Destaques

sexta-feira, setembro 02, 2011

O que veja fará nesta semana?

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Não deveria perder o tempo dos futepoquenses com essa ex-revista, mas ficaram algumas perguntas sobre a "matéria" que fez sobre José Dirceu na edição passada e a expectativa se eles vão continuar ou o assunto "morrerá".


Para quem não perde tempo com a ex-revista, a síntese é que acusa o Zé Dirceu de receber autoridades do governo Dilma no hotel em que se hospeda em Brasília para trabalhar contra a própria Dilma.

Tese essa sem nenhum fato, nenhuma declaração em "on", nenhum documento etc. Ou seja, o de sempre de Veja.

Mas desta vez houve o agravante de ter cometido pelo menos dois crimes. A tentativa de invasão do quarto de Dirceu e as imagens surrupiadas da segurança ou, mais provável, a colocação de câmara-espiã no andar em que Dirceu estava hospedado.

Bem, isso é sabido.

Minha questão é outra. Para que correr tantos riscos para fazer uma "matéria" tão inócua?

Como também tenho o direito de especular sem ter nenhuma prova, como faz a revista, a única hipótese válida para mim é que a tentativa do "repórter" era colocar câmara de vídeo ou áudio para grampear o que as pessoas falavam no quarto.

Esperar que alguém falasse demais e depois dizer que recebeu o "áudio" de uma fonte secreta, da comunidade de informações... e que não revelaria a fonte por conta do direito ao sigilo etc...

Como o "repórter" não conseguiu entrar no quarto e foi denunciado à polícia e o caso ganhou repercussão, a revista não podia voltar atrás e não dar a matéria. Fez com a única coisa que tinha, as imagens sem áudio e um monte de especulação sem prova.

Como este texto já está longo, só para encerrar.

O que aconteceria se alguém pusesse uma câmara para gravar as visitas que os Civitas recebem em quartos de hotel quando viajam? Ou mesmo se câmeras fossem postas nos quartos dos diretores de Veja, ou mesmo na redação. Sabe-se lá onde fazem mais sacanagens.

E pergunta, diante da repercussão negativa em vários lugares e da falta de repercussão dos veículos-irmãos do PIG, o que Veja vai fazer? Continua com a matéria tão importante para os destinos do país (oh, ironia) ou esquece o assunto, faz de conta que não houve nada?

E o que os donos da revista vão fazer? Demitem os diretores/editores que fizeram a bobagem ou assinam junto o boletim de ocorrência dos crimes cometidos?

quinta-feira, setembro 01, 2011

Quase uma clínica de reabilitação

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Por Moriti Neto

Corra, Rivaldo, corra!
Sem sustos, companheiros. O título do post não remete ao ocaso das experiências de um manguaça. No entanto, é impossível afirmar que não se refira a um “final”. Talvez, ao começo do fim do sonho de ver o São Paulo ganhar o sétimo título de campeão brasileiro.          

Tomando cuidado com as delongas, até para não irritar o já chateado torcedor são-paulino com obviedades, a análise que segue, pela repetição de situações mostradas nos últimos tempos, é mais uma “análise de conjuntura” do que simplesmente a história de outra derrota dentro do Morumbi, ontem, contra o Fluminense, por 2 x 1.

Um pouco do mesmo
   
A equipe teve duas alterações em relação ao jogo com o Santos. Na lateral-direita, Jean no lugar de Piris, convocado pela seleção paraguaia. No meio, Rivaldo substituía o suspenso Carlinhos Paraíba.

No começo de jogo, o São Paulo começava com posse de bola, mas a objetividade era baixa. Com sistema de marcação bem definido por Abel Braga, o Fluminense marcava forte, por pressão, e, aos 6 minutos, já assustava. Em jogada de Fred, Ciro obrigou Ceni a fazer boa defesa. O Tricolor das Laranjeiras pressionava a saída dos donos da casa, que não sabiam o que fazer com a redonda. Aos 8 minutos, Wellington salvou o São Paulo de tomar o primeiro gol, travando, no último instante, chute do argentino Lanzini.

E só o Fluminense jogava. Aos 18 minutos, numa falha de marcação do meio de campo são-paulino, a bola sobrou de novo para Lanzini, que dessa vez finalizou sem chances para Rogério. Flu 1 x 0.
 
