Destaques

sábado, abril 09, 2011

Adriano se anima com 'reforço' no Corinthians

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Criação: Kibe Loco.

Noel Rosa, cerveja e conhaque

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Olha, isso aqui não é divulgação de assessoria de imprensa, não. É só uma recomendação de bom programa em São Paulo. Ontem à noite fui ver "Noel Rosa, o Poeta da Vila e seus Amores" (foto), no teatro do Espaço Parlapatões, ali na Praça Roosevelt, centrão. Imperdível. Com texto do genial (e falecido) Plínio Marcos, o espetáculo narra a história do boêmio compositor no clima dos botequins cariocas. E bota clima nisso: no palco há umas quatro mesas onde os espectadores podem se acomodar, se preferirem. E rola bebida de verdade! Mesmo com a peça rolando, os artistas passam vendendo latas de cerveja (Brahma) e distribuem copinhos de conhaque (Domecq) de graça!

O melhor é que tem som ao vivo, com músicos da melhor qualidade, durante toda a peça. Os atores cantam e dançam aquelas músicas maravilhosas de Noel (que se apresenta embriagado e fumando sem parar). Destaque para a polêmica entre o compositor e o sambista Wilson Batista, com execução das músicas de um e a resposta de outro. Um banho de cultura. Quem tiver interesse, a peça fica no Parlapatões (Praça Roosevelt nº 158) até 29 de abril, de quinta e sexta, às 21 horas. O preço é de R$ 30 na quinta e R$ 40 na sexta. Bom passeio! E saúde!

Com ovos, é perfeitamente possível fazer omelete

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Fiquei no aguardo dos santistas comentarem alguma coisa sobre a contratação do Muricy Ramalho mas, achando muito curiosa a reação da mídia esportiva (ah, a mídia esportiva...), resolvi me adiantar. O que mais tenho lido e ouvido, desde quando a ida de Muricy pra Vila Belmiro era só especulação até sua oficialização no cargo, é que o treinador é retranqueiro, joga feio e não vai dar certo com o time rápido, habilidoso e de muitos gols como é o Santos, desde o primeiro semestre de 2010. Os palpiteiros insistem que ele arrumará a defesa mas prejudicará o ataque, vai mandar os atacantes voltarem toda hora e blá, blá, blá.

Não concordo. Muricy usa o que tem, não tinha como ele fazer milagres com um São Paulo de Aloísio, Alex Dias, Souza, Joílson, Jadílson. Vai daí, acertou a defesa e mandou chuveirar bola na área dos adversários ou cavar faltas ou escanteios que resultassem em gols. No Palmeiras, a mesma coisa. Tinha algum craque naquele time? Uma linha de ataque veloz e habilidosa? No Fluminense, ele tinha o Conca. E só. O resto não se comparava nem de longe aos meninos da Vila. Por isso, agora, Muricy terá a chance de provar que, com excelentes jogadores, dá pra ganhar e jogar bonito.

Ou não. Mas é melhor aguardar pra ver do que condenar o homem logo de cara, não acham? Pra mim, se o Santos passar dessa fase na Libertadores, levanta o caneco. Aposto meia dúzia de Heineken no buteco a escolher. Alguém topa?

sexta-feira, abril 08, 2011

Tipos de Cerveja 64 - As Stout

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Muitas Stouts não se encaixam na definição clássica deste estilo, representada basicamente pelas Irish Stouts e pela mundialmente famosa Guinness. A diferença poderá estar na cor, quantidade de lúpulo ou malte. No entanto, tais alterações não são suficientes para que essas cervejas sejam englobadas nas Dry ou nas Imperial Stouts. São, na sua essência, simples Stouts. De cor castanho-escuro a preto, sabor amargo de café, chocolate ou cereais torrados e álcool entre 4% e 7%. "De corpo não muito complexo, são um excelente substituto para aqueles dias em que não quer beber a tradicional imperial (stout)", sugere Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. Ele recomenda a Freeminer Deep Shaft Stout (foto), a Titanic Stout ou a Super Bock Stout.

quinta-feira, abril 07, 2011

Cenas da Arena Barueri

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Por Moriti Neto


Se não foi um show de técnica e habilidade, a partida de ontem entre São Paulo e Santa Cruz, pela Copa do Brasil, na Arena Barueri, foi rica em elementos dramáticos. O Tricolor Paulista só eliminou o valente time pernambucano depois de muita correria e já no fim da segunda etapa.

