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terça-feira, agosto 07, 2012

Que pena, handebol...

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“Tristeza por perder um jogo que estava na mão.” Era assim, entre lágrimas, que a espetacular goleira Chana, do handebol feminino brasileiro, resumiu a derrota para a Noruega que tirou a seleção da competição olímpica nas quartas de final. Na mesma entrevista concedida à Sportv, a arqueira não parecia consolada com a campanha realizada na primeira fase, quando o Brasil terminou em primeiro no seu grupo. “Não vim aqui pra fazer boa campanha, mas pra ganhar medalha.”

E, de fato, o país parecia ter chances vivas de conseguir um lugar no pódio. Desde o Mundial que a seleção treinada pelo dinamarquês Morten Soubak (à direita) vem jogando em pé de igualdade com as grandes equipes do planeta. Virou o primeiro tempo hoje vencendo por quatro gols de diferença e, no início da segunda etapa, vencia por seis. Mas veio o apagão. A seleção errou tudo o que podia, claro, em função da forte marcação da Noruega que, apesar de ter terminado em quarto lugar no seu grupo, é a atual campeã olímpica e mundial. De qualquer forma, passar dez minutos sem marcar uma vez sequer é fatal.

Ainda quando a Noruega não tinha passado a frente no placar, Chana, que havia defendido três tiros de sete metros na partida, viu outro tiro bater na sua trave. Mas nem isso fez a seleção reagir. A ansiedade continuava alta. Enquanto o Brasil tinha extrema dificuldades para arremessar, sempre o fazendo de longe e “consagrando” a arqueira adversária, as rivais tinham extrema facilidade em fazer gols no contra-ataque. A diferença ali era nítida e o desfecho, para quem assistia, inevitável.

De bom, fica a esperança para 2016. Uma seleção em qualquer esporte coletivo só consegue chegar e se consolidar no topo enfrentando os grandes com mais frequência, jogando no mesmo patamar, e assustando o rival. Isso o Brasil já faz. A medalha poderia ter vindo agora, mas quem sabe o melhor não ficou para uma conquista em casa...

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