O visitante se propunha a jogar nos contra-ataques. Contudo, como contragolpear um time que não atacava? O São Paulo não oferecia nenhum perigo ao onze carioca e o   jogo ficou morno até o final do primeiro tempo.

Para a segunda etapa, Adilson Batista voltou com Willian José no lugar de Rivaldo. Não funcionou. O atacante não segurou uma bola no ataque, não deu um cabeceio, nenhum um chute. Nada.

Aos poucos, o jogo se mostrava o mesmo da etapa inicial. No primeiro contra-ataque encaixado pelo Fluminense, gol de Rafael Sóbis, que recebeu passe de cabeça de um desmarcado Fred. Aos 28 minutos, o São Paulo ainda diminuiu. Ceni, de pênalti, fez o de honra.

A coisa poderia ter sido pior. O gol do Tricolor Paulista saiu de falta inexistente marcada em cima de Dagoberto, que se jogou acrobaticamente após o zagueiro Leandro Euzébio dar um carrinho dentro da área. Antes disso, aos 44 do primeiro tempo, Juan deu um tapa no rosto do atacante Fred em frente ao bandeirinha, que preferiu ignorar. Detalhe: o lateral já tinha cartão amarelo. O capitão são-paulino, no fim da partida, para tornar o enredo ainda mais repetitivo, teve a desfaçatez de reclamar com a arbitragem e foi brindado com o cartão amarelo.

15  

O São Paulo, ainda com Paulo César Carpegiani no comando técnico, começou o Brasileiro de forma fulminante. Cinco vitórias seguidas.15 pontos que o time tratou de queimar dentro do Morumbi com uma sequência desastrosa.

Depois da humilhante goleada contra o Corinthians sofrida na sexta rodada, o Tricolor perdeu pontos em casa para Botafogo, Atlético Goianiense, Atlético Paranaense, Vasco, Palmeiras e Fluminense. Nos seis confrontos – três empates e três derrotas – foram exatamente 15 pontos perdidos.




Anfitrião generoso
Curioso é que os adversários citados, exceto o Palestra, subiram de produção e melhoraram as campanhas ao menos temporariamente depois de passarem pelo Cícero Pompeu de Toledo. Vamos ver se o mesmo ocorre com o Flu.

De qualquer forma, para quem procura recuperar-se, aos que necessitam “ganhar moral”, é uma boa passar pelo Morumbi e fazer uma sessão de reabilitação. Venham tranquilos. Vocês serão bem recebidos.

Internacional 3 X 3 Santos - Borges fez a diferença no empate heróico

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No dia 30 de julho, o treinador santista Muricy Ramalho respondia assim a uma pergunta sobre quando Paulo Henrique Ganso atingiria seu auge novamente: “Nesses 40 dias em que vamos jogar quarta e domingo. Se não tiver problemas, vai melhorar muito a parte física e técnica”. Faltam menos de dez dias para esse período definido pelo técnico acabar mas, se o gol feito e perseguido há algum tempo pelo Dez peixeiro no clássico de domingo reacendeu as esperanças do torcedor alvinegro, sua atuação ontem contra o Internacional voltou a ser abaixo da crítica. E, para piorar, Neymar fez uma das suas mais modestas apresentações em 2011.


Sem poder contar com a dupla de craques na frente, o Peixe sofreu atrás, principalmente com aquele que tem sido o principal ponto fraco do time: a bola aérea. Os dois primeiros gols colorados foram marcados de cabeça ainda no primeiro tempo e advindos de lances de bola parada. O terceiro tento, vindo de um pênalti duvidoso (mas há de se ressaltar que o Inter foi prejudicado também com a marcação de um impedimento inexistente) parecia ser a pá de cal na equipe de Muricy, treinador que não está habituado a ver times que comanda tomarem três gols em uma partida. Mas, à frente do Santos nesse Brasileiro, já aconteceu mais do que qualquer alvinegro gostaria...