O São Paulo começou bem. Como era de se esperar, tomou o controle do jogo, apostando na movimentação de Dagoberto, Fernandinho e Lucas. Os três deslocavam-se constantemente e buscavam aproximação para tabelas rápidas, o que incomodava a defesa do Santa.

Contudo, não foram a velocidade e o toque de bola que abriram o placar, inaugurado quando Dagoberto, aos 8 minutos, bateu falta e o zagueiro Rhodolfo, bem colocado, desviou de cabeça, colocando longe do alcance do bom goleiro Tiago Cardoso.

Pouco tempo depois, Fernandinho levou uma pancada na perna direita e a equipe perdeu as saídas ofensivas pela esquerda. Marlos entrou. E, claro, o índice de produtividade do ataque caiu. Atabalhoado, o jogador erra quase tudo que tenta, porque tenta sempre o mais difícil. Fora isso, ainda atrapalhou Lucas, pois passou a atuar pelo mesmo lado que o camisa 7, que acabou por mudar de posicionamento.

Assim, o time passou a ter problemas para ligar meio e ataque, forçava os chutões e abusava dos passes errados. Porém, o zagueiro pernambucano André Oliveira, autor da falta que originou o tento são-paulino, fez pênalti infantil ao esticar o braço para derrubar Dagoberto e foi corretamente expulso, pois já tinha amarelo.



Era a chance de ir para o intervalo mais tranqüilo. Rogério Ceni cobrou a penalidade, mas inventou de bater “a Djalminha”, diversamente do que está acostumado, e o arqueiro rival teve condições de praticar a intervenção. Para mim, o goleiro/artilheiro/capitão/mito foi arrogante ao tentar, num momento decisivo, um artifício que não lhe é comum.

O segundo tempo começou e, o já antes recuado Santa Cruz, com um a menos, montou um ferrolho. Até o bom atacante Gilberto pouco passava do meio de campo. O São Paulo era detentor quase absoluto da posse de bola, mas a efetividade era mínima (não esqueçamos, Marlos estava em campo). Quando Carpegiani viu o problema, substituiu Casemiro por Ilsinho e Alex Silva por William José, coisa que deveria ter feito na volta dos vestiários. Considerando que o adversário estava com 10 atletas e se daria por satisfeito com a ida aos pênaltis, não havia necessidade de subir para a etapa final com três zagueiros e dois volantes.

Como era óbvio, Ilsinho passou a ser opção pela direita, procurando abrir o jogo, e William começou a puxar marcadores para fora da área pernambucana. Dessa forma, os dois conseguiram uma tabelinha em belo passe do atacante, finalizado com um disparo do ala/meia para as redes e selaram o 2 x 0 que garantiu a classificação.

A partir dali, iniciou-se a série chiliques. Renatinho, do Santa Cruz, numa jogada que não levava perigo, deu uma pancada em Ilsinho e foi expulso. Everton Sena, competente carrapato de Lucas nos dois jogos, tomou o vermelho. Só que o camisa 7 são-paulino também foi para o chuveiro. No momento, parecia não ter feito nada que justificasse a expulsão, mas a cena que protagonizou ao sair de campo, chorando pela exclusão que achou injusta, foi de lascar. A verdade é que os dois jogadores passaram a partida se provocando e trocando empurrões e, ao que tudo indica, o árbitro se encheu.

