Destaques

quinta-feira, abril 26, 2012

Na altitude, uma derrota santista não tão doída

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


O histórico recente doSantos contra times bolivianos já avisava. A partida contra o Bolívar não ia ser fácil. Mas os bolivianos não se classificaram com dez pontos (dois a mais que o Internacional), vencendo só na altitude de La Paz. Perderam uma lá em cima e ganharam fora de casa. O time é melhor que o The Strongest, que também bateu o Alvinegro em seus domínios na primeira fase, mas na partida de ida das oitavas mostrou a mesma característica de toda equipe que atua no alto: imprimir um ritmo de jogo forte e finalizando muito de fora da área, aproveitando a velocidade da bola no ar rarefeito.

Contudo, os bolivianos só chegaram ao gol em dois lances de bola parada. Na primeira etapa, a um minuto, em cobrança de falta de Campos, que bateu na trave e nas costas de Rafael. E no segundo tempo, aos 28, de novo com Campos, em nova cobrança, bem feita, e que contou com uma relativa lentidão do arqueiro alvinegro. A primeira falta, aliás, pra lá de desnecessária, com um afoito Adriano que ainda não recuperou a forma de 2011, quando foi “moldado” pelo treinador santista e melhorou seu futebol bem precário.

Jogo de "pega Neymar"
O gol peixeiro, de empate, saiu aos 28 do tempo inicial. Elano cobrou falta sofrida por Neymar e o goleiro argentino Arguello defendeu, a bola tocou a trave e retornou para Maranhão concluir. O lateral, que foi inscrito na Libertadores no lugar de Pará e só jogou porque Fucile e o antes improvisado Henrique estão contundidos, marcou seu segundo tento na segunda peleja seguida.

Gol importante, ainda mais por ter sido feito fora de casa. Ao Peixe, basta a vitória por 1 a 0, mas foi possível perceber a diferença técnica entre os dois. O Bolívar pode até ser perigoso, mas um Santos comprometido não pode temer os bolivianos. O destaque negativo do jogo foi a atuação de Ganso. Irreconhecível, pareceu sentir mais a altitude. Chegou atrasado e com receio em divididas e errou inúmeros passes, dos mais simples àqueles que poderiam ter sido fundamentais para o triunfo da equipe. Neymar apareceu mais, sofreu oito das 17 faltas recebidas pela equipe, com a anuência do árbitro (ah, se fosse na Liga dos Campeões...). Atingido também por objetos arremessados por torcedores, saiu irritado, o que pode não ser bom para os rivais...



Aliás, pro torcedor alvinegro, que já viu seu estádio ser interditado por sandálias Havaianas arremessadas no gramado (alguns pela torcida adversária, diga-se), é duro ver algo que virou rotina em competições do continente e que não geram qualquer punição para os mandantes. Que o santista se inspire no seu ídolo para responder no grito e não com as mãos.

3 comentários:

Luciana Nepomuceno disse...

Podem ir do "cai-cai" ao "ah, é jogador leve, qualquer esbarrão cai"...pra mim foi mesmo aberta a temporada de caça ao Neymar. Se eu fiquei irritada, imagino como ele se sentiu. Mas tem o jogo de volta, ah, tem...

Eduardo Maretti disse...

Além do irreconhecível Ganso, o lateral Juan fez uma partida deplorável, para mim foi o pior do time. Nem atacou, nem defendeu (sobrecarregando Durval, que tinha que cobri-lo toda hora) e fez a falta estúpida que redundou no segundo gol deles.

Sobre a violência contra Neymar. Estou cada vez mais irritado com o tal fair play e com o espírito politicamente correto do futebol. Tem faltado "macheza" aos times brasileiros e ao Santos em particular. Neymar leva pancada e é vítima de covardia incessantemente (com anuência de juízes vagabundos como o chileno de ontem) e todos os companheiros de time assistem a tudo passivamente. No tempo de Pelé, Carlos Alberto Torres, Gerson canhotinha de ouro e outros, não era assim. A resposta a porrada era porrada. Pelé, por exemplo, quebrou a perna de um inglês esperto certa vez. Pela seleção, Gerson quebrou um paraguaio. Acho muito justo. Os ingleses em 1970 sentiram a força do cotovelo de Pelé e da virilidade de Carlos Alberto.

Não é possível que os companheiros de Neymar não fiquem indignados. Que pusilanimidade, fala sério.

ahmed disse...

where it has a long history and great experience for decades in the field of transporting Alafash Makkah, if you want the best furniture transfer company in Makkah dismantleشركة نقل عفش
شركة نقل عفش من الرياض الى الدمام
شركة نقل اثاث من الرياض الى الدمام
شركة نقل عفش بخميس مشيط