Se Neymar não brilha, ele resolve

Sem Elano e Arouca de novo, e com Pará e Adriano como titulares, o Santos perde em altura, e em técnica também. Para tentar reverter o resultado adverso, Muricy trocou no intervalo Pará por Alan Kardec. De acordo com ele, para "incomodar" a zaga do Internacional, que estava muito "confortável" no primeiro tempo. Pudera, Neymar voltava muito para o meio, Ganso e Danilo erravam muitos passes e não conseguiam chegar perto da área. Borges estava isolado. Mais tarde, o técnico colocou Felipe Anderson no lugar de Adriano. Danilo voltou a fazer a lateral e a equipe ganhou mais consistência no meio, tendo alternativas ofensivas.


E, aproveitando os espaços deixados pela marcação dura em cima de Neymar e a atenção especial sobre Ganso, foram os avantes que decidiram. Borges, que além de finalizações precisas tem demonstrado a garra que faz sorrir o santista, descontou aos 30. E, ele mesmo, que não desistiu de um lance no lado direito do ataque, cruzou para Alan Kardec fazer, aos 35, um belo tento. E em jogada individual, Borges, de novo, fez o seu segundo (e bonito) gol na peleja. Em 11 minutos, os atacantes peixeiros, em especial o camisa nove, artilheiro do campeonato, com 14 gols em 14 jogos disputados, fizeram o que parecia impossível, até pelo volume de jogo mostrado pelo Peixe na partida, principalmente no primeiro tempo.

O resultado traz confiança para a equipe, que vinha tendo dificuldades em reagir a placares adversos. E também deixa claro que o Santos, por mais dependente que seja da sua dupla (nada de mal nisso, até a seleção é...), não conta só com eles para definir.No duelo entre os dois últimos campeões da América, deu empate, mas no embate entre Borges e Leandro Damião...

segunda-feira, agosto 29, 2011

Vida enlatada: Aperto do metrô de São Paulo, parte 2

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Desde março deste ano, a estação Butantã da linha 4-Amarela opera. Nos primeiros três meses, funcionou apenas até às 15h, depois (e até agora), vai até às 21h. Se no início eu apenas ia de casa ao trabalho, passei também a voltar. Senti-me um cidadão de outra classe (quiçá de outra casta): a dos enlatados no Metrô. Mas isso é bom.

Desfeito de carro particular desde 2007, ia bem de ônibus, mas a leitura no trajeto só funciona quando sobram assentos vagos. De pé, com o padrão de condução dos motoristas de ônibus, é impossível por uma questão de equilíbrio e segurança. Com o tanto que balança, fica até difícil manter o fio da meada entre o fim de uma linha e o começo da próxima. No máximo, dava para ouvir uma conversa alheia ou uma troca de mensagens de texto de outrem. Limitante.

No metrô, mesmo de pé, ninguém precisa ser surfista nem ter feito estágio como peão de rodeio para conseguir se empenhar por quaisquer bem ou mal traçadas linhas. Basta um pouco de habilidade comum a todos os que levam esta vida ébria, na qual tudo gira um pouco mais do que o esperado, para conseguir se equilibrar (Ministério da Saúde Manguaça adverte: convém tomar o transporte público sóbrio; etilizado as coisas vão rodar demais).

Aqui em baixo as leis são diferentes

Cada linha tem peculiaridades. A azul e a vermelha, com dois terminais rodoviários intermunicipais cada, têm com frequência viajantes chegando ou partindo da capital entre seus passageiros. Tem ainda a desesperadora lotação da Luz, da Sé, do Brás e da Barra Funda, estações onde há conexões entre linhas diferentes de metrô e de trem.

Da verde, além dos engravatados da Paulista e da turma de branco dos hospitais da região, tem ainda os inusitados cantinhos do amor. Nada tão impublicável: uma série de paineis suspensos nas paredes côncavas da plataforma criam nichos em que a mão francesa de suporte serve de banquinho. À noite, é comum encontrar casais matando tempo ou saudades ou atraso nesses espaços. Nunca disputei vaga, mas tem dia em que os postos parecem concorridos. O que acontece no cafofo não sei em detalhes.