Agora vem o Goiás, que eliminou a Ponte Preta. O São Paulo tem muito a melhorar para enfrentar adversários de melhor nível que o Santa Cruz. Provavelmente, contará com Luis Fabiano, mas não terá o quase imprescindível Lucas que, aliás, para continuar com esse status, deve se adaptar a marcações cerradas de jogadores e árbitros, já que se tornou uma grande atração.


Moriti Neto é torcedor do São Paulo e escreve sobre o Tricolor Paulista no Futepoca. Qualquer são-paulinismo exacerbado não é de responsabilidade de quem publica, hehe...

Santos 3 X 2 Colo Colo - vitória mascarada

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O Santos entrou em campo contra o Colo Colo ontem, na Vila, com a faca no pescoço: ou vencia ou dava adeus à chance de passar da fase de grupos da Libertadores. No estádio, mas não ainda no banco, o novo treinador peixeiro Muricy Ramalho assistiu uma equipe que pressionou o rival o tempo todo em sua intermediária, conseguindo abrir um confortável 3 a 0 antes dos 10 minutos do segundo tempo. Mas a partir do terceiro gol...

Já havia dito aqui que Elano poderia ser decisivo para a equipe em um quesito no qual o time não era forte mesmo no auge de 2010, as bolas paradas. Na seleção, foi assim, e no Santos ele já vinha fazendo e dando gols em cobranças de falta e escanteio. Então, por que cargas d'água Martelotte colocou Ganso como cobrador de escanteios? Ontem, entre os 25 e os 30 do primeiro tempo, o dez santista cobrou três deles, todos na cabeça do adversário. Quando chegou perto da bola insinuando cobrar uma falta na meia direta, minha (im)paciência de torcedor fez com que falasse para a TV: "Deixa o Elano cobrar!". Ele deixou e o Santos fez 1 a 0, resultado que o Alvinegro já merecia pelo jogo que impunha.



Na sequência, Zé Eduardo fez uma boa jogada e o lateral-volante Danilo, que fez uma de suas melhores partidas no ano ontem, apareceu de surpresa à frente e fez o segundo. O fim da primeira etapa e início da segunda sugeriam uma vitória tranquila, mas Neymar, ao comemorar o terceiro gol - um gol de placa, aliás -, colocou uma máscara com seu próprio rosto, distribuída na Vila. Tomou o segundo amarelo e foi expulso de campo.

A máscara

Reprodução
Naquele momento e depois do jogo foram inúmeras as manifestações sobre a "infantilidade" do atleta, "molecagem", "meninice", "burrice" etc e tal. Mas posso assegurar que a maioria dos "críticos" desconhecia a norma da Fifa, instituída em 2007, que recomenda cartão amarelo a quem usa máscara em comemorações. Eu, por exemplo, não sabia, e quem deu o toque de que o comentarista Maurício Noriega tinha apontado a dita cuja DEPOIS do jogo foi a Lu Castro pelo Twitter.

Claro que o jogador tem que saber detalhes da regra (ou das orientações, nesse caso) que são desconhecidos pelo público. Para isso existem (existem?) palestras em que são informados por ex-árbitros sobre o que podem e não podem fazer em campo. Ao que parece, aliás, Neymar pegou a máscara no banco. A comissão técnica não sabia da norma? Os companheiros também não? Por que descarregar a bile no rapaz como se ele tivesse cometido um pecado mortal?

A recomendação da Fifa, aliás, já foi desrespeitada em outras ocasiões. No jogo entre Sport e Portuguesa em 2010, na Ilha do Retiro, Fabricio, do time pernambucano, marcou e comemorou usando uma máscara do Homem-Aranha. Os torcedores dos dois time que corrijam, mas não consta na ficha técnica que o atleta tenha tomado cartão amarelo de Héber Roberto Lopes por isso. Na Itália, um caso bem pior: Materazzi (aquele) comemorou a vitória do seu time da mesma forma e também fez uma manifestação política (coibida pelas normas da Fifa) e pra lá de provocativa ao usar uma máscara de Berlusconi no dérbi com o Milan em 2010. Só recebeu uma advertência equivalente ao amarelo nos tribunais desportivos, não no campo.

