela do jogo de 2009 para encorajar as entregadas de 2010, que ocorreram com ampla participação e incentivo de dirigentes, torcedores e até de ditos jornalistas.
Mas esperar que a mídia hostil e daqueles que viram ou não os jogos o fim de ilações ou afirmações clubísticas e anticorinthianas é pedir demais. Neste ponto creio que sou demasiado idealista ou ingênuo.
Resta esperar, de modo realista, e não idealista ou ingênuo, que os incidentes de 2010 tenham mesmo desencorajado entregadas futuras, pois estas ainda podem ocorrer ao longo das próximas oito rodadas. E nem estou mais falando em prejuízos ao Corinthians, especificamente, que dentro de oito rodadas pode não estar mais pleiteando nem vaga na Sulamericana, dadas as variáveis que nosso campeonato já oferta sem que precisemos de entregadas e afins.

Nicolau disse...

Na boa, não acredito em entregadas. Acho bastante razoável que times disputando o título corram mais e acabem ganhando de times sem nada a disputar. Até porque as equipes disputando o tíutulo são, em geral, melhores que as que naõ estão disputando, como diz a lógica do mérito esportivo da tabela.
Por exemplo, vi corintiano dizendo que o Palmeiras entregou para o Fluminense semana passada por exemplo. Rapaz, o Palmeiras já não tem nenhuma esquadrão, jogador por jogador o FLuminense é consideravelmente superiror, teve jogador envolvido em briga com a torcida, seus principal atacante brigou com o técnico e foi afastado, deixando possivelmente sequelas na moral do treineiro, professor este que não viajou com o time para casar o filho a Europa. Na boa, o Palmeiras tinha mais chances de perder do imortal Asa de Arapiraca que ganhar do Fluminense nessas circunstâncias...

Agora, falando do jogo, que naõ vi, dois golaços. Aquele espacinho que o Neymar achou no meio de três zagueiros pra finalizar é impressionante.

Sobre o campeonato, alvíssraras: pela primeira vez desde sei lá quando todos os times têm o mesmo número de jogos. Aliás, tivessemos um calendário organizado com alguma lógica, o torneio seira sem dúvida outro. Times mais entrosados, jogadas coletivas melhores. Burrice da CBF, apoiada pelos cartolas, que prejudica todos os times e o campeonato como um todo.

Moriti disse...

Essa coisa de companheiro de trio de ferro... Coloco-me fora dela, ao menos no sentido proposto.

2009 e 2010 foram semelhantes no comportamento dos times nas rodadas finais. A história da publicação do Corinthians foi bizarra, além disso, teve o pênalti e a maneira "rápida" com que o Ronaldo saiu de campo. A mudança neste ano foi baseada na experiência do biênio e não em um ano isolado, ao contrário do que você diz, Leandro. Lembre-se que não houve só o episódio de Corinthians x Flamengo em 2009, mas teve também um mais que polêmico Flamengo e Grêmio na última rodada, já que o Inter brigava pelo título.

Leandro disse...

É como eu escrevi acima. Discutir entregadas que incluam o jogo de 2009 exige um exercício de paciência, de bom senso, de saber separar as coisas, simplesmente porque o jogo de 2009 passou muito, mas muito longe daquilo que se viu em 2010. E o jogo do Flamengo com o Grêmio também passou.
Uma rápida análise nos VTs de 2009 comparada à dos VTs de 2010 (inclusive do jogo Cruzeiro e Palmeiras, que muitos fazem questão de esquecer) mostra que, como diria Juarez Soares, "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa".
Mas concordo com a questão do trio de ferro também está equivocada.
Não é porque a rivalidade é menor (ou inexistente) em relação ao Santos que isso faz existir algum companheirismo ou aliança entre os times da capital.
Isso me faz lembrar a choradeira do mito do eixo RJ/SP, que o pessoal das outras regiões sempre traz à tona quando perde para um paulista ou carioca.
Eu não tenho nada contra quem nasce ou vive no RJ, mas também não tenho nem quero ter qualquer parceria ou eixo com os cariocas, e desconheço qualquer aliança ou relação de amizade futebolística neste aspecto, embora ouça falarem disso desde a tenra idade.

Glauco disse...

Opa, não disse que existe "companheirismo" entre os rivais do trio de ferro, só disse que "entregada" é tema pra se discutir entre os três, os comentários só comprovam isso.

Quanto ao fato da tal "não-rivalidade", acho que o tanto de observações de rivais aqui (principalmente de um determinado time) em relação ao Santos, mostra que esse ar blasé não condiz com a realidade. Mas cada um com suas supostas verdades...

Leandro disse...

Mas se a postagem está "supondo" (se não estiver afirmando) que entregadas ocorreram em 2009 e 2010, acerca de qual tema poderiam os torcedores de SPFC, Palmeiras e Corinthians comentar neste espaço?
Quanto à não-rivalidade, torcedores do Corinthians têm que explicar isso insistentemente para todo mundo. SPFC, Santos, Portuguesa, Nacional da Barra Funda, Clube Atlético Ypiranga, Juventus, Grêmio Esportivo Osasco, São Caetano, Portuguesa Santista, Jabaquara…
Até para times de outros estados temos que explicar isso insistente e didaticamente.
Não sei bem os motivos, e creio que isso daria até uma tese de sociologia, mas o fato é que todos querem ser nossos grandes rivais.