Diferença

Mas há alguns aspectos que são exclusivos da linha 4. As primeiras estações foram abertas em abril de 2010. Ansioso que estava pela liberação da via, tornei-me um consumidor voraz de notícias a respeito. Foi assim que descobri sobre a diferença de bitola entre os trens sul-coreanos e os das demais linhas (não rola usar trens de uma nas outras); sobre a diferença da tecnologia "driverless", sem condutor, para o controle remoto com condutor; sobre a balela de que haveria sinal de celular e até conexão com a internet; ou a diferença entre a antiga Mafersa e a Alstom, de um lado, para a Soon Park Young, de outro (isso sem falar em outros lados da empresa francesa). E assim que confirmei, pelo 0800 da linha, que as estações Luz e República estão mesmo prometidas para final de setembro, ainda sem data definida de inauguração (aqui entre nós, deve depender de agenda do governador e sua claque).

Tudo isso mostrou-se ínfimo no dia a dia. O que acomete o usuário são outras diferenças.

A primeira é a profundidade. Na estação Paulista, são 40 metros para baixo em três ou quatro lances de escadas rolantes (o que pode ser um ótimo exercício se a opção for pelos degraus estáticos, tirando o fato de que deve faltar oxigênio para atividade aeróbica). Outra é a forma de ligação desta parada com a da Consolação, que formam um único complexo no qual se pode alcançar a linha 2-Verde. Para isso, há necessidade de percorrer mais de 300 metros divididos em três trechos. No primeiro, logo ao desembarcar, é feita caminhando. O segundo, em uma escada e duas esteiras rolantes.

Quando tudo está vazio, fica fácil. Quando a lotação é média, como na maior parte das vezes em que lá está este ébrio trabalhador, fica meio tenso. É que, apesar de não se comparar ao que ocorre na Sé, no Brás ou na Luz, por exemplo, a concentração é agravada pelo dato de os passageiros estarem em movimento (alguns tentam alcançar altas velocidades). Quando está lotado, como ocorre pela manhã ou das 17h às 19h30, fica complexo.

A recomendação de manter-se à direita para deixar a esquerda livre aos apressados é razoavelmente bem seguida. Mesmo assim, os acelerados exageram e quase atropelam quem resolve esperar o movimento de escadas e esteiras. Pobres velhinhas.

O problema é tão sério que, nos horários de pico, as escadas e esteiras que descem (da linha verde para a amarela) permanecem desligadas. Aparentemente para prevenir trombadas, quedas, enfim, acidentes. Com o ouvido ligado em conversa alheia, já ouvi reproduzirem-se rumores de que teve "gente que se machucou feio ali".

Seguro morreu de velho

Outra diferença está na segurança. Ou melhor, nos seguranças. Enquanto o Departamento de Polícia do Metropolitano (Depom) faz a ronda do restante da malha, o perímetro sob jurisdição do Consórcio Via Quatro conta com vigilantes de uma corporação à parte, provavelmente de alguma prestadora de serviços terceirizada.

A peculiaridade: todos os contratados e todas as contratadas ostentam o que poderia ser definido como "boa aparência". Os gajos são todos malhados. O tamanho dos cidadãos pode se explicar pela necessidade de impor respeito, semelhante a seguranças de outras praças. Mas nenhum gordinho passou no processo seletivo; todos seguem o padrão sarado.

E não é só pelo atributo físico que às vezes tem até congestionamento de gente (normalmente moças, na análise acurada do Instituto Datafoda-se) perto deles. Ajuda o fato de não haver, na plataforma, nenhuma Sala de Supervisão Operacional (SSO) nem outros funcionários comumente encontrados nas outras linhas (jovens cidadãos e outros tipos de trabalhadores. O resultado é que os seguranças viram a referência.

Nessas, outro diálogo captado num desses congestionamentos de pessoas no percurso da baldeação deu-se entre um grupo de quatro moças.

– Esses seguranças grandões são uma coisa... – disse a primeira – Apesar do aperto [da estação], isso aqui é o paraíso!

– Não é não – devolveu outra – Paraíso é estação de outra linha.

Todas riram. Mas a fila não andou mais rápido por causa disso.

domingo, agosto 28, 2011

Vencer o Corinthians é bom: Palmeiras faz 2 a 1 de virada

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O Palmeiras venceu o Corinthians por 2 a 1, de virada, em Presidente Prudente neste domingo, 28. O resultado não alterou o topo da classificação do campeonato na última rodada do primeiro turno, porque o segundo, terceiro e quarto colocados não vanceram para complicar a vida do alvinegro paulistano. Assim, o time do técnico Tite lidera a competição.