Mas o fato é que o time já estava pilhado e, quando poderia ter relaxado um pouco por conta do placar, perdeu a cabeça. Não vi motivo para a expulsão de Zé Eduardo ou do zagueiro Scotti, mas o perdido árbitro viu. Depois, expulsou Elano, que estava no banco de reservas, por ter atirado uma toalha sabe-se lá em quem. O cidadão do apito ainda coroaria sua atuação expulsando Jorquera nos acréscimos. O time chileno fez dois gols, mas não teve forças para empatar.

Desfalcado de Elano, Neymar e Zé Eduardo, o Santos de Muricy vai ter que superar o Cerro Porteño, em Assunção, para evitar o jogo de comadres dos rivais na última rodada. Difícil, mas longe de ser impossível. A equipe recuperou parte da confiança, mas mostrou que entra muito na catimba dos rivais. O novo comandante santista vai ter que fazer um intensivão psicológico no elenco e o ainda apagado Ganso terá que assumir a condição de chefe da companhia no Paraguai. Mais emoções virão...

quarta-feira, abril 06, 2011

Vê uma Raikkonen e... como não tem cachaça?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Era uma padaria dessas metidas a besta. Tomando um café para encarar uma sessão de cinema – que se revelaria chata à beça e exigente daquela ingestão de cafeína para manter-me acordado – desfrutei da conversa alheia.

Chegam à mesa ao lado três homens, um mais moço, na faixa dos 30, outro na casa dos 50, e o terceiro, saindo dos 60. Preferem a mesa do lado de fora, "que é mais fresco", inclusive por uma garoa intermitente.

Eles se provocam até que algum deles atira a pergunta para o garçom:

– Você não é corintiano, é?

– É claro – devolveu, com um sorriso que fez todo mundo entender que, sim, era um sofredor-graças-a-Deus.

– Aqui, aqui – repetia o sessentão, comemorando qual um gol a "conquista" de um aliado em terras nada lusitanas daquela padaria metida a chique.

Passado o êxtase e acomodados, começa a conferência?

– Vai uma breja, seu Durval? – sugeriu o mais novo ao mais velho, com a deferência de quem fala ao sogro.

– Mas... você não ia tomar o seu uisquinho? – convidou-se.

– Não, eu não queria ficar muito bêbado. Com uísque eu vou ficar bêbado. Cerveja? – insistiu.

– Tá bom, que cerveja tem?.

O mais novo repete a pergunta ao garçom. Tinha só longneck da Bohemia, da Heineken, da Cerpa e da Skol. Os olhos voltam-se ao de maior experiência e de maior quilometragem rodada em mesas de bar do Brasil.

– (pausa reflexiva) Vai de Räikkönen (sic) – respondeu, agora sem olhar ao outrora aliado corintiano.

– Três Räikkönen (sic), então – concordou, de pronto, o rapaz, dirigindo-se ao garçom.

Arte: Futepoca
Este rótulo foi a piada que imaginei
na hora em que ouvi a pérola.


Sem hesitar, foi-se o trabalhador buscar as garrafas verdes da lager holandesa que há pouco tempo comprou a Kaiser e a Bavária no Brasil. A piada não é nova, mas a confusão involuntária, pelo menos para mim, sim.

Um minuto mais e o mais novo foi para dentro da padaria buscar alguma opção de pão sólido. O senhor, liberado de olhares repressores, chamou o garçom para uma extravagência.

– Vem cá, que cachaça você tem?

– Não temos cachaça, não, senhor.

– Nenhuma?

– Bom, vende a garrafa, mas seria pro senhor levar pra casa. Pra servir aqui, não tem.

– Nem uma São Francisco? – insistiu.

– Não tem...

A reiterada negativa não bastou.