Glauco disse...

Não, Leandro, você afirma (não supõe) que São Paulo e Palmeiras entregaram em 2010. O Corinthians em 2009 está incluído na lista porque palmeirenses e são-paulinos dizem que seu time entregou. Ou seja, "entrega" é coisa pra torcedores do trio de ferro discutirem.

Leandro disse...

Nicolau,
Eu não acreditava nas entregadas de 2010 antes dos jogos acontecerem, mas depois deles, não tenho dúvidas de que verdes e tricolores entregaram pornograficamente.

Glauco,
Eu venho afirmando categoricamente que Palmeiras e SPFC entregaram desde que os jogos ocorreram.
A suposição à qual estou me referindo é a do autor da postagem, que não torce para nenhum dos times do trio de ferro, e que, com todo respeito, embora diga estar executando um mero exercício de suposição, está afirmando o mesmo que são-paulinos e palmeirenses afirmam quanto a 2009, bem como o mesmo que eu afirmo (categoricamente) quanto a 2010.
Estratagema bastante inteligente para não ter que ingressar neste tema, nesta discussão sem fim, diga-se. Mas que também não passou despercebido.

Moriti disse...

Se os times tiraram o pé em 2009 e 2010, se não tiveram "vontade suficiente", pra mim dá na mesma que entregar. Fiquei bastante chateado com essas situações envolvendo os dois campeonatos passados. Deu uma desanimada com o futebol até (por outros motivos, só senti mais chateação no Brasileiro de 2005, naquela competição um tanto "esquisita").

Dessa forma, é melhor reconhecer que o Santos foi digno ontem e fez valer a história.

Leandro disse...

Muita gente acha um tanto "esquisita" essa competição de 2005, e eu também acho, por conta dos 15 ou 18 pontos que o Inter ganhou no apito.
Também há quem ache bastante "esquisitas" as conquistas do Corinthians em 2000, em 1999, em 1990, em 1982/83, em 1979, 1977, 1954…
Há um bom número que também acha "esquisitos" todos os títulos desde 01/09/1910.
Fazer o quê?… Como bem escreveu o Glauco acima, cada um com suas supostas verdades.

Fabio disse...

Kkkkk esse Leandro resume bem a torcida do curintia... Acha q o mundo gira em torno do timeco dele... Rsrs
Mas eu concordo com ele. Nao existe rivalidade entre santos e gambás. Como um time que conquistou 3 libertadores, 2 mundiais e vai disputar mais 1 esse ano, vai rivalizar com um time q ganhou... Ganhou o quê mesmo?
Tem que explicar pra esse cidadão que a graça de ganhar dos favelados é pra poder rir mais um pouco da cara deles, além das muitas vezes que eles nos fazem rir por vontade própria. Mas vai tentar explicar alguma coisa pra essa gente kkk

Leandro disse...

Fábio,
Daqui da favela vou tentar explicar que, na média, a rivalidade não existe no nível do que vejo os santistas encararem nem com o SPFC, que seria um dos integrantes do Trio de Ferro, independente dos títulos que Santos e SPFC têm ou venham a ter.
Até com o Internacional, um time de outro Estado, e de um Estado relativamente distante daqui, vimos mais uma vez neste domingo um certo desejo mal disfarçado de ser um inimigo mortal corintiano, embora tanto se fale do tal GreNal e da mitológica maior rivalidade do universo entre os gaúchos, num lugar em que o campeonato estadual resume-se a estes dois times.
Mas nada disso quer dizer que esse desejo, que esse ódio, seja devolvido pela maioria dos corintianos na mesma escala.
A grande rivalidade é com o Palmeiras desde o início do século, e nem os tempos de vacas magras que os dois atravessaram ao longo de todo este tempo, com direito a duas filas longas e apelidos de "Faz-me rir" conseguiu mudar este quadro. Não é a fase ruim do Palmeiras agora, conjugada à fase boa de Santos, SPFC, Portuguesa ou seja lá quem for que vai conseguir mudar algo que se arrasta a mais de um século e pelos mais diversos ciclos de SCCP e SEP.
Quem diz que o grande rival do Santos é o Corinthians, e não o Jabaquara ou a Portuguesa Santista, são os próprios torcedores do Santos, mas mesmo com este ódio todo, não entendo que o Santos deixou de entregar o jogo para o Botafogo passando por cima da histórica bronca.
Deixou de entregar, creio, pelos motivos que expus em meu comentário, sobretudo por acreditar no caráter intimidatório dos escândalos do ano passado na lúcida cabeça de homem aparentemente íntegro como o presidente santista, e também porque novas derrotas a essa altura poderiam colocar o Santos num improvável, mas matematicamente possível R4.
Quando do jogo com o Botafogo o R4 não chegava a ser um fantasma. Era no máximo um Gasparzinho, mas é claro que não interessava ficar com esse fantasminha pendente p/ se transformar em algo maior dependendo dos outros resultados de quem está embaixo, ainda mais quando se quer ir para o Japão sem ter que se preocupar com mais nada além do planejamento da própria viagem e do torneio que está por vir.

Douglas disse...

Fluminense x Santos, jogo de ida da semifinal do Brasileiro 1995:

Por que ninguém lembra dos dois pênaltis cometidos em cima do Cadu, do Flu, e não marcados pela arbitragem, quando já se configurava a inapelável goleada em campo?