De 2002 a 2007, nos primeiros anos do modelo de pontos corridos, valeu a escrita de que o campeão do primeiro turno faturava o caneco. Em 2008, quando o Grêmio de Celso Roth quebrou a regra, e 2009, quando o Inter venceu e o Flamengo faturou. No ano passado, o Fluminense fez como manda a cartilha original.

Neste ano, como os outros times não estão muito dispostos a encostar, a antiga escrita pode prosseguir.

Cheio de histórias

O climão do clássico foi quente. Começava pelo histórico. Fazia seis partidas que o Palmeiras não vencia o Corinthians. A vitória anterior, de 2009, foi aquela em que Obina marcou três, no próprio Prudentão. De tanto que disseram que nunca mais aquilo aconteceria, parece que a praga resvalou mais na representação de Palestra Itália do que sobre o atacante outrora melhor do que o Eto'o.

É bem verdade que, no Prudentão, o alvinegro não sabe o que é vencer o Verdão (antes do jogo deste domingo, eram três vitórias e três empates, nenhuma derrota corintiana).

Depois, teve o fator Kléber-gavião, com a divulgação de uma ficha de inscrição do camisa 30 do Palmeiras junto à principal torcida organizada corintiana. Luiz Felipe Scolari até tentou espalhar a história de que o clima no elenco tinha melhorado com a história, porque o atacante se transformou em motivo de plilhéria oficial do elenco. Mas foi só o gol no meio de semana contra o Vasco que deu mais confiança ao torcedor.

Enquanto o Corinthians dependia de um empate para ser o primeirão da metade inicial do campeonato, o Palmeiras queria se recuperar no campeonato e melar a vida do rival.

O torcedor palmeirense sonhava com a chegada de um homem-gol e até a comissão técnica admitia que sem isso nada daria certo, Felipão ganhou um reforço no meio de semana. Fernandão veio do Guarani, nem foi apresentado oficialmente, e já salvou a pátria. Sorte, estrela... Coisas que o técnico do Palmeiras ostenta em sua história.

Falando no técnico, foi Murtosa quem comandou o time do banco de reservas. Suspenso, o treinador assistiu tudo do camarote.

Na prática

Quando a bola rolou, o Corinthians começou melhor. Saiu na frente com Émerson, em uma falha da defesa verde, que envolveu Henrique e Marcos, o Goleiro.

Ainda no primeiro tempo, Patrik deu lugar ao tal Fernandão. Colocou-se o time para frente, recuando um pouco Luan. Mas o empate veio deste atacante-volante a quem o torcedor ama e odeia conforme passam os jogos. Luan chegou ao décimo gol na temporada e sexto na competição, enquanto Kléber fez 17 no ano e só três no Brasileiro. Nada mal para alguém tão contestado.

A virada foi no segundo tempo, quando Fernandão recebeu um belo lançamento de Marcos Assunção. Bola matada no peito, chute de primeira, belo gol, bela estreia.

No final, jogadas feias de doer envolveram uma bicicleta de Liedson sobre Henrique e a desinteligência envolvendo Valdívia e Chicão.

Mas deu Palmeiras no placar. Quem achou que Kléber, mordido, seria ator principal, se enganou. Quem pensou que Felipão fora do banco significaria problemas, idem.



Noves fora

Oscilações à parte, o time terminou o primeiro turno em sexto, com esperança de ter conseguido um centroavante de referência de que precisa muito. Claro que um jogo não significa a salvação, e a torcida já sofreu com Wellington Paulista que não rendeu o que se prometia. Que com Fernandão seja diferente.

Dois pontos separam o Palmeiras do quinto, o Botafogo. São três de distância para o quarto e terceiro, Vasco e São Paulo.

Só com otimismo acima da crítica dá para sonhar com briga pelo título, mas com um pouco de bom humor, consigo acreditar que a vaga na Libertadores só depende de um pouco mais de estabilidade (ou de uns tropeços da turma da frente).

Que venha o segundo turno.