– Mas eu sou cachaceiro, viu? Como é que não tem cachaça? Vem cá, ô corintiano. Como não tem cachaça? Tem que ter, senão vão achar que eu não sou cachaceiro! E ele também – completou, apontando para o terceiro e calado elemento da mesa.

Nem mesmo um apelo dessa monta demoveu o encarregado das mesas de fora. Para sorte dele, a garoa apertou e o mais novo veio levar a tropa para uma mesa do lado de dentro, já com alguma porção encaminhada – não de pão, mas de alguma fritura não identificada.

O cinquentão foi o último a sair, quando nem garçom nem os parceiros estavam por perto. Calado até ali, exclamou para si mesmo olhando para o outro lado da rua:

– Eu falei pra gente ir pro bar...

segunda-feira, abril 04, 2011

Se cerveja é tudo igual, é o paladar que varia?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

No bar, com cada vez mais frequência, a dúvida entre as principais marcas do mercado torna-se menos importante. Ou mais polêmica. É que, se antes as mesas de boteco frequentadas por este ébrio autor, a preferência era Skol, atualmente há adeptos da Brahma e até da Itaipava. Bom, isso quando a grana está curta e não cabe nenhuma "extra", "premium", ou "puro malte", claro.

A "pérola" do título deste post é a pergunta que ocorre deste ébrio autor do Futepoca sobre os dados da pesquisa Nielsen sobre o mercado de cerveja no Brasil. Os dados são de março e referem-se ao comércio de vasilhames de 600 ml, os preferidos dos ébrios.

A Ambev continua a ter domínio sobre o mercado nacional. Para quem já teve 70% das vendas em 2009, os 68% não significam exatamente uma queda, porque há a margem de erro. É verdade ainda que variação semelhante ocorreu em 2003 e só foi recuperada dois anos atrás. Considerando-se os três principais rótulos da empresa – Skol, Brahma e Antarctica –, o domínio é de duas em cada três garrafas consumidas no país.

O que mais chama a atenção é que a liderança varia em diferentes mercados. Na Grande São Paulo, a turma prefere Skol, mas cada vez mais gente troca a marca pela Brahma. No interior, dá Brahma, mas com destaque para uma inesperada terceira colocada, a Crystal, da Petrópolis, que faz a Itaipava.

No Rio de Janeiro, Antartica é a mais pedida, com sólidos 37,8%. Em Porto Alegre, ninguém tira da regional Polar a preferência guasca. A Nova Schin, com suas propagandas carnavalescas, é imbatível no Nordeste – onde, aliás, o consumo do fermentado de malte e casca de arroz cresceu 34% em 2010. É bem mais que os demais itens que cresceram por lá: refrigerantes (17%), água (4%), leite em pó (3%), aguardente (3%), fraldas e desodorantes (2%).

Outra peculiaridade: a Brahma, da Ambev, marca "internacional" da Inbev, anda crescendo. Ela já esteve melhor no Rio de Janeiro, mas fica a 2,6 pontos percentuais da líder Skol, em São Paulo, e passa de um quinto (21,2%) do mercado nacional, no qual é segundo colocado.

A Petrópolis tem a terceira no Rio e no interior de São Paulo, respectivamente com Itaipava e Crystal. No compto geral, está empatada com a Schin, que vai mal no Sudeste, apesar de ter sido criada em Itu (SP).

O infográfico da edição impressa do Estadão é divertido de se analisar. E um detalhe curioso, cada ponto percentual é uns R$ 100 milhões em vendas.

Embora fique no ar variações decorrentes das plantas (por exemplo, a Antárctica do Rio tem o mesmo sabor que a de São Paulo?), é curioso ver preferências diferentes. Se no Sul é fácil entender o apelo regional, a associação entre Nova Schin e Nordeste é bem mais nebulosa. Idem para Itaipava e Crystal no Rio e no interior paulista. Será que só propaganda e distribuição agressiva explicam tudo isso? Ou é mesmo o paladar que varia por região?

