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domingo, junho 10, 2012

Faz 3, vale 1

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Ontem, fora de casa, o Galo ganhou do Palmeiras por 1 a 0. Vale a comemoração pela vitória, a terceira  em quatro jogos no inicio do Brasileirão e a liderança momentânea. O enredo ainda tem a estreia de Ronaldinho, as boas jogadas de Jô, a correria de Bernard, a grande atuação de Réver na zaga, as duas bolas na trave de Marcos Assunção e uma péssima atuação (para não dizer outra coisa) do árbitro Márcio Chagas da Silva.

Foi necessário balançar a rede três vezes para que valesse um gol. E um jogo que deveria ter se tornado fácil no segundo tempo pela vantagem adquirida, tornou-se teste para cardíaco até o último minuto. Porque além de anular gols legítimos, o juizinho ainda inventa de marcar um monte de faltas perto da área do Atlético. Dando chances de o alviverde disparar sua principal arma, as cobranças de Assunção.

Mas acabado o chororô, vale destacar a correria dos dois times em toda a partida. Se não foi nenhum espetáculo técnico, ninguém pode reclamar da vontade dos jogadores e da aplicação na marcação. Não vou falar tanto do Palmeiras porque venho acompanhando pouco, mas a principal característica do Galo neste ano é tomar poucos gols. Neste Brasileirão, em quatro partidas sofreu apenas um. Na temporada, são 23 jogos, 17 vitórias, cinco empates uma derrota. Marcou 46 gols e sofreu 14. Tudo ainda pode dar errado, o time não é nenhuma máquina de jogar bola, há times melhores, mas, para os torcedores como eu, esperança sempre há.

Para encerrar, o personagem Ronaldinho. Pode dar tudo errado, ele voltar a aprontar, brigar com todo mundo, ir para as bebedeiras e as mulheres (nenhum pecado aqui no Futepoca), não jogar nada, mas inegável que nessa primeira partida deu novo fôlego ao time e trouxe experiência a uma equipe com muitos garotos. E eles estão felizes de correrem por ele. Mais um destaque do plantel de renegados do futebol brasileiro foi o Jô. Outro que apronta muito, mas que ontem jogou demais e deu um trabalho danado à defesa palmeirense. Apostar nos dois é que nem o cara que se casa pela décima vez, é a vitória da esperança sobre a experiência. Vamos esperar até o capítulo final para ver como termina a novela.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 0 x 1 ATLÉTICO
Motivo: Campeonato Brasileiro – 4ª rodada
Data: 9/6/2012
Estádio: Pacaembu
Cidade: São Paulo (SP)
Gol: Jô (48′)
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (Asp. Fifa/RS)
Auxiliares: José Javel Silveira (RS) e Carlos Henrique Selbach (RS)
Cartões amarelos: Pierre, Marcos Rocha, Jô, Danilinho (Atlético); Márcio Araújo, Henrique, Luan (Palmeiras)

Palmeiras
Bruno; Cicinho (João Vitor), Henrique, Thiago Heleno e Juninho; Marcio Araújo, Marcos Assunção, Felipe (Maikon Leite) e Daniel Carvalho; Luan (Mazinho) e Barcos. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Atlético
Giovanni; Marcos Rocha (Serginho), Rafael Marques, Réver e Junior César; Pierre, Richarlyson, Bernard (Leandro Donizete) e Ronaldinho; Danilinho (Leonardo Silva) e Jô. Técnico: Cuca.

2 comentários:

Eduardo Maretti disse...

Prezado Frédi, vc deixou a bola pingando e eu vou chutar.

Acho que não tem nada a ver chororô de atleticano no início do Brasileirão. Na primeira rodada, o Galo ganhou da Ponte Preta em Campinas graças a uma arbitragem que operou a Macaca. Antes do meio do segundo tempo (a partida estava 0 a 0) um zagueiro do Galo literalmente fez uma jogada de vôlei para desarmar o atacante Roger, da Ponte. Diz que não teve intenção. Ora, então é melhor ter uma nova regra no futebol: não existe pênalti qdo um zagueiro põe a mão na bola dentro da área. Se aquilo não é pênalti, das duas uma: ou deixa-se clara essa nova regra, ou o juiz estava mal intencionado.

Se o juiz tivesse dado pênalti, provavelmente o time da casa venceria, o Galo teria 3 pontos a menos e estaria em sexto (não em segundo) lugar no campeonato, logo atrás do Cruzeiro, que tem 8 pontos.

Saudações

fredi disse...

Prezado Maretti, vamos lá com nossas divergências.

Vi o jogo contra a Ponte, e o lance algumas vezes, para mim ele tenta ir de cabeça e a bola bate na mão.

O que concordo com vc é que tem de mudar essa regra mesmo, porque avaliar intenção é impossível.

Até porque a não ser quando a bola está cruzando a linha do gol ninguém vai ter "intenção" de fazer pênalti. Pode errar no lance, mas não tem intenção. E a regra diz que só é pênalti nesse caso.

Mesmo assim, pênalti vc tem de bater e fazer o gol. Dizer que se tivesse marcado o pênalti o Galo perderia, só com bola de cristal.

E por que um erro anularia o outro?

E, de verdade, acho isso diferente de vc anular dois gols, sendo que num não havia impedimento e no outro, na disputa de bola, os dois se empurram, disputam a bola, o zagueiro perde no corpo e o juiz anula o gol.

E estou reclamando mesmo com a vitória porque realmente achei absurdo.

De qualquer forma é sempre bom debater com o senhor.

Abraço