'Só' um golaço

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O jogo de ontem entre São Paulo e Mirassol, em Barueri, deu sono. Os dois times jogaram mal e quase nada criaram, mas a equipe da capital conseguiu fazer o suficiente para vencer por 1 a 0 e garantir a vice-liderança da competição, um ponto atrás do Palmeiras. Porém, esse "suficiente" foi uma obra-prima do garoto Lucas. Tomara que um décimo dessa inspiração dê as caras novamente na quarta-feira, no (perigoso) jogo de volta contra o Santa Cruz, pela Copa do Brasil.

Niquinha!

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

No "Almanaque de Cultura Popular Brasil - Todo dia é dia", de Elifas Andreato e João Rocha Rodrigues (Ediouro, 2009), a data 14 de janeiro, "Dia do treinador de futebol", é ilustrada com uma historinha do folclórico João Avelino (foto), sobre quem fiz um post na época de sua morte, há pouco mais de quatro anos. Em 1986, quando ele treinava o América de Rio Preto, encheu o vestiário do time com velas e imagens de santos. Foi quando recebeu a visita do empresário J. Hawilla, que havia assistido a Copa do Mundo no México.

" - Pô, João, você é muito antiquado. Acabei de acompanhar a seleção argentina, campeã do mundo. O técnico Carlos Bilardo mostrou que os jogos devem ser ganhos com a modernidade. Aí eu entro no vestiário do meu time e vejo você com velas. Tenha dó!

Avelino abraçou Hawilla e perguntou:

- Quem é mesmo o número dez do Bilardo?

- O Maradona.

- Pois é. O meu é o Niquinha. O Niquinha!"

domingo, abril 03, 2011

Só a retranca salva? Palmeiras vence na Vila

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Foi por 1 a 0 a vitória do Palmeiras sobre o Santos na Vila Belmiro. A defesa menos vazada do campeonato saiu-se melhor do que o ataque mais efetivo. A pergunta antes da partida era se, diante de uma esquadra ofensiva, só a retranca salva?

Só Kleber salva, foi a resposta. O camisa 30 teve só uma chance clara de gol e fez, embora tenha batalhado para tentar incomodar a retaguarda do time da casa. O placar foi mexido pela única vez aos 34 minutos da etapa final. Além do quê, o time não foi tão retrancado quanto se poderia imaginar.

Apesar de ter sido forte a marcação da defesa armada por Luiz Felipe Scolari – com Rivaldo na lateral esquerda –, o time entrou com Lincoln e Patrik no meio campo. Nenhum espetáculo ofensivo, mas muito diferente dos quatro volantes que povoaram essa área do gramado com camisas verdes no começo da temporada. A chuva e a disposição de se defender deixaram o primeiro tempo mais travado do que o segundo.

O Santos criou mais oportunidades, embora não tenha se mostrado arrasador. Teve Paulo Henrique Ganso em uma tarde atípica: perdeu um gol feito e "só" colocou uma bola na cabeça de um companheiro – o zagueiro Durval – cabecear e fazer Deola trabalhar. Bom, ele também deu o passe para Danilo marcar, impedido, o gol anulado do time da casa.

Pensando bem, fez na partida quase o mesmo que os jogadores de meio campo do alviverde somados – dois chutes e um cruzamento de Marcos Assunção e dois passes de Patrik para Kleber, um no gol que decidiu o jogo. Mas a parte de Ganso não bastou para resolver a partida. Pena que Patrik não faz mais durante os jogos.

Neymar começou o jogo incomodando, comprando antipatia com Kleber e com seu marcador Cicinho, poderia até ter levado um vermelho para casa, mas não mudou a história do jogo. Mesmo assim, o cidadão gela a espinha dos torcedores rivais a cada vez que parte com a bola dominada.

O time continua na liderança da competição. Venceu o primeiro clássico do ano e continua sem perder para o Peixe desde 2009. Viva!